Categoria » Primary study
Revista»Alimentary pharmacology & therapeutics
Year » 1997
FUNDAMENTO: Estudos prévios têm demonstrado maior eficácia em comparação com omeprazol cimetidina em pacientes com esofagite endoscopicamente comprovada, mas excluiu o grupo substancial da doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE) pacientes com sintomas de refluxo, mas sem alteração endoscópica. Este estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego comparou o omeprazol e cimetidina no tratamento de azia DRGE associada tanto em pacientes sintomáticos com esofagite não-ulcerosa e naqueles com azia, mas sem esofagite. MÉTODOS: Um total de 221 pacientes com azia e mucosa esofágica grau 0 (n, normal = 51), 1 (sem erosões macroscópica, n = 52), 2 (erosões isoladas, n = 97) ou 3 (erosões confluentes, n = 21) foram randomizados para receber duplo-cego ou omeprazol 20 mg diários ou cimetidina 400 mg qds por um período de quatro semanas. Aqueles que ainda sintomática após 4 semanas de tratamento recebido omeprazol 20 mg / dia por mais 4 semanas. RESULTADOS: Não houve correlação entre a gravidade da azia e grau endoscópica na entrada (coeficiente de correlação = 0,196). Após 4 semanas de tratamento, a proporção de pacientes nos quais a pirose foi controlada (sem sintomas mais leves em não mais do que um dia nos 7 anteriores) sobre omeprazol (66%; 74/112) foi mais que o dobro de cimetidina ( 31%; 34/109) P (<0,0001). Não houve diferença significativa entre o alívio da azia em 47% dos pacientes sem esofagite inequívoca (endoscópica grau 0 ou 1) e em 53% dos pacientes com esofagite erosiva (grau 2 ou 3) (P = 0,31). Apenas o tratamento com omeprazol (P <0,0001) e menor gravidade da azia na entrada (P <0,01) foram significativas na previsão de alívio de azia. Entre os pacientes que necessitam de um adicional de 4 semanas de tratamento com omeprazol, 67% (54/81) informou que sua azia foi controlada após 8 semanas de tratamento. CONCLUSÃO: Nós concluímos que o omeprazol é superior a cimetidina para o alívio de todos os graus de azia na DRGE, ou não o paciente tem inequívoca esofagite endoscópica.
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First added on: Jun 08, 2011
Data de Publicação
30/11/2017
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O vômito é uma queixa comum na clínica de cães e gatos, e é uma manifestação clínica secundária as seguintes causas:
- Por estimulação direta no centro do vômito (aumento da pressão intracraniana, neoplasias cerebrais, traumas cranianos) ou indireta devido a medicamentos (como a morfina), toxinas metabólicas (por exemplo em uremia), endotoxinas bacterianas (em casos de piometra) e agentes antineoplásicos. - Gastro intestinais ou não gastro intestinais (DUNN, 2001).É importante a identificação das causas para a escolha adequada da terapia. As medicações antieméticas como ondansetrona e metoclopramida podem ser utilizadas, lembrando que as mesmas não atuam na causa principal.
Além dos antieméticos, as medicações protetoras de mucosa (sucralfato) e inibidores de secreção de ácidos gástricos, por exemplo os antagonistas de receptores de histamina H2 (ranitidina, cimetidina, famotidina) e inibidoras de bomba de prótons (omeprazol), são indicadas e muito prescritas para o tratamento de ulcerações, erosões gástricas e diminuição da hiperacidez gástrica (ETTINGER e Feldman, 2000).
Os inibidores da bomba de prótons são os mais potentes inibidores da secreção de ácidos gástricos (MARKS, 2016). O omeprazol na dose de 1 mg/kg a cada 24 horas apresentou-se mais eficaz em aumentar o pH intragástrico em cães (BERSENAS et al, 2005; Tolbert el al, 2011) e em gatos, comparado a ranitidina e famotidina (PARKINSON et al, 2015).
A ranitidina apresenta pouco efeito no aumento do pH gástrico. Sutalo et al (2015), compararam o efeito do omeprazol, ranitidina e placebo na diminuição da acidez gástrica de gatos e observaram que a ranitidina não foi efetivo na diminuição da acidez gástrica, tendo resultado semelhante ao placebo.
O omeprazol na dose de 1 mg/kg a cada 12 horas em cães e gatos é mais eficaz comparado a administração da mesma dose com o intervalo de 24 horas, sendo recomendada para o tratamento de ulcerações/erosões gástricas e também para afecções que causam hiperacidez gástrica, por exemplo em doenças renais e disfunções hepáticas (Gould e Tolbert, 2016; SUTALO, 2015).
Os comprimidos de omeprazol possuem um revestimento que os protegem da degradação gástrica prematura. Em estudo realizado por Parkinson et al (2015), a administração por via oral de comprimidos fracionados de omeprazol (dose 0.88–1.26 mg/kg PO q12h) para gatos, não diminuiu sua eficácia. O fracionamento do comprimido é uma ótima opção para o tratamento de gatos e cães de pequeno porte.