Explique a importância do comércio internacional da china

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu 2,2 trilhões de dólares em 2006, fazendo deste país a quarta maior economia do mundo. Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente 13% da economia mundial. Vejamos os principais dados e características da economia chinesa - Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado;

- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos.

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A China é um país rico em recursos minerais e energéticos: ferro, manganês, tungstênio, estanho, carvão mineral e petróleo. A industrialização se torna cada vez mais forte no país e é diversificada. A China apresenta um dos maiores índices de crescimento econômico do mundo(10% ao ano). E por fim as ZEEs são regiões preparadas para receber indústrias estrangeiras. Setor Agricultura Na agricultura produz aproximadamente 450 milhões de toneladas de grãos, e quase meio bilhão de suínos, é o maior produtor de arroz, hortifrutigranjeiros, trigo e o segundo em milho. O aumento de produtividade ocorrido nos últimos anos permitiu o país dobrar sua produção agropecuária (45% na agricultura e quatro vezes na pecuária de 1990-2000), ao mesmo tempo que reduzia em 15 milhões de hectares as terras cultivadas. A modernização da agricultura permitiu que nos últimos anos os chineses pudessem consumir alimentos que antes da revolução verde era inimaginável encontrar na mesa da pessoa comum, exemplo disso a expansão da produção de carne bovina que em 1950 permitia cada chinês consumir 250 gramas por hab/ano, em 2000 já se tinha elevado para 6kg por hab/ano.

Quando em 1970 para cada 10 porções de alimentos consumidos, 8 eram de arroz, 01 de carne (porco e aves principalmente) e 01 era de hortaliças em 2000 os chineses puderam consumir uma variedade enorme de alimentos. As maiores transformações ocorreram na cidade com a expansão rápida dos


Explique a importância do comércio internacional da china

No comércio exterior, a potência asiática se mostra fundamental para a balança comercial brasileira.

A China tem promovido sua inserção internacional, ampliada com a guerra tarifária com os Estados Unidos, e a adoção de uma política externa pautada na cooperação estratégica (destaque para a Nova Rota da Seda e a atual RCEP). Apesar de possuírem relações diplomáticas desde o século 19, Brasil e China se aproximaram na década de 90, com a aproximação comercial numa fase em que ambos passavam por importantes mudanças econômicas. Desde 2009, é o maior parceiro comercial do Brasil. Não somente empresas chinesas, mas o mercado asiático como um todo, tem uma importância notável na importação de commodities brasileiras e forte impacto no agronegócio, respondendo por mais de 30% de produtos agrícolas somente em 2020.

PARCERIA DE PESO


O tamanho e velocidade do mercado Chinês impressiona. Veja dados de 2020 da relação Brasil-China no setor primário: 

  • A China significou 32,5% das exportações brasileiras e 20,8% das importações, entre janeiro a maio de 2020;
  • 78% das exportações para o mercado chinês foram de soja em grãos (52,8%), minério de ferro (13,4%) e petróleo (12,2%). As carnes bovina, suína e de frango totalizaram 9,5% das exportações para o Brasil;
  • Exportações brasileiras para a Ásia subiram 16,8%, no primeiro quadrimestre de 2020;
  • As exportações de calçados brasileiros devem aumentar 21,2% em 2021 e o mercado Chinês, que movimenta mais de US$ 77 bilhões no mundo, é o terceiro principal contribuinte do setor no Brasil. 

A relação bilateral remonta aos anos 2000, com o “boom das commodities” - diga-se de passagem em especial de empresas chinesas - e que levou forte protagonismo econômico ao Brasil naquele período. Chama a atenção que somente em julho do ano passado, a China importou US$ 4,5 bilhões e US $21,9 bilhões em todo o ano. Para os próximos anos, a parceria tende a prosperar se firmado o aprofundamento dos laços em outros setores, ponto que abordaremos a seguir. 

O GIGANTE ASIÁTICO: PLANOS E GANHOS PARA O BRASIL 

Os chineses elevaram suas tarifas de importação sobre produtos americanos. Como consequência, isso impacta nas exportações brasileiras de algodão e carnes avícolas e bovinas, tornando o Brasil o principal fornecedor da China desses produtos, além de liderar - há um bom tempo - nas exportações de soja em grãos.  Esse quadro positivo em commodities deve ecoar para outros segmentos. A China quer virar uma potência industrial e tecnológica, e esse plano está no centro da guerra tarifária com os americanos. Para o Brasil, seria de grande ganho diversificar as exportações, hoje concentradas em minério de ferro, petróleo e soja e aprofundar o investimento no setor de ciência e tecnologia.  Para entender como a China pretende tornar-se uma referência em tecnologia, duas alternativas estão em jogo: empresas estrangeiras se associariam a empresas locais para entrar no mercado chinês, e aplicação de regras para permanência de multinacionais no país.  O ambicioso plano, sem dúvidas, sofrerá resistência internacional e dependência de resultados positivos da iniciativa privada. Se concluído ou não, o Brasil tem a ganhar nos próximos anos com essa parceria. 

Alguns dos produtos que mais geram receita para a balança comercial brasileira:

  • Soja;
  • Minérios de ferro;
  • Óleos brutos de petróleo;
  • Celulosa;
  • Carne Bovina;
  • Carne de Frango.
  • Algodão bruto

A decisão dos asiáticos em aumentar a produção de alimentos após verem o quanto a pandemia impactou nas cadeias globais de suprimentos também impacta o Brasil neste ano, trazendo aumento da exportação de soja.

PERSPECTIVAS: UM ALIADO DISTANTE E PRÓXIMO

Como dito de início, o mercado asiático projeta sua inserção global e as economias emergentes (como o Brasil) se transformaram no novo campo de batalhas das empresas tecnológicas chinesas.  O PIB da China representa 18% do PIB mundial e não por isso o país se acomoda. A intenção é tornar-se a maior economia do planeta (para alguns já deflagrada). Mas independente do primeiro ou segundo lugar, mirar em um mercado desse porte merece ser prioridade. Apesar de atualmente passar por um “desgaste”, a relação do Brasil com o gigante asiatico é importante não apenas pensando em importação e exportação, mas também no intercâmbio de tecnologia. Além disso, não podemos deixar de falar do grande mercado consumidor chinês, que recebe muito bem os produtos brasileiros por sua qualidade, e deve ser melhor “aproveitado”.

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No segundo texto sobre a China, você vai poder saber mais informações sobre seu comércio internacional. economia, importância no cenário global e sua presença nas exportações e importações.

Dados econômicos

A moeda oficial da China é o Renmimbi, mas o yuan é a unidade de conta. Assim como no Brasil, onde a moeda é real, mas nós contamos preços em reais. 

Em 2019, o PIB foi de U$ 14.140 bilhões (Statista), segundo do mundo e atrás somente dos EUA. 

A taxa de desemprego é baixa, com 3.8% da população sem trabalho formal em 2020 (Statista).

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Muralha da China. Vincent Guth via Unsplash

Em janeiro de 2020, a inflação chinesa chegou a 5,42%, um número que não acontecia há mais de 8 anos. Posteriormente, ao longo do ano, o índice teve queda e chegou a 1,73% em setembro (Global rates). Em 2018, a dívida pública Chinesa era de 50,5% de seu PIB (Trading Economics).

A China no comércio internacional

No ranking de liberdade econômica, que analisa direitos de propriedade, gastos do governo, eficiência da regulamentação e mercado econômico, a China ocupa o 103º lugar em um total de 180 países analisados em 2020 (Heritage).

Por outro lado, no índice de competitividade global, ocupa o posto de 28º país no mundo entre 141 analisados (FMI). 

No levantamento, foram levados em conta fatores como instituições, infraestrutura, estabilidade macroeconômica, saúde, mercado e inovação.

Não é segredo, também, a importância da China no Comércio Internacional, visto que o país é o maior exportador do mundo, com um valor de U$ 2,5 trilhões em produtos no ano de 2018 (howmuch).

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Maiores Exportadores do Mundo em 2018.

O que o país mais exportou foi: bens de capital (1,14 trilhão), eletrônicos e mecânicos (1,09 trilhão), bens de consumo (885 bilhões) e bens intermediários (416 bilhões), bem como produtos têxteis e roupas (266 bilhões) (WITS).

Além disso, o país também é um grande importador, com U$S2,1 trilhões em 2018 — o que apenas comprova a importância da China para a economia e o comércio internacional.

Similarmente aos produtos mais exportados, as principais compras são de bens de capital (856 bilhões), eletrônicos e mecânicos (712 bilhões), materiais brutos (533 bilhões), bens intermediários (433 bilhões) e combustíveis (347 bilhões).

Seus produtos têm como destinos principais os Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Coreia e Vietnã. Os países que mais vendem para a China são Coreia, Japão, Estados Unidos, Alemanha e Austrália (WITS).

Sobre a participação da China em organizações internacionais e blocos econômicos, podemos destacar sua presença no Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), na Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) e no Banco de Pagamentos Internacionais (BIS).

Além disso, faz parte do BRICS junto com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e participa do G-20, do G-5, da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e da Interpol.

Também é membro de Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), bem como atua como observador do Conselho do Ártico, da Aliança do Pacífico e do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA).

Não obstante, é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e participa de alguns de seus órgãos, como a OMC, OMS, UNESCO, entre outros.

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Hong Kong. Ka Hei Joshua Luk via Unsplash

Principais Portos e Aeroportos

Os portos e aeroportos são extremamente importantes para a economia e comércio internacional da China. Dos 10 portos mais movimentados do mundo, 6 estão no país, o que não é um espanto se levarmos em conta a capacidade de Exportação e Importação do país. Estes portos são:

  • Shangai;
  • Shenzhen;
  • Ningbo;
  • Hong Kong;
  • Guangzhou;
  • Tianjin.

Surpreendentemente, dos 10 aeroportos mais movimentados, 3 estão na China, localizados nas cidades de Beijing, Hong Kong e Shangai. 

Principais Portos

Desde 2010 o porto de Shangai é o mais movimentado do mundo, tendo alcançado um volume de 37,1 milhões de TEU em 2016 (AAPA). Está localizado nos arredores da cidade de Shangai e conta com um atracamento de mais de 20km de faixa litorânea

O porto é um importante ponto logístico desde o Século XII, quando a cidade se tornou um grande centro de algodão. 

A configuração como é conhecida hoje foi estabelecida em 1842, quando o Tratado de Nanquim deixou acordado que o governo chinês abriria 5 portos para o Comércio Internacional.

Em 1937, o Japão assumiu o controle da cidade e passou a dominar seu poder econômico e financeiro. Shangai permaneceu sob domínio japonês até o fim da Segunda Guerra Mundial e, em 1949, foi tomada pelo Partido Comunista Chinês.

Outro porto importante é o de Shenzhen, terceiro mais movimentado do mundo, com movimentação de 23,9 milhões de TEU em 2016 (AAPA). A cidade de Shenzhen também é o principal centro econômico e constitui um polo industrial e tecnológico, sede de grandes multinacionais.

Principais Aeroportos

O Aeroporto Internacional de Hong Kong foi inaugurado em 6 de julho de 1998 com um custo de US$ 20 bilhões e se tornou o aeroporto com a maior área coberta do mundo, com 570.000 m2

Está localizado na ilha Chek Lap Kok, o que faz com que ele também seja conhecido por esse nome. Foi inaugurado para substituir o Aeroporto Internacional Kai Tak, que foi fechado em 1998.

É um centro de movimentação de cargas, chegando, por ano, a 3 milhões de toneladas (o primeiro do mundo desde sua inauguração) e uma capacidade de 45 milhões de passageiros (PUC-RS).

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Beijing Daxing International Airport – Chinatopix

Em setembro de 2019 foi inaugurado o novo aeroporto da capital Beijing, o Aeroporto Internacional de Pequim Daxing (PKX)

Ele foi construído para redistribuir o fluxo de pessoas na capital e aliviar a tensão sobre o aeroporto mais antigo, o Aeroporto Internacional de Pequim-Capital (PEK), segundo mais movimentado do mundo, atrás somente de Atlanta, nos Estados Unidos.

O terminal possui 700.000m2 e sua logística atual comporta até 45 milhões de passageiros por ano, com previsão para chegar a 72 milhões em 2025.

O aeroporto vem sendo considerado “o mais inovador do mundo”, com suas máquinas de reconhecimento facial e robôs disponíveis nos guichês de informação.

O Aeroporto Internacional de Pequim-Capital ainda está em funcionamento, com os voos sendo alocados nos dois lugares.

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