Como o desenvolvimento da tecnologia vem impactando da prevenção ao sarampo ao longo dos anos?

Como eram feitas as primeiras ações de prevenção desta doença? E como são feitas agora? A doença é sarampo tá gente

Respostas

1. 

Como eles foram criados anteriormente da seguinte forma:

Explicação: Antes, como no Covid-19, eu tinha que lavar bem as mãos, evitar pegar o vírus (ou tossir) e não molhar a cama, agora tenho vacina contra sarampo.

2. 

O sarampo é uma doença que se espalha pelo contato com gotículas de uma pessoa infectada. Então, no passado, a melhor maneira de prevenir doenças era lavar as mãos com frequência e evitar tocar o rosto com as mãos.

Desde a década de 1970, a vacinação compulsória tem sido o método mais utilizado. Além disso, hospitais e clínicas são obrigados a notificar os casos da doença ao Ministério da Saúde para que sejam implementados os procedimentos de isolamento adequados.

A primeira vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, mas, como o imunobiológico era importado, sua implementação efetiva no país só foi possível após a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973.

Para reduzir a dependência externa no fornecimento da vacina, o governo brasileiro começou a apoiar projetos voltados para o desenvolvimento de imunobiológicos. Por meio de um acordo de cooperação técnica entre a Universidade de Osaka (Fundação Biken), Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e a Fiocruz, em 1980, ficou estabelecida a criação de uma planta de produção da vacina sarampo em Bio-Manguinhos.

Em outubro de 2003, Bio-Manguinhos e a GlaxoSmithKline assinaram um acordo de transferência de tecnologia da vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral). A partir de 2004, foi iniciada a assimilação da tecnologia e o processamento final da vacina em Bio-Manguinhos. Ao final desse processo, a vacina será totalmente produzida no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência da doença é reduzida nos países que conseguem manter altos níveis de cobertura vacinal. O sarampo continua a ser uma das principais causas de morte entre crianças pequenas em todo o mundo, apesar de haver uma vacina segura e eficaz. Aproximadamente 110 mil pessoas morreram por sarampo em 2017 – a maioria crianças com menos de cinco anos.

As atividades aceleradas de imunização tiveram um grande impacto na redução das mortes por sarampo. De 2000 a 2017, a vacinação contra o sarampo evitou aproximadamente 21,1 milhões de mortes. O número de óbitos pela doença no mundo caiu 80% no período – passando de 545 mil no ano 2000 para 110 mil em 2017.

Por isso, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) recomenda aos países das Américas que mantenham a cobertura vacinal da população-alvo em ao menos 95% (com duas doses da vacina) e fortaleçam a vigilância epidemiológica, a fim de aumentar a imunidade da população e detectar/responder rapidamente a casos suspeitos de sarampo.

No entanto, de acordo com recentes atualizações epidemiológicas da Opas, 12 países das Américas notificaram casos confirmados de sarampo nos últimos anos.

Bio-Manguinhos vem trabalhando firme para entregar a vacina tríplice viral ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), deixando-a disponível nos postos de saúde. Em 2019, ano de surto expressivo da doença, foram fornecidas 35 milhões de doses. Apesar das altas coberturas vacinais registradas no país, ainda há “bolsões” de pessoas não vacinadas.

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as pessoas desta região buscam atendimento médico? • Quais são as possíveis causas destes problemas? • Quais são as ações de prevenção, promoção e cuidado com a saúde que esta UBS desenvolve? • A escola e a comunidade podem ajudar nestas ações? De que maneira? FORMATO 2: Pesquisa em sites e plataformas sobre indicadores de saúde. – Acesse as plataformas indicadas abaixo ou outras que apresentem os dados que você vai pesquisar; – Busque quadros, gráficos, tabelas e/ou textos que apresentem os seguintes indicadores de saúde (ou outros mais relevantes para a sua região): • taxa de mortalidade infantil; • cobertura de saneamento básico; • incidência de doenças de veiculação hídrica; • incidência de doenças de veiculação atmosférica; • cobertura vacinal. – Plataformas sugeridas: • Fundação Seade. Disponível em:<//perfil.seade.gov.br/>. Acesso em 26 nov. 2020. • Fiocruz. Disponível em: <//climaesaude.icict.fiocruz.br/pagina/mapas-graficos-e- tabelas-0>. Acesso em 26 nov. 2020. • Datasus. Disponível em: <//www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02>. Acesso em 26 nov. 2020. Converse com seus colegas do grupo sobre estas indicações e avaliem a necessidade de incluir outras questões ou tópicos. No caso da entrevista, converse com seu(sua) professor(a) para verificar a melhor forma de conversar com o profissional da saúde. Depois de tudo organi- zado e planejado, mãos a obra! Realize a pesquisa e não se esqueça de fazer todos os registros. //perfil.seade.gov.br/ //climaesaude.icict.fiocruz.br/pagina/mapas-graficos-e-tabelas-0 //climaesaude.icict.fiocruz.br/pagina/mapas-graficos-e-tabelas-0 //www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02 CADERNO DO ALUNO110 ATIVIDADE 3 – AS CONDIÇÕES DE SAÚDE DA COMUNIDADE Após realizar a entrevista ou a pesquisa, se reúna com seu grupo e escreva um pequeno texto apresentando as informações que o grupo coletou. A seguir, um grupo que realizou a entrevista irá se reunir com um grupo que realizou a pes- quisa e, juntos, irão comparar os dados obtidos e verificar se há alguma relação entre eles. Ao final, vocês irão reunir os registros dos dois grupos em um único texto. Para discutir, interpretar e analisar os dados pesquisados, faça a leitura do texto construído colaborativamente entre os dois grupos e responda, juntamente com seus(suas) colegas, às se- guintes questões: Quais indicadores de saúde você analisou? Que informações os indicadores apresentam? O que você pode concluir a partir destes indicadores? Quais são as doenças mais comuns na sua comunidade? Quais são as possíveis causas destas doenças? A incidências destas doenças pode estar relacionada com as informações apresentadas nos indicadores? De que maneira? Você considera que as pessoas da sua região têm boa saúde? Por quê? Algum dado que você analisou confirma esta ideia? De que forma? Qual é a responsabilidade das pessoas em geral com a manutenção da saúde individual e coletiva? Ao final, seu(sua) professor(a) vai organizar a turma para socializar as conclusões dos grupos e promover um diálogo sobre as semelhanças e diferenças entre as informações e as conclusões apresentadas. Esta socialização pode ser feita em pequenos grupos, da seguinte forma: • Reúnam-se novamente com o grupo que produziu o texto final (elaborado a partir da união dos dois textos iniciais) e escolham dois representantes para o grupo. Estes representantes serão os responsáveis por apresentar as conclusões do grupo, de forma breve e objetiva. • Preparem, coletivamente, um esquema, um desenho ou um resumo em tópicos que apresentem as principais conclusões do grupo, e finalizem com uma conclusão geral sobre a seguinte questão: Quais são as condições gerais de saúde das pessoas da sua comunidade? • Organizem as carteiras da sala em diversas mesas, de forma que em cada mesa fiquem os dois representantes de cada grupo com o resumo que vocês prepararam coletivamente. • Conforme a orientação do(a) professor(a), os(as) estudantes que não forem os representantes irão se dividir entre os grupos para ouvir a apresentação dos representantes e debater as ideias com eles. De tempo em tempo, os(as) estudantes ouvintes irão trocar de grupo de modo a participar do debate em todos eles. CiênCias 111 • Para finalizar, vocês podem construir um mural coletivo na lousa com suas conclusões sobre a questão “Quais são as condições gerais de saúde das pessoas da sua comunidade?” e conversar sobre dúvidas, comentários adicionais e debate de ideias. ATIVIDADE 4 – DIVULGANDO CONHECIMENTOS Conversem com seus(suas) colegas e com seu(sua) professor(a) sobre a melhor maneira de divulgar as informações que vocês coletaram e suas conclusões para toda a escola. Uma sugestão é montar um pequeno livro com os textos que vocês construíram. Este livro pode ser organizado no formato digital, com hipertextos contendo links que mostram gráficos, qua- dros, imagens ou outros recursos voltados a aprofundar e ilustrar sua pesquisa. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 – O USO DA TECNOLOGIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE Nesta situação de aprendizagem, você irá estudar como as estratégias de promoção à saúde vêm se aprimorando ao longo do tempo, qual o papel das tecnologias nestas mudanças e como você pode contribuir para promover ações voltadas a melhorar a qualidade de vida da comunidade. ATIVIDADE 1 – LINHA DO TEMPO Para esta atividade, você e seus(suas) colegas irão se organizar em grupos e traçar uma li- nha do tempo sobre o Sarampo. Seu(sua) professor(a) vai orientar a realização da pesquisa se- guindo algumas etapas. Etapa 1: Pesquise em livros didáticos, na internet ou em outras fontes informações sobre o sarampo, se baseando nas seguintes questões: • Quando o sarampo foi descoberto? • Quais foram os primeiros casos registrados? • Como eram feitas as primeiras ações de prevenção desta doença? Como são feitas agora? • Qual a origem da vacina contra o sarampo? • Como esta vacina é fabricada? • Quais são os resultados da vacinação contra o sarampo? (controle ou erradicação) • Como o desenvolvimento da tecnologia vem impactando na evolução da prevenção ao sarampo ao longo dos anos? CADERNO DO ALUNO112 Etapa 2: Organize uma linha do tempo com as informações obtidas na pesquisa que evidencie a evolução das ações de prevenção ao sarampo ao longo do tempo, considerando o uso de tec- nologias neste processo. Use sua criatividade na produção desta linha do tempo e inclua ima- gens, desenhos, frases etc. Etapa 3: Para iniciar esta atividade, faça a leitura do texto “Incidência do sarampo no Estado de São Paulo”. Incidência do sarampo no Estado de São Paulo Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), diferentes países em todas as regiões do mundo reportaram surtos de sarampo em 2019, com mais de 400.000 casos até 5 de novembro de 2019. Nas Américas, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, foram registrados 15.802 casos e 18 óbitos em 14 países até dezembro de 2019. No Brasil, o Ministério da Saúde registra mais de 16.000 casos e 15 óbitos até dezembro de 2019. Depois de duas décadas sem circulação endêmica do vírus do sarampo, em 2019 a doença foi reintroduzida no Estado de São Paulo. Até 14 de janeiro de 2020, foram notificados no Estado 53.716 suspeitos (53.476 em 2019 e 240 em 2020), com 16.676 casos confirmados, 30.648 casos descartados e 6392 casos em investigação. A seguir, temos alguns dados epidemiológicos sobre o sarampo: Incidência de Sarampo, segundo município de residência, ano 2019 CiênCias 113 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 > 60 anos 40 a 59 anos 35 a 39 anos 30 a 34 anos 25 a 29 anos 20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 1 a 4 anos < 1 ano Nº de casos por faixa etáriaNo de casos por faixa etária Fonte: Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Texto adaptado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista. A partir da leitura, responda as questões abaixo

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