Competição começa nesta sexta-feira com 12 equipes na briga pelo título e final em jogo único
A Superliga Feminina de Vôlei começa nesta sexta-feira com nove das 14 jogadoras que defenderam o Brasil na conquista da medalha de prata no Mundial, finalizado no dia 15 de outubro. Com o maior número de representantes da seleção brasileira do técnico José Roberto Guimarães, o Gerdau Minas entra como favorito para conquistar o quarto título consecutivo.
A equipe mineira conta com as centrais Carol Gattaz e Júlia Kudiess, a ponteira Pri Daroit, a oposta Kisy e a líbero Nyeme. O Praia Clube, de Uberlândia, tem duas jogadoras que estiveram na competição na Holanda: a central Carol e a ponteira Tainara. Lorena (Sesi Vôlei Bauru) e Natinha(Osasco São Cristóvão Saúde) fecham o grupo da seleção que estará presente nesta edição da Superliga.
A competição tem 12 equipes, que se enfrentam em turno e returno na primeira fase, prevista para terminar em março de 2023. Os oito melhores times avançam às quartas de final para uma melhor de três jogos, mesmo formato da semifinal. A decisão será em jogo único, uma novidade para esta edição, com transmissão da TV Globo.
Além do quinteto da seleção, o favorito Minas conta com a dominicana Yonkaira Peña como destaque. Outro candidato ao título, o Praia Clube confia na holandesa Anne Buijs e nas irmãs Brayelin e Jineiry Martinez, da República Dominicana, para fazer uma boa campanha.
O Sesi Vôlei Bauru chega fortalecido pela conquista da Supercopa Feminina ao derrotar justamente o Minas na decisão. "É sempre muito bom conquistar um título. Sabemos que o time do Minas ainda vai evoluir muito, assim como a nossa equipe também vai crescer ao longo da temporada", afirmou o técnico Marcos Kwiek.
O jogo de abertura será entre Fluminense e Barueri, às 19h, no ginásio da Hebraica, no Rio. O Canal Vôlei Brasil transmite com exclusividade o confronto. Mais tarde, às 21h30, Sesc RJ Flamengo e Osasco São Cristóvão Saúde se enfrentam no ginásio do Tijuca Tênis Clube. O SporTV2 exibe ao vivo.
NOVIDADES
A CBV estabeleceu uma punição rígida para casos de atos discriminatórios de qualquer natureza (raça, gênero, orientação sexual, religião etc). Pela primeira vez na história da competição, o clube que não identificar os infratores e adotar as medidas cabíveis, será penalizado com a perda de um ponto. A medida vale para ações cometidas por atletas, dirigentes, treinadores, integrantes de comissões técnicas e torcedores.
O Fantasy game oficial da competição, o Cravada, é uma das novidades para esta temporada e dá aos fãs a chance de viver seu momento treinador, em um jogo dinâmico. Para participar, basta fazer um cadastro gratuito e personalizar nome, escudo e uniforme do time. Cada pessoa pote participar de até cinco ligas de "tiro curto".
Na plataforma de e-commerce desenvolvida pela parceria da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) com a Wev, que será lançada em breve, os torcedores poderão adquirir itens exclusivos dos clubes e com a marca da Superliga como bonés, camisetas e agasalhos.
"A Superliga deste ano tem muitas novidades e vai aproximar ainda mais fãs, jogadores e clubes. Para realizar uma competição como esta, com seus mais de 300 jogos, é preciso muito planejamento e dedicação. Reunimos todos os ingredientes para uma grande temporada, cheia de emoção, interação e voleibol de alto nível", afirmou Radamés Lattari, vice-presidente da CBV.
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A Seleção Brasileira vai em busca de título inédito do Campeonato Mundial de Voleibol Feminino. Para conquistar o troféu, José Roberto Guimarães mesclou juventude e experiência na convocação. Ao todo, são 14 atletas, sendo seis com currículo olímpico. Além disso, o Brasil possui promessas que já mostraram serviço, como a oposta Kisy.
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As convocadas para a grande competição são: Macris e Roberta (levantadoras); Kisy e Lorenne (opostas); Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara (ponteiras); Carol, Carol Gattaz,
Julia Kudiess e Lorena (centrais); Nyeme e Natinha (líberos).
Entre as atletas, Macris, Roberta, Rosamaria, Gabi, Carol e Carol Gattaz disputaram Jogos Olímpicos. As seis participaram da conquista da medalha de prata em Tóquio. Camisa 10 da seleção, Gabi é a única com duas olimpíadas no currículo. Ela também esteve presente na Rio 2016.
Já na Liga das Nações, na qual o Brasil também foi prata, 13 das 14 atletas estão na lista para o Campeonato Mundial. A única novidade é Carol Gattaz, veterana de 41 anos. Ela disputou os mundiais de 2006 e 2010.
Por falar em Liga das Nações, quem se destacou muito foi a oposta Kisy. Com apenas 22 anos e 1,91m, a jovem atleta foi a maior pontuadora da seleção na competição, com 190 pontos marcados.
O grande desfalque para a equipe de José Roberto Guimarães é Júlia Bergmann, que possui compromissos com a sua universidade nos Estados Unidos, a Georgia Tech. Com 21 anos e impressionantes 1,96m, a ponteira também fez excelente trabalho na Liga das Nações e buscará titularidade nas próximas competições da seleção.
O Brasil está no Grupo D, ao lado de República Tcheca, China, Argentina, Colômbia e Japão. Em busca do título inédito, a seleção ficou no quase em três oportunidades: 1994, 2006 e 2010.
Neste sábado, às 15h30, com transmissão do SporTV 2, o Brasil estreia contra a República Tcheca. A abertura da competição ocorre amanhã, sexta-feira, com a partida entre Polônia e Croácia, às 13h.
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