Qual celular é mais parecido com o iPhone?

A origem é discutível – alguns dizem que foi o Essential Phone o precursor dessa moda –, mas uma coisa é certa: desde o anúncio do iPhone X, os entalhes, franjas ou “notches” nas telas dos celulares estão cada vez mais comuns nos smartphones com Android. Só nessa semana, foram três modelos anunciados com essa peculiaridade na tela. E exceção feita à Samsung e à Motorola, que pouparam seu público dessa novidade, quase todo mundo parece ter entrado nessa onda da franja. Listamos a seguir alguns dos principais aparelhos Android com um entalhe na tela para você manter no seu radar. Confira:

LG G7

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Qual celular é mais parecido com o iPhone?

O próximo topo de linha da LG foi anunciado sem tanto alarde quanto seu antecessor, mas tem praticamente todas as especificações que um aparelho de seu porte precisa ter. E também um entalhe na tela. A empresa coreana dá a opção de fazê-lo “desaparecer”, deixando a barra superior toda preta. Mas, como a tela é LCD e não reproduz o tom preto com a mesma qualidade de uma LED, a “franja” não deve sumir totalmente mesmo com o recurso ativado.

Huawei P20

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Os três aparelhos da linha P20 – o próprio P20, o P20 Lite e o P20 Pro – são relativamente diferentes uns dos outros. A versão Pro, por exemplo, tem um trio de lentes na traseira e é considerado o aparelho com a melhor câmera do mercado pelo site especializado dxOmark. Mas todos eles têm o característico entalhe na tela, que está presente no Honor 10, a versão mais em conta anunciada pela Huawei para a Europa nesta semana.

Asus Zenfone 5

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Anunciada durante a MWC deste ano, a família do Zenfone 5 é outra com boas especificações e design que remete bastante ao iPhone X – mas com uma franja menor, como a empresa fez questão de ressaltar. “Alguns vão dizer que isso é copiar a Apple, mas não podemos fugir do que os usuários querem”, admitiu Marcel Campos, head de marketing global da Asus, ao The Verge.

OnePlus 6

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Outra novidade desta semana, a nova geração do aparelho da OnePlus chegou com opções de 6 e 8 GB de RAM e um entalhe obrigatório em sua tela de 6,28 polegadas. O conjunto da obra manteve o bom custo-benefício de seu antecessor, começando nos 530 dólares.

Nokia X6

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Duas câmeras na traseira, processador intermediário (um Snapdragon 636), opções de 4 ou 6 GB de RAM e tela quase infinita são as características do aparelho anunciado pela Nokia nessa última quarta-feira (16). O “quase” está ali graças não só à pouca borda: o smartphone da marca finlandesa é mais um com um entalhe na tela.

Oppo R15

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Um tanto menos conhecida do que as anteriores, a Oppo não ficou atrás na hora de seguir a tendência lançada pela Apple. Seu R15 tem especificações de topo de linha, aquele preço mais em conta característico dos aparelhos chineses e, claro, uma franja no topo da tela.

Bônus: ZTE Iceberg e os dois entalhes

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A ZTE não se contentou com apenas um entalhe e quis ir além. Em um conceito batizado de Iceberg, a empresa da China resolveu testar um visual com dois “notches”. O de cima abriga a câmera frontal, enquanto o de baixo serve como uma segunda caixa de som. A ideia não deve sair do papel tão cedo, dada a situação da marca, mas o próprio Google parece ter ciência do que estar por vir – e deve dar suporte a dois entalhes no Android P.

Motorola Moto G200 e Apple iPhone 11 são duas opções de celulares potentes com preço mais baixo que outros topo de linha. Enquanto o modelo da Motorola traz o melhor processador disponível para Android na época de seu lançamento, o da Apple já tem duas gerações sucessoras, mas ainda entrega ótima experiência.

Se você está em dúvida entre esses dois celulares, nada melhor que um comparativo para entender os pontos fortes de cada um em relação ao outro.

É o que o Canaltech faz nesta matéria. Eu testei ambos e uso, além dos dados obtidos no período em que fiquei com eles para ver qual é melhor, além do meu conhecimento de anos em que testo smartphones.

Será que o poderoso Moto G200 consegue entregar experiência melhor que o iPhone 11? O diferencial deles vai além de escolher entre o sistema Android ou iOS? É o que veremos a seguir.

Design e construção

  • Moto G200: 168,1 x 75,5 x 8,9 mm, 202 g;
  • iPhone 11: 150,9 x 75,7 x 8,3 mm, 194 g.

A construção de Moto G200 e iPhone 11 já começam a mostrar o que diferencia um celular potente de um topo de linha. O celular da Motorola conta com acabamento em plástico nas laterais e traseira, enquanto o da Apple conta com quadro lateral de alumínio e traseira em vidro.

Qual celular é mais parecido com o iPhone?

Quanto ao visual, você tem tela com poucas bordas em ambos. Mas enquanto o Moto G200 tem um furo centralizado no topo da tela para a câmera frontal, o iPhone 11 traz um recorte que abriga vários sensores. Com isso, o telefone da Maçã tem pouco espaço para notificações na barra superior.

Atrás, novamente o minimalismo toma conta, com um módulo de câmeras em inclinação discreta que faz parte da tampa traseira no celular da Motorola. Já o da Apple traz o que ficou conhecido como ‘cooktop’, com as duas lentes em uma lombada quadrada no canto superior esquerdo.

As dimensões são bem diferentes, e o iPhone 11 é consideravelmente menor, ao menos em altura. A largura é quase igual, por conta tanto da proporção da tela, de 20,5:9 no Moto G200 e 19,5:9 no celular da Maçã, quanto pelo design em si.

O smartphone da Apple tem laterais com curvas, e seu aproveitamento frontal é bem menor que o do concorrente. São 79%, aproximadamente, de ocupação da tela, contra cerca de 85,5% no Moto G200.

Os aparelhos não têm conector para fone de ouvido, e o modelo Android tem USB-C para o cabo de dados e energia, contra um Lightning, proprietário da Apple, no da Maçã.

O iPhone ainda traz certificação IP68 contra poeira e submersão em até 2 metros de água por 30 minutos. O Moto G200 tem apenas resistência a respingos de água.

Tela

  • Moto G200: IPS LCD de 6,8 polegadas com resolução Full HD+ (1080 x 2460 pixels), 144 Hz;
  • iPhone 11: IPS LCD de 6,1 polegadas com resolução HD+ (828 x 1792 pixels), 60 Hz.

Moto G200 e iPhone 11 se igualam em um quesito: o tipo de painel. Ambos possuem display IPS LCD, com diferentes tamanhos, resolução e até taxa de atualização.

Isso significa que os dois celulares entregam contraste levemente prejudicado por conta da tecnologia que não apaga totalmente os pixels em áreas pretas.

Fica sempre um tom de cinza bem escuro. Porém, é possível notar que a Apple fez um trabalho muito bom para disfarçar essa desvantagem, que é mais evidente no modelo da Motorola.

Já a nitidez fica um pouco melhor no Moto G200, que tem cerca de 395 pixels por polegada, contra aproximadamente 326 p.p.p. no iPhone 11.

É uma diferença pequena e, mais uma vez, o bom trabalho de calibração da Apple garante imagem de qualidade. Não à toa, as telas de seus aparelhos são eleitas umas das melhores do mercado ano após ano.

Para fechar, uma característica que deve atrair os jogadores de plantão. A taxa de atualização do conteúdo no display do Moto G200 pode chegar a até 144 Hz.

O iPhone 11 tem o padrão de 60 Hz, que é o suficiente para a maior parte dos conteúdos — e até acima de grande parte dos vídeos disponíveis em streamings e afins.

Configuração e desempenho

  • Moto G200: Qualcomm Snapdragon 888+ 5G (5 nm), processador Octa-core (1x 2,99 GHz Kryo 680 + 3x 2,42 GHz Kryo 680 + 4x 1,80 GHz Kryo 680), Adreno 660;
  • iPhone 11: Apple A13 Bionic (7 nm+), processador Hexa-core (2x 2,65 GHz Lightning + 4x 1,8 GHz Thunder), Apple GPU quad-core.

O Moto G200 tem processador e GPU de topo de linha de 2021. Será o bastante para superar um iPhone lançado dois anos antes? A resposta, surpreendentemente, é sim — ao menos para um dos quesitos.

Para resumir, o Qualcomm 888+ tem capacidade de processamento da CPU maior que o A13 Bionic, da Apple. Mas não consegue renderizar gráficos com tanta velocidade e sem perder desempenho, e, por isso, acaba perdendo em tarefas que lidam com imagens de alta qualidade, especialmente mapas e objetos 3D.

Ou seja, se por um lado o Moto G200 é mais rápido para compreender e processar o que o usuário pede para o aparelho, o iPhone 11 consegue entregar tarefas mais complexas em menos tempo.

Assim, o celular da Apple é melhor para jogar, apesar de o Snapdragon 888+ ser uma das melhores plataformas para jogos no mundo Android.

Mas isso não significa que o Moto G200 vai ser fraco para jogar, pelo contrário. Ele é muito bom e pode ser uma opção excelente para isso, se você não quiser ou não puder pagar por um iPhone.

Um ponto importante: apenas o modelo da Motorola está pronto para o 5G. O da Apple não oferece o suporte à quinta geração da banda larga móvel.

Usabilidade

Este é o ponto que os dois aparelhos mais se diferenciam. Enquanto o Moto G200 usa o sistema operacional Android, na versão 11, o iPhone 11 sai da caixa com o iOS 13.

O celular da Motorola só tem uma atualização de sistema garantida, enquanto o da Apple recebe updates todo ano junto com toda a linha, e está atualmente com o iOS 15.

E os sistemas diferentes também oferecem experiência de uso totalmente distinta.

A Motorola pouco altera o Android, mas inclui alguns recursos exclusivos, como os gestos de ligar lanterna ou abrir câmera, e o Ready For, presente em seus modelos mais potentes.

Isso significa que você consegue transformar o Moto G200 em um PC, central multimídia ou até console, ao ligar em uma tela maior.

E, assim, tem muito mais possibilidades de uso com o aparelho do que apenas um smartphone. A Apple não oferece isso em nenhum de seus modelos, e o iOS é um sistema mais fechado que o Android.

Por outro lado, o iPhone 11 tem recursos como recarga sem fio, Apple Pay, para pagar compras por aproximação, e desbloqueio facial por leitura 3D.

O Moto G200 só oferece o desbloqueio facial não muito seguro do Android e tem leitor de impressão digital no botão de energia.

Câmeras

  • Moto G200: 108 MP (f/1.9, principal) + 13 MP (f/2.2, ultrawide e macro) + 2 MP (f/2.4, profundidade); 16 MP (f/2.2, frontal);
  • iPhone 11: 12 MP (f/1.8, principal) + 12 MP (f/2.4, ultrawide); 12 MP (f/2.2, frontal).

Apesar do sensor de alta resolução, o Moto G200 não impressiona tanto em qualidade fotográfica. Claro que o aparelho tira boas fotos, mesmo com pouca luz.

Mas os resultados ficam alguns degraus abaixo do que a Apple consegue com seus aparelhos, mesmo em um modelo um pouco mais antigo, como o iPhone 11.

É verdade que a Maçã ainda entrega imagens com cores não muito vívidas, mas a empresa tem pouca concorrência nos quesitos faixa dinâmica e nível de detalhes.

Ou seja, o iPhone 11 tira fotos mais nítidas e detalhadas, e quase sem perdas nas áreas mais claras ou mais escuras da imagem.

O Moto G200, por outro lado, peca no contraste, além de entregar fotos mais escuras e com cores ainda mais apagadas. Áreas com sombra tendem a perder detalhes, e nem com edição você consegue reverter.

A única vantagem do aparelho da Motorola é a possibilidade de tirar fotos macro, usando o mesmo sensor da ultrawide.

Porém, é necessário uma boa quantidade de luz e paciência para conseguir fotos realmente impressionantes.

Moto G200: exemplos de fotos

Modo retrato não é ruim, mas apresenta mais falhas do que seria aceitável em um celular poderoso como o Moto G200

Felipe Junqueira/Canaltech

iPhone 11: exemplos de fotos

Ambiente externo com boa iluminação

Felipe Junqueira/Canaltech

Selfies

A câmera frontal do iPhone é ainda mais difícil de superar, mesmo com excelentes opções no mundo Android. É mais ou menos o que acontece aqui: o Moto G200 tira bons autorretratos com sua câmera de selfies, mas ainda fica atrás do iPhone 11.

Maior nitidez, mesmo em ambientes com pouca luz, alto nível de detalhes e boa faixa dinâmica são alguns dos pontos que fazem do aparelho da Maçã melhor neste quesito. As cores precisas — essencial quando fotografamos nosso rosto — também são um grande diferencial.

Bateria

O Moto G200 tem 5.000 mAh de carga, bem mais que os 3.110 mAh do iPhone 11. Mas não consegue entregar tempo de uso muito maior, pelo contrário: dependendo da exigência, os aparelhos podem até ficar o mesmo período longe da tomada.

Ao menos foi o que aconteceu no teste de reprodução de vídeos na Netflix. Ambos tiveram uma autonomia estimada de 20 horas, o que é um tempo muito bom. Afinal, você não vai ficar tanto tempo só assistindo a vídeos no celular.

No teste de uso real, o Moto G200 ficou com um consumo médio de 4,1 pontos percentuais a cada hora de redes sociais, vídeos e jogos. O iPhone 11 consumiu 5 p.p. em um teste bem parecido.

Ou seja, o celular da Motorola consegue entregar um tempo maior longe da tomada, podendo até mesmo ultrapassar um dia sem precisar de uma recarga.

Falando nisso, o carregamento é mais veloz no modelo da Motorola, que vem com um adaptador de parede de 33 W na caixa. O iPhone 11 não tem mais carregador no kit básico, e suporta o máximo de 18 W.

Moto G200 x iPhone 11: qual vale a pena?

A diferença entre o Moto G200 e o iPhone 11 vai além do sistema operacional. O celular da Apple, apesar de ter sido lançado dois anos antes de seu concorrente, consegue ser mais veloz, além de tirar fotos melhores.

A tela é um pouco superior por conta do bom trabalho de software feito pela Maçã, mesmo com tecnologia de painel semelhante e resolução menor.

Em resumo, eu só recomendaria a escolha pelo Moto G200 em detrimento do iPhone 11 se você realmente preferir um celular Android. O único quesito em que o aparelho da Motorola supera seu concorrente é na duração da bateria.

E aí tem a questão do preço. O iPhone 11 pode ser encontrado na faixa entre R$ 3.000, se você encontrar uma boa oferta, ou R$ 3.700, preço mais comum no varejo online. O Moto G200, por sua vez, já chegou a ficar menos de R$ 3.200, e não é difícil achá-lo por cerca de R$ 3.600.

No caso de a diferença ser bem maior, pode valer a pena investir no modelo da Motorola. Mas também é bom lembrar que ele só vai receber uma atualização de sistema, enquanto o iPhone 11 ainda deve ser atualizado por mais quatro anos.

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