Qual a importância da indústria para a economia brasileira Brainly?

A economia brasileira foi marcada, nos últimos vinte anos, pelo estreitamento dos laços comerciais com a China. De um parceiro de baixa relevância, a China alcançou o patamar de maior destino para nossas exportações e maior origem de nossas importações. A corrente de comércio entre as duas economias ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão entre 1997 e 2020 (Mota e Santos, 2021). Pela ótica das exportações brasileiras, esse crescimento é devido ao consumo chinês de commodities agrícolas, minerais e combustíveis, e, nesse contexto, o minério de ferro foi grande protagonista.

A crise recente enfrentada pela Evergrande – segunda maior incorporadora imobiliária da China – acendeu alertas no mercado brasileiro. A construção civil sempre foi e ainda hoje é um dos motores centrais da economia chinesa, sendo um dos principais vetores de sua demanda por aço e ferro. As perspectivas de estouro de uma bolha imobiliária e uma possível crise econômico-financeira que venha a impactar as exportações brasileiras de ferro estão na ordem do dia.

Não obstante seu impacto imediato nos mercados globais, a crise da Evergrande constitui a face mais visível de um movimento mais amplo de ajustamento do setor imobiliário chinês diante de um ambiente cada vez mais restritivo na regulação de suas relações com o sistema financeiro local. Os impactos desse ajuste sobre os mercados de commodities vão além da demanda de curto prazo de insumos para a construção civil, pois refletem uma transformação mais profunda do próprio modelo de crescimento da economia chinesa. Assim, esta nota técnica não se limita a analisar as causas e consequências da crise da Evergrande, mas busca interpretá-la no contexto maior dos movimentos de médio prazo e longo prazo que influenciam os preços da principal commodity mineral exportada pelo Brasil.

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Por Paulo M. Levy e Caio Leite

A economia mundial vem retomando rapidamente a atividade econômica, especialmente no setor industrial: as previsões de crescimento global deste ano e do próximo foram significativamente revistas para cima desde o primeiro trimestre. Os indicadores de sentimento dos empresários registram melhora consistente e atingiram níveis elevados, inclusive nos serviços, nos quais a demanda e a produção caíram mais fortemente em consequência da pandemia. Os Estados Unidos são o país mais avançado no processo de recuperação, cujo alcance, em termos setoriais e entre países, se amplia à medida que avança a vacinação e as medidas de isolamento social vão sendo relaxadas, permitindo inclusive a retomada das atividades no setor serviços. Nos países avançados, a taxa de desemprego declinou, e seu crescimento impulsiona os países emergentes por meio da retomada do comércio internacional e do forte aumento do preço das commodities.

Entretanto, a falta de sincronia no ritmo de fechamento e abertura da produção ao longo das cadeias produtivas, em especial daquelas mais integradas globalmente, tem provocado escassez de matérias-primas, partes e componentes, pressionando os preços. Aliada à demanda aquecida por bens, resultado da substituição do consumo de serviços devido ao isolamento social, a escassez vem contribuindo para o aumento generalizado da inflação entre países.

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Por Marcelo José Braga Nonnenberg, Michelle Márcia Viana Martins e Fernanda de Araújo Pedrosa

Novembro de 2020 marca o fechamento do maior pacto comercial do mundo, a Parceria Econômica Abrangente Regional (Regional Comprehensive Economic Partnership – RCEP). O acordo contempla quinze países: aqueles que fazem parte da Associação das Nações do Sudeste Asiático1 (Association of Southeast Asian Nations – Asean), a China, o Japão, a Austrália, a Coreia do Sul e a Nova Zelândia. A proposta inicial é fortalecer as cadeias de abastecimento da região em uma zona comercial em expansão, com capacidade de superar a União Europeia em produto interno bruto (PIB) e densidade populacional.De alguma forma, esse acordo pode ser visto como uma decorrência da não implementação da proposta de criação da Parceria Transpacífica (Trans-Pacific Partnership – TPP), que, por ocasião do final das negociações, envolvia doze nações (Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Austrália, Nova Zelândia, Brunei Darussalam, Japão, Peru, Singapura, Malásia e Vietnã). O pacto sinalizava uma importante diretriz da estratégia comercial e geopolítica americana, e foi fortemente apoiado pelo então ex-presidente Barack Obama. Em 2016, após cinco anos de negociação, o acordo foi fechado e, caso implementado, passaria a ser o maior acordo comercial do mundo. Entretanto, no primeiro dia de semana completo no cargo, o presidente Donald Trump aban- donou formalmente a ambiciosa TPP. Mesmo que o acordo ainda não tivesse a aprovação pelo Congresso, a postura de Trump não apenas anulou a conquista comercial de Obama como teve implicações geopolíticas em uma região de rápido crescimento. Em seu lugar, acabou sendo criado o Comprehensive and Progressive Agreement for Trans-Pacific Partnership – CPTPP) com os onze países remanes- centes, cujo acordo foi assinado em 2018.

Qual é a importância da indústria para a economia brasileira?

A importância da Indústria para o Brasil Em 2021, a Indústria respondeu por 21,2% do emprego formal brasileiro, empregando mais de 10 milhões de trabalhadores. Os salários pagos pelo setor industrial superaram os salários pagos em média no Brasil para profissionais com ensino médio completo e ensino superior completo.

Qual a importância da indústria no Brasil Brainly?

Resposta verificada por especialistas Promove crescimento da economia, por intermédio das relações que são estabelecidas com o exterior, por meio das exportações, por exemplo. Promovem desenvolvimento tecnológico, impulsionando a área científica e educacional de um país.

Qual a importância da indústria para economia dos países?

A indústria contribui para a melhoria do padrão de vida da população na opinião de 94% dos entrevistados. As empresas industriais contribuem para aumentar a inovação e a evolução da tecnologia no país segundo 92% dos brasileiros.

Por que o Brasil tem várias indústrias espalhadas em seu território?

Resposta: Porque as indústrias se espalham pelo seu território para explorar diferentes matérias-primas, e mãos de obra mais baratos e áreas com impostos mais baixos.