A fissão dos átomos de urânio dentro das varetas do elemento combustível aquece a água que passa pelo reator a uma temperatura de 320 graus Celsius. Para que não entre em ebulição – o que ocorreria normalmente aos 100 graus Celsius -, esta água é mantida sob uma pressão 157 vezes maior que a pressão atmosférica.
O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas deste primeiro circuito e a do circuito secundário, que são independentes entre si. Com essa troca de calor, a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a turbina - a uma velocidade de 1.800 rpm - que, por sua vez, aciona o gerador elétrico. Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro circuito independente. A existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator com as demais.
Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com sistemas de segurança redundantes e independentes (quando somente um é necessário). (Fonte: Eletronuclear)
Instalação de painéis solares fotovoltaicos de energia alternativa no telhado
Sua matéria-prima é o vento, que é captado por uma turbina de duas ou três pás, ou seja, hélices presas em um pilar, chamadas de eólias. Seu rendimento depende da rapidez e constância dos ventos na região, o que requer uma análise desses dados antes desse sistema de energia ser implantado.
As vantagens principais da energia eólica são que o impacto ambiental é praticamente nenhum, e o custo de geração de eletricidade é baixo.
Infelizmente, algumas desvantagens também existem, pois apesar de reduzidos, ainda há impactos ambientais na instalação das usinas, causando alteração na paisagem local; pode haver ameaça para os pássaros se as eólias forem colocadas em suas rotas de migração, pode haver também poluição sonora e interferência em transmissões de rádio e TV.
Turbinas de energia eólica em Sicília, Itália
A 64 km da superfície da Terra existe uma camada denominada magma, em que a elevadíssima temperatura ferve a água dos reservatórios subterrâneos. Assim, a energia geotérmica baseia-se na captação do vapor gerado nesses reservatórios por meio de tubos e canos apropriados. Esse vapor faz lâminas de uma turbina girar, e um gerador transforma a energia mecânica em elétrica.
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Esse tipo de energia é produzido por meio da instalação de turbinas perto dos mares, em que se produzirá energia elétrica por meio da energia potencial das ondas do mar. Porém, o seu rendimento é baixo e o fornecimento de energia não é contínuo.
Turbinas no fundo do mar para geração de energia maremotriz
Esse tipo de energia é bem conhecido, sendo que ela é proveniente do movimento das águas.
O seu rendimento é muito superior aos que foram mencionados até aqui. Porém, os seus impactos ambientais são imensos, incluindo destruição de ecossistemas, alteração de paisagens, alagamentos, bloqueio nos rios e deslocamento da população que morava no local onde a usina foi construída.
Usina hidráulica: energia gerada pela movimentação das águas
Apesar desse tipo de energia envolver altos riscos de contaminação, isso só acontece se houver acidentes ou se o lixo atômico não tiver um tratamento e destino corretos. Mas se tudo transcorrer bem, a energia nuclear é considerada limpa, pois não causa poluição pela emissão de substâncias.
Os detalhes sobre como a energia elétrica é produzida nas usinas nucleares podem ser vistos no texto Reator Nuclear; mas, de maneira resumida, trata-se de uma reação de fissão nuclear, que libera uma quantidade colossal de energia na forma de calor. Esse calor faz a água ferver, sendo que seu vapor aciona uma turbina geradora, que produz eletricidade.
A maior vantagem desse tipo de energia é a grande quantidade de energia elétrica que é gerada. Mas além das desvantagens já mencionadas, que são os acidentes, ainda há o custo elevadíssimo para sua implementação e o fato de que a água quente que volta para os rios e lagos pode causar poluição térmica.
Uma usina nuclear sempre é instalada perto de fontes de águas naturais
Inclui o uso de matéria orgânica, tais como restos de madeira, colheita, plantas, alimentos, animais e algas. A biomassa é constituída principalmente por elementos como carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, estando o enxofre em menores proporções. Esse material orgânico pode ser transformado em combustíveis sólidos, líquidos e gasosos.
O etanol, por exemplo, é produzido a partir da cana-de-açúcar, do milho, entre outras fontes. O biodiesel é outro exemplo, podendo ser produzido a partir de gorduras animais ou óleos vegetais, tais como o de soja, de amendoim, de algodão, de lama (dendê), de girassol, de mamona etc.
Esses biocombustíveis representam uma melhoria dos gases de carbono emitidos para a atmosfera, minimizando o problema do efeito estufa e do aquecimento global, além de apresentar menor teor de enxofre. Mas eles causam desmatamento e aplicação de monoculturas.