O estado do Maranhão pertence à região Nordeste do Brasil e faz fronteira com o estado do Pauí a leste, a sul e a sudeste com o estado de Tocantins, a oeste com o estado do Pará e a norte com o oceano Atlântico numa extensão de costa de 640 km. A capital é São Luís que fica na ilha do mesmo nome. O
estado do Maranhão tem uma área de 331 983 km2 e uma população de 6 184 538 habitantes (censo de 2006). A densidade populacional é de 18,62 hab/km2 e a esperança de vida é, juntamente com a de Alagoas, das mais baixas do Brasil, 66,4
anos.
O relevo do estado do Maranhão está dividido em duas grandes zonas: a planície do litoral com as baías de São Marcos e de São José e os planaltos ou chapadas do interior. No litoral ficam as praias de extensos areais e os terrenos alagadiços, enquanto que no interior ficam os terrenos elevados escarpados. O ponto mais alto do
estado é a Chapada dos Mangabeiras com 804 m. Entre os rios mais importantes, que percorrem o Maranhão, contam-se o Paraíba, na fronteira com o estado do Piauí. O rio Tocantins faz fronteira a sul com o estado do mesmo nome. Outros cursos de água importantes são o rio Gurupi, Mearim e o Itaperucu. Para este de
São Luís ficam os Lençóis Maranhences, onde a água fica retida na estação das chuvas formando várias lagunas. Os Lençóis Maranhenses fazem parte de um parque protegido por lei. A vegetação é variada: a floresta amazónica no noroeste do território, mata de cocais a leste, cerrado a sul e no litoral, os mangais. O clima é do tipo tropical com temperaturas de 26ºC.
A ocupação do estado do Maranhão começou por uma
tentativa falhada em 1535 e foram os franceses quem ocuparam a região ao criar a França Equatorial, em 1612. São Luís foi fundada nessa ocasião. Três anos depois os portugueses retomaram a posse do Maranhão, administrativamente englobada à região do Pará. Em 1641 foram os holandeses que ocuparam a região, mas, mais tarde, foram expulsos pelos
portugueses. Já no século XVIII, o Maranhão separa-se do Grão-Pará, tornando-se num território independente. O grande investimento feito na cultura de cana-de-açúcar e, mais tarde, no algodão trouxeram grande prosperidade ao Maranhão, mas com as mudanças económicas sucessivas, a região entrou em declínio. A meio do século XIX teve lugar o movimento da Balaiada, um reflexo das tensões sociais vividas na época da
Regência. Os incentivos dados nas décadas de 60 e 70 do século XX, possibilitaram um renascimento económico. A exploração das palmares é uma das principais atividades. Contudo, as iniciativas de desbravamento da floresta levaram a conflitos com as populações indígenas.
Bandeira do estado do Maranhão (Brasil)
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As fronteiras do Brasil são as fronteiras internacionais que o Brasil compartilha com os países vizinhos. O Brasil tem fronteiras com dez países, todos os países da América do Sul, com exceção do Chile e do Equador, totalizando 16.885 quilômetros (10.492 mi).[1] O Brasil tem a terceira maior fronteira terrestre do mundo, atrás da China e da Rússia.
Os comprimentos das fronteiras que o Brasil compartilha com diferentes países, em sentido anti-horário em todo o Brasil, desde a Guiana Francesa até o Uruguai, estão listados abaixo:[1]
1 261 |
|
|
(ver também Fronteira Argentina–Brasil) | |
3 423 |
|
| Uma ponte denominada Wilson Pinheiro liga a cidade boliviana de Cobija à cidade brasileira de Brasiléia (ver também Fronteira Bolívia–Brasil) | |
1 644 | Amazonas |
| (ver também Fronteira Brasil–Colômbia) | |
730 | Amapá |
| Ponte Binacional Franco-Brasileira (ver também Fronteira Brasil-França) | |
1 606 |
|
| Ponte do Rio Tacutu (ver também Fronteira Brasil–Guiana) | |
1 365 |
|
|
(ver também Fronteira Brasil-Paraguai) | |
2 995 |
|
| Ponte da Integração Brasil–Peru (ver também Fronteira Brasil-Peru) | |
593 |
| (ver também Fronteira Brasil–Suriname) | ||
1 068 | Rio Grande do Sul |
|
(ver também Fronteira Brasil-Uruguai) | |
2 200 |
| Rio Negro | Rodovia BR-174 perto da cidade brasileira de Pacaraima (ver também Fronteira Brasil-Venezuela) |
Disputas de fronteira[editar | editar código-fonte]
Com a Bolívia[editar | editar código-fonte]
- Ilha de Guajará-mirim (nome brasileiro), ou Isla Suárez (nome boliviano), uma ilha fluvial no rio Mamoré é reivindicada tanto pela Bolívia quanto pelo Brasil.
Com o Uruguai[editar | editar código-fonte]
- Uma região triangular, chamada Rincão de Artigas em português, é reivindicada tanto pelo Uruguai quanto pelo Brasil. A disputa é devido a um desacordo sobre qual fluxo deve ser chamado de Arroyo de la Invernada e formar a fronteira oficial entre os dois países.
- Ilha Brasileira, uma ilha fluvial na junção do rio Quaraí e o rio Uruguai, na fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai é reivindicada por ambos Uruguai e Brasil.
Referências
- ↑ a b «Brazil». CIA - The World Factbook
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Proteção das Fronteiras