A chamada regência de D. Pedro I compreende o período em que ele assumiu o trono após o regresso de seu pai a Portugal até a Independência do Brasil. Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena
(Vunesp-SP) No contexto da independência política do Brasil de Portugal, é correto afirmar que:
a) no Congresso de Viena, os adversários de Napoleão I tomaram várias decisões a favor do liberalismo.
b) a Revolução Constitucionalista do Porto (1820) defendia a ampliação do poder real.
c) o regresso de d. João IV a Lisboa significou a vitória da burguesia liberal portuguesa.
d) ao jurar a constituição de 1824, d. Pedro I aderiu às teses democráticas de Gonçalves Ledo.
e) a abertura dos Portos e os tratados de 1810 favoreceram os comerciantes portugueses.
(Cesgranrio-RJ) A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de emancipação política da colônia porque:
a) introduziu as ideias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões.
b) reforçou os laços de dependência e monopólio do sistema colonial, aumentando a insatisfação dos colonos.
c) incentivou as atividades mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura.
d) instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia.
e) favoreceu os comerciantes portugueses, prejudicando os brasileiros e os ingleses ligados ao comércio de importação.
Entre os anos de 1821 e 1822, Dom Pedro I ocupou o cargo de príncipe regente do Brasil. Mesmo durando um breve período de tempo, o governo provisório de Dom Pedro foi marcado por um conjunto de transformações bastante intensas.
Sobre o período de regência de D. Pedro I, é incorreto afirmar que:
a) a formação do Partido Brasileiro pretendia reforçar a posição da aristocracia nativa.
b) mesmo diante da pressão da elite brasileira por sua permanência, D. Pedro I regressou a Portugal em 1822.
c) havia pressão vinda de Portugal para restabelecer o Pacto Colonial.
d) em junho de 1822, D. Pedro I decidiu formar uma Assembleia Constituinte para criar leis básicas a todo o território do reino.
Após a derrota das forças napoleônicas e da realização do Congresso de Viena, grupos políticos portugueses desencadearam uma luta pela volta de D. João VI a Portugal, além de pedir a convocação de uma Assembleia Constituinte para acabar com o absolutismo real. Essa luta dos grupos políticos portugueses ficou conhecida como:
a) Revolução dos Cravos.
b) Revolução de Lisboa.
c) Revolta do Minho.
d) Sublevação do Algarve.
e) Revolução Liberal do Porto.
respostas
Letra C. O regresso foi uma vitória da burguesia já que era ela quem defendia a volta do rei, além de conseguirem a promulgação da Constituição Portuguesa de 1822.
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Letra D. A vinda da Família Real ao Brasil resultou na autonomia da colônia e na garantia da unidade territorial, em virtude, principalmente, da melhoria dos negócios de latifundiários e comerciantes.
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Letra B. Ao contrário do que afirma a alternativa, D. Pedro I decidiu ficar no Brasil, fazendo sua proclamação no famoso Dia do Fico.
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Letra E. A Revolução do Porto foi um movimento de caráter militar que conseguiu o apoio de setores da burguesia, da nobreza e do clero, levando D. João VI de volta a Portugal.
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A Revolução Liberal do Porto foi um movimento político, ocorrido em Portugal no ano de 1820, de caráter liberal e antiabsolutista. Ela foi importante, pois teve consequências tanto em Portugal, quanto no Brasil. Foi organizado por políticos liberais e militares portugueses, tendo o Levante do Porto (24 de agosto de 1820) seu momento de início. Contou também com a participação de integrantes do clero, da nobreza e de pessoas do povo. Teve a cidade
do Porto como ponto de partida, porém, rapidamente ganhou força em Lisboa e chegou a outras cidades portuguesas. Causas principais Queda nos lucros dos comerciantes portugueses, que viram seus negócios declinarem no Brasil, após Dom João VI decretar a Abertura dos Portos as Nações Amigas (1808), que beneficiou os comerciantes britânicos; Crise econômica em Portugal, que gerou forte descontentamento popular, pois aumentou o
desemprego e a pobreza; A ausência da corte em Portugal, que ficou na condição de protetorado do Reino Unido; Descontentamento dos militares portugueses com o controle das forças militares de Portugal pelo Reino Unido. Havia também forte ingerência britânica nos assuntos políticos e econômicos do Portugal. Objetivos principais Forçar o retorno da corte, que estava no Brasil desde 1808, para Portugal;
Diminuir a influência britânica em Portugal; Adotar medidas para recolonizar o Brasil, restabelecendo o Pacto Colonial (Brasil deveria voltar a comercializar exclusivamente com Portugal); Enfraquecer o movimento pró-independência que crescia a cada dia no Brasil; Substituir o regime absolutista pela monarquia constitucional, com uma Constituição de caráter liberal. Consequências
Retorno, em 1821, da corte para Portugal. Porém, D. Pedro I ficou no Brasil como príncipe regente;
Fim do governo absolutista em Portugal e instalação de um regime político constitucional com preponderância política do poder legislativo;
Os portugueses colocaram em prática o plano para recolonizar o Brasil, tentando fazer com que D. Pedro I fosse para Portugal. A tentativa foi frustrada em 7 de setembro de 1822, quando ocorre a Proclamação da Independência do Brasil.
Em 23 de setembro de 1822, foi promulgada a Constituição Portuguesa, que acabou com o absolutismo e implantou em regime baseado na monarquia constitucional. Ela foi de grande importância para a implantação da democracia em Portugal.
A Revolução Liberal do Porto foi um movimento político, ocorrido em Portugal no ano de 1820, de caráter liberal e antiabsolutista. Ela foi importante, pois teve consequências tanto em Portugal, quanto no Brasil. Foi organizado por políticos liberais e militares portugueses, tendo o Levante do Porto (24 de agosto de 1820) seu momento de início. Contou também com a participação de integrantes do clero, da nobreza e de pessoas do povo. Teve a cidade do Porto como ponto de partida, porém, rapidamente ganhou força em Lisboa e chegou a outras cidades portuguesas.
Causas principais
Queda nos lucros dos comerciantes portugueses, que viram seus negócios declinarem no Brasil, após Dom João VI decretar a Abertura dos Portos as Nações Amigas (1808), que beneficiou os comerciantes britânicos;
Crise econômica em Portugal, que gerou forte descontentamento popular, pois aumentou o desemprego e a pobreza;
A ausência da corte em Portugal, que ficou na condição de protetorado do Reino Unido;
Descontentamento dos militares portugueses com o controle das forças militares de Portugal pelo Reino Unido. Havia também forte ingerência britânica nos assuntos políticos e econômicos do Portugal.
Objetivos principais
Forçar o retorno da corte, que estava no Brasil desde 1808, para Portugal;
Diminuir a influência britânica em Portugal;
Adotar medidas para recolonizar o Brasil, restabelecendo o Pacto Colonial (Brasil deveria voltar a comercializar exclusivamente com Portugal);
Enfraquecer o movimento pró-independência que crescia a cada dia no Brasil;
Substituir o regime absolutista pela monarquia constitucional, com uma Constituição de caráter liberal.
Consequências
Retorno, em 1821, da corte para Portugal. Porém, D. Pedro I ficou no Brasil como príncipe regente;
Fim do governo absolutista em Portugal e instalação de um regime político constitucional com preponderância política do poder legislativo;
Os portugueses colocaram em prática o plano para recolonizar o Brasil, tentando fazer com que D. Pedro I fosse para Portugal. A tentativa foi frustrada em 7 de setembro de 1822, quando ocorre a Proclamação da Independência do Brasil.
Em 23 de setembro de 1822, foi promulgada a Constituição Portuguesa, que acabou com o absolutismo e implantou em regime baseado na monarquia constitucional. Ela foi de grande importância para a implantação da democracia em Portugal.