Por que não pode tomar remedio com dengue

A dengue é causada por um vírus pertencente ao   e da família , assim, a doença pode apresentar-se  quatro  diferentes, como: -1, -2, -3, -4. A sua forma de transmissão em seres humanos acontece através da picada do mosquito do  , sobretudo o  . Dessa forma, após a picada, o período de incubação viral pode ser de 3 a 15 dias, sendo em média 5 a 6 dias até o começo das primeiras sintomatologias. Sendo assim, período de  inicia-se um dia antes do aparecimento da febre e vai até o  dia da doença, logo, é imprescindível o repouso e a verificação de ausência de focos do  para não proliferação do vírus. Vale lembrarmos, que não existe transmissão por  direto com um doente ou das suas secreções, nem de fontes de água ou  alimentos.

As formas clínicas as quais podem ser desenvolvidas são: a Dengue Clássica (a forma simples),  Hemorrágica e a Síndrome do Choque da . As formas clínicas as quais podem ser desenvolvidas são: a Dengue Clássica (a forma simples),  Hemorrágica e a Síndrome do Choque da . principais sintomatologias e sinais são:

Dengue Hemorrágica as mesmas características das sintomatologias e sinais apresentadas na  , com manifestações hemorrágicas,  e evidência de aumento da permeabilidade capilar e de redução do volume plasmático, ligados à , derrames cavitários ou .

O tratamento da Dengue clássica não é específico, com isso os fármacos prescritos é são apenas para os sintomas,  analgésicos e antitérmicos, como o Paracetamol. Entretanto, na Febre Hemorrágica da Dengue, orienta-se a observação e cautela para identificação dos primeiros sinais de choque para ir ao Hospital. A tabela abaixo mostra os medicamentos contra indicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na suspeita e tratamento da Dengue:

Dessa forma, esses medicamentos citados interferem nas vias das , inibindo a enzima  () responsável pela conversão do ácido  () em  (),  e  (), consequentemente esse produto são reduzidos. Os  têm funções importantíssimas por possibilitar a  e  das plaquetas assim, auxiliando na resposta . Nessa perspetiva, o vírus causador da dengue promove a diminuição dos níveis plaquetários, assim, a utilização desses fármacos somados à carência de plaquetas deixar-se vulnerável em casos de quadro hemorrágico assim, sem anteparos eficientes.

O paracetamol é um analgésico/, a sua formulação é de  imediata e prolongada, entretanto, quando comparada à  apresenta efeitos menos prolongados. A sua absorção acontece no trato gastrointestinal, particularmente no intestino delgado. A dose recomendada é de até 4g/dia, assim, dosagens superiores podem levar à intoxicação e . Vale ressaltar que esse fármaco em doses terapêuticas não é tóxico, porém um  formado quando do uso de  supraterapêuticas pode causar  potencialmente letal. Em condições normais, o paracetamol é metabolizado principalmente por  e . Os 5 a 10% restantes são oxidados a um intermediário reativo, a N--p- (). Essa oxidação é catalisada por enzimas do  450 (), principalmente a 2E1, bem como pela 3A4 e 1A2, e pela prostaglandina   (). Em doses terapêuticas, a  reage rapidamente com a  formando um  atóxico prontamente excretado. Entretanto, em condições de , a formação de  ultrapassa a produção de , possibilitando que a  livre ataque as proteínas mitocondriais e celulares. Se esse processo não for controlado, poderá ocorrer necrose dos hepatócitos e insuficiência hepática aguda. A administração do antídoto N- () no momento apropriado pode salvar a vida  (dentro de cerca de 10 h após a  de paracetamol), visto que a  reage diretamente com a  e também atua como precursor para a  (,2014, p. 62). Sendo o paracetamol um dos mais responsáveis por  ao redor do mundo,  característica de ser um medicamento livre de prescrição (), em casos mais graves em pacientes com insuficiência hepática fulminante, pode haver necessidade de transplante de fígado.

Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;

Manter caixas d’;

Não deixar água acumulada sobre a laje;

Encher  de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;

Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;

Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas;

Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;

Manter garrafas de vidro e  de boca para baixo;

Acondicionar pneus em locais cobertos;

Fazer sempre manutenção de piscinas;

Tampar ralos;

Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento;

Não deixar água acumulada em folhas secas e  de garrafas;

Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente;

Limpar sempre a bandeja do ar condicionado;

Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;

Catar sacos plásticos e lixo do quintal.

Referências

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