RD Resoluções
Há mais de um mês
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Bioquímica. São necessários 3 fases. São elas: A ativação do ácido graxo; A β -oxidação; A respiração celular Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Bioquímica. São necessários 3 fases. São elas: A ativação do ácido graxo; A β -oxidação; A respiração celular
Andre Smaira
Há mais de um mês
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Bioquímica. São necessários 3 fases. São elas: A ativação do ácido graxo; A β -oxidação;
A respiração celular
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Os ácidos graxos em processos biológicos normalmente possuem um mesmo número de átomos de carbonos. especificamente entre \(14\) e \(24\) átomos. Os ácidos graxos que possuem de \(16\) a \(18\) carbonos são mais normais As cadeias de hidrocarbonetos são quase invariável nos ácidos graxos não ramificados de animais. A configuração de duplas ligações em diversos ácidos graxos insaturados é tipo ‘cis’. As duplas ligações em ácidos graxos poli-insaturados são separadas por ao menos menos um grupo metileno. As propriedades dos ácidos graxos e lipídios originados dos mesmos são dependentes do comprimento das cadeias deles e sobre o grau de saturação. Ácidos graxos que são saturados possui um menor ponto de derretimento do que os ácidos graxos saturados de cadeia com o mesmo comprimento. Por exemplo, os ponto de fusão do ácido esteárico é \(69,6 ºC\), e o ácido oleico é \(13,4 ºC\), que possui uma dupla ligação ‘cis’. O ponto de fusão dos ácidos graxos poli-insaturados com \(18\) carbonos são extremamente mais baixos. O comprimento das cadeias também afeta o ponto de derretimento. Isto é ilustrado pelo fato que a temperatura de liquefação do ácido palmítico (\(C16\)) ser igual a \(6,5 ºC\) menor que o ácido esteárico (\(C18\)). Geralmente esses ácidos necessitam de quatro voltas nesse processo para oxidação completa . Os ácidos graxos em processos biológicos normalmente possuem um mesmo número de átomos de carbonos. especificamente entre \(14\) e \(24\) átomos. Os ácidos graxos que possuem de \(16\) a \(18\) carbonos são mais normais As cadeias de hidrocarbonetos são quase invariável nos ácidos graxos não ramificados de animais. A configuração de duplas ligações em diversos ácidos graxos insaturados é tipo ‘cis’. As duplas ligações em ácidos graxos poli-insaturados são separadas por ao menos menos um grupo metileno. As propriedades dos ácidos graxos e lipídios originados dos mesmos são dependentes do comprimento das cadeias deles e sobre o grau de saturação. Ácidos graxos que são saturados possui um menor ponto de derretimento do que os ácidos graxos saturados de cadeia com o mesmo comprimento. Por exemplo, os ponto de fusão do ácido esteárico é \(69,6 ºC\), e o ácido oleico é \(13,4 ºC\), que possui uma dupla ligação ‘cis’. O ponto de fusão dos ácidos graxos poli-insaturados com \(18\) carbonos são extremamente mais baixos. O comprimento das cadeias também afeta o ponto de derretimento. Isto é ilustrado pelo fato que a temperatura de liquefação do ácido palmítico (\(C16\)) ser igual a \(6,5 ºC\) menor que o ácido esteárico (\(C18\)). Geralmente esses ácidos necessitam de quatro voltas nesse processo para oxidação completa .
Conceito:
· Via catabólica de degradação de ácidos graxos para produção de energia
· Ocorre na matriz mitocondrial, após a ativação e a entrada dos ácidos graxos na mitocôndria
· Pode ser dividida em 3 fases:
· A ativação do ácido graxo
· A BETA - oxidação propriamente dita
· A respiração celular
Ativação Dos Ácidos Graxos
· A ativação dos ácidos graxos consiste na entrada destes na mitocôndria, na forma de ACIL-CoA.
· O processo depende:
Da ligação do ácido graxo com a Coenzima A, formando o Acil-CoA no citosol. A reação é catalizada pela enzima Acil-CoA Sintetase, localizada na membrana mitocondrial externa: CH3-(CH2)n-COOH + ATP + CoA-SH é CH3-(CH2)n-CO-S-CoA + AMP + PPi Do transporte do radical acila através da MMI, do citosol para a matriz, mediado pelo carreador específico carnitina. A transferência do radical acila da CoA para a carnitina é catalizada pela enzima carnitina-Acil-Transferase I: Acil-S-CoA + Carnitina é Acil-Carnitina + CoA-SH Do lado da matriz mitocondrial, a carnitina doa novamente o radical acila para a CoA, regenerando o Acil-CoA no interior da mitocôndria. A reação é catalisada pela arnitina-Acil-Transferase II, localizada na face interna da MMI, e é exatamente o inverso da descrita acima.b - Oxidação do Ácido Graxo:
· Consiste na quebra por oxidação do ácido graxo sempre em seu carbono b , convertendo-o na nova carbonila de um ácido graxo agora 2 carbonos mais curto.
· O processo é repetitivo, e libera à cada quebra:
1 NADH+H+1 FADH2
1 Acetil CoA
· São 4 as enzimas envolvidas em cada etapa de oxidação da via.
· Exemplo:
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CO-S-CoA + CoA-SH
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CO-S-CoA + Acetil-CoA
CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CO-S-CoA + Acetil-CoA
CH3-CH2-CH2-CO-S-CoA + Acetil-CoA
Acetil-CoA + Acetil-CoA
Respiração Celular:
· A síntese de ATP acoplada à b - oxidação vem:
· Do transporte de elétrons do NADH e do FADH2 formados no processo pela cadeia respiratória;
· Da oxidação dos radicais acetil dos Acetil-CoAs no ciclo de Krebs.
· Exemplo: A oxidação do acido palmitico com 16 carbonos rende para a célula, em ATPs:
· 8 Acetil-CoA = 96 ATPs (12 : 1)
· 7 NADH + H+ = 21 ATPs (3 : 1)
· 7 FADH2 = 14 ATPs (2 : 1)
· Total = 131 ATPs
Subtraindo-se 1 ATP gasto na ativação, tem-se 130 ATP s / mol de acido graxo
Regulação da Beta - Oxidação:
· A regulação da via é feita pela enzima reguladora carnitina-acil-transferase I, que regula a velocidade de entrada do ácido graxo na mitocôndria, desta forma, a velocidade de sua degradação.
· Esta enzima é inibida por malonil-CoA, um intermediário cuja concentração aumenta na célula quando esta tem carboidrato disponível, e que funciona como precursor na biossíntese de ácido graxo.
Oxidação de Ácidos Graxos Insaturados:
Se o ácido graxo a ser oxidado for insaturado, o processo tem dois passos enzimáticos adicionais:
· A conversão do isômero "cis" em "trans";
· A saturação da dupla ligação pela adição de água.
· Uma vez o ácido graxo saturado, ele pode seguir com o processo normal de oxidação.
Oxidação de Ácidos Graxos com Número Ímpar de Carbonos:
· A oxidação de um ácido graxo com número de carbonos ímpar leva á formação de um resíduo de propionol-CoA, que através de uma seqüência de reações enzimáticas e com gasto de energia (1 ATP é hidrolisado para cada propionil-CoA convertido), é convertido em succinil-CoA, que entra no ciclo de Krebs para ser oxidado.
Corpos Cetônicos:
· A oxidação dos ácidos graxos no fígado leva à formação de grande quantidade de Acetil-CoA, que pode ser oxidado no próprio fígado, ou convertido nos CORPOS CETÔNICOS.
· São 3 os corpos cetônicos formados a partir do Acetil-CoA:
· Acetoacetato
· b - Hidroxibutirato
· Acetona
· O objetivo da formação dos corpos cetônicos é permitir o transporte da energia obtida pela oxidação dos ácidos graxos aos tecido periféricos, para lá serem utilizados na síntese de ATP.
· A formação de corpos cetônicos é uma via de "superabundância" através da qual o fígado distribui energia a todo o organismo. Nos tecidos periféricos os corpos cetônicos regeneram o Acetil-CoA, que entra no ciclo de Krebs para produção de energia
· Normalmente a quantidade de corpos cetônicos no sangue é baixa, mas em situações como o jejum prolongado ou o "diabetes mellitus", suas concentrações séricas podem aumentar muito, levando o indivíduo a um estado de CETOSE, caracterizada por uma ACIDOSE METABÓLICA, que pode ser fatal.