Por que as unidades de conservação são importantes para os seres humanos?

Unidades de ConservaçãoVárias espécies da fauna e flora estão protegidas nas unidades de conservação brasileiras.

  • O que fazemos?
  • Conceitos
  • O que são unidades de conservação?
  • Proteção Integral
  • Uso Sustentável

Unidades de Proteção Integral

Categoria

Objetivo

Uso

Estações Ecológicas

Preservar e pesquisar.

Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais.

Reservas Biológicas (REBIO)

Preservar a biota (seres vivos) e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais.

Pesquisas científicas, visitação pública com objetivos educacionais.

Parque Nacional (PARNA)

Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica.

Pesquisas científicas, desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

Monumentos Naturais

Preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica.

Visitação pública.

Refúgios de Vida Silvestre

Proteger ambientes naturais e assegurar a existência ou reprodução da flora ou fauna.

Pesquisa científica e visitação pública.



Unidades de Uso Sustentável

Categoria

Característica

Objetivo

Uso

Área de Proteção Ambiental (APA)

Área extensa, pública ou privada, com atributos importantes para a qualidade de vida das populações humanas locais.

Proteger a biodiversidade, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

São estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma APA.

Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)

 

Área de pequena extensão, pública ou privada, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias.

Manter os ecossistemas naturais e regular o uso admissível dessas áreas.

Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para utilização de uma propriedade privada localizada em uma ARIE.

Floresta Nacional (FLONA)

 

Área de posse e domínio público com cobertura vegetal de espécies predominantemente nativas.

Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais para a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas.

Visitação, pesquisa científica e manutenção de populações tradicionais.

Reserva Extrativista (RESEX)

 

Área de domínio público com uso concedido às populações extrativistas tradicionais.

Proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas tradicionais, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais.

Extrativismo vegetal, agricultura de subsistência e criação de animais de pequeno porte. Visitação pode ser permitida.

Reserva de Fauna (REFAU)

Área natural de posse e domínio público, com populações animais adequadas para estudos sobre o manejo econômico sustentável.

Preservar populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias.

Pesquisa científica.

Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS)

Área natural, de domínio público, que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais.

Preservar a natureza e assegurar as condições necessárias para a reprodução e melhoria dos modos e da qualidade de vida das populações tradicionais.

Exploração sustentável de componentes do ecossistema. Visitação e pesquisas científicas podem ser permitidas.

As Unidades de Conservação são áreas naturais de grande importância para a preservação da biodiversidade protegidas por Lei. As UCs são regiões que precisam ser protegidas devido às peculiaridades, objetivos de manejo e tipo de uso. 

Por isso, são separadas em dois: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. Cada uma delas reflete uma necessidade de atenção e cuidado, contribuindo com sistemas ecológicos distintos. 

O meio ambiente é de suma importância para a sobrevivência dos seres humanos. A fauna, flora, rios e mares precisam coexistir com a sociedade, mantendo o equilíbrio na natureza. Tudo está intrinsecamente conectado, uma coisa não se desconecta da outra. 

A humanidade não sobrevive sem o meio ambiente, de fato. Precisamos compreender que também somos o meio ambiente. Não deve existir uma separação entre ser humano e meio ambiente.

Todas as Unidades de Conservação são importantes pela preservação dos ecossistemas e convivem integrativamente com as populações tradicionais e comunidades ao entorno.

A REDDA+ é uma organização que desenvolve projetos sustentáveis na região da Amazônia. Além disso, lida com Unidades de Conservação, auxiliando na conservação e preservação destes espaços. Neste post, você conhecerá mais detalhes sobre o que são unidades de conservação e um pouco sobre o projeto da REDDA+.

Nesse post tem:

O que são Unidades de Conservação?

O termo Unidades de Conservação, ou UC, foi dado pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). As Unidades de Conservação são áreas naturais com características especiais e, por isso, precisam de proteção diferenciada. 

Segundo a SNUC são: “espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei” (art. 1º, I, Lei nº9.985, 18 de julho de 2020).

As UCs são áreas naturais demarcadas para receber atenção especial, mantendo a preservação da biodiversidade. As leis que regem as UCs são instituídas pelo poder público, nas três esferas: municipal, estadual e federal. É uma forma de estabelecer limites e preservar o patrimônio biológico. 

Além disso, são importantes por auxiliar no cuidado das populações tradicionais e comunidades ao entorno. As comunidades participam de ações que mostram a importância de conviver com o meio ambiente de forma equilibrada e integrativa.

Na esfera federal, as Unidades de Conservação são administradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nas demais esferas, fica por conta dos Sistemas Estaduais e Municipais.

Tipos de Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação possuem características naturais singulares, por isso, cada uma é organizada a partir de um objetivo. 

Os diferentes tipos de unidades de conservação definem diretrizes, finalidades e tipos de atividades que podem acontecer em cada UC. É uma forma encontrada para administrar melhor as necessidades de cada área, por exemplo, o nível de restrição da região. 

Confira os dois principais tipos de UCs e suas subdivisões:

Unidades de Proteção Integral

As Unidades de Proteção Integral são mais restritivas, visando a conservação da biodiversidade e não podem ser habitadas por humanos. No Brasil, já existem 814 Unidades de Proteção Integral.

Estas UCs são importantes para estudos e pesquisas, auxiliando na construção do repertório sobre os ecossistemas. Por isso, o uso indireto dos recursos naturais é permitido sob raras exceções, normalmente voltado para projetos educacionais e pesquisa. Estas unidades são divididas em cinco categorias:

Estação Ecológica

O objetivo das Estações Ecológicas (ESEC) é a preservação da natureza e a pesquisa científica. Estas áreas são bastante restritivas, de posse do domínio público, não podem receber visitas. As únicas visitas permitidas são de cunho educacional, estas devem respeitar o regulamento específico e o Plano de Manejo.

Outra característica das ESECs é que as propriedades privadas nos limites devem ser desapropriadas. Qualquer alteração no ecossistema das ESECs só são permitidas ante a regulamentação da unidade, normalmente, para fins de preservação da diversidade. 

As ESECs foram criadas em 1981 pela antiga Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA). Atualmente, o Brasil tem 99 estações ecológicas. Destas, 61 estaduais, 30 federais e 8 municipais.

Reserva Biológica

O objetivo das Reservas Biológicas (REBIO) é a total preservação dos recursos naturais, sem mudanças ambientais, nem interferência humana direta. As exceções são ações para recuperação do equilíbrio biológico. 

As pesquisas científicas necessitam de autorização prévia dos órgãos responsáveis e estão sujeitas às regras pré-determinadas. As visitas ao público não estão autorizadas, exceto visitas educacionais específicas. 

Também é uma área de domínio público. Ou seja, as áreas privadas no limite devem ser desapropriadas. As REBIOs foram criadas em 1967, através da Lei de Proteção à Fauna. O Brasil tem 66 reservas biológicas, destas 27 estaduais, 31 federais e 8 municipais. 

Parque Nacional

O objetivo do Parque Nacional (PARNA) é a preservação de ecossistemas de grande relevância ecológica. Outra característica dos PARNAs é a beleza da paisagem. Inclusive, podem receber visitação pública, desde que dentro das normas estabelecidas. Esta é uma categoria de Unidade de Conservação que recebe recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

Também são áreas de domínio público que podem ser usadas para pesquisa científica, sempre sujeito às regras de uso. O nome do Parque Nacional muda conforme a administração. O Parque Nacional criado pelo governo do estado é nomeado Parque Estadual e o governado pela prefeitura é o Parque Municipal.

Os primeiros Parques Nacionais surgiram no final do século XXI. No Brasil, o primeiro foi criado em 1937 e chama Parque Nacional do Itatiaia. Ele fica na Serra da Mantiqueira, na divisa dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. 

Desde sua origem, os Parques Nacionais estão apoiados pelo Código Florestal de 1934. O Brasil tem 499 parques nacionais, destes 224 estaduais, 74 federais e 201 municipais.

Monumento Natural

O objetivo do Monumento Natural (MONAT) é de preservar sítios naturais raros, singulares e de grande beleza cênica. Neste caso, as áreas particulares estão incluídas, desde que não entrem em conflito com os objetivos desta Unidade de Conservação. Caso contrário, deverá ser desapropriada. 

As modificações dos aspectos naturais, por intervenção humana, é proibida. Está aberto para visitação pública e pesquisa científica, desde que respeitando as normas e regulamentação estabelecida pelos responsáveis.

Esta categoria foi criada em 2000, pelo artigo 12º da Lei do SNUC. O Brasil tem 66 monumentos naturais, destes 35 são estaduais, 5 federais e 26 municipais. 

Refúgio de vida silvestre

O objetivo do Refúgio da Vida Silvestre (RVS) é proteger os ambientes naturais. Esta proteção deve assegurar uma área para a existência ou reprodução da fauna e flora, residente ou migratória.

Neste caso, as áreas particulares podem ser incluídas, desde que sejam compatíveis com o objetivo desta unidade de conservação. Caso contrário, devem ser desapropriadas. As RVSs recebem visitação pública e pesquisa científica, desde que respeitando as normas e regras estabelecidas. 

Esta categoria foi criada em 2000, pelo artigo 13º da Lei do SNUC. O Brasil tem 84 refúgios de vida silvestre, destes 59 são estaduais, 9 federais e 16 municipais. 

Unidades de Uso Sustentável

As Unidades de Conservação  de Uso Sustentável buscam manter um equilíbrio no uso sustentável dos recursos naturais. Além de permitir a presença de pessoas morando na região, desde que de forma responsável. No Brasil, existem 1730 Unidades de Uso Sustentável.

É importante investir nestas UCs que visam manter a relação entre natureza e humanos com respeito e sustentabilidade. Compartilhando o espaço sem causar grandes impactos naturais negativos. As Unidades de Uso Sustentável são divididas em sete categorias:

Área de Proteção Ambiental

A Área de Proteção Ambiental (APA) deve ser usada mantendo e respeitando os limites constitucionais. As APAs podem ser de domínio público e privado, por isso, para realizar visitas ou pesquisas, é preciso contatar o administrador responsável.

Costumam ser áreas extensas, com ricas características naturais, estéticas e até culturais importantes para o bem-estar da população humana. Como existe uma relação contínua entre humanos e recursos naturais, o objetivo das APAs é proteger a diversidade biológica. Além de disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade. 

A categoria foi criada em 1981, pelo SEMA. O Brasil tem 388 APAs, sendo 203 estaduais, 37 federais e 148 municipais. 

Reserva Particular do Patrimônio Natural

As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) são áreas particulares que firmaram o compromisso, com o governo, de conservar a diversidade biológica. Estas reservas só recebem visitas recreativas, educativas e de pesquisa se liberadas pelo responsável. 

As RPPNs foram criadas em 1990 e trata-se de um ato voluntário do proprietário em tornar suas terras uma RPPN. O Brasil possui 1.038 RPPNs, sendo 366 estaduais, 670 federais e 2 municipais.

Área de Relevante Interesse Ecológico

As Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)  costumam ser de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana. A proteção acontece pela relevância das características naturais extraordinárias. Inclusive, pode conter exemplares raros da biota regional. As áreas podem ser públicas ou privadas, respeitando os limites constitucionais.

A categoria foi criada em 1984, pelo SEMA. O Brasil tem 61 ARIEs, sendo 31 estaduais, 13 federais e 17 municipais.

Floresta Nacional

A Floresta Nacional (FLONA) é de posse dos domínios públicos, as áreas privadas em seus limites devem ser desapropriadas. As FLONAs são áreas com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas. Deve-se manter o uso sustentável e a pesquisa científica.

A população tradicional pode viver nestas florestas, desde que mantenham em conformidade com o regulamento do Plano de Manejo.

O nome deve ser alterado para Floresta Estadual e Floresta Municipal quando administradas pelas respectivas esferas estado e município. As visitações são controladas, para a população e pesquisadores. A origem desta categoria aconteceu na criação do Código Florestal em 1934. No Brasil existem 108 Florestas, sendo 41 estaduais e 67 federais.

Reserva de Desenvolvimento Sustentável

As Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) são áreas naturais com populações tradicionais que convivem sustentavelmente. Desta forma, estão autorizados a utilizarem recursos naturais a partir de técnicas adaptadas. É uma forma de agregar valor ao modo como estas populações se relacionam com o meio ambiente. Assim, eles também auxiliam na proteção e manutenção da diversidade ecológica.

As visitas são permitidas desde que respeitadas a regulamentação específica. As RDSs foram criadas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação em 2000. No Brasil existem 39 Reservas de Desenvolvimento Sustentável, sendo 32 estaduais, 2 federais e 5 municipais.

Reserva de Fauna

As Reservas de Fauna (REF) são áreas naturais com fauna de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias. A visita é permitida, desde que com autorização. Na reserva é proibida a caça de qualquer espécie. Apesar de ser uma categoria definida, ainda não há uma Unidade de Conservação nesta categoria. 

Reserva Extrativista

A Reserva Extrativista (RESEX) é uma área limitada para que populações extrativistas tradicionais possam seguir, sustentavelmente, suas atividades. Inclui a autorização para a agricultura de subsistência e criação de animais de pequeno porte. É uma solução encontrada para a preservação da cultura da população tradicional e a conservação da natureza. As visitas são permitidas ante autorização e regulamentação específica. 

O Brasil tem 96 reservas extrativistas, a maioria fica na Amazônia, cerca de 77 Unidades de Conservação. São 29 reservas estaduais, 66 federais e 1 municipal.

Por que Unidades de Conservação são importantes?

As Unidades de Conservação são importantes para a conservação e preservação ambiental. Além disso, auxiliam na manutenção de populações tradicionais importantes para a cultura e história do Brasil. 

Através das UCs é possível estabelecer leis e limites com relação às explorações dos recursos naturais, visando o uso sustentável.  Também demarcam áreas importantes para o desenvolvimento de pesquisas científicas essenciais não apenas para a biodiversidade, como para a própria medicina. 

As Unidades de Conservação também se tornam excelentes espaços para realizar educação ambiental. Apresentando a variedade do ecossistema e quais são as ações necessárias para manter a natureza viva. Ajuda na construção da consciência ambiental, bem como auxilia os povos tradicionais a conviverem em harmonia e equilíbrio com a natureza. 

É importante ter unidades de conservação, pois elas vão diminuir os impactos negativos causados pela sociedade na Natureza. É uma tentativa de guardar áreas verdes para que elas não sejam destruídas por completo. 

Por que as unidades de conservação são importantes para os seres humanos?
Por que as unidades de conservação são importantes para os seres humanos?
Foto: Diego Imai

Unidades de Conservação no Brasil

Você pode estar se perguntando: quantas unidades de conservação o Brasil tem? Segundo o Painel Unidades de Conservação Brasileiras, o Brasil tem 2.544 Unidades de Conservação. Este painel é gerenciado pelo Cadastro Nacional de Unidade de Conservação e muda constantemente. 

As regiões da Bahia, Amazonas e Paraíba possuem uma soma maior de hectares protegidos. Apesar do grande número de Unidades de Conservação nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Conheça algumas das UCs no Brasil:

Estação Ecológica de Carijós

A Estação Ecológica de Carijós fica na Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, foi criada em 1987 e é Federal. O objetivo específico desta estação é a proteção dos manguezais e restingas da bacia do rio Ratones e do Saco Grande, noroeste da Ilha de Santa Catarina. 

Esta estação também protege 3 sítios arqueológicos, com idade estimada de 4.000 anos. Os maiores problemas e ameaças são:

  • ocupação urbana ilegal;
  • poluição dos cursos d´água;
  • fragmentação de habitats no entorno;
  • atropelamentos da fauna nas rodovias marginais à unidade de conservação.

Parque Nacional do Itatiaia

O Parque Nacional do Itatiaia é grande referência por ser o primeiro Parque Nacional do Brasil. Foi inaugurado em 1937 e está aberto diariamente para a visitação. O parque faz parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela UNESCO. A administração é federal.

Este parque está localizado na divisa dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira. Abrange os municípios de Itatiaia, Resende, Itamonte e Bocaina de Minas. Os objetivos do parque incluem desde a recreação na natureza, como o turismo ecológico e a proteção da diversidade ambiental.

Os principais problemas e ameaças são:

  • a dificuldade em monitorar as atividades ilegais;
  • ausência de equipe para monitoração e preservação do parque;
  • extração de recursos naturais sem controle;
  • incêndios.

Monumento Natural da Pedra das Flores

O Monumento Natural da Pedra das Flores fica na Serra do Capim, em São José do Vale do Rio Preto (RJ). É aberto ao público para realização de caminhadas ecológicas e mantém a preservação de espécies endêmicas. Esta região foi declarada monumento natural em 2005. As principais ameaças são:

  • queimadas;
  • coleta e supressão de vegetação;
  • lixo.

Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá é administrada pelo estado do Amazonas. Está a aproximadamente 600km a oeste de Manaus, no município de Tefé. A unidade preserva a biodiversidade, utiliza técnicas de manejo sustentável e mantém as populações tradicionais. 

A reserva foi incluída como Unidade de Conservação em 1994, pela importante colaboração com seu ecossistema. As principais ameaças são:

  • desmatamento na Amazônia Legal;
  • focos de calor, aumentando a probabilidade de incêndios.

Reserva Extrativista Rio Xingu

A Reserva Extrativista Rio Xingu foi criada em 2008. Está no município de Altamira, no Pará. O setor administrativo é federal e tem como objetivo proteger os meios de vida do ecossistema.

Apoia a população tradicional extrativista, mostrando soluções sustentáveis e de baixo impacto ambiental. Mais de 50 famílias recebem apoio nesta reserva. Os principais problemas e ameaças são:

  • lidar com os riscos à integridade ambiental da região;
  • extração ilegal de madeira;
  • desmatamento;
  • mineração e garimpos;
  • construção da usina;
  • desaparecimento da população tradicional.

Unidades de Conservação no mundo

No mundo, também existem muitas Unidades de Conservação, como o Yellowstone Park, o primeiro parque protegido no mundo. Ou ainda, Royal National Park, o primeiro parque a usar a nomenclatura “Parque Nacional”. 

As Unidades de Conservação no mundo também são essenciais para somar forças na luta pela sobrevivência da Natureza. 

Confira algumas áreas de proteção ambiental pelo mundo

Parque de Yellowstone

Em 1872, o Parque de Yellowstone se tornou a primeira área ambiental protegida no mundo. O parque fica nos Estados Unidos, entre os estados de Wyoming, Montana e Idaho. A beleza da natureza e riqueza é incontestável, além disso, abriga a maior coleção de gêiseres do mundo. 

O parque tem rios, fontes termais, cachoeiras e muitas espécies de animais da região. As cores naturais do parque são de tirar o fôlego. O parque está aberto para visitação. Clique aqui e saiba mais. 

Triglav National Park

O Parque Nacional Triglav é de 1981, sendo considerado a reserva ecológica mais antiga da Europa. O parque fica na Eslovênia e tem a montanha mais alta do país, o monte Triglav. São 2.684 metros de altitude. 

O parque tem um belíssimo lago, cachoeiras e a beleza das montanhas que surgem pelas trilhas. O parque é aberto para visitação, clique aqui para mais informações. 

Royal National Park

A Austrália tem cerca de 89.528.800 hectares protegidos em suas Unidades de Conservação. O Parque Nacional Royal fica no extremo sul de Sydney, é uma surpresa poder trilhar por ele e chegar em belas praias. 

É o segundo parque nacional mais antigo do mundo, criado em 1879, são mais de 100 quilômetros de trilhas. A Cost Walk é a mais famosa por oferecer uma bela paisagem costeira. Clique aqui e saiba mais sobre este parque aberto ao público. 

Conheça a REDDA+

A REDDA+ é uma organização com o objetivo de desenvolver projetos sustentáveis, integrando economia, meio ambiente e sociedade. A REDDA+ usa os mecanismos de REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, na região da Amazônia. Além disso, agrega mais detalhes aos seus projetos integrando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. 

Um dos projetos da REDDA+ acontece em Portel, no Pará. É uma proposta de preservação e conservação da população tradicional ribeirinha, oferecendo suporte para desenvolver uma comunidade sustentável. Para tanto, foi feito um estudo detalhado na região, articulando necessidades e o que a população poderia aproveitar da sua região. Desta forma, investe-se na melhoria da qualidade de vida sem ignorar a natureza, a cultura e a economia. 

A REDDA+ acredita em projetos completos como este para ajudar as comunidades a melhorarem suas relações com a natureza. Em Unidades de Conservação como as Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável, este tipo de projeto é essencial.

Qual a importância das unidades de conservação para a vida dos seres humanos?

Dentre essas funções, destacamos: (1) amenizar o clima (deixar mais úmido, absorvendo o gás carbônico e liberando oxigênio); (2) dar fertilidade ao solo evitando que ele deslize; (3) produzir e proteger a água que vai para os rios e represas; (4) garantir ambientes conservados para que abelhas, borboletas, aves e ...

O que são unidades de conservação qual ea sua importância?

As unidades de conservação são espaços destinados à preservação ambiental. Com o intuito de preservar ambientes do patrimônio natural e cultural do Brasil, foi criada no ano 2000 a Lei Nacional N° 9.985. Conforme essa lei, a União, os estados e os municípios podem criar novas Unidades de Conservação.

O que é uma unidade de conservação porque é importante preservarmos a natureza?

As Unidades de Conservação (UC) são áreas do território brasileiro com recursos ambientais e características naturais relevantes, que são delimitadas com a função de garantir a preservação de amostras significativas e ecologicamente importantes dos diferentes ecossistemas do território nacional.

Por que são importantes para a conservação do meio ambiente?

Preservar o meio ambiente é fundamental, afinal, é nele onde estão os recursos naturais necessários para a nossa sobrevivência, como água, alimentos e matérias-primas. Sem esses recursos, todas as formas de vida do planeta poderão acabar.