8 mile - rua das ilusões brittany murphy

Dezoito anos atrás, Eminem impressionou o mundo com sua estreia como ator em “8 Mile”.

Quando foi inicialmente anunciado que Eminem teria um papel principal em um filme semiautobiográfico, muitos de seus fãs ficaram curiosos para saber como sua grande estreia cinematográfica funcionaria.

Apesar de se comprometer com seus papéis em vários videoclipes, 8 Mile – Rua das Ilusões de 2002 marcou uma séria incursão no território dramático para Em, que o encontrou compartilhando cenas com nomes como Mekhi Phifer, Kim Basinger, Michael Shannon e a falecida Brittany Murphy.

Em 8 de novembro de 2002, 8 Mile chegou aos cinemas, e não demorou muito para que o filme dirigido por Curtis Hanson se tornasse um sucesso comercial instantâneo. Em seu fim de semana de estreia, 8 Mile arrecadou impressionantes US$ 51 milhões – um número gigantesco que o solidificaria como o segundo filme com maior bilheteria tendo um alto índice de censura na época, ficando aquém de Hannibal de Ridley Scott.

E talvez o mais impressionante, os críticos responderam favoravelmente, com muitos comemorando o desempenho de Eminem como uma grande surpresa.

Em retrospecto, não é de se admirar que 8 Mile provou ser um fenômeno cultural tão grande. É discutível que 2002 foi o maior ano de Eminem de todos os tempos, com seu aclamado álbum The Eminem Show tendo sido lançado no verão, e sua trilha sonora pesada para 8 Mile chegando apenas algumas semanas antes do filme.

Alguns chegam a dizer que as composições de Em estavam no auge, revelando uma habilidade recém-descoberta de descascar camadas e compartilhar novos capítulos de sua história. Agora, com 8 Mile oficialmente completando 18 anos (uma prova de há quanto tempo Eminem está presente no rap), parece apropriado celebrar o clássico filme de hip-hop.

Existem poucas pessoas que conseguem dominar todas as faces do entretenimento.

Jennifer Lopez canta, dança e seus filmes são sucesso de bilheteria. Mariah Carey, no entanto, deveria só continuar cantando.

Já Eminem, um dos rappers mais bem sucedidos dos EUA, resolveu entrar na mesma onda, iniciando sua carreira cinematográfica com um filme, digamos, autobiográfico.

E não é que o sujeito acertou em cheio? Além de um ótimo roteiro e elenco, o ator principal, o próprio Eminem, dá um show de interpretação no papel de Rabbit, um rapper excepcional que, para a surpresa de muitos, tem medo de multidões e vive uma vida muito perturbada.

Para piorar, ele namora uma garota que não sabe o que quer da vida (Brittany Murphy), e sua mãe (Kim Basinger) está tendo um caso com um antigo amigo da escola (e muito mais novo que ela).

Aproveite para assistir:

Todos sabem como o Rapper fala mal de sua mãe nas suas músicas. Assistindo o filme eu percebi claramente o porquê. Mas a história se concentra nas chamadas “batalhas”, onde um rapper disputa frente a frente com um outro pra ver quem e o melhor – e essas, sem duvida, são as melhores cenas do filme.

O diretor Curtis Hanson soube dosar o drama e a música na medida certa, com uma pitada de humor. Mesmo que você não tenha a menor idéia de quem seja Eminem, 8 Mile é um drama urbano excepcional.

Nos EUA, as salas de cinema foram divididas entre os jovens – e fãs do rapper – e um público mais maduro, a fim de curtir uma história bem contada com atores que sabiam o que estavam fazendo.

Afinal, como Madonna – uma outra cantora que se aventurou em filmes – já cantou : “Music makes the people come together” ( “A musica traz as pessoas mais juntas”).

Vá sem medo.

Crítica por: Ranny de OliveiraSite Oficial : —

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Elenco:

Eminem (Jimmy Smith Jr.); Kim Basinger (Stephanie Smith); Mekhi Phifer (Future); Brittany Murphy (Alex); Eugene Byrd (Wink); Omar Benson Miller (Sol); Taryn Manning.

Direção: —

Gênero: Drama, Aventura

Aproveite para assistir:

Distribuidora: UIP

Estreia: 21 de Março de 2003

Sinopse:

Jimmy e sua “galera” vivem na esperança de obter um grande contrato enquanto sobrevivem através de trabalhos nada promissores e dos campos minados de seus relacionamentos pessoais. À noite, eles alimentam os seus sonhos nas boates de hip hop de Detroit, onde os melhores rappers da cidade batalham uns com os outros com rimas pesadas para disputarem o respeito de seus colegas. Nesse mundo nada poético do grupo “3 e 1/3”, a rima é empunhada como uma arma, as palavras são escolhidas para ferir e a vitória pertence ao mais habilidoso.

Cartazes:

Fotos:

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