5 anos atrás
Cientificamente chamada de Costus spicatus, mas popularmente conhecida por um nome ‘meio’ engraçado, a cana-de-macaco é uma planta medicinal usada desde tempos remotos pelos caboclos para tratar diversas enfermidades que acomete o organismo humano, devido suas ações anti-inflamatória, adstringente, depurativa, diurética, tônica, sudorífica e emoliente.
O chá desta erva auxilia em casos de dor reumática, cálculo renal, infecção urinária, inflamação na uretra, leucorreia, mucosidade da bexiga e amenorreia. Também controla a pressão arterial e diminui a aceleração dos batimentos cardíacos, além de evitar a hidropisia e a excitação nervosa.
Atua ainda no alívio de dores nas costas, contração, inchaço, contusões, arteriosclerose e edemas. Por aumentar o metabolismo é indicado em processos de emagrecimento acompanhado de exercícios físicos e uma alimentação saudável.
Em todos os casos pede-se para seguir as orientações de um especialista antes de fazer uso da cana-de-macaco para fins medicinais.
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Centro Especializado em Plantas
Aromáticas, Medicinais e Tóxicas
Universidade Federal de Minas Gerais
Costus spiralis (Jacq.) Roscoe (COSTACEAE)
Usos tradicionais (Fonte Dataplamt): Ácido, Adstringente, Afecção dos rins, Afecções da bexiga, Antigonorreica, Antissifilítco, Blenorragia, Diaforética, Diurético, Doenças venéreas, Dores nefríticas, Emenagoga, Feridas sifilíticas, Hidropsia, Leucorreia, Ornamental, Propriedades terapêuticas, Tônico, Tumores.
Planta Viva | Droga Vegetal |
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Cana-de-Macaco
Nome popular
Cana-de-Macaco e Cana-do-Brejo.
Nome científico
Costus spicatus Swartz.
Descrição macroscópica
Planta de hastes cilíndricas e duras, com até 80 cm de altura. Apresenta brotos novos mais grossos que as hastes adultas. Folhas espiraladas, alternas, invaginantes, curto-pecioladas, paralelinérveas, verde-escuras, com bainha pilosa e avermelhada nas margens. Flores amarelas, dispostas em espiga terminal, protegidas por brácteas escamosas cor de carmim. Fruto tipo cápsula, contendo sementes arredondadas no ápice. Raízes filiformes e brancacentas.
Composição química
Íons (potássio, cloreto, magnésio, manganês, ferro II, oxalato), óleo essencial, mucilagens, pectinas, resinas, sapogeninas, saponinas, substâncias albuminoides, sisterol e taninos.
Partes utilizadas
Rizoma, folhas e hastes.
Uso terapêutico
- Cultura popular: tem ação diurética (rizoma e folhas); diaforética, tônica e emenagoga (rizoma). É muito utilizada em afecções renais (folhas e hastes). As hastes são usadas, também, para combater leucorreia. O chá das folhas é febrífugo, contra catarro, afecções da bexiga, inflamações dos rins, sendo também antirreumático. É utilizado, ainda, na albuminúria, hidropsia, disúria e arteriosclerose. O sumo das hastes serve para picada de insetos e diabetes.
Formas farmacêutica
Infusão, decocção, extrato fluido, tintura, elixir, vinho.
Uso popular
- Infusão: 20g de folhas, em um litro de água. Tomar de 4 a 5 xícaras por dia;
- Decocção: (em concentrações de 5% - 50g da haste em 1 litro de água): de 50 a 200 mL ao dia;
- Tintura: de 10 a 50 mL ao dia;
- Extrato fluido: de 2 a 10 mL ao dia;
- Elixir: de 20 a 100 mL ao dia;
- Vinho: de 20 a 100 mL ao dia.
Toxicidade
- O íon oxalato, em altas concentrações, pode causar cálculos renais (formação de oxalato de cálcio), além de ser cáustico e corrosivo para a pele, membranas e mucosas.
Considerações especiais
- A semente é a parte da planta com maior concentração de princípio ativo;
- Não é recomendado o uso abusivo da haste, que é a parte da planta com maior teor de oxalato de cálcio.