O que e inteligência artificial

  • A IA automatiza a aprendizagem repetitiva e a descoberta a partir dos dados. Mas a inteligência artificial é diferente da automação robótica guiada por hardwares. Em vez de automatizar tarefas manuais, a IA realiza tarefas frequentes, volumosas e computadorizadas de modo confiável e sem fadiga. Para este tipo de automação, a interferência humana ainda é essencial na configuração do sistema e para fazer as perguntas certas;
  • A IA adiciona inteligência a produtos existentes. Na maioria dos casos, a inteligência artificial não será vendida como uma aplicação individual. Pelo contrário, os produtos que você já utiliza serão aprimorados com funcionalidades de IA, de maneira parecida como a Siri foi adicionada aos produtos da Apple. Automação, plataformas de conversa, robôs e aparelhos inteligentes podem ser combinados com grandes quantidades de dados para aprimorar muitas tecnologias para casa e escritório, de inteligência em segurança à análise de investimentos;
  • A IA se adapta através de algoritmos de aprendizagem progressiva para deixar que os dados façam a programação. A IA encontra estruturas e regularidades nos dados para que o algoritmo adquira uma capacidade: ele se torna um classificador ou predicador. Então, assim como o algoritmo pode ensinar a si mesmo a jogar xadrez, ele pode ensinar a si mesmo quais produtos recomendar em seguida. E os modelos se adaptam quando recebem mais dados. Propagação retroativa é uma técnica de IA que permite que o modelo se ajuste, através de treinamento e com a entrada de novos dados, quando a primeira resposta não está totalmente correta;

A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas, ou seja, de ser inteligente. O estudo e desenvolvimento desse ramo de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial. Os principais idealizadores foram os seguintes cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh McCarthy e vários outros, que com objetivos em comum tinham a intenção de criar um “ser” que simulasse a vida do ser humano. O estudo da A.I. iniciou-se nos anos 50 com os cientistas Hebert Simon, Allen Newell, esses foram os pioneiros ao criarem o primeiro laboratório de inteligência artificial na Universidade de Carnegie Mellon. O desejo de construir máquinas capazes de reproduzir a capacidade humana de pensar e agir vem de muitos anos. Tal fato pode ser comprovado através da existência de máquinas autônomas e também através de personagens místicos, como é o caso do Frankenstein (personagem da escritora Mary Shelley). Com a evolução computacional a inteligência artificial ganhou mais força, tendo em vista que o seu desenvolvimento possibilitou um grande avanço na análise computacional, podendo a máquina chegar a fazer análise e síntese da voz humana. No início os estudos sobre A.I. buscavam apenas uma forma de reproduzir a capacidade humana de pensar, mas assim como todas as pesquisas que evoluem, com essa não foi diferente. Percebendo que esse ramo da ciência tinha muito mais a ser descoberto, os pesquisadores e cientistas abraçaram a idéia de fazer com que uma máquina pudesse reproduzir não só a capacidade de um ser humano pensar como também a capacidade de sentir, de ter criatividade, e de ter auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Filmes como “O Homem bicentenário” e “A.I. (Inteligência Artificial)” mostram claramente a vontade da máquina de se tornar ser humano, de querer se manifestar, poder ter e sentir tudo o que os humanos têm e sentem. O progresso na principal área dessa pesquisa, que é a de fazer uma inteligência similar à do ser humano, é lento. Porém, os estudos nessa área têm surtido efeito em várias outras áreas, como o planejamento automatizado e escalonamento, jogos, programas de diagnóstico médico, controle autônomo, robótica e outras mais.
Esse ramo de pesquisa é muito conflitante, pois existem os que apóiam as pesquisas e a idéia da máquina ter vida própria, como também existe o lado dos que não apóiam a idéia. Para muitos a existência de máquinas com o poder de pensar, sentir e até ter a capacidade de realizar atividades humanas é um fato inconcebível.

Por Marco Aurélio da Silva

Em vez de ler, que tal escutar sobre Inteligência Artificial? Basta clicar no player logo abaixo!

As pesquisas no Google sobre Inteligência Artificial cresceram 4x nos últimos 5 anos de acordo com o Google Trends.

Mas o que a IA possui de tão interessante para despertar toda essa curiosidade? Como tudo começou? O que isso mudará em nossas vidas? Como a aplico em meu negócio?

No fim das contas, o que é Inteligência Artificial?

“The capability of a machine to imitate intelligent human behavior” (Merriam-Webster Dictionary)

A IA é uma área na Ciência da Computação responsável por simular a inteligência e o comportamento humano usando apenas máquinas. Indo um pouco na contramão do imaginário comum estimulado pelos filmes de ficção científica, o objetivo da Inteligência Artificial é de executar atividades humanas desde as mais simples até as mais complexas, como dirigir um carro (você já ouviu falar dos carros autônomos?).

Ou seja, ela está mais no nosso dia a dia do que imaginamos!

Quando estamos comprando em algum site e nos deparamos com produtos recomendados – o famoso “Você também pode gostar de…” – ou até mesmo quando vemos alguns e-mails na caixa de spam, são exemplos claros de que a IA está entre nós há um bom tempo.

De onde veio tudo isso?

John McCarthy, um dos primeiros a usar o termo “inteligência artificial” (Foto: Reprodução/Stanford)

O termo ‘Inteligência Artificial’ surgiu em 1955, dito por John McCarthy, professor de matemática do Dartmouth College. Já no ano seguinte, ele organizou uma conferência sobre o assunto.

Um brainstorm de quase oito semanas de McCarthy junto a seus colegas, M. L. Minsky, N. Rochester e C.E. Shannon, ofereceu uma visão de futuro: os especialistas acreditavam na construção de computadores para desempenhar tarefas ligadas à cognição, incluindo abstração e uso de linguagem. 

“Todos os aspectos da aprendizagem — ou qualquer outra característica da inteligência — podem, em princípio, ser descritos tão precisamente que uma máquina será capaz de simulá-los”, resumia o programa.

O surgimento do Machine Learning

Em 1959, o termo Machine Learning — em português, aprendizado de máquina — surgiu pela primeira vez, descrevendo um sistema que dá aos computadores a capacidade de aprender algumas funções sem que sejam programados para tal fim. Traduzindo, alimentar um algoritmo com dados, para que a máquina aprenda a executar algo automaticamente.

Já em 1964, o mundo conheceu o primeiro chatbot. Era a ELIZA, criado por Joseph Weizenbaum no MIT. Ela conversava de forma automática usando respostas baseadas em palavras-chave e estrutura semântica e sintática.

Foram grandes os avanços ao longo da história, mas somente agora tivemos esse “boom”, devido à alta capacidade de processamento em nuvem que conquistamos há alguns anos. É claro: não podemos esquecer da grande quantidade de dados que temos disponíveis, formando o famoso Big Data.

Como será nossa vida daqui pra frente com a Inteligência Artificial?

A inteligência artificial é a mudança tecnológica mais poderosa da área da ciência da computação. Conectando diversos ambientes da vida como casa, trabalho, lazer, viagens e muito mais em uma única experiência. A IA não vai ajudar somente quando solicitamos, mas sim nos acompanhar, prever as necessidades, nos ajudar a tomar decisões e lembrar de tarefas importantes.

O fator é como estamos ensinando os computadores a pensar. Existem algumas ferramentas para esse ensino e alguns princípios tecnológicos necessários: a ciência da computação como Machine Learning, Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural, dentre outros. 

Todas essas ferramentas juntas compõem a inteligência artificial e indicam um futuro em que nossas plataformas e sistemas terão inteligência suficiente para aprender com nossas interações e dados.

A inteligência artificial vai nos substituir?

O propósito dos avanços da Inteligência Artificial não é o de substituir o ser humano. O objetivo é inverso a esse! A intenção é a de que o homem atue junto à máquina ganhando agilidade e escalabilidade. Assim, podemos oferecer mais qualidade de vida e eficiência para a vida das pessoas.

As empresas vêm utilizando a Inteligência Artificial para transformar a experiência de seus clientes. Como exemplo, temos o Nubank, que faz a análise de crédito e aumento de limite usando Machine Learning.

A análise é feita em segundos e o cliente já recebe a devolutiva – diferente do processo tradicional, que demora dias ou semanas.

Quais são as maiores vantagens da Inteligência Artificial?

A inteligência artificial não para de evoluir, se tornando cada vez mais eficiente em potencializar o trabalho das pessoas. Agora, chegou a hora de entender como é possível reduzir custos e aumentar a produtividade na empresa com a inteligência artificial.

1. Investimento a longo prazo

A primeira coisa que você deve saber sobre a inteligência artificial é que, apesar de já existirem muitos exemplos práticos de aplicação em todo o mundo, esta tecnologia ainda é uma novidade.

As empresas dispostas a adotar a inteligência artificial devem entender que esse é um investimento a longo prazo.

Mas já é possível começar a entrar nesse mundo, usando, por exemplo, um chatbot com inteligência artificial, software com o mesmo grau de eficiência e com resultados iguais ou até superiores aos de uma verdadeira inteligência artificial.

2. Mais produtividade

Segundo uma pesquisa da Oxford, 47% dos trabalhos do mundo estão ameaçados pela inteligência artificial.

As máquinas serão capazes de atuar mais rápido e com mais qualidade em uma série de processos e funções mais básicas, liberando tempo e recursos para os profissionais humanos trabalharem com atividades ainda mais especializadas ou que requerem criatividade ou trabalho em equipe.

A automação de processos possível hoje já é uma amostra acessível disso para as empresas. É possível, por exemplo, automatizar muito do atendimento da sua organização com chatbots.

3. Foco total no usuário

Pode parecer estranho de início, mas, hoje, o atendimento automático muitas vezes agrada mais aos clientes que aquele feito por seres humanos. Uma inteligência artificial pode ser bem eficiente nesse aspecto, pois o seu foco é apenas o usuário.

Com novas tecnologias de aprendizado das capacidades humanas, como machine learning e deep learning, a IA pode desenvolver formas personalizadas para atender os clientes e lidar com os problemas do usuário, desempenhando cada vez melhor suas tarefas.

4. Processos otimizados

Por mais que ela esteja se tornando muito boa em tarefas “humanas”, a IA ainda é um robô: suas especialidades são tarefas bem estruturadas que possam ser definidas em regras exatas.

Justamente esta característica é que faz com que as inteligências artificiais brilhem em algo bem lógico: a otimização de processos.

Esta tecnologia consegue avaliar dados e estatísticas para agilizar processos, corrigindo desvios e determinando o que pode ser eliminado.

5. Análise de dados complexos

Atualmente, é possível cruzar quantidades absurdas de conjuntos de dados complexos e extrair bons insights deles. Com a evolução da inteligência artificial, será muito mais fácil “minerar” esses bancos de dados para encontrar informações úteis.

Apesar de alguns dos melhores sistemas de big data serem capazes de extrair correlações “invisíveis a olho nu” nesses dados complexos, parece que só um ser humano pode discernir o que é realmente útil e o que não faz tanto sentido.

Como posso usar na minha empresa?

Hoje, com a facilidade de acesso à essas tecnologias, várias empresas das mais variadas áreas estão construindo e implementando soluções com Inteligência Artificial e adquirindo vantagens competitivas no mercado.

Seguindo alguns passos simples para colocar a IA em prática:

  • se familiarize com os conceitos e compreenda as funcionalidades de cada um;
  • identifique quais problemas do seu negócio podem ser resolvidos ou quais features podem ser adotadas, agregando valor a partir delas;
  • estime o custo-benefício das soluções e avalie o quão viável é cada uma, para realizar uma priorização mais efetiva e que agregue mais valor ao negócio;
  • tenha mão de obra qualificada em inteligência artificial. Dependendo da capacidade interna, contrate empresas especialistas para ajudar no planejamento e execução do projeto;
  • crie um projeto-piloto para testar efetivamente a solução e escale aos poucos, garantindo que não seja enviesada e que gere os resultados esperados;
  • agregue a IA na cultura da empresa, sendo uma ferramenta de otimização de processo e não de redução de pessoal.

Inteligência Artificial é com Take Blip!

A Inteligência Artificial deve melhorar a experiência do colaborador, não eliminá-lo. É importante também que essa ferramenta esteja acessível aos colaboradores, que satisfeitos com os avanços, poderão dar sugestões de soluções.

Aqui em Take Blip, oferecemos soluções de contatos inteligentes que visam melhorar a experiência do usuário frente a algum processo por meio da nossa plataforma. Quer um exemplo? 

Podemos criar um chatbot para automatizar um processo de solicitação e acompanhamento de compras via e-mail, enviando reports a cada etapa do processo, deixando o usuário seguro em relação à solicitação e o colaborador responsável disponível para agregar cada vez mais valor com seu trabalho.

No atendimento ao cliente

Os chatbots no atendimento representam a principal tendência no uso de inteligência artificial no atendimento ao cliente. Com eles, você consegue automatizar certos tipos de interação com o seu público por meio de aplicativos de mensagens, como o Facebook Messenger e o Telegram.

Isso representa novas possibilidades de como melhorar o atendimento ao cliente e reduzir custos da empresa!

No início de uma conversa, esses “contatos inteligentes” oferecem algumas opções de como eles podem ajudar o consumidor, mas os mais sofisticados conseguem ir além.

Eles compreendem solicitações simples e estão preparados para respondê-las imediatamente. Se um chatbot não estiver preparado para lidar com a requisição, ele deixará claro que um atendente continuará com a assistência.

Além disso, há alguns chatbots que conseguem também aprender com as conversas, melhorando cada vez mais suas respostas com base em atendimentos passados.

É possível, inclusive, que façam recomendações personalizadas de acordo com o histórico de diálogos com um cliente.

No marketing digital

A IA está revolucionando o marketing digital. A evolução do mundo digital e da sociedade leva os desenvolvedores a otimizar e desenvolver seus algoritmos, integrando inteligência artificial para poder executar e permanecer na vanguarda da tecnologia.

Como os indivíduos estão cada vez mais impacientes, curiosos e exigentes com relação às informações disponíveis na internet, é necessário encontrar soluções para promover a experiência do cliente. A solução é a Inteligência Artificial!

Criar conteúdo de qualidade e que atende aos critérios dos algoritmos de pesquisa, requer muito trabalho e imaginação. Em suma, é eficaz, mas consome tempo. Felizmente, a IA está (de novo e de novo) lá para resolver problemas!

Existem ferramentas que geram e propõem recomendações semânticas (otimizadas para referência) para ajudar na escrita de conteúdo poderoso e otimizado. As ferramentas avançadas também determinam quais palavras-chave devem ser colocadas em um texto.

Os chatbots criados para nossos clientes automatizam diferentes ações diárias da sua empresa e contribuem para suas ações de atendimento, marketing e vendas! Entre em contato com nossa equipe!

A Inteligência Artificial é uma área dentro da Ciência da Computação que é responsável por simular a inteligência e o comportamento humano usando apenas máquinas.

Ao utilizar IA, a sua empresa terá maior produtividade, otimização nos processos, foco total no usuário, e uma análise mais confiável de dados complexos.

Última postagem

Tag