Você está em Material de apoio > Índios Segundo a Fundai (Fundação Nacional do Índio), as principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e suas populações estimadas são as seguintes: Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue ou Caigangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara
(7.700).Localização das tribos indígenas no território brasileiro
Povos Indígenas mais conhecidos do Brasil
Aimoré: grupo não-tupi, também chamado de botocudo, vivia do sul da Bahia ao norte do Espírito Santo. Grandes corredores e guerreiros temíveis, foram os responsáveis pelo fracasso das capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo. Só foram vencidos no início do Século XX.
Avá-Canoeiro: povo da família Tupi-Guarani que vivia entre os rios Formoso e Javarés, em Goiás. Em 1973, foram pegos "a laço" por uma equipe chefiada por Apoena Meireles, e transferidos para o Parque Indígena do Araguaia (Ilha do Bananal) e colocados ao lado de seus maiores inimigos históricos, os Javaé.
Bororós: também chamados Coroados ou Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororós Ocidentais, extintos no fim do século passado, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde, no início do Séc. XVII, os jesuítas espanh óis fundaram várias aldeias de missões. Muito amigáveis, serviam de guia aos brancos, trabalhavam nas fazendas da região e eram aliados dos bandeirantes. Desapareceram como povo, tanto pelas moléstias contraídas, quanto pelos casamentos com não-índios.
Caeté: os deglutidores do bispo Sardinha viviam desde a Ilha de Itamaracá até as margens do Rio São Francisco. Depois de comerem o bispo, foram considerados "inimigos da civilização". Em 1562, Men de Sá determinou que fossem "escravizados todos, sem exceção".
Caiapós: explorando a riqueza existente nos 3,3 milhões de hectares de sua reserva no sul do Pará (especialmente o mogno e o ouro), os caiapós viraram os índios mais ricos do Brasil. Movimentaram cerca de U$$15 milhões por ano, derrubando, em média, 20 árvores de mogno por dia e extraindo 6 mil litros anuais de óleo de castanha. Quem iniciou a expansão capitalista dos caiapós foi o controvertido cacique Tutu Pompo (morto em 1994). Para isso destituiu o lendário Raoni e enfrentou a oposição de outro caiapó, Paulinho Paiakan.
Carijó: seu território estendia-se de Cananeia (SP) até a Lagoa dos Patos (RS). Vistos como "o melhor gentio da costa", foram receptivos à catequese. Isso não impediu sua escravização em massa por parte dos colonos de São Vicente.
Goitacá: ocupavam a foz do Rio Paraíba. Tidos como os índios mais selvagens e cruéis do Brasil, encheram os portugueses de terror. Grandes canibais e intrépidos pescadores de tubarão. Eram cerca de 12 mil.
Ianomâmi: povo constituído por diversos grupos cujas línguas pertencem à mesma família. Denominada anteriormente Xiriâna, Xirianá e Waiká.
Como referenciar: "Principais etnias indígenas brasileiras" em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2022. Consultado em 12/12/2022 às 17:13. Disponível na Internet em //www.sohistoria.com.br/ef2/indios/p2.php
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nesta lista de povos indígenas do Brasil, são elencadas algumas listagens de etnias apresentadas por diferentes autores.
Na antropologia, as listagens e classificações dos indígenas costumam levar em conta principalmente características linguísticas (ver Línguas indígenas do Brasil), embora outros traços culturais também possam ser usados. Em alguns casos, no passado, eram usadas também características corporais.[1]
Listagens[editar | editar código-fonte]
Gabriel Soares de Souza (séc. XVI)[editar | editar código-fonte]
Distribuição dos povos indígenas brasileiros no século XVI.
De acordo Gabriel Soares de Souza (1587), cujo trabalho é citado também por Frei Jaboatão (1761) e Couto de Magalhães (1935), os seguintes povos habitavam a costa brasileira no século XVI (grafia da época):[2][3][4]
- Tapuias
- Potiguara
- Caetés
- Tupinambá
- Tupiniquins
- Papaná
- Aimoré
- Goitacases
- Tamoio
- Guaianás
- Carijó
- Tapuias do Sul (Charrua e Minuanos)
Von den Steinen (séc. XIX)[editar | editar código-fonte]
Classificação dos povos, segundo Karl von den Steinen:[5]
- Tupis
- Gês
- Caraíbas
- Nu-Aruaks ou Maipure
- Goitacá (Waitaka)
- Panos
- Miranhas
- Guaicurus (Waikuru)
Angyone Costa (1934)[editar | editar código-fonte]
Classificação de Angyone Costa (1934), com critérios linguísticos, etnográficos e geográficos:
- Tupis no litoral[6]
- Tupinambás
- Potiguares
- Caetés
- Tabajaras
- Tupiniquins
- Temiminós
- Tamoios
- Tupis
- Tupis
na bacia amazônica[7]
- Guajajuras (ou Gojajaras, Uayayás)
- Turiauaras
- Pacajás
- Maranos (ou Miranos)
- Tembés
- Manaiés (ou Amanajés)
- Auanbês
- Guajás
- Auambês
- Manaxos
- Tapiranhas
- Jacundás
- Tapirapés
- Nambiguaras
- Canoeiros
- Xingus
- Taconhapés (ou Tukunapeuas)
- Aracajús
- Guahuaras
- Guayapis
- Chipayas
- Curuayas (ou Curuahés)
- Manitsautis
- Auêtos
- Kamayuras
- Tupinambaranos
- Maués (Manguaz ou Mau-aris)
- Mundurucús
- Apiacás
- Parintintins
- Tapanahunas
- Tapanhoananhuns
- Timaonas
- Raipe-Chichis (ou Aipo-Sissis)
- Kayabis
- Capaíbas (ou Cauaípes, Parintintins)
- Tupis, em
sentido estrito
- Paranáus
- Uirapés
- Tacanatibas-iriauhúns
- Nhogapis
- Yurimaguas
- Omaguas ou cambebas
- Cocamas
- Cocamillas
- Xabitaonas
- Parianas
- Miranhas
- Spaulos
- Pauxis
- Mara-guaçús
- Paikipirangas
- Oiampis e emerilions
- Calayonas
- Caripunas
- Povos do sul do
Brasil[8]
- Arechans
- Charruas
- Goianáses (ou guainazes)
- Minuanos
- Carijós
- Tupis e Guaranis
- Apapocuvas
- Zanyguas
- Oguaivas
- Cainguás (ou Caaguás)
- Cheirus
- Abahuguays
- Paiaguaçus
- Ybytyguás
- Abachiripás
- Arés (ou Botocudos)
- Guaiaqui (ou Guachaqui)
- Tabajaras
- Povos coexistentes com os Tupis[9]
- Gês
- Caraíbas
- Nu-Aruaks
- Kiriris
- Panos
- Guaicurus
- Goitatás
- Carajás
- Bororos
- Trumais
- Parecis
- Nambiquiras
- Grupos
pouco estudados
- Betoias (ou Tucanos)
- Tacanas
- Pebas
- Catuquinas
- Macus
- Chauapanas
- Tapirapés
ISA (2018)[editar | editar código-fonte]
A seguir, uma lista de povos indígenas do Brasil, contendo o nome mais comum, língua, estado onde vive e tamanho da população indígena, de acordo com o Instituto Socioambiental (ISA).[10]
Aicanãs | Aikaná, Massaká, Tubarão, Cassupá, Corumbiara | Aicanã | Rondônia | 180 | 2005 |
Ajurus | Xauayaunaeukaa | Tupari | Rondônia | 77 | 2001 |
acuntus | acuntus | tupi guarani | Rondônia | 6 | 2005 |
Amanaiés | Amanayé | Tupi-guarani | Pará | 192 | 2001 |
Amondauas | Amondawa, Uru-eu-uau-uau | Tupi-guarani | Rondônia | 83 | 2003 |
Anambés | Tupi-guarani | Pará | 132 | 2000 | |
Aparaís | Caribe | Pará | 415 | 1998 | |
Apiacás | Apiaká | Apiacá | Mato Grosso | 192 | 2001 |
Apinajés | Apinayé, Apinaié | Jê | Tocantins | 1262 | 2003 |
Apolimas-araras | Português | Acre | ? | ||
Apurinãs | Aruaque | Amazonas | 2779 | ||
Aranãs | Português | Minas Gerais | ? | ||
Arapaços | Arapaso | Tucano | Amazonas | 328 | |
Araras-do-pará | Caribe | Pará | 195 | ||
Araras-chauanauá | Pano | Acre | 200 | ||
Araras-do-aripuanã | tupi -guanari | Mato Grosso | 150 | ||
Arauetés | Araweté | Araueté | Pará | 278 | |
Aricapus | Arikapu | Jabuti | Rondônia | 19 | |
Aruás | Aruá | Rondônia | 58 | ||
Aquáuas | Assuriní, Akwáwa (subgrupos: Assurinis-do-tocantis e do-xingu) | Tupi-guarani | Pará | 303 | |
Aticuns-umãs | Aticum, Atikim-uman | Português | Pernambuco | 2743 | |
Avás-canoeiros | Tupi-guarani | Tocantins e Goiás | 16 | ||
Auetis | Aweti | Aueti | Mato Grosso | 138 | |
Bacairis | Bakairi | Caribe | Mato Grosso | 950 | |
Banauás | Banawa | Aruá | Amazonas | 100 | |
Baniuas | Baniwa | Amazonas, Colômbia e Venezuela | 5141 (6790) (3236) | ||
Barás | Tucano | Amazonas e Colômbia | 39 (296) | ||
Barasanas | Tucano | Amazonas e Colômbia | 61 (939) | ||
Barés | Nheengatu | Amazonas e Venezuela | 2790 (1210) | ||
Bororos | Bororo | Mato Grosso | 1024 | ||
Campas | Kampa, Achaninca, Ashaninka | Aruaque | Acre e Peru | 813 (55000 em 1993) | |
Chamacocos | Samuco | Mato Grosso do Sul e Paraguai | 40 (908) | ||
Cintas-largas | Tupi-mondé | Rondônia e Mato Grosso | 1300 | ||
Denis | Arauá | Amazonas | 736 | ||
Desanos | Tucano | Amazonas e Colômbia | 1531 (2036) | ||
Dous | Dow, Dow Maku | Macu | Amazonas | 100 | |
Euaruianas | Ewarhuyana | ? | Pará | 12 | |
Fulniôs | Fulni-ô | Iatê | Pernambuco | 2930 | |
Galibis | Caribe e crioulo (patois) | Amapá e Guiana Francesa | 28 (2000) | ||
Galibis-maruornos | Galibi-Marworno | Crioulo (patois) | Amapá | 1764 | |
Gaviões-mondés | Mondé | Rondônia | 436 | ||
Guajás | Awá | Tupi-guarani | Maranhão | 280 | |
Paracatejês-gaviões | Gavião-Rorokateyê | Timbira oriental | Pará | 420 | 2010 |
Pucobiés-gaviões | Gavião-pykopjê | Timbira oriental | Maranhão | 250 | |
Kyikatejês-gaviões | Gavião-Koykateyê | Timbira oriental | Pará | 381 | 2010 |
Guajajaras | Tupi-guarani | Maranhão | 13100 | ||
Goitacases | Goytacaz | ? | Rio de Janeiro | Exterminados | |
Guaranis | Subgrupos: Ñandeva, Caiouá e Mbia | Tupi-guarani | Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil (RS/SC/PR, SP/RJ/MS) | 34000 (Brasil) | |
Guatós | Guató | Mato Grosso do Sul | 372 | ||
Hupdás | Macu | Amazonas e Colômbia | ? | ||
Hixkaryanas | Hiskariana, Hexkaryana | Caribe | Pará e Roraima | 1242 | |
Icpengues | Txicão, Ikpeng, Txikão | Caribe | Mato Grosso | 319 | |
Ingaricós | Ingarikó | Caribe | Roraima, Guiana e Venezuela | 675 (4000) (728) | |
Iranxes | Iranxe | Mato Grosso | 326 | ||
Jabutis | Jabuti | Rondônia | 123 | ||
Jamamadis | Yamamadi, Kanamanti | Arauá, Jamamadi | Amazonas | 800 | |
Jarauaras | Jarawara, Jarauara, Yarawara, Jaruára, Yokana | Arauá, jarawara | Amazonas | 160 | |
Javaés | Carajá | Tocantins | 919 | ||
Jenipapos-canindés | Jenipapo-Kanindé | Português | Ceará | 220 | |
Jiahuis | Tupi-guarani | Amazonas | 50 | ||
Jiripancós | Português | Alagoas | 1500 | ||
Jumas | Tupi-guarani | Amazonas | 7 | ||
Caetés | Kaa-ete | Tupi-guarani | Pernambuco/Alagoas | Exterminados | |
Caapores | Kaapor | Tupi-guarani | Maranhão | 800 | |
Cadiuéus | Kadiwéu | Guaicuru | Mato Grosso do Sul | 1592 | |
Caiabis | Kaiabis | Tupi-guarani | Mato Grosso e Pará | 1000 | |
Caimbés | Kaimbé | Português | Bahia | 1270 | |
Caingangues | Kaingangue | Jê | SP/PR/SC/RS | 25000 | |
Caixanas | Kaixana | Português | Amazonas | 224 | |
Calabaças | Calabassa | ? | Ceará | ? | |
Calancós | Kalankó | ? | Alagoas | 230 | |
Calapalos | Kalapalo | Caribe | Mato Grosso | 417 | |
Camaiurás | Kamaiurá | Tupi-guarani | Mato Grosso | 355 | |
Cambas | Kamba | ? | Mato Grosso do Sul | ? | |
Cambebas | Kambeba | Tupi-guarani | Amazonas | 156 | |
Cambiuás | Kambiwá | Português | Pernambuco | 1578 | |
Canamaris | Kanamari | Catuquino | Amazonas | 1327 | |
Apaniecras-canelas | Kanela-Apaniekra | Jê | Maranhão | 458 | |
Canindés | Kanindé | Português | Ceará | ? | |
Canoês | Kanoê | Canoê | Rondônia | 95 | |
Cantarurés | Kantaruré | Português | Bahia | 353 | |
Capinauás | Kapinawá | Português | Pernambuco | 422 | |
Carajás | Karajá | Carajá | Mato Grosso, Tocantins e Pará | 2500 | |
Carapanãs | Karapanã | Tucano | Amazonas e Colômbia | 42 (412) | |
Carapotós | Karapotó | Português | Alagoas | 796 | |
Caripunas | Karipuna | Tupi-guarani | Rondônia | 21 | |
Caripunas-do-amapá | Karipuna-do-Amapá | crioulo (patois francês) | Amapá | 1708 | |
Cariris | Kariri | Português | Ceará | ? | |
Cariris-xocós | Kariri-Xocó | Português | Alagoas | 1500 | |
Caritianas | Karitiana | Ariquem | Rondônia | 206 | |
Araras-de-rondônia | Karo | Ramarama | Rondônia | 184 | |
Caruazus | Karuazu | Português | Alagoas | ? | |
Catuquinas | Katukina | Catuquino | Amazonas | 289 | |
Catuquinas-pano | Katukina-Pano | Pano | Acre e Amazonas | 318 | |
Catxuianas | Katxuyana | Caribe | Pará | 69 | |
Caxararis | Kaxarari | Pano | Amazonas e Rondônia | 269 | |
Caxinauás | Kaxinawá | Pano | Acre e Peru | 3964 (1400) | |
Caxixós | Kaxixó | Português | Minas Gerais | ? | |
Caiapós | Kayapó (subgrupos: Gorotire, A'ucre, Quicretun, Mecrãnoti, Cuben-cran-quen, Cocraimoro, Mentuctire, Xicrin e Cararaô) | Caiapó (Jê) | Mato Grosso e Pará | 7096 | |
Quiriris | Kiriri | Português | Bahia | 1401 | |
Cocamas | Kocama | Tupi-guarani | Amazonas, Peru e Colômbia | 622 (10705) (236) | |
Corubos | Korubo | Pano | Amazonas | 250 | |
Craós | Krahó | Timbira oriental | Tocantins | 1900 | |
Crenaques | Krenak | Crenaque | Minas Gerais | 150 | |
Cricatis | Krikati | Jê | Maranhão | 620 | |
Cubeos | Kubeo | Tucano | Amazonas e Colômbia | 287 (4238) | |
Cuicuros | Kuikuro | Caribe | Mato Grosso | 450 | |
Cujubins | Kujubim | Txapacura | Rondônia | 27 | |
Culinas-madirrás | Kulina-Madihá | Arauá Culina | Acre, Amazonas e Peru | 2318 (300) | |
Culinas-pano | Kulina Pano | Pano | Amazonas | 20 | |
Curipacos | Kuripako | Aruaque | Amazonas e Colômbia | 1115 (?) | |
Curuaias | Kuruaya | Família linguística mundurucu Curuaia | Pará | 115 | |
Cuazás | Kwazá | Cuazá | Rondônia | 25 | |
Machineris | Aruaque | Acre | 459 | ||
Macurapes | Macurap | Tupari | Rondônia | 267 | |
Macunas | Makuna | Tucano | Amazonas e Colômbia | 168 (528) | |
Macuxis | Makuxi | Caribe | Roraima e Guiana | 16500 (7500) | |
Marubos | Pano | Amazonas | 1043 | ||
Matipus | Caribe | Mato Grosso | 119 | ||
Matises | Matis | Amazonas | 239 | ||
Matsés | Pano | Amazonas e Peru | 829 (1000) | ||
Maxacalis | Tikmû'ûn, Mãxakani | Maxakalí | Minas Gerais | 1400 | |
Meinacos | Mehinako | Aruaque | Mato Grosso | 199 | |
Menquis | Menki | Iranxe | Mato Grosso | 78 | |
Miranhas | Bora | Amazonas e Colômbia | 613 (445) | ||
Miritis-tapuias | Mirity-Tapúya, Miriti, Buriti | Tucano | Amazonas | 95 | |
Mundurucus | Munduruku | Mundurucu | Pará | 7500 | |
Muras | Mura | Amazonas | 5540 | ||
Nadobes | Macu | Amazonas | 300 | ||
Nauquás | Nahukuá | Caribe | Mato Grosso | 105 | |
Nambiquaras | Nambikwara(subgrupos: Nambiquara-do-campo, Nambiquara-do-norte, Nambiquara-do-sul) | Nambiquara | Mato Grosso e Rondônia | 1145 | |
Naruvotos | Caribe | Mato Grosso | 78 | ||
Nauas | Português | Acre | 458 | ||
Nuquinis | Nukini | Pano | Acre | 458 | |
Ofaiés | Ofayé | Ofaié | Mato Grosso do Sul | 56 | |
Oro-uins | Oro Win | Txapacura | Rondônia | 50 | |
Paiteres | Mondé | Rondônia | 920 | ||
Uaris | Pakaa-Nova | Txapacura | Rondônia | 1930 | |
Palicures | Palikur | Aruaque | Amapá e Guiana Francesa | 918 (470) | |
Panarás | Kenhacarore, Kreen Acarore, Krenacore, Índios Gigantes da Amazônia | Crenhacarore | Mato Grosso e Pará | 202 | |
Pancararés | Pankararé | Português | Bahia | 1500 | |
Pancararus | Pankararu | Português | Pernambuco | 4146 | |
Pancarus | Pankaru | Português | Bahia | 84 | |
Paracanãs | Parakanã | Tupi-guarani | Pará | 800 | |
Parecis | Aruaque | Mato Grosso | 1293 | ||
Parintintins | Tupi-guarani | Amazonas | 156 | ||
Patamonas | Caribe | Roraima e Guiana | 50 (5500) | ||
Pataxós | Português | Bahia | 2790 | ||
Pataxós-hã-hã-hães | Português | Bahia | 2219 | ||
Paumaris | Aruaque | Amazonas | 870 | ||
Pipipãs | Português | Pernambuco | ? | ||
Pirarrãs | Mura-pirarrã, Mura-Pirahã, Pirahã | Mura | Amazonas | 360 | |
Piratapuias | Tucano | Amazonas e Colômbia | 1004 (400) | ||
Pitaguaris | Pitaguary | Português | Ceará | 871 | |
Potiguaras | Subgrupos: Potiguaras-da-lagoa-dos-néris, da-serra-das-matas, da-viração e de-monte-nebo | Potiguara e português | Paraíba | 7575 | |
Poianauas | Poyanawa | Pano | Acre | 403 | |
Puris | Macro-jê | ES/MG/RJ | Exterminados | ||
Rikbaktsas | Ricbactas | Ricbacsa | Mato Grosso | 909 | |
Sacurabiates | Sakurabiate | Tupari | Rondônia | 66 | |
Saterés-maués | Sateré-Mawé | Maué | Amazonas e Pará | 7134 | |
Chanenauas | Shanenawa | Pano | Acre | 178 | |
Sirianos | Tucano | Amazonas e Colômbia | 17 (665) | ||
Suruís | Tupi-guarani | Pará | 185 | ||
Suiás | Suyá | Jê | Mato Grosso | 334 | |
Tabajaras | Subgrupos: Tabajaras-da-maratoã, da-serra-das-melancias, de-ipueiras, de-poranga, de-quiterianópolis, do-olho-d’água-dos-canutos e da-grota-verde | Português | Ceará | ? | |
Tabajaras | Português | Paraíba | ? | ||
Tapaiúnas | Tapayuna | Jê | Mato Grosso | 58 | |
Tapuracús | Português | Maranhão | 471 | ||
Tapaxanas | Português | Maranhão | 691 | ||
Tapebas | Português | Ceará | 2491 | ||
Tapirapés | Tupi-guarani | Mato Grosso | 438 | ||
Tapuias | Português | Goiás | 235 | ||
Tarianas | Aruaque | Amazonas e Colômbia | 1914 (205) | ||
Taurepangues | Pemon, Kapon | Caribe | Roraima e Venezuela | 532 (21000) | |
Tembés | Tupi-guarani | Pará e Maranhão | 820 | ||
Tenharins | Caguaíva | Amazonas | 585 | ||
Terenas | Aruaque | Mato Grosso do Sul | 15795 | ||
Ticunas | Ticuna | Amazonas, Peru e Colômbia | 32613 (4200) (4535) | ||
Tingui-botós | Português | Alagoas | 350 | ||
Tiriós | Tiriyó (subgrupos: Tsicuiana e Caiana) | Caribe | Pará e Suriname | 735 (376) | |
Torás | Txapacura | Amazonas | 51 | ||
Tremembés | Subgrupos: Tremembés-de-almofala, de-são-josé-e-buriti, do-córrego-joão-pereira e de-queimadas | Português | Ceará | 5000 | |
Trucás | Truká | Português | Pernambuco | 1333 | |
Trumais | Trumai | Mato Grosso | 120 | ||
Tsunhuns-djapás | Tsohom Djapá, Tyonhwak Dyapa, Tucano | Catuquino | Amazonas | 100 | |
Tucanos | Tukano | Tucano | Amazonas e Colômbia | 4604 (6330) | |
Tumbalalás | Português | Bahia | 900 | ||
Tuparis | Tupari | Rondônia | 338 | ||
Tupinambás | Subgrupos: Tamoios, Tupinambás-de-belmonte, de-crateús e de-olivença | Português | SP/RJ/BA | ? | |
Tupiniquins | Temiminós | Português | Espírito Santo | 1386 | |
Turiuaras | Turiwara | Tupi-guarani | Pará | 60 | |
Tuxás | Português | Bahia e Pernambuco | 1630 | ||
Tuiúcas | Tuyuka | Tucano | Amazonas e Colômbia | 593 (570) | |
Umutinas | Bororo | Mato Grosso | 124 | ||
Uaiuais | Waiwai (subgrupos: Carafauiana, Xereu, Catuena e Mauaiana) | Caribe | Roraima, Amazonas, Pará e Guiana | 2020 (130) | |
Uaimiris-atroaris | Waimiri-Atroari | Caribe | Roraima e Amazonas | 930 | |
Oiampis | Wajãpi | Oiampi | Amapá e Guiana Francesa | 525 (412) | |
Uananos | Wanana | Tucano | Amazonas e Colômbia | 447 (1113) | |
Uapixanas | Wapixana | Aruaque | Roraima e Guiana | 6500 (4000) | |
Uarequenas | Warekena | Aruaque | Amazonas e Venezuela | 491 (409) | |
Uassus | Wassu | Português | Alagoas | 1447 | |
Uaurás | Wauja | Aruaque | Mato Grosso | 321 | |
Uaianas | Wayana | Caribe | Pará, Suriname e Guiana Francesa | 415 (400) (800) | |
Uitotos | Witoto | Uitoto | Amazonas, Colômbia e Peru | ? (5 939) (2775) | |
Xacriabás | Xakriabá | (Jê), Akwen | Minas Gerais | 7665 | |
Xambioás | Carajá | Tocantins | 185 | ||
Xavantes | (Jê), Akwen | Mato Grosso | 9602 | ||
Xerentes | (Jê), Akwen | Tocantins | 1814 | ||
Xetás | Tupi-guarani | Paraná | 8 | ||
Caiapós-xicrins | Xikrim, Mebegnokre, Kayapó, Put Karot | (Jê), Caiapó, | Pará | 1052 | |
Xipaias | Xipayas | Juruna | Pará | 595 | |
Xoclengues | Xokleng | Xoclengue | Santa Catarina | 757 | |
Xocós | Xokó | Português | Sergipe | 250 | |
Xucurus | Xukurú, Xucurus do Ororubá | Português | Pernambuco | 6363 | |
Xucurus-cariris | Xukurú-Karirí | Português | Alagoas | 1820 | |
Jaminauás | Yaminawa, Iaminauá | Pano | Acre, Peru e Bolívia | 618 (324) (630) | |
Ianomâmis | Subgrupos: Ianomam, Ianomamo, Sanumá e Ninam (ou Ianan) | Família linguística Ianomami Ianomami Ninan ou Ianan Sanumá Ianomamo | Roraima, Amazonas e Venezuela | 32000 | 2015 |
Iaualapitis | Yawalapiti | Aruaque | Mato Grosso | 208 | |
Iauanauás | Yawanawá | Pano | Acre | 450 | |
Iecuanas | Yekuana,Ye´kwana, Maquiritare e Maiongong | Caribe | Roraima e Venezuela | 426 (3632) | |
Jurunas | Yudjá | Juruna | Pará e Mato Grosso | 278 | |
Hupdah | Hupd'äh, Hupda | Macu | Amazonas e Colômbia | 1200 | |
Rancocamecras-canelas | Kanela-Rankokamekra | Jê | Maranhão | 1330 | |
Yuhupdeh | Yuhup, Yuhupde | Macu | Amazonas e Colômbia | 600 | 2007 |
Zoés | Zo'é | Tupi-guarani | Pará | 152 | |
Zorós | Mondé | amazonas | 414 | ||
Suruuarrás | Zuruahã, Suruwahá | Aruaque | Amazonas | 143 | |
Aconãs | |||||
Anacés | |||||
Jucás | |||||
Calabaças-jandaíras | |||||
Eleotérios-do-catu | |||||
Caxagós | |||||
Koiupankás | |||||
Mokuriñ | |||||
Pancaiucás | |||||
Paiacus | |||||
Pipipãs de Cambixuru | |||||
Uassus-cocais |
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Lista de línguas indígenas do Brasil
Referências
- ↑ Costa (1934), p. 159-160.
- ↑ Souza (1938 [1587]).
- ↑ Frei Jaboatão (1858 [1761]).
- ↑ Magalhães (1935).
- ↑ Costa (1934), p. 164.
- ↑ Costa (1934), p. 168-170.
- ↑ Costa (1934), p. 170-180.
- ↑ Costa (1934), p. 181-186.
- ↑ Costa (1934), p. 193-232.
- ↑ Insituto Socioambiental (2018).
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- COSTA, Angyone. Introdução à arqueologia brasileira – etnografia e história. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1934. link. [Cf. 159-160.]
- CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
- FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. 3a ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. link.
- FREI JABOATÃO. Novo Orbe serafico brazilico, Lisboa, 1761, reimpresso por ordem do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 1858, 2 volumes. link.
- FIGUEREDO, José de Lima. Índios do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939. link.
- INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Quadro Geral dos Povos [Online]. 2018. link.
- MAGALHÃES, Couto de. O Selvagem. Bibliotheca Pedagógica Brasileira. Serie V. Coleção Brasiliana, vol. LII. 3a. ed. completa com o curso de língua geral tupi. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1935. link.
- MELATTI, Júlio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. link.
- MINAHAN, James B. Ethnic groups of the Americas: an encyclopedia. Santa Barbara, California: ABC-CLIO, 2013. link.
- PROUS, André. Arqueologia Brasileira. 2ª ed. Brasília: Editora da UNB, 2002. link. [1ª ed., 1992.]
- PROUS, André. O Brasil Antes Dos Brasileiros: A Pré-História do Nosso País. Editora: Jorge Zahar Editor Ltda., 2006, link.
- RAMOS, Arthur. As culturas indígenas: introducão à antropologia brasileira. Rio de Janeiro: Livraria Editora do Casa do Estudante do Brasil, 1971.
- REUNIÃO Brasileira de Antropologia, 1a., nov. 1953. Convenção para a grafia dos nomes tribais. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 150-152, 1954. link. [Cf.: A grafia dos nomes tribais brasileiros, ibidem, v. 3, n. 2, p. 125-132, 1955; Nomes tribais, ibidem, v. 4, n. 2, p. 157-158, 1956.]
- RICARDO, Beto; RICARDO, Fany (eds.). Povos Indígenas no Brasil: 2011-2016. 12a. ed. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2017. link. [11a. ed., 2011, período de 2006-2010: link.]
- SOUZA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil em 1587. 3a ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938. link.