If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.
Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.
Existem diferentes tipos de RNA: o mRNA contém as informações necessárias para síntese de proteínas, o tRNA transporta aminoácido e o rRNA forma os ribossomos.
O RNA (ácido ribonucleico) é uma molécula importante para o organismo, pois é nela que estão as informações que garantirão a produção de proteínas. O RNA é um ácido nucleico e, portanto, é formado por unidades chamadas de nucleotídeos, os quais são compostos por um fosfato, um açúcar e uma base nitrogenada.
O DNA também é um ácido nucleico, entretanto, apresenta diferenças quando comparado ao RNA. Esse último apresenta-se como uma fita simples e seu açúcar é do tipo ribose. As bases nitrogenadas também diferenciam o RNA do DNA, pois o RNA possui uracila no local da timina.
→ Principais tipos de RNA
O RNA pode ser classificado em três tipos: RNA mensageiro (mRNA), RNA transportador (tRNA) e RNA ribossomal (rRNA).
RNA mensageiro: O mRNA é responsável por apresentar os códons que serão lidos durante a tradução, ou seja, ele possui as informações codificadas para que a síntese de proteínas aconteça. Em face dessa propriedade, é fácil compreender que essas moléculas variam muito de tamanho, uma vez que existem proteínas de diferentes dimensões. Um mRNA pode apresentar de 500 a 6000 nucleotídeos diferentes. Apesar de sua grande importância, o mRNA é o tipo de RNA menos abundante.
RNA transportador: O tRNA é responsável por promover o transporte do aminoácido correto para a síntese de proteína. Ele se destaca por apresentar uma estrutura que lembra a forma de um trevo e é composto por cerca de 70 a 90 nucleotídeos. Todos os tRNA apresentam quatro braços característicos, sendo dois extremamente importantes: o braço do aminoácido e o braço do anticódon. O braço do aminoácido liga-se ao aminoácido específico, enquanto o anticódon possui a sequência complementar do mRNA.
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
RNA ribossomal: O rRNA é o responsável por formar os ribossomos, locais onde ocorre a síntese de proteína. Cada ribossomo é formado por duas subunidades: uma maior e outra menor. De uma maneira geral, o ribossomo de um eucarionte é maior do que o ribossomo de um procarionte. Estima-se que o rRNA represente cerca de 80% de todo o RNA presente em uma célula.
→ Tipos de RNA e a tradução
Denomina-se de tradução o processo em que se forma uma cadeia polipeptídica. Esse processo ocorre no citoplasma e necessita do mRNA, tRNA e rRNA.
Inicialmente, a unidade pequena do ribossomo liga-se ao mRNA em um códon denominado de códon de iniciação (AUG), o qual é reconhecido por uma molécula de tRNA que transporta metiolina. Posteriormente, a subunidade grande liga-se e completa o ribossomo, permitindo o início da síntese de proteínas. Os tRNAs iniciam o transporte de aminoácidos específicos de acordo com a sequência observada nos códons do mRNA. Os aminoácidos ligam-se até que o códon de terminação seja lido e o fator de liberação finalize a tradução.
Para compreender de maneira mais aprofundada o processo de tradução, não deixe de acessar nosso texto sobre o tema clicando aqui!
Videoaula relacionada:
Sabemos que as proteínas, substâncias essenciais para o funcionamento do corpo, são um conjunto de aminoácidos que estão ligados entre si por ligações peptídicas. A sequência de aminoácidos de uma proteína será determinada pela disposição das bases nitrogenadas em um RNAm. Este, por sua vez, será produzido a partir de uma molécula de DNA. Podemos dizer, portanto, que o DNA fornece as informações para a produção das proteínas.
O código genético pode ser definido como a relação entre as trincas (códons) encontradas no RNAm e os aminoácidos encontrados em uma proteína. Os códons são trincas formadas pelas bases nitrogenadas (A, U, C e G).
As quatro bases nitrogenadas podem ter 64 diferentes combinações, existindo, portanto, 64 códons diferentes. Desses códons, 61 codificarão os 20 tipos diferentes de aminoácidos existentes. Os outros três códons (UAA, UAG e UGA) serão responsáveis por indicar os locais de término da síntese, sendo chamados também de códons de parada. Eles não codificam nenhum aminoácido e não são lidos por RNAt, mas sim por proteínas chamadas de fatores de liberação.
Observe as trincas de nucleotídeos e os aminoácidos que elas codificam
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
Observe que existem apenas 20 tipos de aminoácidos, mas 61 trincas diferentes que os codificam. Isso ocorre pelo fato de que um mesmo aminoácido pode ser codificado por diferentes códons. A glicina, por exemplo, é codificada pelas trincas GGU, GGC, GGA e GGG. Essa característica faz com que o código genético seja considerado degenerado ou redundante.
É importante destacar que apenas dois aminoácidos são codificados exclusivamente por uma trinca: a metionina (AUG) e a triptofano (UGG).
Esse código é universal, sendo o mesmo para todas as espécies de seres vivos do planeta. As únicas exceções são encontradas no RNA produzido por mitocôndrias de algumas espécies.
Podemos dizer, portanto, que o código genético apresenta três características importantes:
- Especificidade: Uma trinca sempre codificará o mesmo aminoácido;
- Universalidade- Todos os seres vivos utilizam o mesmo código genético para codificar os aminoácidos;
- Redundância- Um aminoácido pode ser codificado por diferentes trincas.
Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia