Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?

De acordo com as Nações Unidas, 2020 foi o ano em que batemos o recorde de concentração de carbono na atmosfera, com 4,14 partes por milhão (ppm) em dezembro.

Tudo leva a crer que o mundo não escapará de um colapso se continuarmos nesse ritmo irresponsável de emissão de gases.

Como destacou uma reportagem no portal UOL, os governos parecem não estar muito interessados no assunto.

Pouco antes da cúpula da Glasgow sobre o clima, apenas metade dos líderes revisaram suas metas de emissão de carbono.

Porém, não são só os governos os responsáveis pelo desastre iminente.

Afinal, se há emissão de gases causadores do aquecimento, é porque há pessoas consumindo os produtos resultantes dessa queima.

Ainda há um fio de esperança, mas para que ele se mantenha, é preciso agir a partir de agora.

A partir de agora, vamos abordar o que é aquecimento global, por que acontece o aquecimento global e o que você pode fazer para contribuir com o planeta.

Confira quais são os tópicos do conteúdo:

  • O que é aquecimento global?
  • Quais são as principais causas do aquecimento global?
    • Mapa mental do aquecimento global
  • Quais são as consequências do aquecimento global?
  • O que é o efeito estufa?
    • Principais gases causadores do efeito estufa
    • Como evitar o efeito estufa?
  • Principais críticas ao aquecimento global
  • Como o Brasil lida com o aquecimento global
  • Como reduzir o aquecimento global
  • Acordos internacionais de combate ao aquecimento global
  • Dúvidas frequentes sobre o aquecimento global
    • Quais as causas do aquecimento global
    • Quais são os principais problemas causados pelo aquecimento global?
    • Por que acontece o aquecimento global?

Acompanhe até o final para entender os efeitos do aquecimento global e as ações em resposta a ele!

Leia também:

  • Meio Ambiente: o que é, importância, composição e preservação
  • Educação Ambiental: O que é, Conceitos e Significado
  • Sustentabilidade: o que é, como funciona, benefícios e exemplos

O que é aquecimento global?

Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?
O fenômeno do aquecimento global não é algo que os cientistas só foram reparar há alguns anos

Aquecimento global é um fenômeno verificado ao redor do mundo durante as últimas décadas, indicando um aumento progressivo das temperaturas médias de oceanos e da atmosfera terrestre, que causa consequências na flora e na fauna, além de impactar setores críticos como o agronegócio.

Esse aquecimento é provocado pelo efeito estufa, fenômeno descrito pela primeira vez em 1859, pelo cientista irlandês John Tyndall.

Ainda que o efeito estufa seja natural, ele é intensificado pelo aumento das emissões antrópicas de GEE (gases do efeito estufa) decorrentes de intervenções humanas.

As medições históricas das emissões de GEE são medidas desde a Revolução Industrial, período do século XVIII onde a industrialização se acelerou, capitaneada pelas primeiras fábricas na Inglaterra.

O processo se intensificou muito no período pós-industrialização, já que a queima de combustíveis fósseis aumentou e, com a nova facilidade em produzir, cresceu também a população mundial – e, consequentemente, o consumo e a produção.

Assim, chegamos ao cenário atual em que vivemos: um planeta com mais de 8 bilhões de habitantes, que seguem explorando no mesmo ritmo – ou até mais rápido – do que quando havia apenas alguns milhões de pessoas morando na Terra.

Ainda neste texto, vamos abordar os efeitos do aquecimento global e como reduzir suas consequências.

Quais são as principais causas do aquecimento global?

Já vimos o que é aquecimento global, mas qual é a sua origem?

Na verdade, as causas são variadas, mas a maioria delas aponta para o mesmo fator: a intervenção do homem na natureza para a exploração de seus recursos.

Essa intervenção irresponsável e até criminosa está na raiz do efeito estufa.

Como vimos, trata-se de um fenômeno não natural, intensificado pelo aumento de emissões antrópicas dos gases contendo principalmente carbono e metano.

A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento são as principais fontes desses gases para a atmosfera.

Até aqui parece estar clara a origem do problema.

Mas de que forma esses gases são emitidos?

Que tipo de ações humanas são as mais potencialmente prejudiciais?

É o que veremos a seguir.

Uso de combustíveis fósseis

A maior parte da demanda por energia elétrica e insumos que garantem o transporte ainda é suprida por combustíveis fósseis, cujo uso lança toneladas de dióxido de carbono na atmosfera todos os anos.

Para se ter uma ideia, em 2018 as emissões de carbono provenientes de combustíveis fósseis chegaram a 10 gigatoneladas, ou 4,8 toneladas per capita, segundo relatório do Global Carbon Project.

Veio a pandemia e, com ela, uma esperança, já que houve uma queda expressiva de 5,4% nas emissões de gases estufa em 2020.

Um ano depois, o balde d’água fria, com um novo aumento nas emissões que nos fez retornar aos níveis pré-pandêmicos.

Queimadas

As queimadas são outra causa conhecida do aquecimento climático, respondendo pela liberação de milhões de toneladas extras de CO2 nos últimos anos.

Além do CO2, a queima de florestas e savanas libera fuligem e carvão que, por serem escuros, absorvem muita luz solar e calor, contribuindo para o aumento da temperatura local, além de dificultar a movimentação de massas de ar.

Dessa forma, as queimadas interferem nas chuvas e no ciclo natural da água, gerando um ciclo vicioso em que as temperaturas se elevam, tornando o fogo mais resistente, e o fogo, por sua vez, eleva as temperaturas.

Nesse quesito, nenhum outro país tem gerado tanta preocupação quanto o Brasil, onde o desmatamento da floresta amazônica segue em ritmo acelerado.

No período que vai de 1988 a 2020, carbonizou-se uma área de 13.200km2, que equivale a nada menos que 13 vezes a área da cidade de São Paulo.

Desmatamento

A extração de árvores tem um impacto considerável sobre o aquecimento global, uma vez que elas captam gases de efeito estufa, reduzindo seu efeito adverso sobre a temperatura.

Um estudo publicado na revista Nature Communications em 2018 revelou ainda que as florestas produzem substâncias que resfriam a atmosfera: os compostos orgânicos voláteis biogênicos ou BVOCs.

Combinando todos os impactos conhecidos, a derrubada das reservas florestais pode levar a temperatura a subir até 0,8°C nas próximas décadas, revelando uma face catastrófica das consequências do aquecimento global.

Como vimos, entre as grandes florestas do mundo, a Amazônica é uma das que mais sofrem devastação.

Agricultura e pecuária

Segundo Jim Skea, copresidente do Grupo de Trabalho III do IPCC, as atividades agropecuárias representam 23% do total das emissões de gases estufa.

Isso porque a maioria delas se baseia em modelos não sustentáveis, que realizam o desflorestamento para abrir espaço para os animais e plantações, agravando o quadro de queimadas e desmatamento.

Também incentivam o consumo de carne bovina, lançando mais gás metano na atmosfera, e o uso de fertilizantes – por usar essas substâncias, a agricultura é responsável por três quartos das emissões globais de óxido nitroso.

Embora o setor agropecuário gere empregos e seja muito importante para a economia verde, isso não pode e nem deve acontecer às custas do meio ambiente.

Por isso, é preciso desde já rever o modo de produção desse setor, um dos que mais contribuem para o aquecimento do planeta.

Excesso de consumo

Lembra que dissemos no início que, se as empresas poluem, é porque há pessoas que consomem os produtos resultantes de seus processos?

Essa simples constatação é corroborada pela ONU, segundo a qual o alto consumo de carne e laticínios, principalmente no ocidente, é uma das bases do aquecimento climático.

Além disso, segundo um novo relatório do IPCC, as atividades agrícolas são responsáveis por consumir cerca de 70% da água doce em todo o mundo.

Portanto, o consumo sustentável é a chave para virar esse jogo que, até agora, a humanidade está perdendo de goleada.

Uma das saídas, de acordo com a ONU, é reduzir o consumo de carne, dando preferência a uma dieta mais rica em vegetais.

Má gestão dos resíduos

O consumo de alimentos e de bens leva a uma inevitável produção de resíduos sólidos.

Esse é mais um fator que contribui para a elevação das temperaturas em nível global, a começar pela liberação de gás metano pelos aterros sanitários.

A questão vai muito além disso, já que um outro problema se soma à má gestão dos resíduos, que é o aumento na demanda por insumos, principalmente pela falta da reciclagem.

Quando deixamos de reciclar materiais como plástico, metal, vidro e papel, geramos um impacto ambiental ao exigir da indústria que extraia mais desses insumos na natureza.

Portanto, a gestão dos resíduos é um dos alicerces para a redução do aquecimento global, já que, pela reciclagem, todo um ciclo de exploração destrutiva deixa de existir ou pelo menos é amenizado.

Mapa mental do aquecimento global

Uma imagem pode valer mais do que mil palavras.

Em certos casos, elas nos ajudam a entender rapidamente problemas que envolvem múltiplos fatores, como é o caso do aquecimento global.

Um recurso visual bastante útil para compreender e dimensionar corretamente o problema do efeito estufa é o chamado mapa mental.

Consiste em um esquema no qual a informação textual é ilustrada com imagens e diagramas, ajudando a estabelecer relações de causa e efeito.

O site Passei Direto tem um mapa mental do aquecimento global que é bastante didático.

Ele pode ajudar você a entender em uma só imagem o que está se passando.

Veja abaixo:

Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?
Mapa mental do aquecimento global. Fonte: Passei Direto

Quais são as consequências do aquecimento global

Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?
O aquecimento global é comprovado cientificamente e é necessário tomar medidas para impedir uma série de graves problemas

O aquecimento climático tem estado nos holofotes da opinião pública já há alguns anos.

Hoje, as consequências do aquecimento global não são mais uma possibilidade de um futuro distópico.

Na verdade, são uma realidade, comprovada cientificamente, com a qual temos que conviver no dia a dia.

Os efeitos do aquecimento global podem ser observados no aumento da temperatura média do planeta, que sobe ano a ano.

Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), principal entidade científica de referência sobre o tema, o último século foi o mais quente na Terra desde o fim do último período glacial.

Criado no contexto da Organização das Nações Unidas (ONU), o IPCC registrou um aumento médio de 0,7ºC no século XX.

O dado original consta em documento de 2007 (em inglês), reproduzido desde então em diversas outras pesquisas

Também prevê uma elevação ainda maior das temperaturas no século XXI, podendo chegar a 4ºC até o fim deste século, se nada for feito em escala global.

O painel alerta que nunca antes na história da humanidade foi registrado um aquecimento tão grande em tão pouco tempo.

Segundo relatório publicado em outubro de 2018 (também em inglês), um aumento de apenas 2ºC na temperatura significaria uma extinção de 99% dos recifes de corais, 16% das plantas e uma subida do nível do mar de 0,46 metros até 2100, provocado pelo derretimento das geleiras.

Já o documento mais recente, de 2019 (que você pode conferir na íntegra neste link), traz importantes observações e recomendações.

Segundo o IPCC, enfrentar a catástrofe climática exige medidas rápidas e sem precedentes até então, limitando o aquecimento do planeta em 1,5º C em relação ao período pré-industrial.

Se essa barreira for superada, há riscos de:

  • Incêndios, secas e enchentes mais frequentes, destruindo regiões e levando ao avanço da pobreza no mundo
  • Perda de territórios em razão do aumento no nível do mar, acarretando em refugiados climáticos
  • Avanço nos vetores de doenças tropicais em razão das temperaturas mais altas
  • Prejuízos à agricultura, colocando em risco a segurança alimentar
  • Grave risco a ecossistemas e à biodiversidade.

Em resposta, o IPCC recomenda em seu relatório de 2019 que as emissões humanas de dióxido de carbono precisam cair 45% até 2030 (na comparação com 2010) e zerar até 2050.

Também lista as seguintes ações como necessárias:

  • Alteração radical nas fontes energéticas e no uso da terra
  • Desenvolvimento de tecnologias para remoção de CO2 da atmosfera
  • Transformações nos sistemas produtivos, atingindo cidades e indústrias
  • Modificações radicais no estilo de vida das populações, afetando o consumo, reduzindo o desperdício de alimentos e oferecendo opções de transportes não poluentes.

O que é o efeito estufa?

Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?
O efeito estufa é um fenômeno natural que precisa ocorrer, mas não nos níveis observados com o aquecimento global atual

A crise climática na qual a humanidade se encontra tem origem no agravamento do efeito estufa.

Este é um fenômeno natural pelo qual o planeta retém o calor emitido pelo sol, garantindo que a atmosfera mantenha uma temperatura adequada para a existência de vida na Terra.

Sem o efeito estufa, o nosso planeta teria temperaturas extremamente baixas, prejudicando a sobrevivência da maioria dos seres vivos.

Especialistas estimam que as temperaturas na superfície terrestre ficariam negativas, em torno de -18ºC.

Para comparação, a média atual, considerando os pontos mais frios e os mais quentes, é de 14,78°C.

Assim, entendemos que o efeito estufa é essencial para a humanidade.

Ainda que seja um processo natural e necessário, ele se intensificou muito nas últimas décadas, fazendo com que chegássemos ao século XXI com as maiores temperaturas médias que se tem registro.

O aumento das emissões de gases causadores do efeito estufa, sobretudo no período pós-Revolução Industrial, tem trazido consequências preocupantes para o clima do mundo todo.

Principais gases causadores do efeito estufa

Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?
Quais são os principais gases causadores do efeito estufa?

Vamos conferir agora particularidades sobre os seis gases que reconhecidamente intensificam o efeito estufa.

Acompanhe!

Monóxido de carbono (CO)

Presente no gás natural e atividades de vulcões, o CO é produzido em massa quando há queima incompleta de combustível fóssil, por exemplo, durante queimadas.

O monóxido de carbono é usado em outras atividades, como agente redutor para formar substâncias ao retirar oxigênio de sua composição.

Assim, ele se transforma em dióxido de carbono (CO2), reforçando a retenção de calor na Terra por meio do efeito estufa.

Dióxido de carbono (CO2)

É o mais abundante, sendo liberado em uma série de atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.

O dióxido de carbono é utilizado como referência para classificar o potencial destrutivo dos outros gases.

Estima-se que a quantidade de CO2 presente na atmosfera aumentou em 35% desde a Revolução Industrial.

Quando a combustão de carvão mineral, petróleo e outras fontes fósseis é finalizada, gera dióxido de carbono como um dos produtos.

Essa reação é usada, há décadas, em processos de geração de energia elétrica e oferta de combustíveis para o transporte terrestre, aéreo e marítimo.

Por isso, o CO2 é um dos gases de efeito estufa mais comuns na atmosfera e que mais contribuem com o aquecimento global.

Clorofluorcarbonos (CFC)

Dados apresentados no site da Cetesb indicam que os CFCs são responsáveis por até 20% do efeito estufa.

São utilizados principalmente em aerossóis e materiais para isolamento térmico acoplados a geladeiras, espumas e equipamentos de ar condicionado.

O perigo de utilizar os clorofluorcarbonos é que eles reagem com o gás ozônio presente na estratosfera (camada intermediária da atmosfera) e o decompõem.

Como o ozônio forma uma camada protetora contra os raios ultravioletas emitidos pelo sol, a exposição à luz e calor solares aumenta.

Óxido de nitrogênio (NxOx)

Óxidos de nitrogênio são gases formados por átomos de nitrogênio e oxigênio.

Dois deles são capazes de prejudicar a camada de ozônio, decompondo moléculas desse gás na estratosfera.

Também reagem com outras substâncias da atmosfera, formando a chuva ácida, que prejudica a qualidade do ar, do solo, da água, o desenvolvimento das plantas e pode causar doenças respiratórias em seres humanos.

Dióxido de enxofre (SO2)

Fruto da queima de combustíveis por automóveis, o dióxido de enxofre (SO2) também prejudica a camada de ozônio e favorece a formação da chuva ácida.

Gasolina, óleo diesel e outras fontes de combustíveis fósseis contêm impurezas de enxofre que são liberadas durante sua queima, dispersando esse elemento no ar e permitindo que se ligue o oxigênio para compor o SO2.

Metano (CH4)

O gás metano é produzido principalmente pela decomposição de matéria orgânica e, por isso, é encontrado em aterros sanitários, áreas alagadas para reservatório de usinas de energia elétrica e na criação de gado para a pecuária.

Outras fontes de emissão são o gás natural e atividades agrícolas.

O potencial de manter o calor na superfície terrestre faz do metano um gás de efeito estufa, tornando o crescimento de suas emissões preocupante.

O CH4 tem um poder de aquecimento global 21 vezes maior do que o dióxido de carbono.

Todos os dados podem ser consultados no site do Ministério do Meio Ambiente.

Como evitar o efeito estufa?

O aquecimento global é um problema do mundo todo e, por isso, deve ser tratado como prioridade, sem exceções.

É importante pressionar os chefes de estado e parlamentares para que instituam políticas que possibilitem um desenvolvimento sustentável, capazes de garantir o fomento de uma economia de baixo carbono.

As empresas precisam se adequar à nova realidade enfrentada pelo planeta, e o consumidor deve estar atento para cobrar políticas que tenham como foco o desenvolvimento sustentável.

Assim, é papel dos governos criar e fiscalizar o uso políticas de desenvolvimento, da mesma forma que é função de cada um cobrar a aplicação dessas políticas por parte do Estado e iniciativa privada.

Principais críticas ao aquecimento global

Toda unanimidade é burra, disse Nelson Rodrigues.

Apesar dos muitos estudos e pesquisas, nem toda comunidade científica endossa a ideia de que o aquecimento do planeta seja causado pela ação humana.

Parte dela defende que esse seja um fenômeno natural, provocado principalmente pela intensificação da atividade solar.

Nomes como Mario Molina (vencedor Prêmio Nobel de Química de 1995), Rui Moura e o climatologista brasileiro Ricardo Augusto Felício dizem, inclusive, que o aquecimento causado pelo homem não é uma hipótese comprovada.

Uma das críticas feitas por esses estudiosos é que o recorte temporal usado para justificar a teoria de que é ação humana a causa do aumento na temperatura é insuficiente.

Para eles, houve outros períodos da história do planeta em que a temperatura subiu tanto quanto no período pós-industrial, os quais foram seguidos por períodos mais frios.

Eles alegam que, mesmo na modernidade, como entre os anos de 1910 e 1940, houve um aumento de 0,4ºC na temperatura, ainda que as emissões de carbono não fossem elevadas.

E você, o que pensa sobre isso?

Como o Brasil lida com o aquecimento global?

Apesar dos problemas ambientais que o Brasil enfrenta, especialmente na Amazônia, o país continua signatário do Acordo de Paris, no qual se comprometeu a reduzir suas emissões de CO2.

No encontro, realizado em 2015, nosso país assumiu o compromisso de reduzir em 43% as emissões em relação aos níveis registrados em 2005.

Para que esse objetivo seja atingido, o governo lançou uma série de políticas e medidas de contenção de carbono, como destacado no site da .

Entre elas, está a meta de aumentar a participação das energias renováveis em 45%, com foco na energia solar e eólica.

Também foi estipulada a meta de aumentar a eficiência energética em 10%, fomentando ainda o consumo de energia limpa nos setores industrial e de transporte.

Além disso, o governo pretende recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030 e 2 milhões de hectares de florestas.

Finalmente, determinou que, até 2030, o desmatamento ilegal na Amazônia fosse zerado, com a respectiva compensação das emissões de gases provocadas pelo desmatamento.

Como reduzir o aquecimento global?

Por tudo que vimos, o aquecimento global é um problema de todos, por isso, cada gesto e mudança conta muito.

Ser eco friendly é hoje uma questão de sobrevivência.

Experimente, por exemplo, separar os resíduos que você gera sozinho.

Se você nunca fez isso, vai se surpreender com a velocidade com que acumula esse tipo de lixo.

Lembrando que, embora a reciclagem também gere algum impacto ambiental, ele é menor do que o que é provocado pela cadeia produtiva em geral.

Quem anda de carro também pode contribuir, aderindo ao gás natural que, além de mais barato que a gasolina, polui menos.

Outra opção são os carros elétricos, cada vez mais populares na Europa e Estados Unidos, e que se espera que sejam mais difundidos no Brasil.

Além dessas medidas, você também pode ajudar, fiscalizando e cobrando as empresas que fazem greenwashing, denunciando às autoridades sempre que necessário.

Acordos internacionais de combate ao aquecimento global

As nações têm buscado a cooperação mútua por meio de tratados e acordos, ainda que em algumas delas as ações sejam tímidas.

Os principais deles são:

  • Acordo de Paris: tem como objetivo principal frear o aquecimento global, reduzindo as emissões de gases estufa.
  • Agenda 2030: lista de metas e deveres para orientar os países para o desenvolvimento sustentável, erradicar a pobreza extrema e promover a paz
  • Rio +20: promovida pela ONU, essa série de conferências buscou reafirmar o compromisso ambiental das nações afiliadas
  • Rio +10: série de medidas visando a preservação ambiental, com foco nos países em desenvolvimento
  • Protocolo de Montreal: evento cujo foco foi definir medidas para minimizar os impactos à camada de ozônio
  • Protocolo de Kyoto: tem o objetivo de mitigar o impacto dos problemas ambientais e das mudanças climáticas do planeta.

Dúvidas frequentes sobre aquecimento global

O aquecimento global é um assunto sempre presente nos noticiários, programas de TV, na internet e nas salas de aula.

Sendo um tema de interesse geral, naturalmente desperta dúvidas frequentes, como podemos observar fazendo uma busca no Google.

Por isso, fomos pesquisar quais dessas questões são mais recorrentes, para que você encontre as respostas que busca em um só conteúdo.

Saiba agora:

  • Quais as causas do aquecimento global?
  • Quais são os principais problemas causados pelo aquecimento global?
  • Por que acontece o aquecimento global?

Confira:

Quais as causas do aquecimento global?

De modo geral, o aquecimento global vem sendo causado pelas atividades humanas, que levam ao desequilíbrio dos biomas e ecossistemas.

Essas ações geram uma produção de gases que se acumulam na atmosfera, aumentando o efeito estufa.

Quais são os principais problemas causados pelo aquecimento global?

A elevação da temperatura média no planeta leva a uma reação em cadeia, que começa no derretimento das calotas polares.

O gelo derretido leva ao aumento no nível do oceano, podendo em alguns casos inundar as regiões mais baixas ou ao nível do mar.

Outro efeito do aquecimento global é a piora da qualidade do ar, em razão das altas concentrações de carbono na atmosfera, além do avanço da desertificação e redução da biodiversidade.

Por que acontece o aquecimento global?

Quando queimamos combustíveis fósseis, principalmente nos veículos e fábricas, são gerados gases ricos em carbono e/ou metano.

Esses gases ficam retidos na atmosfera, funcionando como uma espécie de tampão que impede o calor que vem do sol de se dissipar, aumentando as temperaturas.

Conclusão

Não é de hoje que o aquecimento global ocupa espaço nos noticiários, sendo ainda assunto em aulas de ciências e pauta para debates políticos.

Mas o futuro virou presente, e a crise climática é uma realidade consolidada.

Causado pelo efeito estufa, o fenômeno se intensificou após a industrialização, chegando a níveis catastróficos nas últimas décadas.

As consequências já são visíveis e é preciso que as pessoas, governos e empresas façam a sua parte para garantir um mundo habitável para as gerações futuras.

Neste artigo, você conheceu melhor o conceito, suas causas e consequências.

Caso se interesse pelo tema, siga estudando, se capacitando e monitorando as suas ações.

Um próximo passo pode ser conferir este artigo sobre educação ambiental, já que passam por isso as soluções para a crise climática.

Tem alguma sugestão ou dúvida sobre o assunto?

Deixe um comentário abaixo ou entre em contato conosco!

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Quais são as consequências do aumento de gases estufa na atmosfera?

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Quais são as consequências do aumento de gás estufa na atmosfera?

A inundação das cidades costeiras, a desertificação de áreas férteis, o derretimento de massas glaciais e a proliferação de furacões devastadores são apenas algumas de suas principais consequências.

Quais são as causas e as consequências do efeito estufa?

Causas do efeito estufa. Esse mecanismo atmosférico funciona graças aos gases que retêm o calor na superfície terrestre. Devido a essa camada gasosa, no momento em que os raios solares atingem a terra, 50% deles ficam retidos na atmosfera. O restante da luz solar atinge o planeta, aquecendo-o e irradiando calor.