Cite dois motivos que justificam a baixa densidade demográfica na região norte do país

Densidade demográfica ou densidade populacional é um índice demográfico que permite avaliar a distribuição da população em um dado território. A densidade demográfica permite que sejam feitas comparações entre as diferentes regiões avaliadas. Esse índice é expresso em habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²).

Vejamos como obter a densidade demográfica de uma determinada região. Precisamos ter dois dados para fazer o cálculo: a população absoluta (o número total de habitantes do local) e a área ocupada por esse mesmo contingente populacional (geralmente expressa em km²).

POPULAÇÃO ABSOLUTA÷ ÁREA=DENSIDADE DEMOGRÁFICA (hab/km²)

Como exemplo, vamos calcular a densidade populacional do Japão. O país possui uma área de 377.801 km² e uma população, em 2010, de 127.156.225 habitantes.

Logo:

D = habitantes
          área

D = 127.156.225 habitantes
         377.801 km²

D = 336,5393

D ~ 336,5 hab/km²

A densidade demográfica japonesa no ano de 2010 era de aproximadamente 336,5 habitantes para cada quilômetro quadrado – uma densidade populacional considerada alta, se compararmos, por exemplo, com o Brasil, que, de acordo com o Censo (IBGE) de 2010, tinha 22,4 hab./km2.

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Pouco povoado x densamente povoado

O termo “povoado” refere-se à densidade populacional da região analisada. Quando a densidade demográfica é pequena, dizemos que o local é pouco povoado. É o caso da Islândia, que tem 3,1 habitantes por quilômetro quadrado.

O oposto ocorre quando o cálculo da densidade populacional de outra região obtém um número elevado. O principado de Mônaco, por exemplo, tem 15.554,5 habitantes por quilômetro quadrado. Nesse caso, dizemos que esse país é muito povoado ou densamente povoado.

Densidade demográfica no mundo

Cite dois motivos que justificam a baixa densidade demográfica na região norte do país

A relação entre a população de um dado local e a área ocupada determina a densidade populacional

Podemos observar no mapa acima que há vários países densamente povoados,como: Índia, Japão, Itália, Reino Unido, Porto Rico e outros.

Também é possível notar países que são pouco povoados, como Canadá, Rússia, Suriname, Austrália e outros.

* Crédito da Imagem: testing / Shutterstock

A densidade demográfica é um conceito populacional referente à média do número de pessoas residentes por unidade de área em uma dada localidade e é geralmente medida na relação habitante por quilômetro quadrado. No Brasil, o estudo da densidade demográfica, em termos gerais e também regionais, permite-nos facilmente observar a má distribuição da população pelo território nacional.

De acordo com a estimativa oficial do IBGE realizada para a população Brasileira no ano de 2014, o número de habitantes do país é de 202.768.562. Ao mesmo tempo, a área territorial oficial do país é de 8.515.767,049 km². Dessa forma, ao calcularmos a densidade demográfica do Brasil, temos que:

D = H / T (densidade demográfica é igual ao número de habitantes pela área territorial)

D = 202.768.562 hab. / 8.515.767,049 km²

D = 23,81095687954627

D ~ 23,8 hab/km²

Portanto, a densidade demográfica do Brasil é de 23,8 habitantes por quilômetro quadrado.

No entanto, se considerarmos os valores demográficos regionais, essa relação altera-se significativamente, pois, como já afirmamos, a população do país encontra-se má distribuída, havendo regiões com uma elevadíssima concentração de pessoas e outras com verdadeiros “vazios demográficos”. A cidade de São Paulo, por exemplo, apresenta mais de 7.300 hab/km², ao passo em que várias cidades na região Norte apresentam índices menores do que 10 hab/km².

Em virtude da história econômica do Brasil, as maiores taxas de densidade demográfica do Brasil encontram-se na região Sudeste, seguida pelo Sul e pelo Nordeste. Confira os dados regionais*:

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1º Sudeste = 67.77 hab/km²

2º Sul = 38.38 hab/km²

3º Nordeste = 27.33 hab/km²

4º Centro-Oeste = 5,86 hab/km²

5º Norte = 2,66 hab/km²

Se considerarmos a divisão dos estados brasileiros, a liderança fica a cargo do Distrito Federal – 444,7 hab/km² – tanto por causa da capital Brasília quanto pelas grandes aglomerações urbanas que se formaram após a rápida urbanização de seu entorno. Em seguida, temos o Rio de Janeiro (365,2 hab/km²), São Paulo (166,2 hab/km²), Alagoas (112,3 hab/km²) e Sergipe (94,3 hab/km²).

Portanto, considerando a análise dos dados, é possível também observar que, espacialmente, o Brasil possui uma concentração populacional em toda a faixa litorânea do território nacional. Isso, de certa forma, é um reflexo do povoamento histórico do país e demonstra que as políticas de “marcha para o oeste” adotadas no século XX ainda foram insuficientes para promover uma total interiorização da população e dos investimentos no espaço geográfico do Brasil.

Cite dois motivos que justificam a baixa densidade demográfica na região norte do país

A população brasileira encontra-se, em maior parte, nas áreas litorâneas do território

* Os dados regionais foram obtidos com base no Censo Demográfico de 2010, quando a densidade demográfica nacional ainda era de 22,4 hab/km².

O que explica a baixa densidade demográfica da região Norte?

Porque a região norte do nosso país é ocupada pela floresta tropical amazônica,que dificulta o povoamento de seu vasto território.

Quais os principais fatores que justificam a baixa população da região Norte?

A baixa densidade demográfica na Região norte deve-se a alguns fatores,entre eles: Predomínio vasto da Floresta Amazônica e suas áreas de perservação,o que impede a expansão das moradias.

Quais são as áreas com mais baixa densidade demográfica da região Norte?

Dentro do espaço geográfico nacional, os estados de Roraima (2,33 hab/Km²), Amazonas (2,61 hab/ Km²), Mato Grosso (3,70 hab/ Km²), Acre (5,05 hab/ Km²) e Tocantins (5,58 hab/ Km²) são os de menor densidade.

Quais fatores naturais explicam a baixa densidade demográfica no extremo norte da Europa?

Resposta: O frio da montanha que dificulta, a presença humana, por causa das difíceis condições de vida em áreas elevadas, limitando principalmente as atividades produtivas.