No terceiro parágrafo do texto, a expressão que indica, de modo mais evidente

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é uma cidade feia. e) São Paulo e Bogotá são as cidades mais feias do mundo. 81 No terceiro parágrafo do texto, a expressão que indica, de modo mais evidente, o distanciamento social do segundo interlocutor em relação às pessoas a que se refere é a) “disposição para o trabalho”. b) “vibração empreendedora”. c) “feição muito particular”. d) “saindo para trabalhar”. e) “dessa gente”. 82 Ao reproduzir um diálogo, o texto incorpora marcas de oralidade, tanto de ordem léxica, caso da palavra “garra”, quanto de ordem gramatical, como, por exemplo, a) “lanço à queima-roupa”. b) “Agora você me pegou”. c) “deixa eu ver”. d) “Bogotá é muito feiosa”. e) “é algo que me toca”. PAG 22/24 V Caderno Reserva V Texto para as questões de 83 a 85 A ROSA DE HIROXIMA Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida A rosa com cirrose A antirrosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. Vinicius de Moraes, Antologia poética. 83 Neste poema, a) a referência a um acontecimento histórico, ao privilegiar a objetividade, suprime o teor lírico do texto. b) parte da força poética do texto provém da associação da imagem tradicionalmente positiva da rosa a atributos negativos, ligados à ideia de destruição. c) o caráter politicamente engajado do texto é responsável pela sua despreocupação com a elaboração formal. d) o paralelismo da construção sintática revela que o texto foi escrito originalmente como letra de canção popular. e) o predomínio das metonímias sobre as metáforas responde, em boa medida, pelo caráter concreto do texto e pelo vigor de sua mensagem. 84 Dentre os recursos expressivos presentes no poema, podem-se apontar a sinestesia e a aliteração, respectivamente, nos versos a) 2 e 17. b) 1 e 5. c) 8 e 15. d) 9 e 18. e) 14 e 3. 85 Os aspectos expressivo e exortativo do texto conjugam-se, de modo mais evidente, no verso: a) “Mudas telepáticas”. (V. 2) b) “Mas oh não se esqueçam”. (V. 9) c) “Da rosa da rosa”. (V. 10) d) “Estúpida e inválida”. (V. 14) e) “A antirrosa atômica”. (V. 16) 5 10 15 PAG 23/24 V Caderno Reserva V Texto para as questões de 86 a 88 The perils of counterfeit drugs go way beyond being ripped off by dubious online pill-pushers. The World Health Organization (WHO) estimates that 50 per cent of all medicines sold online are worthless counterfeits. In developing nations fake pills may account for as much as 30 per cent of all drugs on the market. Even in the developed world, 1 per cent of medicines bought over the counter are fakes. Some key events illustrate the risk these pose. In Nigeria, 2500 children died in 1995 after receiving fake meningitis vaccines. In Haiti, Bangladesh and Nigeria, around 400 people died in 1998 after being given paracetamol that had been prepared with diethylene glycol – a solvent used in wallpaper stripper. The fakers are nothing if not market-aware: in the face of an outbreak of H5N1 bird flu in 2005, they began offering fake Tamiflu. What can be done? The WHO coordinates an umbrella body called the International Medical Products Anti-Counterfeiting Taskforce (IMPACT), an industry initiative that issues alerts when it finds anomalies in the medicine supply chain. Such events include sudden drops in wholesale prices, hinting at fakes coming onto the market, or the mimicking of anti-counterfeiting features on packaging, such as holograms or barcodes, says Nimo Ahmed, head of intelligence at the UK’s Medicine and Healthcare Products Regulatory Agency. New Scientist, 10 July 2010, p. 18. Adaptado. 86 De acordo com o texto, medicamentos falsificados, em geral, a) são consumidos apenas em países pobres e de pouco acesso à internet. b) encontram dificuldade de comercialização com o aparecimento de novas doenças. c) são ineficazes e contêm elementos danosos à saúde em sua composição. d) possuem embalagens atraentes que ludibriam o consumidor. e) vêm sendo criteriosamente apreendidos pela Organização Mundial da Saúde. 87 O texto informa que os falsificadores a) atuam na venda de remédios no mercado atacadista. b) roubam o selo de qualidade da Organização Mundial da Saúde. c) utilizam placebo nos medicamentos. d) apresentam-se como representantes oficiais da indústria farmacêutica. e) estão sempre alertas à demanda do mercado. 88 Segundo o texto, para conter a venda de medicamentos falsificados, a Organização Mundial da Saúde a) estimula a venda promocional de medicamentos importantes sempre que necessário. b) coordena o trabalho de uma organização que acompanha o fornecimento de remédios no mercado farmacêutico, alertando para possíveis irregularidades. c) exige que todos os medicamentos exibam o holograma da organização e o código de barras. d) controla o lançamento de novos medicamentos no mercado, a exemplo do Tamiflu. e) autoriza apenas a comercialização de medicamentos que passaram pelo crivo das agências sanitárias internacionais. Texto para as questões 89 e 90 Europe’s economic distress could be China’s opportunity. In the past, the country has proved a hesitant investor in the continent, but figures show a 30 percent surge in new Chinese projects in Europe last year. And these days Europe looks ever more tempting. Bargains proliferate as the yuan strengthens and cash- strapped governments forget concerns over foreign ownership of key assets. On a recent visit to Greece, Vice Premier Zhang Dejiang sealed 14 deals, reportedly the largest Chinese investment package in Europe, covering a range of sectors from construction to telecoms. Meanwhile, Irish authorities have opened talks with Chinese promoters to develop a 240-hectare industrial park in central Ireland where Chinese manufacturers could operate inside the European Union free of quotas and costly tariffs. In time, that could bring 10,000 new jobs. “It’s good business,” says Vanessa Rossi, an authority on China at the Royal Institute of International Affairs in London. “There’s big mutual benefit here.” Europe needs money; China needs markets. Newsweek, July 19, 2010, p. 6. Adaptado. 89 Segundo o texto, a China a) aproveitou o momento da crise mundial e fez vários investimentos no próprio país. b) teve problemas econômicos similares aos dos países europeus, mas conseguiu superá-los. c) hesitava em investir em países asiáticos e perdeu boas oportunidades na região. d) aumentou seus investimentos na Europa no ano passado. e) ressurgiu como potência mundial após vários anos de isolamento. 90 Afirma-se, no texto, que a Irlanda a) negocia com a China o desenvolvimento de um parque industrial que trará benefícios à Europa e à própria China. b) possui um plano de desenvolvimento que exime os investidores de pagamento de impostos. c) enfrenta sérios problemas de desemprego, que já afetaram dez mil trabalhadores. d) deseja fechar acordos que envolvam outros países da União Europeia. e) planeja as mudanças que pretende implementar junto à Câmara Real de Negócios Internacionais, em Londres. BOX 007 007/007 FUVEST 2011 1ª Fase − Conhecimentos Gerais (28/11/2010) PAG 24/24 V Caderno Reserva �

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viagem ao seu destino”. d) “puxar conversa”; “entendedor do riscado”. e) “adoeceram dois marinheiros”; “sólida reputação”. Resolução As expressões “puxar conversa” e “entendedor do riscado” pertencem à liguagem coloquial. “Puxar conversa” indica o ato de iniciar um diálogo. “Enten - dedor do riscado” sugere alguém que conhece bem um assunto ou tem competência para realizar deter - minada ação. FFUUVVEESSTT –– 11ªª FFAASSEE –– NNOOVVEEMMBBRROO//22001100 75 AA Considere a seguinte afirmação: Ambas as obras criticam a sociedade, mas apenas a segunda milita pela subversão da hierarquia social nela representada. Observada a sequência, essa afirmação aplica-se a a) A cidade e as serras e Capitães da areia. b) Vidas secas e Memórias de um sargento de milícias. c) O cortiço e Iracema. d) Auto da barca do inferno e A cidade e as serras. e) Iracema e Memórias de um sargento de milícias. Resolução O “socialismo” aristocrático que Jacinto busca im - plantar em Tormes em nada subverte a hierarquia social, ao contrário da revolução objetivada pela mili - tância política a que são levadas as personagens de Capitães da Areia. 76 EE Leia o trecho de Machado de Assis sobre Iracema, de José de Alencar, e responda ao que se pede. “....... é o ciúme e o valor marcial; ....... a austera sabedoria dos anos; Iracema o amor. No meio destes caracteres distintos e animados, a amizade é simbolizada em ....... . Entre os indígenas a amizade não era este sentimento, que à força de civilizar-se, tornou-se raro; nascia da simpatia das almas, avivava-se com o perigo, repousava na abnegação recíproca; ....... e ....... são os dois amigos da lenda, votados à mútua estima e ao mútuo sacrifício”. (Machado de Assis, Crítica.) No trecho, os espaços pontilhados serão corretamente preenchidos, respectivamente, pelos nomes das seguintes personagens de Iracema: a) Caubi, Jacaúna, Araquém, Araquém, Martim. b) Martim, Irapuã, Poti, Caubi, Martim. c) Poti, Araquém, Japi, Martim, Japi d) Araquém, Caubi, Irapuã, Irapuã, Poti. e) Irapuã, Araquém, Poti, Poti, Martim. Resolução As caracterizações do texto de Machado de Assis referem-se, evidentemente, às personagens enu - meradas na alternativa e, sendo Irapuã o preten den - te ciumento de Iracema, Araquém o velho e sábio pajé, e Poti o amigo fiel de Martim. FFUUVVEESSTT –– 11ªª FFAASSEE –– NNOOVVEEMMBBRROO//22001100 Texto para as questões de 77 a 79 A questão racial parece um desafio do presente, mas trata-se de algo que existe desde há muito tempo. Modi - fi ca-se ao acaso das situações, das formas de socia bi li - dade e dos jogos das forças sociais, mas reitera-se continuamente, modificada, mas persistente. Esse é o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questão racial revela, de forma particularmente evidente, nuançada e estri den te, como funciona a fábrica da sociedade, compreen den do identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperação e hierarquização, dominação e alienação. (Octavio Ianni. Dialética das relações sociais. Estudos avançados, n.° 50, 2004.) 77 EE Segundo o texto, a questão racial configura-se como “enigma”, porque a) é presa de acirrados antagonismos sociais. b) tem origem no preconceito, que é de natureza irracio - nal. c) encobre os interesses de determinados estratos sociais. d) parece ser herança histórica, mas surge na contempo - raneidade. e) muda sem cessar, sem que, por isso, seja superada. Resolução Depois de afirmar, no primeiro período do texto, que a questão racial “modifica-se... mas reitera-se con ti - nua mente”, o autor identifica nessa permanência mutante o “enigma” de que trata este teste. 78 CC As palavras do texto cujos prefixos traduzem, respecti - vamente, ideia de anterioridade e contiguidade são a) “persistente” e “alteridade”. b) “discriminados” e “hierarquização”. c) “preconceituosos” e “cooperação”. d) “subordinados” e “diversidade”. e) “identidade” e “segregados”. Resolução O prefixo pre- indica “anterioridade” e co-, “conti gui - dade”. FFUUVVEESSTT –– 11ªª FFAASSEE –– NNOOVVEEMMBBRROO//22001100 79 AA Conforme o texto, na questão racial, o funcionamento da sociedade dá-se a ver de modo a) concentrado. b) invertido. c) fantasioso. d) compartimentado. e) latente. Resolução O último período do texto afirma que a questão racial revela, concentradamente, “como funciona a fábrica da sociedade”. Texto para as questões de 80 a 82 Já na segurança da calçada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos passos, lanço à queima- roupa: — Você conhece alguma cidade mais feia do que São Paulo? — Agora você me pegou, retruca, rindo. Hã, deixa eu ver... Lembro-me de La Paz, a capital da Bolívia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogotá é muito feiosa também, mas não a conheço. Bem, São Paulo, no geral, é feia, mas as pessoas têm uma disposição para o trabalho aqui, uma vibração empreendedora, que dá uma feição muito particular à cidade. Acordar cedo em São Paulo e ver as pessoas saindo para trabalhar é algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente. (R. Moraes e R. Linsker. Estrangeiros em casa: uma caminhada pela selva urbana de São Paulo. National Geographic Brasil. Adaptado.) 80 DD Os interlocutores do diálogo contido no texto compar - tilham o pressuposto de que a) cidades são geralmente feias, mas interessantes. b) o empreendedorismo faz de São Paulo uma bonita cidade. c) La Paz é tão feia quanto São Paulo. d) São Paulo é uma cidade feia. e) São Paulo e Bogotá são as cidades mais feias do mun - do. Resolução Os interlocutores partilham da mesma ideia – São Paulo é uma cidade feia –, como fica evidente na primeira fala do texto. FFUUVVEESSTT –– 11ªª FFAASSEE –– NNOOVVEEMMBBRROO//22001100 81 EE No terceiro parágrafo do texto, a expressão que indica, de modo mais evidente, o distanciamento social do segundo interlocutor em relação às pessoas a que se refere é a) “disposição para o trabalho”. b) “vibração empreendedora”. c) “feição muito particular”. d) “saindo para trabalhar”. e) “dessa gente”. Resolução O interlocutor distancia-se das pessoas a que se refere ao empregar o pronome demonstrativo essa: dessa gente. 82 CC Ao reproduzir um diálogo, o texto incorpora marcas de oralidade, tanto de ordem léxica, caso da palavra “garra”, quanto de ordem gramatical, como, por exemplo, a) “lanço à queima-roupa”. b) “Agora você me pegou”. c) “deixa eu ver”. d) “Bogotá é muito feiosa”. e) “é algo que me toca”. Resolução A pessoa gramatical usada entre os interlocutores é a 3.ª do singular, correspondente ao pronome de trata - mento você. O imperativo deixa está na 2.ª pessoa do singular, quando a concordância adequada pediria deixe seguido do pronome oblíquo me, que funciona sintaticamente como sujeito do verbo no infinitivo. FFUUVVEESSTT –– 11ªª FFAASSEE –– NNOOVVEEMMBBRROO//22001100 Texto para as questões de 83 a 85 A ROSA DE HIROXIMA Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas 5 Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas cálidas Mas oh não se esqueçam 10 Da rosa da rosa Da rosa de Hiroxima A rosa hereditária A rosa radioativa Estúpida e inválida 15 A rosa com cirrose A antirrosa atômica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada. (Vinicius de Moraes, Antologia poética.) 83 BB Neste poema, a) a referência a um acontecimento histórico, ao privi - legiar a objetividade, suprime o teor lírico do texto. b) parte da força poética do texto provém da associação da imagem tradicionalmente positiva da rosa a atribu - tos negativos, ligados à ideia de destruição. c) o caráter politicamente engajado do texto é responsável pela sua despreocupação

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