Quais as principais portas de saída dos microrganismos que penetram no corpo?

Existem in�meras vias para os agentes infecciosos penetrarem no organismo humano, pois tanto podem entrar em contacto atrav�s da pele ou de feridas superficiais, como serem ingeridos com a �gua ou alimentos contaminados ou ainda serem inalados com o ar que respiramos...

Fontes de infec��o

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Quais as principais portas de saída dos microrganismos que penetram no corpo?

Todos os agentes infecciosos ou parasir�rios t�m o seu habitar natural. ou seja, um meio no qual encontram as condi��es necess�rias ou ideais para sobreviverem, que podem ser o solo, a �gua, o organismo de determinados animais, o ser humano... Estes nichos ecol�gicos costumam ser denominados fontes de infec��o, j� que � atrav�s deles que os agentes conseguem penetrar no ser humano. Embora a maioria dos agentes patog�nicos apenas consiga sobreviver se estiver num nicho ecol�gico favor�vel, morrendo quando se encontra exposto a condi��es adversas, existem outros que s�o capazes de resistir bastante tempo em situa��es dif�ceis, por exemplo ao alterarem a ma estrutura. adoptando formas que lhes permitam manterem-se adormecido, at� encontrarem um meio favor�vel para a sua prolifera��o.

As fontes de infec��o costumam ser ex�genos, ou seja, localizadas fora do organismo do indiv�duo afectado pela doen�a. nomeadamente na terra, �gua, qualquer tipo de objecto contaminado e tamb�m animais e pessoas que alberguem o microorganismo, independentemente de estarem afectadas pela doen�a ou de se manterem em perfeitas condi��es de sa�de, como � o caso dos indiv�duos considerados "portadores saud�veis". Noutros casos, a fonte de infec��o encontra-se no pr�prio indiv�duo (end�gena). por exemplo na pule ou no tubo digestivo, onde normalmente habitam microorganismos que, mesmo n�o sendo prejudiciais, podem tornar-se perigosos caso encontrem as condi��es ideais para proliferarem.

Vias de transmiss�o

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Quais as principais portas de saída dos microrganismos que penetram no corpo?

A via de transmiss�o, ou de cont�gio, designa o percurso que cada agente patog�nico tern que efectuar desde a fonte de infec��o at� ao indiv�duo afectado pela doen�a. Dada a exist�ncia de in�meros agentes patog�nicos e de v�rias poss�veis fontes de infec��o, � poss�vel distinguir diferentes vias de transmiss�o, j� que embora alguns microorganismos consigam penetrar no ser humano de diferentes maneiras, outros apenas o conseguem fazer de um �nico modo.

Via de transmiss�o directa. Em alguns casos, o cont�gio por microorganismos efectua-se de pessoa para pessoa, independentemente de ser por contacto directo ou por proximidade. Como � �bvio, o contacto directo com les�es superficiais de uma pessoa doente com agentes patog�nicos constitui um perigo evidente de cont�gio, mesmo que a transmiss�o possa adoptar outras formas. Um bom exemplo deste fen�meno s�o as rela��es �ntimas que proporcionem o contacto directo com secre��es contaminadas, como o caso paradigm�tico da mononucleose infecciosa, igualmente conhecida como "doen�a do beijo", j� que o cont�gio entre adolescentes e jovens �, na maioria das vezes, provocado por um efusivo contacto oral, em que o agente causador se encontra na saliva do portador. Existem muitas outras infec��es em que o cont�gio se efectua atrav�s de rela��es �ntimas, as denominadas "doen�as sexualmente transmiss�veis". Uma outra forma de transmiss�o directa � a via feca-loral, na qual o meio de transmiss�o corresponde �s m�os do indiv�duo afectado por infec��o digestiva, contaminadas ap�s uma defeca��o, que entram em contacto com uma pessoa saud�vel, algo muito comum na cadeia de transmiss�o entre crian�as.

Via de transmiss�o indirecta. Existem muitos elementos que podem servir de meio para os agentes infecciosos e parasit�rios. � poss�vel, por exemplo, que uma pessoa seja contagiada por via respirat�ria ao inalar part�culas contaminadas que est�o em suspens�o no ar, o que pode acontecer, por vezes, quando se est� muito pr�ximo de um indiv�duo que expulse microsc�picas part�culas de saliva repletas de microorganismos ao tossir, ao espirrar ou simplesmente ao falar; por�m, noutros casos, as correntes de ar podem transportar as ditas gotas e part�culas de p� ou de outra natureza contaminadas a grande dist�ncia. Como � �bvio, qualquer utens�lio pessoal ou objecto de utiliza��o quotidiana de uma pessoa infectada pode constituir um meio de transmiss�o de agentes patog�nicos, pois bastar� que uma pessoa o toque para que as suas m�os se convertam num meio de contamina��o. Podem igualmente produzir-se cont�gios indirectos por via digestiva, atrav�s da ingest�o de �gua ou alimentos contaminados, pois existem in�meras doen�as infecciosas que se alastram desta forma. A �gua pode constituir um meio de cont�gio de v�rias formas: fungos contra�dos quando se caminha descal�o numa piscina, gin�sio ou balne�rio, larvas de vermes que se introduzem atrav�s da pele quando se toma banho num lago contaminado...

Informa��es adicionais

Porta de entrada

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Quais as principais portas de saída dos microrganismos que penetram no corpo?

A porta de entrada designa o sector do corpo atrav�s do qual o agente infeccioso penetra no organismo. Na maioria dos casos, trata-se da superf�cie externa do corpo, um sector de pele intacta que entra em contacto com um microorganismo muito agressivo ou, o que acontece com maior frequ�ncia, uma ferida que oferece maiores facilidades para o acesso ao interior do organismo. As mucosas e os orif�cios naturais mais acess�veis constituem igualmente portas de entrada muito comuns, j� que a conjuntiva do olho, a boca e os genitais oferecem condi��es muito favor�veis para o estabelecimento inicial de in�meros agentes patog�nicos. Todavia, a porta de entrada pode situar-se numa zona mais profunda do organismo, nomeadamente nas vias respirat�rias, quando se inalam microorganismos, ou no tracto digestivo, caso se ingiram produtos contaminados. Ainda que, por vezes, a prolifera��o dos microorganismos provoque uma les�o evidente na porta de entrada, nos restantes Casos, a infec��o local passa despercebida e o problema apenas � detectado quando os agentes patog�nicos atacam outros sectores do organismo.

Portadores saud�veis

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Quais as principais portas de saída dos microrganismos que penetram no corpo?

Uma pessoa pode constituir uma fonte de infec��o, mesmo que n�o se encontre afectada pela doen�a tipicamente provocada por um microorganismo do qual � portador. Por vezes, trata-se de um indiv�duo que, por raz�es desconhecidas, � imune � patologia provocada pelo agente patog�nico espec�fico. De fato, embora o protozo�rio Entamoeba histolytica esteja presente na flora intestinal de pessoas �s quais n�o causa qualquer preju�zo, noutras mais sens�veis provoca uma doen�a conhecida como ameb�ase. Noutros casos, s�o indiv�duos que foram afectados por uma doen�a infecciosa e que, embora j� estejam curados, continuam a albergar o agente respons�vel no seu corpo. Por exemplo, a bact�ria Salmonella typhi, causadora da febre tif�ide, pode persistir em pessoas recuperadas desta patologia durante meses. A exist�ncia de portadores saud�veis contribui para a difus�o de doen�as infecciosas que, caso n�o sejam adoptadas as devidas precau��es, podem ser facilmente transmitidas. Basta pensar nas consequ�ncias que podem ocorrer caso uma pessoa portadora de um dos microorganismos mencionados, transmiss�veis por via digestiva, trabalhe como cozinheira e n�o respeite as devidas medidas higi�nicas ao preparar a comida para in�meras pessoas.

Insectos vectores

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Quais as principais portas de saída dos microrganismos que penetram no corpo?

Existem in�meros insectos que podem desempenhar o papel de vectores de agentes patog�nicos, por exemplo ao transport�-los desde a fonte da infec��o aos alimentos ou at� �s pr�prias pessoas sens�veis. Embora esta situa��o costume ocorrer de maneira acidental, caso o insecto transporte microorganismos agarrados �s suas patas, como � t�pico das moscas, os insectos podem igualmente conter micr�bios no interior do seu organismo e transmiti-los ao ser humano quando, por exemplo, o picam para se alimentarem, algo comum entre os mosquitos, piolhos, carra�as... Em alguns casos, o papel do insecto � fundamental, j� que o agente infeccioso desenvolve-se ou completa o seu ciclo vital no interior do organismo do insecto, como por exemplo o protozo�rio causador do paludismo, que se multiplica no interior de um mosquito e depende das suas picadas para poder penetrar em novas v�timas.

Quais são as principais portas de entrada de microrganismos no nosso corpo?

As portas de entrada para os patógenos são as membranas mucosas, a pele e a deposição direta sob a pele ou as membranas (via parenteral). Muitas bactérias e vírus têm acesso ao corpo penetrando nas membranas mucosas que revestem os tratos respiratório, gastrintestinal, geniturinário e a conjuntiva ocular.

Quais são as principais vias de eliminação de microorganismos?

2) As vias de eliminação ou portas de saída de infecção no organismo são: pele, membranas, secreções, fezes, urina, sangue e o aparelho reprodutor.

Quais as portas de saída do hospedeiro?

Exemplos de porta de saída: Trato respiratório. Trato geniturinário. Trato gastrintestinal.

Quais são as principais portas de entrada para os microrganismos o que uma bactéria precisa para crescer em um ambiente qualquer?

Os microrganismos necessitam de fontes de energia, fontes de carbono, fontes de nitrogênio, sais minerais, água, fatores de crescimento (vitaminas e outras substâncias).