O renascimento dos Jogos Olímpicos ficou a dever-se a um jovem nobre francês, Pierre de Coubertain, que pretendia implementar um programa educacional em França, que se aproximasse da noção das Olimpíadas da Grécia Antiga em relação ao desenvolvimento de corpo e mente. A determinação do Barão de
Coubertain acabou por ser essencial para o movimento olímpico moderno.
Na primavera de 1894, Pierre de Coubertain organizou um congresso internacional onde estiveram presentes delegados de vários países e de onde saiu a ideia, aprovada por unanimidade, de fazer renascer os Jogos Olímpicos. Foi na Sorbonne, em Paris, a 23 de junho de
1894, que o Barão de Coubertain anunciou o início dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. A olimpíada foi realizada dois anos depois, em 1896, em Atenas, onde os gregos celebraram a reconstrução do estádio olímpico.
Nestes primeiros Jogos Olímpicos participaram cerca de 300 atletas em representação de 13 países. Os gregos ganharam a maior parte das medalhas em disputa (47). Só o vencedor de cada prova tinha
direito a uma medalha de prata. Os Jogos de 1896 incluíram 43 provas de nove desportos diferentes: ciclismo, esgrima, ginástica, ténis, tiro, natação, atletismo, halterofilismo e luta livre. Foi nos Jogos Olímpicos, em Atenas, que se correu pela primeira vez a distância da maratona.
Estádio olímpico de Atenas utilizado nos primeiros jogos da era moderna, em 1896
Os cinco círculos entrelaçados, símbolo dos Jogos Olímpicos, refletem a união dos cinco continentes
Cartaz dos Jogos Olímpicos de Atenas, 1896
A maioria dos participantes nestas olimpíadas eram estudantes universitários ou membros de associações desportivas. Não havia ainda o conceito de competição entre países. O sucesso do evento fez com que o espírito olímpico continuasse e fosse marcada a segunda edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna para Paris, em 1900.