A descoberta do fogo na pré-história

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Para a gente o fogo é algo normal. Ele está lá no nosso fogão, na churrasqueira, nas fogueiras de São João e em tantos outros lugares. Mas nem sempre foi assim. Ele teve que ser descoberto! E isso aconteceu no no período paleolítico. Nesta época, o homem primitivo observava o fogo que surgia espontaneamente. O fogo “aparecia” devido a queda de algum raio em uma árvore ou um incêndio natural em alguma floresta. E isso causava muito medo entre o homem.

Com o passar o tempo, esse medo foi passando e eles começaram, primeiramente, a utilizá-lo de vez em quando e de maneira desorganizada, como fonte de iluminação e aquecimento. Para isto foi necessário descobrir como mantê-lo aceso, isto também resultou provavelmente da observação de que brasas resultantes da queima natural de madeira podiam ser realizadas pela ação do vento, ou pelo sopro, fazendo a chama reaparecer.

Com a utilização desse fogo que chegava de forma natural, o homem começou a notar que precisa produzir ele. Pela observação, eles notaram que o fogo aumentava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas e, isto indicou que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, descobriram que o atrito entre dois pedaços de madeira seca aumentava a temperatura e produzia a chama, que podia ser ativada pelo sopro.

Foi também através da observação que o homem das cavernas encontrou outra maneira de produzir fogo. Observaram que o choque produzido entre duas pedras produzia faíscas e que se colocassem folhas e galhos secos próximos dessas faíscas conseguiam fogo.

Depois de descoberta a sua utilidade e como acendê-lo, o homem passou a assar a carne e a cozinhar vegetais. Foi também junto ao fogo que eles se reuniam, descansavam e se protegiam do frio e dos ataques de animais ferozes.

A capacidade dos humanos de controlar o fogo está entre os avanços tecnológicos mais importantes para a evolução. Mas, quais dos nossos ancestrais humanos foi capaz de criar o fogo? Esse é um antigo enigma da história do fogo.

Como surgiu o fogo?

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O pensamento convencional afirma que nossos ancestrais humanos ganharam o controle do fogo – e a capacidade de criá-lo – muito cedo na pré-história.

De acordo com muitos pesquisadores, essa visão da história do fogo surge da descoberta de um punhado de locais na África com resíduos de fogo de milhões de anos. E foi impulsionado também por uma lógica: é difícil imaginar que nossos ancestrais tenham deixado a África e colonizado latitudes mais altas sem o fogo.

Mas, evidências mais recentes de diversos arqueólogos e antropólogos – como trabalhos de campo publicados no site Sapiens e no site Scientific American – indicam que o uso do fogo pelos hominídeos consistiu em vários estágios de desenvolvimento que podem ter durado centenas de milhares de anos.

Surgimento do fogo(Imagem: UnifiArt/Pixabay)

Qual a história da origem do fogo?

Sob o mesmo ponto de vista, a suposição é que, durante o primeiro estágio, nossos ancestrais conseguiam interagir de forma segura com o fogo.

Uma pesquisa feita em chimpanzés por Jill Pruetz, primatologista da Universidade Estadual de Iowa, estudou a interação dos chimpanzés com os incêndios florestais na África Ocidental.

Os chimpanzés observavam o progresso do incêndio e, em seguida, buscavam alimentos na área queimada. Eles entendem como o fogo se move pela paisagem e usam esse conhecimento em seu benefício.

Em semelhança, podemos imaginar esse comportamento em pequenos grupos de nossos primeiros ancestrais, talvez os australopitecinos, que viveram de cerca de 4 milhões de anos atrás até cerca de 2 milhões de anos atrás na África Oriental.

Esse primeiro estágio pode ter persistido durante grande parte da pré-história.

O segundo estágio seria o poder das pessoas de controlar o fogo, quando ainda o obtinham de fontes naturais, como os incêndios.

Por exemplo, no famoso local chinês Zhoukoudian, o que originalmente se pensava serem os restos de fogo de Homo erectus de 700.000 anos, acabou por ser sedimentos naturais semelhantes a carvão e cinzas.

Talvez o mais importante seja que os primeiros resíduos de fogo foram encontrados em ambientes ao ar livre – não dentro de cavernas – reforçando que talvez não sejam restos de fogueiras de hominídeos, e sim produzidos por incêndios naturais.

Então, quando nossos ancestrais descobriram como fazer fogo?

 

Esse capítulo na história do fogo permanece uma questão em aberto.

Entre 2000 e 2010, uma equipe de pesquisa, composta por três arqueólogos do Paleolítico e dois geoarqueólogos, escavou dois locais do Paleolítico Médio: Pech de l’Azé IV e Roc de Marsal, na Região de Périgord do sudoeste da França.

ChimpanzésOs chimpanzés entendem o comportamento do fogo. (Imagem: Jill Pruetz)

São cavernas que foram usadas como acampamento por pequenos grupos de neandertais de 100.000 a 40.000 anos atrás, quando o Homo sapiens, o homem moderno, chegou à Europa.

Nessas cavernas tinham evidências abundantes do uso do fogo, mas não de que esse fogo foi feito por neandertais.

O uso abundante do fogo estava em depósitos mais inferiores, aquelas que repousam sobre o solo rochoso da caverna onde fogueiras individuais foram construídas 100.000 anos atrás. Os indícios são que milhares de ferramentas de pedra foram acidentalmente queimadas por incêndios próximos.

Só que nenhum desses locais mostrou sinais de fogo em suas camadas superiores, em que estavam milhares de ferramentas de pedra e ossos de animais. Se o fogo estivesse presente, esses objetos estariam queimados.

Ficou claro, então, que o fogo quase nunca tinha sido usado nesses locais nos períodos posteriores.

Concluindo, a noção comum sempre acreditou que o fogo foi “descoberto” e já se tornou parte da vida cotidiana. Logo, os neandertais sabiam fazer fogo.

Como foi a descoberta do fogo na Pré

Entre 1,8 milhões e 300 mil anos atrás, o Homo Erectus, um ser com o raciocínio mais evoluído, descobriu que se fizesse fricção entre duas pedras, esfregando uma na outra, ele conseguia produzir uma faísca, que se colocada em algum lugar de fácil combustão, pegaria fogo normalmente.

Quem descobriu o fogo na Pré

Estudos recentes dos povos primitivos indicam que a produção do fogo pelo Homo erectus, o ancestral imediato do homem moderno, só aconteceu no período neolítico, cerca de 7 mil anos AC. O Homo erectus descobriu uma forma de produzir as primeiras faíscas, através do atrito de pedras ou pedaços de madeira.

Qual foi o período da descoberta do fogo?

A história do fogo Faz parte do Paleolítico, período compreendido entre de 4,4 milhões de anos até 8000 a.C., o domínio do fogo pelo homem. A partir do momento que o homem conseguiu utilizar a descoberta a seu favor, o fogo tornou-se um alicerce para as civilizações.

Como foi a história do fogo?

Segundo pesquisas arqueológicas, os povos primitivos começaram a produzir fogo no período neolítico. Ou seja, aos 7 mil anos a.C. Mas não foi fácil, pois eles precisaram usar tipos diferentes de pedras até encontrarem as melhores para produzir as chamas. Nessa busca, diversos utensílios foram criados para ajudar.