Descreva no caderno a distribuição do extrativismo vegetal pela região Norte

A divisão regional oficial do Brasil é aquela estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo composta por cinco complexos regionais: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. No entanto, além dessa regionalização do território nacional, existe outra divisão regional (não oficial), conhecida como regiões geoeconômicas do Brasil: a Amazônia, o Nordeste e o Centro-Sul. Os critérios adotados para a delimitação dessas três regiões foram os aspectos naturais e, principalmente, as características socioeconômicas.

As regiões geoeconômicas do Brasil não seguem os limites das fronteiras dos estados, visto que seus critérios mais importantes são os aspectos sociais e econômicos, havendo grande dinamismo na delimitação espacial.

Portanto, alguns estados brasileiros estão inseridos em diferentes regiões: a porção norte de Minas Gerais é parte integrante da chamada região Nordeste, e o restante do estado está localizado no complexo regional Centro-Sul; o extremo sul do Tocantins localiza-se na região Centro-Sul, e o restante do seu território faz parte da região da Amazônia; a porção oeste do Maranhão integra a região da Amazônia e a sua porção leste está localizada no complexo regional nordestino; Mato Grosso integra a região Centro-Sul (porção sul), além da região da Amazônia (porção centro-norte).

Descreva no caderno a distribuição do extrativismo vegetal pela região Norte

Mapa das regiões geoeconômicas do Brasil:
1- Amazônia; 2- Centro-Sul; 3- Nordeste

Formada por todos os estados da região Norte, além do Mato Grosso (exceto sua porção sul) e oeste do Maranhão, a região da Amazônia corresponde a 60% do território nacional, abrangendo toda a extensão da Amazônia Legal. Apesar de possuir a maior área, esse complexo regional abriga a menor parcela da população brasileira - aproximadamente 7% do total.

No que se refere ao clima, esse é quente e bastante chuvoso. E quanto à vegetação, a Floresta Amazônica é a de maior predominância.

As principais atividades econômicas desenvolvidas na região da Amazônia são: extração mineral, agropecuária e extrativismo vegetal. O setor industrial é pouco desenvolvido, tal segmento econômico destaca-se em Manaus.

O complexo regional do Centro-Sul é formado pelos estados das regiões: Sul, Sudeste (exceto o extremo norte de Minas Gerais) e Centro-Oeste (exceto o centro-norte de Mato Grosso), além do extremo sul do Tocantins. Essa região corresponde a aproximadamente 22% do território nacional, e abriga cerca de 70% da população brasileira, razão pela qual é considerada como a região mais populosa e mais povoada do país.

A região Centro-Sul é a mais desenvolvida, economicamente, do Brasil, uma vez que é a principal responsável pelo Produto Interno Bruto (PIB) nacional: cerca de 75% do PIB brasileiro. Sua economia é dinâmica, apresentando um elevado grau de industrialização. As principais atividades econômicas são: agropecuária moderna, variados segmentos industriais dotados de um efetivo aparato tecnológico, bancos, desenvolvimento de pesquisas científicas, serviços diversos, etc.

Esse é o complexo regional que concentra a maior parte da renda nacional, além de apresentar os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.

Composto por todos os estados nordestinos, além da porção norte de Minas Gerais, a região geoeconômica do Nordeste corresponde a aproximadamente 18% do território brasileiro, sendo, portanto, o menor complexo regional.

O território nordestino apresenta contrastes naturais e disparidades econômicas entre as áreas litorâneas: urbanizadas, industrializadas e, economicamente desenvolvidas. Porém, no interior, há o predomínio de um clima semiárido e grandes problemas socioeconômicos.

As atividades econômicas mais relevantes são: cultivo da cana-de-açúcar, algodão, arroz, cultivo irrigado de frutas, extrativismo vegetal, pecuária extensiva e de corte, indústrias têxteis, produção de petróleo (Bahia e Rio Grande do Norte) e o turismo.

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A economia da região Norte do Brasil é constituída basicamente por atividades ligadas ao setor primário, destaque para o extrativismo (vegetal, animal e mineral) e agropecuária.

A região é considerada uma fronteira agrícola do Brasil, nela são produzidos desde produtos tradicionais, como mandioca, milho e arroz, até de exportação, como a soja, que tem sido uma cultura bastante difundida na região e ao mesmo tempo a que mais provoca desmatamento da floresta Amazônica, sem contar que áreas cobertas por soja tendem a provocar a diminuição dos índices pluviométricos em cerca de 15%. As pastagens provocam uma redução inferior, aproximadamente 3,9%. Talvez pareça pouco, mas é preocupante, pois a expansão agropecuária ocorre de forma geométrica, se a ocupação para essa atividade continuar nesse ritmo, em pouco tempo o clima característico da região (quente e úmido) se alterará, comprometendo todo o ecossistema.

Nessa porção do Brasil são cultivados produtos tradicionais, como a juta e a pimenta-do-reino, introduzidos na região por imigrantes, sobretudo, japoneses. Porém, o cultivo atualmente é desenvolvido por descentes. O Estado do Pará é o maior produtor da região e do país, respondendo por 80% ou 27 toneladas ao ano. As plantações se encontram concentradas em áreas periféricas de Belém. Já a produção da juta, planta da qual se obtém fibras, tem como maior produtor o Estado do Amazonas.

O cultivo de produtos alimentícios ocorre, especialmente, em propriedades rurais de pequeno porte, nas quais são desenvolvidas plantações por meio de mão-de-obra familiar e aplicação de técnicas rudimentares, fatores que resultam em uma baixa produtividade. Dentre os produtos estão a mandioca, arroz, feijão e milho, esses produtos têm como destino o abastecimento da família do produtor e a comercialização no mercado local. Em geral, os índices de produtividade da agricultura nortista são baixos se comparados a outras regiões do país.

A atividade pecuária também tem crescido na região Norte, modificando a paisagem de forma significativa, pois a vegetação da floresta Amazônica é substituída pela pastagem. Geralmente essa atividade rural é desenvolvida de maneira tradicional ou extensiva, os animais são criados soltos, sem receber maiores cuidados, resultando em baixa produtividade. As principais criações são de bovinos e bubalinos, desses a região possui o maior rebanho do Brasil.

A produção agropecuária na região Norte gera uma grande preocupação ambiental, pelo fato de abrigar a maior floresta equatorial do mundo. É bom lembrar também que o solo amazônico é pobre em nutrientes, desse modo, se retirada a cobertura vegetal a área se transforma praticamente em um deserto.

Como é a distribuição do extrativismo vegetal pela Região Norte?

Resposta. Região Norte baseia-se no extrativismo vegetal (látex, açaí, madeiras, castanha) e mineral (garimpos de ouro, diamantes, cassiterita, estanho), além da exploração de minérios em grande escala, como na Serra dos Carajás, PA (ferro) e Serra do Navio, AP (manganês).

Em que se destaca as atividades de extrativismo vegetal da Região Norte?

Já no extrativismo vegetal destacam-se produtos de grande consumo local como o Açaí e o látex, além do principal produto para exportação: a madeira.

Quais são os tipos de extrativismo da Região Norte?

O extrativismo mineral e vegetal é a principal atividade econômica da região Norte. O Amazonas e o Pará são os estados mais ativos da região, em relação a economia. O Amazonas é destaque na extração de petróleo em terra firme e em produção de gás e o Pará é destaque na produção de grande parte do minério de ferro.

Qual é o extrativismo vegetal?

Vegetal. Diferente da agricultura, o extrativismo vegetal se dá no recolhimento da flora que nasce e se desenvolve espontaneamente no ambiente natural, sem necessidade de plantio e cultivo. Pode se dar com frutos, raízes, madeira e até mesmo secreções de algumas espécies, como o látex, que vem da seringueira.