O que a Bíblia diz sobre comer carne de porco?

Olá Israel, Cascavel / PR,

A pergunta na forma que foi enviada!

Sobre a carne do porco sinceramente de vez em quando eu como, mas tenho dúvidas, pois Deus falou em Levítico desta carne não comereis nem tocarei no seu cadáver, você acha que Deus mudou de ideia e seja sincero Deus falou agora podes comer, não minta fale a verdade!

Encontramos na Bíblia no livro do Levítico 11,7 que a carne de porco é uma carne impura, não serve como alimento ao ser humano. Por este ensinamento Bíblico o povo de Deus não podia comê-la.

O texto do livro de Levítico 11,7 diz:

“Tereis como impuro o porco porque, apesar de ter o casco fendido partido em duas unhas, não rumina;” (Levítico 11,7) Bíblia de Jerusalém.

No livro do Levítico encontramos as restrições alimentares dadas por Deus aos israelitas (judeus). Estas restrições continuam válidas para os judeus até hoje. Entendiam-se estas restrições dadas por Deus  que ele separou os animais em puros e impuros para a alimentação do povo. Olhando com atenção estas  restrições no Antigo Testamento elas indicam que Deus, queria fazer distinção entre Israel  seu povo e os gentios (os outros povos). Para Deus o seu povo era representado como sendo os animais puros, e os animais impuros representavam os gentios. Para o povo de Deus as normas do sistema do puro e impuro eram vividas em diferentes setores da vida de Israel, inclusive na alimentação.

Com a chegada de Jesus Cristo e a nova aliança passa a ser vivida nas comunidades começaram a incluir os gentios (não judeus), esses a partir deste momento os conceitos alimentares foram suspensos, pois, sendo os gentios participantes dessa aliança, já não há a necessidade dessa distinção.

Um fato vivido por Jesus e narrado no Novo Testamento demonstra  a suspensão das restrições alimentares em Marcos 7,19:

“…porque nada disso entra no coração, mas no ventre, e vai para a fossa?( E, assim, considerou ele puros todos os alimentos)” (Mc 7, 19). (bom seria ler todo o capítulo...)

Entretanto o Novo Testamento indica a importância da santidade e da pureza (em todas as áreas da vida), que é a identidade de um santo. Restrições alimentares, portanto, já não são necessárias.

Por isso, não há problema algum em o cristão comer carne de porco.

Sempre continua a máxima a ser trabalhada que é o cuidado do nosso corpo que é templo do Espírito Santo.

Concluindo:

O que posso dizer-te ainda, comer carne de porco uma vez ou outra não faz mal, não estarás pecando, Jesus no Novo Testamento mostra outro caminho. Deixo o conselho, que a carne de porco tem restrições na alimentação, que são doenças possíveis de transmissão e o excesso de gordura que poderá encurtar a tua existência.

Não é pecado, não, Carlos! Contudo a sua pergunta tem fundamento.

No mundo judaico, no qual, como cristãos,  colocamos nossas raízes, o tema da pureza é muito importante. E o porco era considerado um animal impuro. O fundamento bíblico se encontra em Levíticos 11. Sobre o porco fala, nesse capítulo, no versículo 7-8: tereis como impuro o porco porque, apesar de ter o casco fendido, partido em duas unhas, não rumina. Não comereis da carne deles e nem tocareis o seu cadáver, e vós os tereis como impuros.

A questão que você põe foi também muito importante na primeira comunidade cristã. De um lado os judeus-cristãos pretendiam observar os preceitos que haviam aprendido em casa, nas suas famílias que praticavam a religião judaica. E nelas os preceitos descritos em Levíticos eram observados. Do outro lado existia a pressão dos gentios, os que não eram judeus, que vindos do mundo helênico, não queriam observar tais prescrições. O auge desse conflito é descrito em Atos dos Apóstolos 15, no Concílio de Jerusalém. Nessa ocasião o nó da discórdia era a circuncisão, que os de origem hebraica queriam impor aos gentios. Esse concílio deliberou que aos gentios não fosse imposto nenhum peso “além destas coisas necessárias: que vos abstenhais das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas, e das uniões ilegítimas” (Atos 15,28-29).

Esse concílio não fala especificamente da carne de porco, mas o tema está implícito na discussão. Podemos, sem dúvida, tomar a conclusão dos apóstolos reunidos em Jerusalém como alicerce em base ao qual julgar a ortodoxia na observância da Lei do Antigo Testamento.

Provavelmente essa carne em particular ganha importância porque também os muçulmanos, como so judeus, não a podem comer. Todavia, junto com a carne de porco, como podemos ler em Levíticos 11, há tantas outros tipos de carnes proíbidas: coelho, peixes sem escama e/ou barbatanas, o avestruz e todos os répteis que rastejam. Se fôssemos autênticos, a mesma preocupação que reservamos à carne de porco deveria ser observada para os outros alimentos.

Além do texto de Atos dos Apóstolos, poderíamos tomar também o texto de Marcos 7,18-19: E ele (Jesus) disse-lhes: “Então, nem vós tendes inteligência? Não entendeis que tudo o que vem de fora, entrando no homem, não pode torná-lo impuro, porque nada disso entra no coração, mas no ventre, e sai para a fossa?” (Assim, ele declarava puros todos os alimentos.). Essa última frase, entre parênteses, é problemática. Literalmente diz “purificando todos os alimentos”. Provavelmente, se você confere, na sua bíblia terá um texto diverso. Essa perícope não fala diretamente das leis alimentares, mas dá uma boa base para refletirmos também sobre essa questão.

As leis alimentares e outras regras de comportamento religiosas tem sua origem na necessidade que a religião tem de passar valores que ajudassem o bem estar dos seus seguidores. É óbvio que elas, com o tempo, adquiriram um valor que ultrapassa esse elemento objetivo. A carne de porco, por exemplo, é uma carne muito delicada e muito difícil de conservar num ambiente hóstil como pode ser o deserto. Para evitar danos à saúde, julgava-se melhor abolir o seu uso, revestindo essa ordem com aspectos religiosos. Lembro que, quando éramos pequenos, em casa, meus pais diziam que certos passarinhos não podiam ser tocados por que tinham ajudado Jesus, quando ele, com a Sagrada Família, fugira para o Egito. É óbvio que tal passarinho não tinha feito isso, pois nem existem na Palestina, mas a moral do ensinamento era correta. E, para dar força a esse ensinamento, meus pais, e seus contemporâneos, usavam a religião. Mais ou menos isso também aconteceu com certos costumes, entre os judeus.

Até hoje temos que ter cuidado com a carne de porco, pois é uma carne pesada, gorda. Todavia não precisamos ligar esse cuidado a uma questão religiosa.

O que a Bíblia fala sobre carne de porco?

Em Levítico 11.7, o texto sagrado diz: “Também o porco, porque tem as unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo”. De fato, esse versículo nos faz pensar que a carne de porco é imunda, mas precisamos entender o contexto em que ela está inserida.

O que a Bíblia fala sobre comer carne de porco no Novo Testamento?

Também o porco, porque tem unhas fendidas e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo. Das suas carnes não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; estes vos serão imundos”.

Por que não se deve comer carne de porco?

Comer carne de porco não faz mal para a saúde, desde que ela seja bem cozida, pois o cozimento adequado evita a transmissão da cisticercose, uma doença que é facilmente transmitida pela carne de porco e que pode atingir o sistema nervoso, causando convulsões e problemas mentais.

Quais os animais que não podemos comer Segundo a Bíblia?

4 Destes, porém, não comereis, dos que remoem ou dos que têm cascos fendidos: o camelo, que remói mas não tem cascos fendidos; esse vos será imundo; 5 E o coelho, porque remói, mas não tem os cascos fendidos; esse vos será imundo; 6 E a lebre, porque remói, mas não tem os cascos fendidos; essa vos será imunda.