Por que voce nao trabalha

“Trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida.”
Confúcio.

Essa frase trás uma mensagem muito importante. Porque o trabalho, a ocupação profissional… toma a maior parte do nosso tempo. E por isso, essa é uma das principais causas que faz uma pessoa ser feliz na vida ou não.

Se você trabalha com o que você gosta, você é feliz na vida. Se você trabalha com o que você não gosta, então você não é feliz na vida.

A maior parte do tempo que o ser humano passa na vida é trabalhando. Então se você não é feliz com o trabalho que você faz, você não gosta disso… então você vai passar a maior parte da sua vida infeliz, reclamando da vida, reclamando do trabalho. Você vai estar jogando seu tempo fora.

A maioria das pessoas são infelizes no trabalho, trabalham com o que não gostam. As pessoas pensam no trabalho como uma obrigação. E um trabalho só é obrigação, quando aquilo não traz propósito, quando aquilo não faz sentido pra você.

E talvez isso aconteça com as pessoas, porque de alguma forma, elas foram obrigadas a trabalhar nesse ou naquele emprego. Porque os pais incentivaram a trabalhar com isso, pensando que isso seria o melhor caminho pra você. Ou porque os pais queriam que você seguisse os mesmo caminhos que eles, com os mesmos empregos. Ou porque a sociedade fala que os melhores empregos são os x,y,z.

E as pessoas encaram o trabalho como obrigação, também por causa da rotina. Uma rotina robótica e cansativa. As pessoas precisam chegar no emprego todo dia as 8 ou 9 da manhã, e ficar durante 8 horas trabalhando.

Quando estão lá dentro do trabalho, não vê a hora de sair, de dar 18 horas pra poder ir embora. Quantas vezes isso já não aconteceu com você? As pessoas não vê a hora de chegar o final de semana pra se divertir, pra fazer algo que realmente quer fazer e assim esquecer a semana de estresse do trabalho.

E essa, é a vida da maioria das pessoas, trabalham a semana inteira, esperando chegar o final de semana. Pra aí sim, viver de verdade. E eu sei disso porque eu também vivia dessa forma. E aquilo pra mim, era um grande problema, me incomodava ter que seguir uma rotina robótica de trabalho e fazer algo que eu não gostava, que eu não via propósito.

E isso não quer dizer que você só vai ser feliz se você ter o seu próprio negócio. Você pode trabalhar com o que gosta sendo empregado em uma empresa. Porque se esse trabalho que você faz, tem um propósito pra você, faz sentido e te deixa feliz, então está tudo bem. O que não pode acontecer é você perder tempo, perder praticamente a metade da sua vida fazendo algo que não gosta.

Pra mim, tempo vale mais do que dinheiro. O tempo é finito, uma hora acaba e não vai ter como você recuperar o tempo. Agora o dinheiro, ele pode acabar e você pode recuperar ele de novo, pode acabar de novo e você recuperar outra vez.

Então quando você trabalha com o que você ama, quando você faz algo que te deixa feliz, que você gosta de fazer, realmente você vai ter essa sensação de nunca mais precisar trabalhar na sua vida.

Então as pessoas precisam ver o trabalho dessa forma. Tem que ver o trabalho como se fosse uma missão de vida, que tenha um propósito, que faça sentido. E que sua vida nesse planeta, tenha uma razão de estar vivendo.

Você será muito mais feliz, se você se dedicar a fazer aquilo que gosta. Assim, você vai conseguir realmente alcançar o sucesso profissional e a satisfação pessoal. E pra isso acontecer, você tem que encontrar a sua paixão, algo que você gosta de fazer, ou se você já sabe o que quer, então, correr atrás disso, planejar como você vai colocar em prática esse seu sonho.

E como você vai encontrar a sua paixão, a sua arte?
É só você pensar no que você faria a sua vida inteira, sem que você fosse pago pra fazer. Algo que você gosta de fazer, que você faria sua vida inteira, mesmo se não te pagasse.

E porque você nunca mais vai precisar trabalhar na vida?
Essa atividade que você escolher, não vai ser mais trabalho pra você, você vai fazer porque você gosta de fazer. É algo natural de você, é o seu talento, é a sua vontade verdadeira. E além de você estar fazendo o que você gosta, você ainda ganha dinheiro com isso.

Então essa frase: Trabalhe com o que você ama e nunca mais precisará trabalhar na vida, realmente faz sentido, isso é muito importante pra sua vida.

Então se você quer trabalhar com o que ama, quer ganhar dinheiro fazendo o que gosta, você precisa entrar em ação e fazer acontecer. Mas antes de entrar em ação, você precisa planejar o caminho, como vai realizar isso. E uma coisa que pode te ajudar é criar o seu projeto de vida.
Eu fiz uma aula e um livro digital falando exatamente como faz pra criar um projeto de vida.

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“O trabalho perfeito não existe”, diria qualquer psicóloga diante da maioria dos homens e mulheres que vão aos consultórios reclamando da falta de algo que os satisfaça e preencha profissionalmente. Imagine seu ídolo ou uma referência no mundo do trabalho. Nem o trabalho dele ou dela é perfeito, acredite. E isso não é culpa dos cargos, mas de nós mesmos, que demos à essa atividade uma carga de responsabilidade emocional muito maior do que ela deveria ter.

“Vivemos num sistema que foi enraizando na gente a ideia de que é obrigatório crescer na carreira, ter sucesso, como se não houvesse limite nem objetivo final, porque sempre dá para ir além. Normalizamos, por esse motivo, muitas horas de trabalho, almoçar na mesa, jantar diante do computador, não ter tempo para ir ao médico ou praticar exercícios. Ficamos todos exaustos. Só que, como isso não era falado, acreditávamos que existiam casos isolados de estafa ou esgotamento. As pessoas tinham receio de admitir que estavam cansadas e de falar publicamente ou até com familiares e amigos próximos sobre a situação”, explica Roberta Paes Carneiro, diretora de recursos humanos da Fluke, empresa no setor de telefonia.

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Estamos construindo essa noção de que a realização inclui dinheiro, reconhecimento e fama há muitos anos. Para algumas pessoas, pode até ser verdade, mas não é para todos nós. Aí que entra a importância do propósito, termo que ouvimos bastante recentemente e que acabou banalizado.

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“Existe uma grande confusão entre o que é propósito e o que fazemos de fato. O propósito pode estar atrelado à sua carreira, mas ele é mais do que isso”, afirma Heloísa Capelas, assistente social especializada em desenvolvimento humano e autora de Inovação Emocional: Estratégias Para Que Seu Impacto No Mundo Construa Resultados Saudáveis, Fortes e Perenes (Gente).

“As pessoas estão pensando que propósito é ficar rico fazendo uma coisa que gosta, mas, na verdade, propósito é você descobrir quem você é e o que pode fazer para ser feliz com o que tem”, acrescenta. Não tem nada a ver com paixão pelo trabalho, porque é claro que dá para amar o que se faz, mas, como em qualquer relação, vão existir momentos chatos, burocracias e decepções – ou seja, não é recomendado idealizar.

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Segundo a especialistas, estudos comprovam que a felicidade e a satisfação humana são, na maior parte dos casos, provenientes de ações que impactam não apenas as nossas vidas, mas a dos outros. “Somos seres relacionais e ter conexões genuínas, fazer bem ao próximo pode ser mais recompensador do que ganhar uma promoção”, explica Heloísa.

Apesar desses exemplos, pode ser difícil encontrar o seu propósito e talvez essa resposta demore anos para chegar. O ideal é se perguntar com frequência os motivos pelos quais você sai da cama de manhã e o que verdadeiramente impulsiona suas decisões. É bastante improvável que entregar um relatório no prazo correto ou aumentar o lucro do seu setor venham à sua cabeça.

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“O propósito é aquilo que você nasceu para fazer e você não nasceu para trabalhar numa vaga ou empresa específica. Essa experiência é um pedaço de quem você é, mas você também é muito mais. Somos múltiplos e precisamos abraçar essas facetas todas, equilibrar cada uma delas para entender o sentido das nossas escolhas”, recomenda Heloísa.

É nesse ponto que entra mais um fator estressante: as redes sociais. A possibilidade – injusta – de comparação que elas oferecem nos coloca em contato constante com versões criadas de outras pessoas – e todas parecem estar ganhando dinheiro e alcançando status com o “propósito” delas.

“Por causa da nossa organização social, é comum que entremos num piloto automático e busquemos conquistas motivadas por fatores externos, alguns que, no fundo, nem são realmente importantes para nós. Aí, quando vemos no Instagram outra pessoa que subiu mais um degrau nessa busca, sentimos ansiedade. Vivemos um momento em que parecer é mais importante do que ter – outro período social que já ocorreu – e do que ser, que era o que deveríamos estar buscando”, afirma a psicóloga Ana Léria, especialista em psicologia positiva e comunicação.

A pandemia para o bem e para o mal

Você já deve ter ouvido o termo “epidemia de burnout”. O ritmo intenso imposto por nós mesmos e pelo sistema começou a demonstrar rachaduras com muitos profissionais apresentando sintomas de estafa ao mesmo tempo. O stress excessivo que resulta no burnout pode causar desde falta de ar e depressão até questões cardiológicas.

Se já víamos o problema sendo exposto antes da pandemia – e finalmente entrando numa esfera de discussão pública, quebrando o tabu sobre o tema –, o tempo em casa e a pressão do que vivemos abriu as cortinas para uma questão social muito real. “A dedicação excessiva num país em crise, com tanto desemprego, como é o nosso, também carrega o fator do medo de perder, de não ter. É um instinto básico humano. Só que dedicação não é garantia de manutenção do emprego, o que pode gerar outra decepção ainda maior”, explica Ana Léria.

“O propósito é aquilo que você nasceu para fazer e você não nasceu para trabalhar numa vaga ou empresa específica. essa experiência é só um pedaço de quem você é, mas há outros”

Heloísa Capelas, especialista em desenvolvimento humano

A sobrecarga, especialmente para nós, mulheres, não seria sustentada por muito tempo. Conscientes da situação e também interessadas no bem-estar do funcionário – que precisa estar saudável para produzir –, as empresas passaram a adotar novas estratégias. “As organizações estão valorizando a vulnerabilidade, adotando a ideia de que o funcionário não tem que ser perfeito e ignorar emoções negativas no ambiente profissional”, explica Ana Léria.

“Muitas empresas fizeram conversas sobre saúde mental no isolamento, chamaram médicos para dar palestras sobre o tema, passaram a oferecer subsídios para terapia e até reservaram horários na agenda de todos para meditação e descanso”, completa Roberta, que alerta, contudo, que o movimento não pode vir apenas da empresa. “Cabe a nós abrir espaço na rotina para o que nos traz prazer, e não apenas fazer aquilo que garante dinheiro. Pode ser uma atividade mais artística, uma mentoria que não tenha a ver com a sua carreira”, sugere.

Tem solução?

Sim, mas não há caminho fácil. “O grande ponto da cura é a conexão com nós mesmas, e não com o mundo exterior, que é o que está acontecendo no momento. O autoconhecimento é libertador”, fala Ana Léria. Segundo ela, essa trajetória pode gerar dores, porque envolve reconhecer falhas e erros. Mas, de acordo com a psicologia positiva, também ocorre a valorização e o uso de forças e virtudes, gerando satisfação plena.

“Vejo as pessoas mergulhando no trabalho para tentar fugir de problemas. Isso é um autoengano. O nó não vai se desfazer sozinho”, acrescenta ela, que chama a atenção também para o risco de depositarmos a esperança da felicidade e da realização no futuro. “Pensamos, muitas vezes, que vamos nos sentir satisfeitos quando casarmos, quando tivermos filhos, quando alcançarmos aquele cargo alto. E aí vamos jogando a responsabilidade pela felicidade lá na frente. Perdemos contato com as necessidades do aqui e agora. Usamos o tempo presente para trabalhar excessivamente, com a justificativa de que isso vai gerar frutos em algum momento”, afirma Ana Léria, que recomenda atividades de mindfulness para se centrar no agora.

“É importante pensar em viver bem todos os dias. Sugiro tentar entender o que satisfaz necessidades individuais. Eu descobri que, para mim, faz diferença acordar com calma e escrever. Muda meu bem-estar durante o dia, então não abro mão desse hábito”, exemplifica Roberta. No fundo, o que tudo isso provoca é um retorno para nós mesmas, um olhar para o interno que privilegia interesses e sonhos diferentes.