De origem africana, a babosa pertence à família das Liliáceas e é parecida com o cacto. Existem aproximadamente 300 espécies de babosa, mas a Aloe vera é a mais conhecida.
A caraguatá, como também é chamada, é carnosa, firme e quebradiça, recheada com um líquido viscoso e macio. Possui espinhos em suas folhas, as quais podem medir até 50 cm de comprimento. É típica de clima quente e solo bem drenado.
Rica em lignina, minerais, cálcio, potássio, magnésio, zinco, sódio, cromo, cobre, cloro, ferro, manganês, betacaroteno (pró-vitamina A), vitaminas B6 (piridoxina), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3, E (alfa tocoferol), C (ácido ascórbico), ácido fólico e colina, esta planta pode ser utilizada de diversas formas, para vários fins.
No tratamento de queimaduras, ferimentos, inflamações, queda de cabelo e espinhas, a babosa é utilizada em uso tópico. Sua polpa pode ser utilizada como vermífugo e digestivo em uso interno e sua resina - resultado de mucilagem, após secagem das folhas – pode ser utilizada como laxante. Ela auxilia, ainda, no fortalecimento do sistema imunológico e também no controle da diabetes, uma vez que tem capacidade de controlar os níveis de glicose sanguínea.
Curiosidades:
Alguns historiadores consideram que a babosa é o grande segredo de beleza utilizado por Cleópatra, no antigo Egito e que ela era transportada pelos soldados de Alexandre, o Grande, como medicamento de primeiros socorros.
Antigos grupos indígenas mexicanos e da América do Norte utilizavam esta planta para tratamento da pele, cabelos e problemas estomacais.
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Aloe Vera: a planta da imortalidade
Aloe Vera: a planta da imortalidade
“Você me pergunta quais eram as forças secretas que me sustentaram durante meus longos jejuns. Bem, foi minha inabalável fé em Deus, meu estilo de vida simples e frugal, e Aloe, cujos benefícios eu descobri após minha chegada à África do Sul, no final do século XIX.”- Mahatma Gandhi (1869 – 1948)
A história da aloe vera é antiga e se encontra presente na literatura de diversas culturas. A denominação ‘aloe’ deriva do grego alóe, do árabe alloeh e do hebraico halal, apresentando o mesmo significado nos três casos, que corresponde à: “substância amarga e brilhante”, enquanto vera significa verdadeira.
O papiro de Ebers, do Antigo Egito, datado de aproximadamente 1550 a.C., relatou a fabricação de elixires de longa vida contendo o suco de aloe vera. Desenhos de aloe, que era conhecida como a planta da imortalidade, também foram encontrados em tumbas de faraós. Conta-se que a rainha de Sabá, no século X a.C., usava azeite balsâmico com suco de aloe vera nos cuidados da pele e cabelos, prática também supostamente realizada por Cleópatra (69 – 30 a.C.).
Dentre as principais atividades biológicas evidenciadas nesta planta destacam-se: antimicrobiana, cicatrizante, anestésica, antitérmica, hidratante, antioxidante, antitumoral, hepatoprotetora, calmante, entre outras e seu gel é amplamente utilizado na indústria cosmética, alimentícia e farmacológica.
Em sua composição geral os cabelos são formados de 91% de proteína. O aloe vera contém dezoito dos vinte aminoácidos responsáveis pela formação desta proteína e é por isso que podemos atribuir a esta planta a função de “regeneradora”.
Por ser uma planta rica em proteínas, vitaminas e minerais, tem alto poder nutritivo e age de dentro para fora fechando a cutícula e com isso retendo toda a hidratação dentro dos fios proporcionando uma diminuição visível do frizz e do ressecamento. Também age limpando os folículos capilares eliminando a gordura presente no couro cabeludo o que por consequência acaba estimulando o crescimento dos fios.
A demanda pelo princípio ativo do aloe vera cresce devido à grande procura dos consumidores por cosméticos que utilizem ingredientes naturais e orgânicos em suas fórmulas. O sucesso do movimento “Slow Beauty” na Europa é uma boa ilustração desse fenômeno. Em razão da presença de uma grande variedade de propriedades com eficácia cientificamente comprovada a aloe vera é hoje uma das plantas mais estudadas do planeta.
A babosa é uma planta medicinal, também conhecida como Aloé vera, Caraguatá, Erva babosa, Babosa de botica ou Babosa de jardim, que pode ser utilizada em diferentes cuidados de beleza, especialmente para melhorar a saúde pele ou do cabelo.
O seu nome científico é Aloe vera e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e algumas feiras livres e mercados. Além disso, esta planta pode ainda ser facilmente cultivada em casa, pois não precisa de cuidados especiais.
Como passar no cabelo
A babosa pode ser usada no cabelo para obter os seguintes benefícios:
1. Tratar a queda de cabelo
A babosa ajuda na produção de colágeno e, por isso, ajuda a fixar melhor os fios de cabelo no couro cabeludo. Além disso, por possuir minerais e água, fortalece todo o fio, tornando-o mais forte e menos quebradiço.
Como usar: juntar 2 colheres (de sopa) de gel de babosa com 2 colheres (de sopa) de óleo de coco, misturar bem e aplicar sobre todo o cabelo. Deixar atuar por 10 a 15 minutos e depois remover com água fria e shampoo. Este processo apenas deve ser repetido 1 vez por semana.
2. Hidratar o cabelo e estimular o crescimento
A babosa possui enzimas que ajudam a remover as células mortas do couro cabeludo, além de ser uma ótima fonte de hidratação e minerais para os fios e couro cabeludo. Dessa forma, o cabelo cresce mais rápido e forte.
Como usar: juntar 2 claras de ovo com 2 a 3 colheres de sopa do gel interior das folhas da babosa, misturar bem e aplicar sobre o cabelo, garantindo que as raízes ficam bem cobertas. Esperar 5 minutos e remover com água fria e shampoo.
Confira outras dicas para o cabelo crescer mais rápido.
3. Eliminar a caspa
Por conter enzimas que eliminam as células mortas, a babosa, é uma planta que pode ser usada no tratamento da caspa, uma vez que a caspa é formada por placas de células mortas.
Como usar: misturar 2 colheres (de sopa) de gel de babosa com 1 colher (de sopa) de mel e 2 colheres (de sopa) de iogurte natural. Usar a mistura para massagear o couro cabeludo por cerca de 15 minutos e, depois, deixar repousar por 30 minutos. Por fim, lavar o cabelo com uma shampoo anti caspa. Esta máscara deve ser feita apenas 1 vez por semana.
Como usar na pele
A babosa pode ainda ser utilizada em toda a pele, no entanto, seus benefícios são especialmente importantes no rosto, para:
1. Remover a maquiagem
A babosa é uma forma natural de remover a maquiagem da pele, pois não utiliza químicos e hidrata a pele, ao mesmo tempo que alivia a irritação provocada pelas substâncias da maquiagem.
Como usar: colocar um pouco do gel da folha da babosa em um pedaço de algodão e, depois, esfregar levemente sobre as regiões do rosto com maquiagem. Por fim, lavar o rosto com água morna e um sabão neutro.
2. Combater as rugas
Esta planta possui propriedades que estimulam a produção de colágeno pela pele, que é a substância responsável por manter sua elasticidade. Assim, quando utilizada regularmente, a babosa pode diminuir a profundidade das rugas e até eliminar algumas marcas de expressão, nos olhos, testa ou boca.
Como usar: aplicar, com os dedos, uma pequena porção de gel de babosa sobre os locais das rugas e marcas de expressão, como o canto dos olhos, ao redor dos lábios ou na testa. Fazer uma leve massagem sobre esses locais e deixar atuar por 5 a 10 minutos. Por fim, remover com água fria e um sabão neutro.
3. Limpar as camadas profundas da pele
A babosa funciona como uma excelente base para um esfoliante pois além de hidratar a pele, fornece oxigênio importante para manter as células mais profundas fortes.
Como usar: misturar 2 colheres (de sopa) de gel de babosa com 1 colher (de sopa) de açúcar ou bicarbonato de sódio. Depois, esfregar a mistura no rosto ou em outras partes mais secas da pele, como cotovelos ou joelhos, por exemplo. Remover com água e um sabão neutro e repetir 2 a 3 vezes por semana.
Conheça outros benefícios do Aloe vera.
Outros benefícios da babosa
Além de ser uma ótima aliada para a saúde do cabelo e da pele, a babosa também pode ser usada para tratar problemas como dor muscular, queimaduras, feridas, gripe, insônia, pé de atleta, inflamações, prisão de ventre e problemas digestivos.
Confira como usar a babosa para obter todos os seus benefícios.
Quem não deve usar babosa
O uso interno da babosa está contraindicado para crianças, grávidas e durante a amamentação, assim como em pacientes com inflamações no útero ou ovários, hemorroidas, fissuras anais, pedras na bexiga, varizes, apendicite, prostatite, cistite, disenterias e nefrite.
É também muito importante que se verifique se a babosa é do tipo Barbadensis miller, pois esta é a mais indicada para o uso humano, sendo que as outras podem ser tóxicas e não devem ser consumidas.