Qual a importância da bacia platina para os países Brasil Bolívia e Paraguai?

Qual a importância da bacia platina para os países Brasil Bolívia e Paraguai?
soldon Rio Paraná.

A Bacia Platina, também conhecida como Bacia do Prata, é uma bacia hidrográfica formada pela Bacia do Paraguai, que compreende o território do Pantanal, Bacia do Uruguai, que vai dos Estados do Rio Grande do Sul até Santa Catarina, e a Bacia do Paraná, situada em áreas do sudeste e sul do Brasil.

Com cerca de 3,1 milhões de km² de superfície, a Bacia Platina está entre as maiores do mundo e ocupa cerca da metade do território brasileiro, o que equivale a 1,4 milhão de km² e 17% da superfície da América Latina. Ela perde somente para a Bacia hidrográfica do rio Amazonas, que tem aproximadamente 7 milhões de km².

Além do Brasil, a Bacia do Rio da Prata se estende para a Argentina, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Por conta de sua localização geográfica, ela é um importante meio de comunicação e de transporte entre os países do Mercosul.

Além disso, é imprescindível para a região, pois possui grande potencial de geração de energia elétrica, afinal as usinas instaladas em pontos específicos de seu curso fornecem aproximadamente 65% de toda a energia consumida no Brasil.

As principais usinas hidrelétricas instaladas na extensão da Bacia Platina são: Itaipu, localizada no rio Paraná, é a maior hidrelétrica do mundo e gera 12.600 MW; Furnas, no Rio Grande do Sul, com produção de 1.216 MW de energia; Ilha Solteira, construída no rio Paraná, produz 3.444 MW de energia; e a hidrelétrica de Porto Primavera, localizada também no rio Paraná, é a segunda maior do Estado de São Paulo e gera 1.430 MW.

Outros fatores que tornam a Bacia do Prata importante para os locais por onde passa são seus rios navegáveis e sua localização estratégica em uma das regiões mais habitadas do país e com maior desenvolvimento econômico.

Qual a importância da bacia platina para os países Brasil Bolívia e Paraguai?
pilotin Rio Tietê.

Apesar de toda sua exuberância, a Bacia Platina enfrenta alguns desafios. O rio Tietê, um dos mais poluídos do país, está localizado nessa Bacia. O rio atravessa grande parte do Estado de São Paulo e da capital e, diariamente, recebe toneladas de esgoto, agrotóxicos, resíduos indústrias e lixo.

Além disso, a Bacia do Prata sofre com as erosões causadas pela atividade agrícola, que destrói o solo para reflorestamento e aumenta os custos com a drenagem do rio da Prata. A contaminação das águas, a ocupação irregular e a perda de áreas alagadas com a construção de represas também causaram grande impacto na saúde da Bacia.

A Bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do planeta, com 1.397.905 km². Ela se estende pelo Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. Possui 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.

Esta bacia está intimamente ligada ao processo regional de formação do Mercosul. Território nativo dos índios guaranis, o Prata foi palco de disputas entre portugueses e espanhóis desde o início da colonização. Depois do índios, a Bacia foi ocupada por jesuítas, e posteriormente, pelos bandeirantes, que em busca de trabalho escravo, avançaram no território e traçaram os contornos básicos dos seus limites internacionais. Nesse contexto, a Bacia do Prata foi o teatro de guerra, onde se fizeram, e desfizeram, os estados nacionais que, mais tarde, vão integrar o Mercosul.

Mais do que o local onde se desenvolveram as concepções geopolíticas dos militares brasileiros e argentinos, o Rio da Prata e seus principais formadores: o Paraguai, Paraná e o Uruguai desempenharam decisivo papel geoeconômico, pois além de cederem sua toponímia para países, estados e províncias, a vasta rede fluvial abriu vias para a circulação mercantil no interior do Cone Sul da América e garantiu a oferta de energia necessária para a industrialização de suas principais economias: o Brasil e a Argentina.

É nesse contexto, que os rascunhos do Mercosul podem ser buscados no Tratado da Bacia do Prata, assinado no Rio de Janeiro em 1969, onde além da gestão da bacia propriamente dita, foi previsto o aperfeiçoamento das interconexões rodoviárias, ferroviárias, fluviais, aéreas, elétricas e de telecomunicações.

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    Qual a importância da bacia platina para os países Brasil Bolívia e Paraguai?

    A bacia Platina é a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil, com 1 397 905 km².[1] Estende-se pelo Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. Possui cerca de 60,9% das hidrelétricas em operação ou construção do Brasil. É constituída pelas sub-bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai[2] e pelos seus afluentes, formando a bacia do Prata ou Platina.

    A bacia do Prata ocupa uma área de 4,3 milhões de km² e possui porções das áreas argentinas, bolivianas, brasileiras, paraguaias e uruguaias.

    Com uma extensão de 4 500 quilômetros, o Paraná é o rio mais significante da bacia. Apresenta grande potencial hidráulico, intensamente utilizado para geração de energia elétrica, por meio de muitas hidrelétricas instaladas em seu curso, principalmente no território brasileiro.

    Em território argentino, o rio Paraná, depois de receber as águas do rio Paraguai, torna-se totalmente navegável, sendo, economicamente, o rio mais importante da América do Sul.

    O rio Paraguai tem aproximadamente 2 500 quilômetros de extensão. É um rio próprio para navegações, constituindo-se em uma importante via de transporte e comunicação para o Paraguai, e também, para o Brasil.

    O Uruguai serve de limite entre a Argentina e o Brasil. Possui um bom potencial hidráulico e é navegável em longo de seu curso.

    Além da navegação e do aproveitamento de energia elétrica, os sistemas hidrográficos do Paraná e do Uruguai têm suas águas utilizadas em irrigações de campos cultiváveis e de fornecimento de água potável para consumo doméstico e industrial.

    Aproveitamento energético[editar | editar código-fonte]

    Suas principais usinas são:

    • Itaipu (Rio Paraná) - 12 600 MW;
    • Ilha Solteira (Rio Paraná) 3 444 MW;
    • Jaciretá (Rio Paraná) 3 100 MW;
    • Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1 676 MW;
    • Jupiá (Rio Paraná) - 1 551 MW;
    • Itá (Rio Uruguai) - 1 450 MW;
    • Marimbondo (Rio Grande) - 1 440 MW;
    • Porto Primavera (Rio Paraná) - 1 430 MW;
    • Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1 420 MW;
    • Água Vermelha (Rio Grande) - 1 396 MW;
    • Segredo (Rio Iguaçú) - 1 260 MW;
    • Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1 240 MW;
    • Usina Hidrelétrica de Peixoto (Mascarenhas de Moraes) - 476 MW;
    • Furnas (Rio Grande) - 1 216 MW;
    • Emborcação (Rio Paranaíba) - 1 192 MW;
    • Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1 078 MW;
    • Estreito (Rio Grande) - 1 050 MW;
    • Foz do Chapecó (Rio Uruguai) 855 MW.

    Essa divisão ocorre pelo fato de termos uma grande hidrografia por isso dividimos com o Uruguai

    Suas principais hidrelétricas são: Itaipu, Furnas e Urubupungá.

    Principais rios e sub-bacias[editar | editar código-fonte]

    Seus principais rios são: Paraná, Uruguai, Paraguai, Iguaçu, Tietê, Paranapanema, Grande, Paranaíba, Taquari, Sepotuba.

    O rio da Prata se origina do encontro de dois dos principais rios desta bacia: Paraná e Uruguai. Eles se encontram na fronteira entre a Argentina e o Uruguai. O outro rio principal, o Paraguai, deságua no rio Paraná na fronteira entre Paraguai e Argentina.

    Bacia do Paraná[editar | editar código-fonte]

    A bacia do Paraná possui localização geográfica privilegiada, situada na parte central do Planalto Meridional brasileiro.

    O rio Paraná possui cerca de 4 900 km de extensão e é o segundo em extensão na América. É formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando a Usina de Itaipu, entre outras. Os afluentes do Paraná, como o Tietê e o Paranapanema, também apresentam grande potencial hidrelétrico. Sua navegabilidade e a de seus afluentes vem sendo aumentada pela construção da Hidrovia Tietê-Paraná. A hidrovia serve para o transporte de cargas, pessoas e veículos, tornando-se uma importante ligação com os países do Mercosul. São 2 400 km de percurso navegável ligando as localidades de Anhembi e Foz do Iguaçu. Em função de suas diversas quedas, o rio Paraná possui navegação de porte até a cidade argentina de Rosário. O rio Paraná é o quarto do mundo em drenagem, drenando todo o centro-sul da América do Sul, desde as encostas dos Andes até a serra do Mar.

    Bacia do Paraguai[editar | editar código-fonte]

    A bacia do Paraguai é típica de planície e sua área é de 345 mil km². Atravessa a planície do Pantanal e é muito utilizada na navegação.

    O rio Paraguai possui cerca de 2 550 km de extensão ao longo dos territórios brasileiro e paraguaio. Tem sua origem na serra de Araporé, a 100 km de Cuiabá (MT). Seus principais afluentes são os rios Taquari, Miranda, Apa, Rio Sepotuba e São Lourenço. Antes de se juntar ao rio Paraná, o rio Paraguai banha o Paraguai e a Argentina. O rio Paraguai drena áreas de importância, como o Complexo do Pantanal.

    Bacia do Uruguai[editar | editar código-fonte]

    A bacia do Uruguai tem um trecho planáltico, com potencial hidrelétrico, e outro de planície, entre São Borja e Uruguaiana (RS).

    O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS/SC), servindo de divisa entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil e Argentina, e mais ao sul, entre Uruguai e Argentina. Possui uma extensão de aproximadamente 1 500 km e deságua no estuário do rio da Prata. Seu curso superior é planáltico e possui expressivo potencial hidrelétrico. Os cursos médio e inferior são de planície e oferecem condições favoráveis para a navegação. É navegável desde sua foz até a cidade de Salto. Fazem parte de sua bacia os rios Peixe, Chapecó, Peperiguaçu, Ibicuí, Turvo, Ijuí e Piratini.

    O aproveitamento econômico da bacia do Uruguai é pouco expressivo quer seja em termos de navegação, quer seja em termos de produção hidrelétrica.

    Ver também[editar | editar código-fonte]

    • Rio da Prata
    • Bacia do Paraná
    • Chaco
    • Pantanal
    • Pampas
    • Hidrografia

    Referências

    1. «Río de la Plata» (em inglês). Encyclopædia Britannica. Consultado em 4 de novembro de 2012
    2. Whigham, Thomas. 2002. The Paraguayan War: Causes and Early Conduct, v. 1. Lincoln, Nebraska: University of Nebraska Press, p. 5. ISBN 978-0-8032-4786-4

    Qual é a importância da Bacia Platina?

    Os rios da bacia Platina são de fundamental importância, pois eles abastecem a região mais habitada e industrializada do Brasil, além de fornecerem água para outros três países da América do Sul.

    Qual era a importância da bacia do Prata para o Paraguai e o Brasil?

    Considerada como uma forma de integração entre os países que a compõem, a bacia Platina tem importância considerável para a América do Sul, tanto em nível ambiental quanto econômico, pois se trata de rios bastante utilizados para o escoamento de produção dos países que não têm saída para o oceano, como Bolívia e ...

    Qual a importância da Bacia Platina Bacia Amazônica e o Aquífero Guarani para o Brasil?

    Importância da Bacia Platina A Bacia Platina banha as regiões Sudeste e Sul do Brasil, locais que apresentam maior concentração industrial e urbana do país. Isso consiste em um forte motivo para o grande aproveitamento da bacia na geração de energia.

    Qual a importância da bacia Paraguai?

    A Bacia do Paraguai é muito utilizada para que mercadorias sejam escoadas através das águas. A hidrovia Paraguai-Paraná se tornou uma das principais rotas do transporte fluvial da América do Sul e o porto de Corumbá o local de atracação mais importante.