Com quantos anos o rei Ezequias morreu

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Ezequias é o nome de um profeta, cujo significado é "Jeová Fortalece". Ele foi um dos reis de Judá, conhecido por ter tido a vida prorrogada em quinze anos após chorar ao Senhor.  Ele temia a Deus e agia com justiça, e sua história está relatada na bíblia.

Foi um dos sucessores do reinado de Davi e assumiu o trono aos vinte e cinco anos de idade. Ezequias viveu em torno de 715 AC e seus pais se chamavam Abi e Acaz. Este profeta tinha muita fé e constantemente alertava o povo sobre a consciência do pecado e do quanto isto desagradava a Deus. Além disso, ensinava os mandamentos para que o povo pudesse se aproximar de Deus.

Logo quando começou a reinar Ezequias reparou e purificou o templo. Ele uniu os sacerdotes e levitas ao seu ministério e restabeleceu a celebração da Páscoa. Logo em seguida combateu a idolatria até então praticada pelo povo de Judá que estava cultuando deuses pagãos; o profeta ordenou que fosse destruída uma serpente de bronze que foi construída desde o tempo de Moisés porque a peça estava recebendo adoração por parte da população.

De acordo com as escrituras, Senaqueribe (rei da Assíria) se levantou contra o profeta e o povo de Judá. Ele, por sua vez orou a Deus, e um anjo exterminou os soldados assírios durante a noite.

Uma passagem da vida do profeta constantemente lembrada entre os cristãos relata que ele adoeceu e recebeu uma visita do profeta Isaísas, que lhe disse para “arrumar a casa pois iria morrer”. Então, Ezequias sente uma profunda tristeza, vira seu rosto para parede e chora muito, pedindo a Deus mais tempo de vida. O profeta Isaísas que a esta altura já estava próximo ao portão de saída, retorna para a presença de Ezequias a mando do Senhor e lhe diz que o Senhor lhe acrescentava mais quinze anos de vida, e ainda o deu um sinal fazendo atrasar dez graus a sombra do relógio solar construído pelo rei Acaz:

“Naquele tempo Ezequias ficou doente e quase morreu. O profeta Isaías, filho de Amoz, foi visitá-lo e lhe disse: "Assim diz o Senhor: 'Ponha em ordem a sua casa, pois você vai morrer; não se recuperará' ". Ezequias virou o rosto para a parede e orou ao Senhor: "Lembra-te, ­Senhor, como tenho te servido com fidelidade e com devoção sincera. Tenho feito o que tu aprovas". E Ezequias chorou amargamente. Antes de Isaías deixar o pátio intermediário, a palavra do Senhor veio a ele: "Vol­te e diga a Ezequias, líder do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, seu predecessor: 'Ouvi sua oração e vi suas lágrimas; eu o curarei. Daqui a três dias você subirá ao templo do Senhor. Acrescentarei quinze anos à sua vida. E livrarei você e esta cidade das mãos do rei da Assíria. Defenderei esta cidade por causa de mim mesmo e do meu servo Davi'" (2 Rs 20)

Bibliografia: A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.

Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

1 Naqueles dias aEzequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, o profeta, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.

2 Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor.

3 E disse: Ah! Senhor, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

4 Então veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo:

5 Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescento sobre os teus dias quinze anos.

6 E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade, e ampararei esta cidade.

7 E isto te será por sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirá essa palavra que falou:

8 Eis que farei retroceder dez graus a sombra dos graus, que declinou com o sol pelos graus do relógio de Acaz. Assim, retrocedeu o asol dez graus, pelos graus que já tinha descido.

9 Escrituras de Ezequias, rei de Judá, de quando adoeceu e sarou de sua enfermidade:

10 Eu disse no cessar de meus dias: Ir-me-ei às portas da sepultura; estou privado do resto de meus anos.

11 Disse também: Já não verei mais o Senhor, o Senhor na terra dos viventes; jamais verei homem algum com os moradores do mundo.

12 o tempo da minha vida se foi, e foi arrebatado de mim, como tenda de pastor; cortei a minha vida, como o tecelão; adesde o tear me cortará; do dia para a noite tu darás cabo de mim.

13 Isto me propunha até a madrugada, que, como um leão, ele quebraria todos os meus ossos; do dia para a noite tu darás cabo de mim.

14 Como o grou, ou a andorinha, assim eu chilreava, e gemia como a pomba; alçava os meus olhos ao alto; ó Senhor, ando oprimido, fica por meu fiador.

15 Que direi? Como mo prometeu, assim o fez; assim passarei mansamente por todos os meus anos, por causa da amargura da minha alma.

16 Senhor, por essas coisas se vive, e em todas elas está a vida do meu espírito; portanto, acura-me e faze-me viver.

17 Eis que até ana paz a amargura me foi amarga; tu, porém, tão amorosamente abraçaste a minha alma, que bnão caiu na cova da corrupção, porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados.

18 Porque não te louvará a sepultura, nem a morte te glorificará, nem tampouco esperarão em tua verdade os que descem à cova.

19 O vivente, o vivente, esse te louvará como eu hoje o faço; o apai aos filhos fará notória a tua bverdade.

20 O Senhor veio salvar-me; pelo que, tangendo meus instrumentos, lhe cantaremos todos os dias de nossa vida na casa do Senhor.

21 E dissera Isaías: Tomem uma pasta de figos, e a ponham como emplastro sobre a chaga; e sarará.

22 Também dissera Ezequias: Qual será o sinal de que hei de subir à casa do Senhor?


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1 Porque, eis que o Senhor Deus dos Exércitos tirará de Jerusalém e de Judá o bordão e o cajado, todo sustento de pão, e todo sustento de água;

2 O valente, e o soldado, o juiz, e o profeta, e o adivinho, e o aancião,

3 O capitão de cinquenta, e o respeitável, e o conselheiro, e o ahábil entre os artífices, e bo eloquente.

4 E dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças dominarão sobre eles.

5 E o povo será oprimido; um será contra o outro, e cada um contra o seu próximo; o menino se atreverá contra o ancião; e o vil, contra o nobre.

6 Quando alguém agarrar seu irmão da casa de seu pai, dizendo: Capa tens, sê nosso príncipe, e toma sob a tua mão esta ruína;

7 Então levantará a sua voz naquele dia, dizendo: aEu não posso ser médico, nem tampouco em minha casa pão, nem roupa alguma; não me ponhais por príncipe do povo.

8 Porque tropeçou aJerusalém, e Judá bcaiu, porquanto a sua língua e as suas obras são contra o Senhor, para desafiarem os olhos da sua glória.

9 A aparência da sua face testifica contra eles, e publicam os seus pecados como aSodoma, não os dissimulam. Ai da sua alma! porque fazem mal a si mesmos.

10 Dizei ao ajusto que bem lhe irá, porque bcomerá do fruto das suas obras.

11 Ai do aímpio! Mal lhe irá, porque o bgalardão das suas mãos se lhe dará.

12 Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele. Ah, povo meu! os que te guiam te enganam, e devoram o caminho das tuas veredas.

13 O Senhor se apresenta para apleitear, e se põe a julgar os povos.

14 O Senhor vem em ajuízo contra os anciãos do seu povo, e contra os seus bpríncipes, porque vós consumistes esta vinha, o despojo do caflito está em vossas casas.

15 Que tendes vós, que aatropelais o meu povo e moeis a face dos aflitos? diz o Senhor, o Deus dos Exércitos.

16 Diz ainda mais o Senhor: Porquanto as filhas de Sião se exalçam, e andam com o pescoço emproado, lançando olhares aimpudentes, e quando andam, vão como que bdançando, fazendo um tilintar com os seus pés;

17 Portanto, o Senhor ferirá com sarna o alto da cabeça das filhas de Sião, e o Senhor adescobrirá as suas vergonhas.

18 Naquele dia tirará o Senhor os ornamentos dos pés, e as toucas, e os adornos em forma de lua,

19 Os pendentes, e os braceletes, e os véus,

20 Os diademas, e os enfeites dos braços, e as cintas, e as caixinhas de perfume, e os amuletos,

21 Os anéis, e as joias pendentes do nariz,

22 Os vestidos de festa, e os mantos, e os xales, e as bolsas,

23 Os aespelhos, e o linho finíssimo, e as toucas, e os véus.

24 E acontecerá que em lugar de cheiro suave haverá fedor; e por cinto, uma acorda; e em lugar de encrespadura de cabelos, bcalvície; e em lugar de veste larga, cingimento de saco; e cqueimadura em lugar de formosura.

25 Teus ahomens cairão à espada, e teus valentes, na peleja.

26 E as suas aportas gemerão e bprantearão; e ela, ficando cdesolada, se assentará no chão.


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1 aPeso de bBabilônia, que viu Isaías, filho de Amós.

2 Alçai uma abandeira sobre um alto monte, levantai a voz a eles, acenai-lhes com a mão, para que entrem pelas portas dos príncipes.

3 Eu dei ordens aos meus asantificados; também chamei os meus valentes para executar a minha ira, os quais exultam na minha majestade.

4 Já se ouve a voz de ruído sobre os montes, como a de muito povo, a voz do rebuliço de reinos e de nações congregadas. O Senhor dos Exércitos passa em revista o exército de aguerra.

5 vêm da terra de longe, desde a extremidade do céu, o Senhor e os instrumentos da sua indignação, para destruir toda aquela terra.

6 aUivai, pois, porque o bdia do Senhor já está perto; vem como assolação do Todo-Poderoso.

7 Pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se adesanimará.

8 E assombrar-se-ão, e apoderar-se-ão deles dores e ais, e se angustiarão, como a mulher com dores de parto; cada um se espantará do seu próximo; o seu rosto será rosto flamejante.

9 Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação, e dela adestruir os pecadores.

10 Porque as estrelas dos céus e os seus astros não luzirão com a sua luz; o sol se aescurecerá ao nascer, e a lua não resplandecerá com a sua luz.

11 Porque acastigarei o mundo por causa da sua maldade, e os ímpios, por causa da sua iniquidade, e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a bsoberba dos tiranos.

12 Farei que um homem seja mais aprecioso do que o ouro puro; e um homem, mais do que o ouro fino de Ofir.

13 Pelo que farei estremecer os céus, e a aterra se moverá do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos Exércitos, e por causa do dia da sua ardente bira.

14 E cada um será como a corça que foge, e como a ovelha que ninguém recolhe; cada um voltará para o seu apovo, e cada um fugirá para a sua terra.

15 Qualquer que for achado será atranspassado; e qualquer que com ele se juntar cairá à espada.

16 E suas crianças serão despedaçadas perante os seus olhos; as suas acasas serão saqueadas, e as suas mulheres violadas.

17 Eis que eu incitarei contra eles os amedos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro.

18 E os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupará os filhos.

19 Assim será Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, como aSodoma e Gomorra, quando Deus as destruiu.

20 Nunca mais haverá ahabitação nela, nem se habitará de geração em geração, nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.

21 Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais, e ali habitarão as avestruzes, e os asátiros pularão ali.

22 E as feras uivarão umas às outras nas suas casas desoladas, como também os chacais nos seus palácios de prazer; pois bem perto vem chegando o seu tempo, e os seus dias não se prolongarão.


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1 aVisão de bIsaías, filho de Amós, que ele teve a respeito de cJudá e Jerusalém, nos dias de dUzias, eJotão, fAcaz, e Ezequias, reis de Judá.

2 aOuvi, ó céus, e dá ouvido, tu, ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos, e os fiz crescer, mas eles se rebelaram contra mim.

3 O boi conhece o seu possuidor; e o jumento, a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem aconhecimento, o meu povo não entende.

4 Ai da nação apecadora, do povo carregado de iniquidade, da semente de malignos, dos bfilhos ccorruptores; deixaram ao Senhor, blasfemaram o Santo de Israel, voltaram para trás.

5 Por que ainda mais seríeis acastigados? Ainda tanto mais vos rebelaríeis; toda a cabeça está enferma e todo o coração, fraco.

6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa inteira, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas, nem vendadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo.

7 A vossa terra é uma aassolação, as vossas cidades estão abrasadas pelo fogo; a vossa terra, os estranhos a devoram em vossa presença, e é uma assolação, como a bsubversão por estranhos.

8 E a filha de Sião ficou como a cabana na avinha, como a choupana no pepinal, como a cidade sitiada.

9 Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado algum aremanescente, como Sodoma seríamos, e semelhantes a Gomorra.

10 Ouvi a palavra do Senhor, vós príncipes de Sodoma; dai ouvidos à lei do nosso Deus, vós, ó povo de Gomorra.

11 De que me serve a mim a multidão de vossos asacrifícios? diz o Senhor. estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me bagrado com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.

12 Quando vindes para comparecer perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis a pisar os meus átrios?

13 Não me tragais mais aofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os bsábados, e a convocação das ccongregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene.

14 As vossas aluas novas, e as vossas bsolenidades, a minha alma as odeia; me são pesadas, estou ccansado de as sofrer.

15 Pelo que, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e até quando multiplicais as aorações, não ouço, porque as vossas mãos estão cheias de bsangue.

16 aLavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; bcessai de fazer o mal;

17 Aprendei a fazer o abem; procurai o bjuízo; cajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; defendei a causa das dviúvas.

18 Vinde agora, e aargui-me, diz o Senhor; ainda que os vossos bpecados sejam como a escarlata, eles se tornarão cbrancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.

19 Se aquiserdes, e bobedecerdes, comereis o bem desta terra.

20 Mas se recusardes, e fordes rebeldes, sereis adevorados à espada, porque a boca do Senhor o disse.

21 Como se fez aprostituta a cidade fiel, ela que estava cheia de justiça! A retidão habitava nela, mas agora, homicidas.

22 A tua prata se tornou em escórias, o teu vinho se misturou com água;

23 Os teus príncipes são rebeldes, e companheiros dos ladrões; cada um deles ama o asuborno, e corre atrás de recompensas; bnão fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas.

24 Porquanto diz o Senhor Deus dos Exércitos, o Forte de Israel: Ah! consolar-me-ei acerca dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos;

25 E avoltarei a minha mão contra ti, e bpurificarei inteiramente as tuas escórias; e tirar-te-ei todo o teu estanho.

26 E te arestituirei os teus juízes, como foram dantes, e os teus conselheiros, como antigamente; e então te chamarão bcidade de justiça, cidade fiel.

27 aSião será remida com bjuízo, e os que cvoltam para ela, com justiça.

28 Mas os transgressores e os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor serão consumidos.

29 Porque vos envergonhareis pelos acarvalhos que cobiçastes, e sereis envergonhados pelos jardins que escolhestes.

30 Porque sereis como o carvalho, ao qual caem as folhas, e como a floresta que não tem água.

31 E o forte se tornará em estopa, e a sua obra, em faísca; e ambos aarderão juntamente, e não haverá quem os apague.


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1 Ai dos que decretam leis injustas, e dos que prescrevem decretos opressores,

2 Para privarem da ajustiça os pobres, e para arrebatarem o direito dos baflitos do meu povo, para despojarem as viúvas e para roubarem os órfãos!

3 Mas que fareis vós outros no dia da avisitação, e da assolação, que há de vir de longe? A quem vos refugiareis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória,

4 Sem que cada um se abata entre os presos, e caia entre os mortos? Com tudo isso a sua ira não se apartou, mas ainda está estendida a sua mão.

5 Ai da Assíria, a vara da minha ira! Porque a minha indignação é o bordão nas suas mãos.

6 Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita, e contra o povo do meu furor lhe darei ordem, para que lhe roube o roubo, e lhe despoje o despojo, e o ponha para ser pisado aos pés, como a lama das ruas;

7 Ainda que ele não cuide assim, nem o seu coração assim o imagine; antes no seu coração intentará destruir e desarraigar não poucas nações.

8 Porque diz: Porventura todos os meus príncipes não são eles reis?

9 Não é Calno como Carquêmis? não é Hamate como Arfade? e Samaria como Damasco?

10 Como a minha mão achou os reinos dos ídolos, ainda que as suas imagens de escultura fossem melhores do que as de Jerusalém e do que as de Samaria,

11 Porventura como fiz a Samaria e aos seus ídolos, não faria eu também assim a Jerusalém e aos seus ídolos?

12 Porque acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então acastigarei o fruto da arrogante grandeza do coração do rei da Assíria e a pompa da altivez dos seus olhos.

13 Porquanto disse: Com a força da minha mão o fiz, e com a minha sabedoria, porque sou prudente, e removi os limites dos povos, e roubei a sua provisão, e como valente abati os moradores.

14 E a minha mão achou as riquezas dos povos como a um ninho, e como se juntam os ovos abandonados, assim eu juntei toda a terra, e não houve quem movesse a asa, ou abrisse a boca, ou chilreasse.

15 aPorventura gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? ou engrandecer-se-á a serra contra o que a maneja? como se o bordão movesse os que o levantam, ou a vara se levantasse como não sendo pau?

16 Pelo que o Senhor, o Senhor dos Exércitos, enviará magreza entre os seus agordos, e debaixo da bsua glória acenderá um incêndio, como incêndio de fogo.

17 Porque a Luz de Israel virá a ser como fogo, e o seu Santo, como labareda, que abrase e consuma os seus espinheiros e as suas sarças num dia.

18 Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil, desde aa alma até a carne, e será como quando o doente definha.

19 E o resto das árvores da sua floresta será tão pouco em número que um menino as poderá enumerar.

20 E acontecerá anaquele dia que os remanescentes de Israel e os que tiverem escapado da casa de Jacó nunca mais se bestribarão naquele que os feriu, antes se estribarão verdadeiramente no Senhor, o Santo de Israel.

21 Os remanescentes se aconverterão ao Deus forte, sim, os remanescentes de Jacó.

22 Porque ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a aareia do mar, todavia só um remanescente dele se bconverterá; ca ddestruição está determinada, transbordando em justiça.

23 Porque determinada já a destruição, o Senhor Deus dos Exércitos a executará no meio de toda esta terra.

24 Pelo que assim diz o Senhor Deus dos Exércitos: Não temas, povo meu, que habitas em Sião, a Assíria, quando te ferir com a vara, e contra ti levantar o seu bordão aao modo dos egípcios,

25 Porque daqui a bem pouco se cumprirão a minha indignação e a minha ira, para os consumir.

26 Porque o Senhor dos Exércitos levantará um açoite contra ele, como na amatança de Midiã junto à rocha de Orebe, e como a sua bvara sobre o mar, que levantará como no caso dos egípcios.

27 E acontecerá, no mesmo dia, que tirará a sua carga do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço, e o ajugo será despedaçado por causa da bunção.

28 aJá vem chegando a Aiate, vai passando por Migrom, e em Micmás lança a sua bagagem.

29 vão passando o vau, se alojam em Geba; Ramá treme, e Gibeá de Saul vai fugindo.

30 Grita altamente com a tua voz, ó filha de Galim! Ouve, ó Laís! Ó tu, pobre Anatote!

31 Madmena se foi; os moradores de Gebim vão fugindo em bandos.

32 Ainda um dia parará em Nobe; sacudirá o punho contra o monte da filha de Sião, o outeiro de Jerusalém.

33 Porém eis que o Senhor, o Senhor dos Exércitos, podará os ramos com aviolência, e os de alta estatura serão cortados, e os altivos serão abatidos.

34 E cortará com o ferro a espessura da floresta, e o Líbano cairá pela mão de um poderoso.


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1 aPorque sairá uma bvara do ctronco de dJessé, e um eRenovo crescerá das suas fraízes.

2 E repousará sobre ele o aEspírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

3 E o seu deleite será no temor do Senhor; e não julgará asegundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos,

4 Mas julgará com justiça os pobres, e arepreenderá com equidade os bmansos da terra, porém cferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.

5 Porque a justiça será o acinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus brins.

6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

8 E brincará a criança de peito sobre a toca da aáspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do bbasilisco.

9 Não se fará amal nem dano algum em todo o meu santo bmonte, porque a cterra se encherá do dconhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

10 Porque acontecerá anaquele dia que a braiz de Jessé será posta por cestandarte dos povos, dà qual recorrerão as enações; e o seu frepouso será glorioso.

11 Porque há de acontecer naquele dia que o Senhor tornará a estender a sua mão pela asegunda vez para badquirir os cremanescentes do seu povo, que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinear, e de Hamate, e das dilhas do mar.

12 E levantará um aestandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá bcongregará desde os quatro confins da terra.

13 E a inveja de Efraim se desviará, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não ainvejará bJudá, e Judá não oprimirá cEfraim.

14 Antes avoarão sobre os bombros dos filisteus ao ocidente, cjuntos despojarão os do oriente; em Edom e Moabe porão as suas mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão.

15 E o Senhor adestruirá totalmente o braço do mar do Egito, e moverá a sua mão contra o rio bcom a força do seu vento, e o ferirá nas sete correntes, e fará que se passe por ele com sapatos.

16 E haverá acaminho plano para os remanescentes do seu povo, que restarem da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito.


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1 aPorque sairá uma bvara do ctronco de dJessé, e um eRenovo crescerá das suas fraízes.

2 E repousará sobre ele o aEspírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

3 E o seu deleite será no temor do Senhor; e não julgará asegundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos,

4 Mas julgará com justiça os pobres, e arepreenderá com equidade os bmansos da terra, porém cferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.

5 Porque a justiça será o acinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus brins.

6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

8 E brincará a criança de peito sobre a toca da aáspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do bbasilisco.

9 Não se fará amal nem dano algum em todo o meu santo bmonte, porque a cterra se encherá do dconhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

10 Porque acontecerá anaquele dia que a braiz de Jessé será posta por cestandarte dos povos, dà qual recorrerão as enações; e o seu frepouso será glorioso.

11 Porque há de acontecer naquele dia que o Senhor tornará a estender a sua mão pela asegunda vez para badquirir os cremanescentes do seu povo, que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinear, e de Hamate, e das dilhas do mar.

12 E levantará um aestandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá bcongregará desde os quatro confins da terra.

13 E a inveja de Efraim se desviará, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não ainvejará bJudá, e Judá não oprimirá cEfraim.

14 Antes avoarão sobre os bombros dos filisteus ao ocidente, cjuntos despojarão os do oriente; em Edom e Moabe porão as suas mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão.

15 E o Senhor adestruirá totalmente o braço do mar do Egito, e moverá a sua mão contra o rio bcom a força do seu vento, e o ferirá nas sete correntes, e fará que se passe por ele com sapatos.

16 E haverá acaminho plano para os remanescentes do seu povo, que restarem da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito.


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1 aPorque sairá uma bvara do ctronco de dJessé, e um eRenovo crescerá das suas fraízes.

2 E repousará sobre ele o aEspírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.

3 E o seu deleite será no temor do Senhor; e não julgará asegundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos,

4 Mas julgará com justiça os pobres, e arepreenderá com equidade os bmansos da terra, porém cferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.

5 Porque a justiça será o acinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus brins.

6 E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.

8 E brincará a criança de peito sobre a toca da aáspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do bbasilisco.

9 Não se fará amal nem dano algum em todo o meu santo bmonte, porque a cterra se encherá do dconhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

10 Porque acontecerá anaquele dia que a braiz de Jessé será posta por cestandarte dos povos, dà qual recorrerão as enações; e o seu frepouso será glorioso.

11 Porque há de acontecer naquele dia que o Senhor tornará a estender a sua mão pela asegunda vez para badquirir os cremanescentes do seu povo, que restarem da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elão, e de Sinear, e de Hamate, e das dilhas do mar.

12 E levantará um aestandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá bcongregará desde os quatro confins da terra.

13 E a inveja de Efraim se desviará, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não ainvejará bJudá, e Judá não oprimirá cEfraim.

14 Antes avoarão sobre os bombros dos filisteus ao ocidente, cjuntos despojarão os do oriente; em Edom e Moabe porão as suas mãos, e os filhos de Amom lhes obedecerão.

15 E o Senhor adestruirá totalmente o braço do mar do Egito, e moverá a sua mão contra o rio bcom a força do seu vento, e o ferirá nas sete correntes, e fará que se passe por ele com sapatos.

16 E haverá acaminho plano para os remanescentes do seu povo, que restarem da Assíria, como sucedeu a Israel no dia em que subiu da terra do Egito.


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1 E dirás anaquele dia: Graças te dou, bó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, contudo a tua ira se retirou, e tu me consolas.

2 Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei; porque o Senhor aDeus é a minha bforça e o meu cântico, e ele foi a minha csalvação.

3 E vós tirareis águas com aalegria das fontes da salvação.

4 E direis naquele dia: aDai graças ao Senhor, binvocai o seu nome, manifestai os seus feitos entre os povos, contai quão excelso é o seu nome.

5 aEntoai salmos ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isso em toda a terra.

6 Exulta e jubila, ó moradora de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.


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1 aVisão que viu Isaías, filho de Amós, no tocante a Judá e a Jerusalém:

2 E acontecerá nos aúltimos dias que o bmonte da ccasa do Senhor se dfirmará no cume dos montes, e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.

3 E irão muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao amonte do Senhor, à bcasa do Deus de Jacó, para que nos censine acerca dos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de dSião sairá a elei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor.

4 E ajulgará entre as nações, e repreenderá muitos povos; e converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; não alçará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a bguerrear.

5 Vinde, ó casa de Jacó, e aandemos na bluz do Senhor.

6 Porém tu desamparaste o teu povo, a casa de Jacó, porque ase encheram de impiedade mais do que os do oriente e são agoureiros como os filisteus; e bmostram o seu contentamento nos filhos dos estranhos.

7 E a sua terra está cheia de prata e ouro, e não têm fim os seus tesouros; também está cheia a sua terra de cavalos, e os seus carros não têm fim.

8 Também está cheia a sua terra de aídolos; inclinaram-se perante a obra das suas mãos, perante o que fabricaram os seus dedos.

9 Ali o apovo bse abate, e os nobres se humilham, portanto, não lhes perdoarás.

10 Vai, entra nas rochas, e esconde-te no pó, da presença temível do Senhor e da glória da sua majestade.

11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos homens será humilhada, e só o Senhor será aexaltado naquele bdia.

12 Porque o adia do Senhor dos Exércitos será contra todo bsoberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;

13 E contra todos os acedros do Líbano, altos e elevados, e contra todos os carvalhos de Basã;

14 E contra todos os montes altos, e contra todos os outeiros elevados;

15 E contra toda torre alta, e contra todo muro fortificado;

16 aE contra todos os navios de Társis, e contra todas as pinturas desejáveis.

17 E a arrogância do homem será humilhada, e a altivez dos homens se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.

18 E todos os ídolos totalmente perecerão.

19 Então meter-se-ão pelas acavernas das rochas, e pelas concavidades da terra, por causa da presença temível do Senhor, e por causa da glória da sua majestade, quando ele se levantar para estremecer a terra.

20 Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para si para se prostrarem diante deles.

21 E meter-se-ão pelas fendas das rochas, e pelas cavernas das penhas, por causa da presença temível do Senhor, e por causa da glória da sua majestade, quando ele se levantar para estremecer a terra.

22 Pelo que aafastai-vos do homem cujo fôlego está no seu nariz, porque em que se deve ele estimar?


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1 No aano em que foi bTartã a Asdode, enviando-o Sargom, rei da Assíria, e guerreou contra Asdode, e a tomou,

2 No mesmo tempo falou o Senhor pelo ministério de Isaías, filho de Amós, dizendo: Vai, solta de teus lombos o pano de saco, e descalça os teus sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo anu e descalço.

3 Então disse o Senhor: Assim como andou o meu servo Isaías, nu e descalço por três anos, como sinal e prodígio sobre o Egito e sobre a Etiópia,

4 Assim o rei da Assíria levará em cativeiro os presos do Egito, e os cativos da Etiópia, assim moços como velhos, nus e descalços, e com as nádegas descobertas, para vergonha dos egípcios.

5 E aassombrar-se-ão, e envergonhar-se-ão, por causa dos etíopes, sua esperança, como também dos egípcios, sua glória.

6 Então dirão os moradores dessa região naquele dia: Vede, que tal foi a nossa esperança, a quem fugimos por socorro, para nos livrarmos da face do rei da Assíria! Como, pois, escaparemos nós?


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1 aPeso do deserto do lado do mar. Como os tufões de vento passam por meio bda terra do sul, assim do deserto virá, da terra horrível.

2 Dura visão me foi anunciada: o pérfido trata perfidamente, e o destruidor anda destruindo. Sobe, ó aElão, sitia, ó Média, que já fiz cessar todo o seu gemido.

3 Pelo que os meus lombos estão cheios de grande enfermidade; angústias se apoderaram de mim como as angústias da que dá à luz; me encurvo ao ouvir, e estou aperturbado ao ver.

4 O meu coração anda errante, apavora-me o horror; e o crepúsculo, que eu desejava, se me tornou em tremores.

5 Põe-se a mesa, vigia-se na atalaia, come-se, bebe-se; levantai-vos, príncipes, e untai o escudo.

6 Porque assim me disse o Senhor: Vai, põe uma asentinela, e que diga o que vir.

7 E viu um carro com um par de cavaleiros, um carro de jumentos, e um carro de camelos, e atentou atentamente com grande atenção.

8 E clamou: Um leão, meu Senhor! Sobre a atalaia de vigia estou em pé continuamente de dia, e sobre a minha guarda me ponho noites inteiras.

9 E eis agora vem um carro de homens, e cavaleiros aos pares. Então respondeu e disse: Caiu, caiu aBabilônia! E todas as imagens de escultura dos seus deuses ele despedaçou no chão.

10 aAh, malhada minha, e trigo da minha eira! O que ouvi do Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, isso vos notifiquei.

11 aPeso de Dumá. Gritam-me de bSeir: Guarda, cque houve de noite? Guarda, que houve de noite?

12 E disse o guarda: aVem a manhã, e também a noite; se quereis perguntar, perguntai; voltai, e vinde.

13 aPeso contra a Arábia. Nos bosques da Arábia passareis a noite, ó viandantes de Dedanim.

14 Saí com água ao encontro dos sedentos; os moradores da terra de Tema com o seu pão foram ao encontro dos que fugiam.

15 Porque fogem de diante das espadas, de diante da espada nua, e de diante do arco armado, e de diante do peso da guerra.

16 Porque assim me disse o Senhor: Ainda dentro de um ano, como os anos de jornaleiro, será arruinada toda a glória de aQuedar.

17 E os restantes do número dos flecheiros, os valentes dos filhos de Quedar, serão diminuídos, porque assim o disse o Senhor Deus de Israel.


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1 Porque o Senhor se compadecerá de Jacó, e ainda aescolherá Israel e os porá na sua própria bterra; e juntar-se-ão com eles os cestrangeiros, e se achegarão à casa de Jacó.

2 E os apovos os receberão, e os blevarão aos seus lugares, e a casa de Israel os possuirá como servos e como servas, na terra do Senhor; e reduzirão ao cativeiro aqueles que os haviam feito cativos, e dominarão sobre os seus opressores.

3 E acontecerá que no dia em que o Senhor vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu temor, e da dura servidão com que te fizeram servir,

4 Então levantarás este provérbio contra o rei de Babilônia, e dirás: Como cessou o opressor! Como cessou a cidade adourada!

5 quebrantou o Senhor o bastão dos aímpios e o cetro dos dominadores.

6 Aquele que feria os povos com furor, com golpes incessantes, o que com ira dominava sobre as nações agora é perseguido, sem que alguém o possa impedir.

7 adescansa, está sossegada toda a terra; exclamam com júbilo.

8 Até as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano, dizendo: Desde que tu acaíste ninguém sobe contra nós que nos possa cortar.

9 O ainferno desde as profundezas se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; ele desperta por ti os bmortos, e todos os príncipes da terra, e faz levantar dos seus tronos todos os reis das nações.

10 Estes todos responderão, e te dirão: Tu também adoeceste como nós, e te tornaste semelhante a nós.

11 foi derrubada no inferno a tua soberba com o som dos teus alaúdes; os vermes debaixo de ti se estenderão, e os bichos te cobrirão.

12 Como acaíste do céu, ó bestrela da manhã, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações!

13 E tu dizias no teu coração: aEu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu btrono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do cnorte.

14 Subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.

15 E contudo derrubado serás no ainferno, nas profundezas do abismo.

16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É este o homem que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os reinos?

17 Que punha o mundo como o deserto, e assolava as suas cidades? que a seus presos não deixava ir soltos para suas casas?

18 Todos os reis das nações, todos eles, jazem com honra, cada um na asua casa.

19 Porém tu és lançado da tua sepultura, como um arenovo abominável, como a veste dos que foram mortos atravessados à espada, como os que descem às bpedras da cova, como corpo morto e atropelado.

20 Com eles não te reunirás na sepultura, porque destruíste a tua terra e mataste o teu povo; a asemente dos malignos não será jamais mencionada.

21 aPreparai a matança para os seus filhos pela maldade de seus pais, para que não se levantem, e possuam a terra, e encham o mundo de cidades.

22 Porque me levantarei contra eles, diz o Senhor dos Exércitos, e adesarraigarei de Babilônia o nome, e os remanescentes, e o filho, e o neto, diz o Senhor.

23 E pô-la-ei por possessão das acorujas e lagoas de águas, e varrê-la-ei com vassoura de destruição, diz o Senhor dos Exércitos.

24 O Senhor dos Exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará.

25 aQuebrantarei a Assíria na minha terra, e nas bminhas montanhas a atropelarei, para que o seu cjugo se aparte deles e a sua carga se desvie dos seus ombros.

26 aEste é o propósito que se determinou sobre toda esta terra, e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações.

27 Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem pois o invalidará? E a sua mão estendida está; quem, pois, a fará voltar atrás?

28 No aano em que morreu o rei bAcaz, aconteceu este peso.

29 Não te alegres, ó tu, toda a aFilístia, por estar quebrada a vara que te feria, porque da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente ardente, voadora.

30 E os primogênitos dos pobres serão apascentados, e os necessitados se deitarão seguros; porém farei morrer de fome a tua raiz, e ele matará os teus remanescentes.

31 Dá uivos, ó porta; grita, ó cidade; tu, ó Filístia, estás toda apavorada; porque do norte vem uma fumaça, e nenhum solitário haverá nas suas congregações.

32 Que se responderá, pois, aos mensageiros do apovo? Que o Senhor fundou bSião, para que os oprimidos do seu povo nela tenham refúgio.


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1 E asete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos de nossos vestidos; tão somente permite que sejamos chamadas pelo teu bnome; tira o nosso copróbrio.

2 Naquele dia o aRenovo do Senhor será de beleza e de glória, e o bfruto da terra excelente e formoso para os que cescaparem de Israel.

3 E acontecerá que aquele que arestar em bSião, e o que ficar em cJerusalém, será chamado santo, todo aquele que em Jerusalém estiver descrito para vida;

4 aQuando o Senhor blavar a imundície das filhas de Sião, e climpar o sangue de Jerusalém do meio dela, com o espírito de juízo, e com o espírito de dardor,

5 E criará o Senhor sobre toda habitação do monte Sião, e sobre as suas congregações, uma anuvem de dia, e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção.

6 E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e para arefúgio e esconderijo contra a tempestade e contra a chuva.


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1 Eis que o Senhor aesvazia a bterra, e a desola, e ctranstorna a sua face, e espalha os seus moradores.

2 E assim como for o povo, assim será o sacerdote; como o servo, assim o seu senhor; como a serva, assim a sua senhora; como o comprador, assim o vendedor; como o que empresta, assim o que toma emprestado; como ao que dá usura, assim o que toma usura.

3 De todo se esvaziará a terra, e de todo será saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra.

4 A terra apranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; benfraquecem os mais altos do povo da terra.

5 Porque a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto atrespassam as leis, bmudam os cestatutos, e dquebram o econvênio eterno.

6 Por isso a amaldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso serão bqueimados os moradores da terra, e cpoucos homens restarão.

7 Pranteia o mosto, enfraquece a vide, e suspiram todos os alegres de coração.

8 acessou o som alegre dos tamboris, acabou o ruído dos que pulam de prazer, e descansou a alegria da harpa.

9 Com cantares não beberão vinho; a abebida forte será amarga para os que a beberem.

10 Demolida está a cidade vazia, todas as casas fecharam, ninguém pode entrar.

11 Um lastimoso clamor por causa do vinho se ouve nas ruas; toda a aalegria se escureceu, se desterrou a alegria da terra.

12 Só restou desolação na cidade, e a porta ficou reduzida a ruínas.

13 Porque assim será no interior da terra, e no meio destes povos, como o sacudir da oliveira, e como o respigar, quando está acabada a vindima.

14 aEstes alçarão a sua voz, e cantarão com alegria; e por causa da glória do Senhor exultarão desde o mar.

15 Por isso glorificai ao Senhor nos avales, e nas ilhas do mar, o nome do Senhor Deus de Israel.

16 Dos confins da terra ouvimos salmos para glória do Justo; porém agora digo eu: Definho, definho, ai de mim! Os pérfidos tratam perfidamente, e acom perfídia tratam os pérfidos perfidamente.

17 O temor, e a cova, e o laço vêm sobre ti, ó morador da terra.

18 E acontecerá que aquele que fugir da voz do temor cairá na cova, e o que subir da cova o laço o prenderá, porque as janelas do alto se abrem, e os fundamentos da terra tremerão.

19 De todo será arrasada a terra, de todo se romperá a terra, e de todo se amoverá a terra.

20 De todo cambaleará a aterra como o bêbado, e balançará como a choça; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá, e nunca mais se levantará.

21 E acontecerá que naquele adia o Senhor bcastigará os exércitos do alto nas alturas, e os reis da terra sobre a terra.

22 E juntamente serão amontoados como presos numa masmorra, e serão encarcerados num acárcere, e outra vez serão bvisitados depois de muitos dias.

23 E a lua será humilhada, e o sol se aenvergonhará quando o Senhor dos Exércitos reinar no monte bSião, e em Jerusalém, e perante os seus anciãos em glória.


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1 aPeso do vale da visão. Que tens agora, que com todos os teus subiste aos telhados?

2 Tu, cheia de ruídos, cidade turbulenta, cidade que salta de alegria, os teus mortos não foram mortos à espada, nem morreram na guerra.

3 Todos os teus apríncipes juntamente fugiram, os flecheiros os amarraram; todos os que em ti se acharam foram amarrados juntamente, e fugiram para longe.

4 Portanto, digo: Desviai de mim a vista, e chorarei amargamente; não vos canseis mais em consolar-me pela destruição da filha do meu povo.

5 Porque é um dia de aalvoroço, e de atropelamento, e de confusão da parte do Senhor Deus dos Exércitos, no vale da visão; dia de derrubar o muro e de gritar aos montes.

6 Porque Elão tomou a aljava, com carros de homens, e cavaleiros, e Quir descobriu os escudos.

7 E acontecerá que os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se porão em ordem às portas.

8 E adescobrirá a coberta de Judá, e naquele dia olharás para as armas da bcasa do bosque.

9 E vereis as abrechas da cidade de Davi, porquanto são muitas, e ajuntareis as águas do btanque de baixo.

10 Também contareis as casas de Jerusalém, e derrubareis as casas, para fortalecer os muros.

11 Fizestes também um reservatório entre ambos os muros para as águas do tanque velho, porém anão olhastes acima para o que fez isto, nem considerastes o que o formou desde a antiguidade.

12 E o Senhor Deus dos Exércitos achamará naquele dia ao bchoro, e ao pranto, e ao rapar da cabeça, e ao cingir-se de pano de saco.

13 Porém aeis aqui regozijo e alegria, matando-se vacas, e degolando-se ovelhas, comendo-se carne, e bebendo-se vinho, e dizendo-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.

14 Mas o Senhor dos Exércitos se manifestou nos meus ouvidos, dizendo: Vivo eu, que esta maldade não vos será perdoada até que morrais, diz o Senhor Deus dos Exércitos.

15 Assim diz o Senhor Deus dos Exércitos: Anda e vai ter com esse tesoureiro, com aSebna, o mordomo, e dize-lhe:

16 Que é o que tens aqui? ou a quem tens tu aqui, para que te lavrasses aqui sepultura, como o que lavra em lugar alto a sua sepultura e lapida na penha uma morada para si mesmo?

17 Eis que o Senhor te arrojará violentamente como um homem forte, e de todo te envolverá.

18 Certamente te fará rodar, como se faz rodar a bola em aterra larga e espaçosa; ali morrerás, e ali acabarão os carros da tua glória, ó opróbrio da casa do teu senhor.

19 E rejeitar-te-ei do teu estado, e te derrubarei do teu posto.

20 E acontecerá naquele dia que achamarei meu servo Eliaquim, filho de Hilquias.

21 E vesti-lo-ei da tua túnica, e cingi-lo-ei com o teu cinto, e entregarei nas suas mãos o teu domínio, e será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de aJudá.

22 E porei a achave da casa de Davi sobre o seu ombro; e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá.

23 E pregá-lo-ei como um aprego num lugar firme, e será como um trono de honra para a casa de seu pai.

24 E nele pendurarão toda a honra da casa de seu pai, os renovos e os descendentes, como também todos os utensílios menores, desde as taças até todos os odres.

25 Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego pregado em lugar firme será tirado, e será cortado, e cairá; e a carga que nele está será destruída, porque o Senhor o disse.


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1 aPeso de bTiro. Uivai, navios de Társis, porque assolada está, até nela casa nenhuma ficar, e nela ninguém mais entrar; desde a terra de cQuitim lhes foi isso revelado.

2 Calai-vos, moradores da ilha, vós a quem encheram os mercadores de Sidom, navegando pelo mar.

3 E a sua provisão era a asemente de Sior, que vinha com as muitas águas da ceifa do rio, e era a feira das nações.

4 Envergonha-te, ó Sidom, porque o mar, a fortaleza do mar fala, dizendo: Eu não tive dores de parto, nem dei à luz, nem ainda criei rapazes, nem eduquei donzelas.

5 aComo com as novas do Egito, assim haverá dores quando se ouvirem as de Tiro.

6 Passai a Társis; uivai, moradores da ilha.

7 É esta porventura a vossa cidade que andava pulando de alegria, cuja origem é dos dias antigos? Pois levá-la-ão os seus próprios pés para longe, para peregrinar.

8 Quem formou este desígnio contra Tiro, a coroadora, cujos mercadores são apríncipes e cujos negociantes, os mais bnobres da terra?

9 O Senhor dos Exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de toda glória, e envilecer os mais nobres da terra.

10 Passa como rio pela tua terra, ó filha de Társis, pois já não há o que te restrinja.

11 Ele estendeu a sua mão sobre o mar, e turbou os reinos; o Senhor deu mandado contra Canaã, para que se destruíssem as suas fortalezas.

12 E disse: Nunca mais pularás de alegria, ó oprimida donzela, filha de Sidom; levanta-te, passa a Quitim, e ainda ali não terás descanso.

13 Vede a terra dos caldeus, este povo não era povo; a Assíria o destinou para os que moravam no deserto; levantaram as suas torres de cerco, e despojaram os seus paços; e a arruinou de todo.

14 Uivai, navios de Társis, porque é destruída a vossa força.

15 E acontecerá naquele dia que Tiro será posta em esquecimento por setenta anos, como os dias de um rei, porém no fim de setenta anos haverá em Tiro cantigas, como a cantiga de uma prostituta.

16 Toma a harpa, rodeia a cidade, ó prostituta entregue ao esquecimento; toca bem, canta e repete a ária, para que haja memória de ti.

17 Porque acontecerá no fim de setenta anos que o Senhor castigará Tiro, e ela voltará à sua ganância de prostituta, e se prostituirá com todos os reinos da terra que há sobre a face da terra.

18 E o aseu comércio e a sua ganância de prostituta serão consagrados ao Senhor; não se entesourará, nem se fechará; mas o seu comércio será para os que habitam perante o Senhor, para que comam até se saciarem, e tenham vestimenta durável.


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1 Ó Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.

2 Porque da cidade fizeste um montão de pedras, e da cidade fortificada, uma ruína, e do paço dos estranhos, que não seja mais cidade, e jamais se torne a edificar.

3 Pelo que te glorificará um poderoso povo, e a cidade das nações impiedosas te temerá.

4 Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia, arefúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos tiranos é como a tempestade contra o muro.

5 Como o calor em lugar seco, assim abaterás o ímpeto dos estranhos; como se aplaca o calor pela sombra da espessa nuvem, assim o cântico dos tiranos será humilhado.

6 E o Senhor dos Exércitos fará neste monte a todos os apovos um banquete de cevados, banquete de vinhos puros, de tutanos gordos, e de vinhos puros, bem purificados.

7 E destruirá neste monte a máscara do rosto, com que todos os povos andam cobertos, e o avéu com que todas as nações se cobrem.

8 Tragará a amorte na bvitória, e assim enxugará o cSenhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra, porque o Senhor o disse.

9 E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aaguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua bsalvação nos regozijaremos e nos alegraremos.

10 Porque a mão do Senhor descansará neste monte, mas Moabe será trilhado debaixo dele, como se trilha a palha no monturo.

11 E estenderá as suas mãos por entre eles, como as estende o nadador para nadar, e abaterá a sua altivez juntamente com as ciladas das suas mãos.

12 E abaixará as altas fortalezas dos teus muros, as abaterá e as derrubará em terra até o pó.


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1 Agora acantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua bvinha. O meu amado tem uma vinha cnum outeiro fértil.

2 E a cercou, e a limpou das pedras, e a plantou de excelentes vides, e edificou no meio dela uma torre, e também fundou nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas.

3 Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.

4 Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu não lhe tenha feito? Como, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar auvas bravas?

5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: atirarei a sua cerca, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;

6 E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não chovam chuva sobre ela.

7 Porque a avinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dos seus deleites; e esperou que exercessem bjuízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui cclamor.

8 Ai dos que ajuntam casa a casa, achegam herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e bfiqueis só vós como moradores no meio da terra!

9 Nos meus ouvidos estão estas coisas, disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão desertas, as grandes e excelentes, sem moradores.

10 E dez ajeiras de vinha não darão mais do que um bbato, e um cômer de semente não dará mais do que um defa.

11 Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e se detêm ali até a noite, até que o avinho os esquente!

12 E harpas e alaúdes, tamboris e flautas, e vinho há nos seus banquetes; e não aolham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.

13 Portanto, o meu povo será levado acativo, porque não tem bentendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede.

14 Portanto, a sepultura grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e a ela descerão a glória deles, e a sua multidão, com o seu ruído, e com os que se alegram.

15 Então o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.

16 Porém o Senhor dos Exércitos será exaltado com ajuízo; e Deus, o bSanto, será santificado com justiça.

17 Então os cordeiros pastarão como de costume, e os estrangeiros comerão dos lugares assolados dos gordos.

18 Ai dos que puxam a iniquidade com cordas de avaidade; e bo pecado, como com cordame de carros!

19 E dizem: aApresse-se ele já com isso, e acabe a sua obra, para que a bvejamos; e achegue-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o venhamos a saber.

20 Ai dos que ao amal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem das btrevas cluz, e da luz, trevas; e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!

21 Ai dos que são asábios aos seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!

22 Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens fortes para misturar bebida forte;

23 Dos que justificam ao ímpio por suborno, e ada justiça dos justos se desviam!

24 Pelo que como a língua do fogo consome a aestopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó, porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.

25 Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres foram como imundície pelo meio das ruas; com tudo isso não tornou atrás a sua ira, antes ainda está alçada a sua mão.

26 Porque levantará o aestandarte entre as nações de longe, e lhes bassobiará para que venham desde a cextremidade da terra; e eis que dvirão apressada e ligeiramente.

27 Não haverá entre eles cansado, nem tropeçante; ninguém tosquenejará nem dormirá; nem se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrará a correia dos seus sapatos.

28 As suas flechas serão agudas, e todos os seus arcos, entesados; os cascos dos seus cavalos serão tidos como pederneira, e as rodas dos seus carros, como redemoinho de vento.

29 O seu bramido será como o do leão; bramarão como filhos de aleão, e rugirão, e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.

30 E bramarão contra eles naquele dia, como o bramido do mar; então olharão para a terra, e eis aqui trevas e angústia, e a luz se aescurecerá em densas nuvens.


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1 aPeso de bMoabe. Certamente de noite foi assolada cAr de Moabe, e foi destruída; certamente de noite foi assolada Quir de dMoabe, e foi destruída.

2 Vai subindo a Bajite, e a Dibom, aos lugares altos, para chorar; Moabe uivará por Nebo e por Medeba; sobre todas as suas cabeças haverá calva, e toda barba será arapada.

3 Cingiram-se de panos de saco nas suas ruas; nos seus terraços e nas suas praças todos andam uivando, e vêm descendo e chorando.

4 Assim, Hesbom como Eleale andam gritando, ouve-se a sua voz até Jaaz; pelo que os armados de Moabe fazem grande grita, a sua alma treme dentro deles.

5 O meu coração dá gritos por Moabe; fugiram os seus fugitivos até Zoar, como a anovilha de três anos; porque vai subindo com choro pela subida de Luíte, porque no caminho de Horonaim levantam um lastimoso pranto.

6 Porque as águas de Ninrim serão uma pura assolação, porque secou o feno, pereceu a erva, e não há verdura alguma.

7 Pelo que a abundância que ajuntaram, e o demais que guardaram, ao aribeiro dos salgueiros o levarão.

8 Porque o pranto rodeará os limites de Moabe; até Eglaim chegará o seu uivo, e ainda até Beer-Elim chegará o seu uivo.

9 Porquanto as águas de Dimom estão cheias de sangue, porque ainda acrescentarei mais a Dimom, a saber, leões contra aqueles que escaparem de Moabe, como também contra os remanescentes da terra.


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1 aEnviai o cordeiro ao que domina a terra desde Sela, no deserto, até o monte da filha de Sião.

2 De outro modo sucederá que serão as filhas de Moabe, junto aos vaus de aArnom, como pássaro fugitivo, lançado do ninho.

3 aDá conselho, faze juízo, põe a tua sombra como a noite no pino do meio-dia; esconde os desterrados, e não descubras os fugitivos.

4 aHabitem entre ti os meus bdesterrados, ó Moabe; serve-lhes de refúgio perante a face do destruidor, porque o opressor tem fim, a destruição é desfeita, e os atropeladores são consumidos sobre a terra.

5 Porque o atrono se confirmará em benignidade, e sobre ele no tabernáculo de Davi em verdade se assentará um que julgue, e busque o juízo, e se apresse à bjustiça.

6 aJá ouvimos a bsoberba de Moabe, que é soberbíssimo, a sua altivez, e a sua soberba, e o seu furor; as suas jactâncias são vãs.

7 Portanto, Moabe auivará por Moabe; todos uivarão; gemereis pelos fundamentos de Quir-Haresete, pois já estão quebrados.

8 Porque os campos de Hesbom enfraqueceram, como também a vide de Sibma; os senhores das nações atropelaram as suas melhores plantas; vão chegando a Jazer; andam vagueando pelo deserto; os seus renovos se estenderam e já passaram além do mar.

9 Pelo que prantearei, com o pranto de Jazer, a vide de Sibma; regar-te-ei com as minhas lágrimas, ó Hesbom e Eleale, porque o júbilo dos teus frutos de verão e da tua ceifa caiu.

10 Assim que se tirou a alegria e o regozijo do fértil campo, e nas vinhas não se canta, nem júbilo algum se faz; o pisador não pisará as uvas nos lagares; fiz cessar o júbilo.

11 Pelo que minhas entranhas vibram por Moabe como harpa, e o meu interior por Quir-Heres.

12 E acontecerá que, quando virem que Moabe está cansado nos altos, então entrará no seu santuário para aorar, porém nada alcançará.

13 Esta é a palavra que falou o Senhor desde então contra aMoabe.

14 Porém agora falou o Senhor, dizendo: Dentro de três anos (tais quais os anos de jornaleiros), então se virá a envilecer a glória de Moabe, com toda a sua grande multidão; e o remanescente será pouco, pequeno e impotente.


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1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o aSenhor assentado sobre um alto e sublime btrono; e as orlas do seu manto enchiam o templo.

2 aSerafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o seu rosto, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.

3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua aglória.

4 E os aumbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de bfumaça.

5 Então disse eu: Ai de mim! pois estou aperdido, porquanto sou homem de lábios bimpuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; porque os meus olhos cviram o dRei, o Senhor dos Exércitos.

6 Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma abrasa viva, que tomara do altar com uma tenaz;

7 E com ela tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; assim, se atirou de ti a tua culpa, e está expiado o teu pecado.

8 Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem aenviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

9 Então disse ele: Vai, e dize a este povo: aOuvi, de fato, e não bentendais; e vede, em verdade, mas não cpercebais.

10 aEngorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta, e ele o venha a sarar.

11 Então disse eu: aAté quando, Senhor? E respondeu: Até que se assolem as cidades, e não fique morador algum, nem homem algum nas casas, e a terra seja assolada de todo,

12 E o Senhor afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.

13 Porém ainda a décima parte ficará nela, e atornará a ser pastada; e como no carvalho, e como na azinheira, que depois de se desfolharem ainda ficam firmes, assim a bsanta semente será a firmeza dela.


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1 Naquele dia se cantará este cântico na aterra de Judá: Uma forte cidade temos, Deus lhe pôs a salvação por muros e antemuros.

2 Abri vós as aportas, para que entre nelas a nação justa, que observa a verdade.

3 Tu conservarás em apaz aquele cuja mente está firme em ti, porque confiará em ti.

4 Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor aDeus é uma rocha eterna.

5 Porque ele abate os que habitam em lugares altos, como também humilhará até o chão a cidade exalçada, e a derrubará até o pó.

6 O pé a pisará, os pés dos aflitos, e os passos dos pobres.

7 O caminho do justo é todo plano; tu que és reto aplainas a vereda do justo.

8 Até no caminho dos teus juízos, Senhor, te esperamos; no teu nome e na tua lembrança está o desejo da nossa alma.

9 Na minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, acedo te bbuscarei; porque, havendo os teus cjuízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.

10 Ainda que se faça favor ao ímpio, nem por isso ele aprende a justiça; até na terra da retidão pratica a iniquidade, e não olha para a majestade do Senhor.

11 Ó Senhor, ainda que esteja exaltada a tua mão, nem por isso a veem; avê-la-ão, porém, e envergonhar-se-ão por causa do zelo que tens do teu povo; e o fogo consumirá teus adversários.

12 Ó Senhor, tu nos darás a paz, porque tu és o que fizeste em nós todas as nossas aobras.

13 Ó Senhor Deus nosso, já outros senhores têm tido domínio sobre nós, porém, por ti só, nos lembramos do teu nome.

14 Morrendo aeles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste, e apagaste toda a sua memória.

15 Tu, Senhor, aaumentaste esta nação, tu aumentaste esta nação, fizeste-te glorioso; mas blonge os lançaste, a todos os confins da terra.

16 Senhor, no aperto te buscaram; vindo sobre eles a tua bcorreção, derramaram a sua oração secreta.

17 Como a mulher grávida, quando está para dar à luz, tem dores de parto, e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós por causa da tua face, ó Senhor!

18 Concebemos nós, e tivemos dores de parto, porém demos à luz vento; livramento não trouxemos à terra, nem acaíram os moradores do mundo.

19 Os teus mortos aviverão, como também o meu corpo morto, e assim bressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho de hortaliças, e a terra lançará de si os mortos.

20 Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te por um só momento, aaté que passe a ira.

21 Porque eis que o Senhor sairá do seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade, e a terra descobrirá o seu asangue, e não encobrirá mais os seus mortos à espada.


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1 Naquele dia o Senhor castigará com a sua aespada dura, grande e forte o bleviatã, aquela serpente fugidia, e o leviatã, aquela serpente tortuosa, e matará o cdragão, que está no mar.

2 Naquele dia haverá uma vinha de vinho tinto; acantai a seu respeito.

3 Eu o Senhor a guardo, e a cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei.

4 não há ira em mim. Quem poria sarças e espinheiros diante de mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria.

5 Ou se apodere da minha força, e faça paz comigo; paz fará comigo.

6 Dias virão em que Jacó lançará raízes, e aIsrael florescerá e brotará, e encherão de bfruto a face do mundo.

7 Porventura feriu-o ele como feriu os que o feriram? Ou matou-o ele assim como matou os que foram mortos por ele?

8 Com medida contendeste com ela, quando a rejeitaste, quando a tirou com o seu vento forte, no tempo do vento leste.

9 Por isso se expiará a iniquidade de Jacó, e este será todo o fruto de se ter tirado o seu pecado: quando fizer todas as pedras do altar como pedras de cal feitas em pedaços, então os postes-ídolos e as aimagens do sol não poderão ficar em pé.

10 Porque a cidade fortificada ficará solitária, e a morada será rejeitada e desamparada como um deserto; ali pastarão os bezerros, e ali se deitarão, e devorarão os seus ramos.

11 Quando os seus aramos se secarem, serão quebrados, e vindo as mulheres, atearão fogo neles, porque este povo não é povo de bentendimento, pelo que aquele que o fez não se compadecerá dele, nem aquele que o formou lhe fará favor algum.

12 E acontecerá naquele dia que o Senhor o apadejará como se padeja o trigo, bdesde as correntes do rio, até o rio do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis ccolhidos um a um.

13 E acontecerá naquele dia que se tocará uma agrande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito tornarão a vir, e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém.


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1 Sucedeu, pois, nos dias de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias, rei de Judá, que Rezim, rei da Síria, e Peca, filho de Remalias, rei de Israel, subiram a Jerusalém, para pelejar contra ela, porém, pelejando, nada puderam contra ela.

2 E deram aviso à casa de Davi, dizendo: A Síria fez aliança com aEfraim. Então se agitou o seu coração, e o coração do seu povo, como se agitam as árvores do bosque com o vento.

3 Então disse o Senhor a Isaías: Agora tu e teu filho aSear-Jasube saí ao encontro de Acaz, ao fim do canal do tanque superior, bao caminho do campo do lavandeiro.

4 E dize-lhe: aAcautela-te, e aquieta-te, não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois tocos de tições fumegantes, por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias.

5 Porquanto a Síria teve contra ti maligno conselho, com Efraim, e com o filho de Remalias, dizendo:

6 Vamos subir contra Judá, e aterrorizemo-lo, e repartamo-lo entre nós, e façamos reinar no meio dele como rei o filho de Tabeal.

7 Assim diz o Senhor Deus: Isso não subsistirá, nem tampouco acontecerá.

8 Porém a cabeça da Síria será aDamasco, e o cabeça de Damasco será Rezim, e dentro de sessenta e cinco anos bEfraim será destruído, e deixará de ser povo.

9 Entretanto a cabeça de Efraim será Samaria, e o cabeça de Samaria será o filho de Remalias; ase não o crerdes, certamente não havereis de permanecer.

10 E continuou o Senhor a falar com Acaz, dizendo:

11 Pede para ti ao Senhor teu Deus um sinal; pede-o, seja embaixo nas profundezas ou em cima nas alturas.

12 Porém disse Acaz: Não o pedirei, nem atentarei ao Senhor.

13 Então disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: Pouco vos é afadigardes os homens, senão que ainda afadigareis também ao meu Deus?

14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um asinal: Eis que a bvirgem conceberá, e dará à luz um cfilho, e chamará o seu nome dEmanuel.

15 aManteiga e mel comerá, até que ele saiba rejeitar o mal e escolher o bem.

16 Na verdade, aantes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra que abominas será desamparada dos seus dois reis.

17 Porém ao Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo, e sobre a casa de teu pai, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que bEfraim se desviou de Judá, pelo rei da Assíria.

18 Porque de acontecer que naquele dia assobiará o Senhor às amoscas, que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que estão na terra da Assíria;

19 E virão, e pousarão todas nos vales desertos e nas fendas das penhas, e em todos os espinheiros e em todas as florestas.

20 Naquele dia arapará o Senhor com uma navalha alugada, que está além do rio, com o rei da Assíria, a cabeça e os cabelos dos pés, e até a barba totalmente tirará.

21 E sucederá naquele dia que aalguém criará uma novilha e duas ovelhas;

22 E acontecerá que por causa da abundância do leite que lhe derem comerá manteiga; e amanteiga e mel comerá todo aquele que restar no meio da terra.

23 Sucederá também naquele dia que todo lugar em que houver mil vides, do valor de mil moedas de prata, será para as sarças e para os espinheiros.

24 Com arco e flechas se entrará nele, porque toda a terra será sarças e espinheiros.

25 E também todos os montes, que costumam cavar com enxadas, não se irá a eles por causa do temor das sarças e dos espinheiros, porém servirão para enviarem ali bois e para serem pisados pelo agado miúdo.


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1 aPeso de bDamasco. Eis que Damasco será removida, e não mais será cidade, antes será um montão de ruínas.

2 As cidades de Aroer serão desamparadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante.

3 E a fortaleza de aEfraim cessará, como também o reino de Damasco e o remanescente da Síria; serão como a glória dos filhos de Israel, diz o Senhor dos Exércitos.

4 E acontecerá naquele dia que ficará atenuada a glória de Jacó, e a gordura da sua carne emagrecerá.

5 Porque será como o ceifador que colhe a seara e com o seu braço ceifa as espigas; e será também como o que colhe espigas no vale de Refaim.

6 Porém ainda ficarão nele aalguns respigos, como no sacudir da oliveira, em que só duas ou três azeitonas ficam na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco em seus ramos frutíferos, diz o Senhor Deus de Israel.

7 Naquele dia atentará o homem para o seu aCriador, e os bseus olhos olharão para o Santo de Israel.

8 E não atentará para os altares, obra das suas mãos, nem tampouco olhará para o que fizeram seus dedos, nem para os apostes-ídolos, nem para as imagens do sol.

9 Naquele dia serão as suas cidades fortificadas como plantas desamparadas, e como os mais altos ramos, os quais vieram a deixar por causa dos filhos de Israel, e haverá assolação.

10 Porquanto ate besqueceste do Deus da tua csalvação, e não te lembraste da drocha da tua fortaleza, pelo que ebem plantarás plantas formosas, e as cercarás de sarmentos estranhos.

11 E no dia em que as plantares as farás crescer, e pela manhã farás que a tua semente brote, porém somente será um montão de galhos no dia da enfermidade e das dores insuportáveis.

12 Ai da amultidão dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas.

13 Bem rugirão as nações, como rugem as muitas águas, porém Deus as repreenderá e fugirão para longe; e serão afugentadas como a pragana dos montes diante do vento, e como o que rola diante do tufão.

14 Ao anoitecer eis que pavor, mas antes que amanheça não existe; esse é o quinhão daqueles que nos adespojam, e a sorte daqueles que nos saqueiam.