Importância da representatividade de minorias sociais na mídia redação

Atualmente ouvimos falar bastante sobre a importância da representatividade, e como ela impacta positivamente a vida da maioria das pessoas. A representatividade se apresenta nas formas mais variadas, e por isso hoje vamos trazer neste artigo alguns exemplos de representatividade principalmente nas mídias sociais.

Antes de adentrarmos ao tema, e especificarmos os exemplos, vamos entender o conceito de representatividade? 

Importância da representatividade de minorias sociais na mídia redação

O que entendemos como representatividade

Quando  tratamos desse tema, diversos exemplos de representatividade surgem na nossa mente, como a importância do movimento antirracista, o movimento feminista, o movimento LGBTQI+, a defesa dos direitos dos indígenas, a luta pela acessibilidade de pessoas com deficiência, entre outras. Embora cada luta seja diferente e tenha seus princípios, todas têm em comum um objetivo: A defesa das minorias. O termo minorias não diz respeito à quantidade de pessoas, e sim à sua representação. Basta que comecemos a prestar atenção no nosso dia a dia e nas coisas que acontecem ao nosso redor para entendermos sua importância. Por exemplo, quantas vezes você pegou um transporte público e viu uma pessoa com deficiência? Pode até ter visto, mas no quesito quantidade, com certeza era uma minoria.

Sem mais enrolações, o conceito de representatividade gira em torno dos interesses de um grupo com um intenções em comum, movido por um representante que condiga com os interesses do grupo como um todo. A representatividade, em outras palavras, é pautada na construção subjetiva de identidade, evidenciando que  esses grupos não procuram somente que seus interesses sejam garantidos, mas sim que cada membro consiga se descobrir, e se enxergar como pessoa que faz parte do todo. 

A representatividade trabalha de forma que uma pessoa possa se identificar com outra, pelo simples fato de uma conquista,por exemplo, e isso é totalmente ligado à subjetividade que compõe exemplos de representatividade. À título de um exemplo rápido, quando um negro, uma mulher, ou uma pessoa com deficiência, ou uma pessoa LGBTQIA+ alcança um cargo de alto escalão, como a presidência da república, outras pessoas com as mesmas características também se sentem motivadas, e enxergam a possibilidade de um dia estar lá também, e a representatividade é exatamente sobre isso. Sobre as minorias ocupando cargos e chegando exatamente onde querem estar, incentivando e motivando as outras pessoas que se identificam a fazerem o mesmo. 

Como a representatividade está positivada no Brasil?

Nossa Constituição Federal do Brasil de 1988, estabelece no parágrafo único do artigo primeiro que ”todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos dessa constituição”.

Dessa forma, manifestações políticas democráticas, sempre devem ser observadas como expressões de vontades de parcelas da sociedade, que lutam pelos seus direitos e igualdade.

Importância da representatividade do ponto de vista histórico

Existem inúmeras razões pelas quais devemos dar importância a todos os movimentos ligados à representatividade, principalmente na história, onde grande parte dessas minorias sofreram com o preconceito, discriminação, entre outros. 

O surgimento de grupos representativos foram frutos de tratamentos desiguais que por muito tempo foram submetidos. Alguns exemplos de representatividade que podemos elencar são: a exclusão da mulher do ambiente político e do trabalho. A escravidão que as pessoas negras foram submetidas, e ainda se manifesta fortemente em nossa sociedade. A exclusão de pessoas com deficiência de todas as garantias sociais e estatais, além da discriminação sofrida. Todo o preconceito com os grupos LGBTQIA+ que morriam e ainda morrem todos os dias. 

Historicamente, a nossa sociedade sempre foi preconceituosa, desde suas origens. O que precisamos nos conscientizar é que agora, com toda a tecnologia, somos capazes de estudar e entender todas as injustiças que foram cometidas com as minorias, por isso a importância do surgimento desses grupos representativos, e o apoio da sociedade de forma útil e eficaz. 

Existem alguns gatilhos mentais que são inerentes ao ser humano, como os vieses inconscientes, que são preconceitos enraizados em nossa mente, que mesmo sem querer externalizar, estão presentes. Trabalhar nosso vieses é de extrema importância no mundo que vivemos hoje, para garantir a todos, indistintamente um ambiente seguro e representativo, onde todos possam se sentir parte. 

Exemplos de representatividade e sua importância nas mídias sociais

Acima citamos alguns exemplos de representatividade que são os grupos de minorias formados através da subjetividade na identificação entre as pessoas , como é o caso dos grupos LGBTQIA+, os grupos feministas, os grupos antirracistas, e os grupos defensores da acessibilidade e direitos das pessoas com deficiência. 

Atualmente, grande parte das interações e relações pessoais têm sido feita pela internet e mídias sociais, que promoveram um amplo acesso às informações e também possibilitaram que pessoas com identificação possam se unir, mesmo que a quilômetros de distância. 

Como o ambiente digital oferece amplo acesso à milhões de pessoas, a visibilidade dos grupos representativos é muito maior nas mídias sociais.

Hoje, é evidente que o uso das mídias sociais faz parte das lutas das minorias. Através da internet é possível expandir conhecimentos, histórias de vida, sofrimentos, conquistas, e principalmente estratégias de resistência que podem ser compartilhadas e utilizadas por diversas pessoas, indistintamente. 

O acesso rápido faz com que todos tenham acesso às pesquisas que desejarem, e com o encurtamento das distâncias, muitas pessoas começam a se relacionar por terem alguma subjetividade que as deixem ligadas, geralmente a luta em comum que elas traçam. 

Importância da representatividade de minorias sociais na mídia redação

Infelizmente, mesmo com todos os avanços tecnológicos e sociais, ainda vemos as minorias sofrendo preconceitos e discriminações todos os dias. Por isso a internet tem colaborado tanto, pois ao dar voz para essas pessoas, elas começaram a se manifestar, desabafar e “denunciar” através das redes o racismo, preconceito, homofobia, discriminação, machismo que vivem todos os dias. Quanto mais os grupos minoritários se manifestam nas redes sociais, mais intimidadas algumas pessoas maldosas ficam de tecer comentários ou manifestações preconceituosas. O avanço tecnológico através das mídias sociais ajudou muito em todos os movimentos e lutas, e propõe ensinar a todas as pessoas o respeito  e a busca por igualdade, principalmente a partir de toda a dor que as minorias sofrem diariamente. 

Gostou do nosso artigo sobre exemplos de representatividade nas mídias sociais? Espero que sim! Compartilhe com seus amigos e esteja por dentro dos aspectos mais importantes dessa luta pela igualdade e respeito.

A Iigual já incluiu mais de 20 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A consultoria nasceu da experiência de vida do casal fundador Andrea Schwarz e Jaques Haber, quando Andrea se tornou cadeirante em 1998 aos 22 anos.

Somos especializados em ações de Inclusão e Diversidade com foco em recrutamento e seleção, palestras, treinamentos, acessibilidade física e digital, Censo da Inclusão e Diversidade e consultoria em D&I.

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Durante o movimento nazista, a perseguição contra minorias era muito evidente, em que possui como marca os campos de concentração, o qual se refere ao local onde milhões de pessoas que não se enquadravam às características dos "arianos" eram encaminhadas e sofriam diversos tipos de violência. Nesse sentido, foi criada a mentalidade de inferioridade de certos grupos em nossa sociedade, como negros e homossexuais, vítimas de preconceito no contexto social vigente, em virtude de uma baixa representatividade e à vulnerabilidade em que se encontram.     Observa-se, em primeira instância, que não são grupos minoritários por estarem em menor quantidade, visto que compõem a grande maioria populacional do país. No entanto, possuem pouca representatividade nas instâncias de poder, nos meios de comunicação e consequentemente, uma baixa visibilidade social. São indivíduos que não possuem uma voz ativa significativa, por isso, acabam possuindo poucos direitos garantidos e tornam-se vitimas de intolerância e discursos de ódio, em virtude de uma população que não reconhece a diversidade existente.        Deve-se abordar, ainda que, uma vez que não há uma visão correta desses grupos marginalizados, os mesmos se encontram em um estado de vulnerabilidade, pois não encontram-se amparados nem mesmo pela legislação. Isso se deve ao fato de muitos agressores não serem reprimidos de forma correta. Segundo um relatório divulgado pelo grupo Anistia Internacional, o Brasil foi o país com maior número de assassinatos contra minorias em 2017, uma vez que os acometedores não creem no poder judiciário, demonstrando a indispensabilidade de leis mais eficientes e severas.         Fica claro, dessa forma, que é imprescindível a adoção de medidas visando a solução dessa problemática. Portanto cabe ao Ministério da Cultura, promover uma maior variedade no que se refere aos perfis escolhidos para compor o setor midiático, por meio da inserção desses indivíduos em propagandas, novelas, filmes, uma vez que são objetos de influência e possam assegurar uma maior representação social. Outrossim, é função do Governo juntamente com o Sistema Legislativo, promover por intermédio de leis, penas maiores como punição aos atores de intransigência contra essa população "excluída" e que garantam os direitos da mesma.