Lua e sol ao mesmo tempo

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Alinhamento Planetário Raro em Agosto

Enviado por goaadmin em ter, 26/07/2016 - 11:05

Por Marcio Malacarne*

Este é o ano dos alinhamentos planetários. E neste mês de agosto os cinco planetas visíveis a olho nu, Mercúrio, Vênus, Júpiter, Marte e Saturno, estarão no céu simultaneamente, novamente, em alinhamento planetário raro, fazendo o espetáculo no céu do crepúsculo até o final de agosto.

Já é possivel acompanhar, logo no crepúsculo, a aproximação de Vênus, Mercúrio e Júpiter, no horizonte Oeste, cujo auge acontece dia 27 de agosto. Veja fotos abaixo tiradas dia 25 de julho.

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O Maior Meteorito do Mundo

Enviado por dayana em ter, 27/06/2017 - 20:42

O Dia do Asteroide vem aí e essa é a nossa segunda matéria temática comemorativa! Hoje falaremos do maior meteorito já encontrado na Terra!

O maior meteorito do mundo se chama Hoba, e se encontra na fazenda de "Hoba West", na Namíbia. Devido a sua grande massa (cerca de 60 toneladas), nunca foi movido do local onde caíu. É também o mais maciço objeto de ferro de ocorrência natural que se conhece na Terra.

Estima-se que Hoba tenha caido na Terra há menos de 80.000 anos, mas o primeiro registro sobre ele foi publicado em 1920.

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Conjunção dos cinco planetas visíveis a olho nu e a Lua

Enviado por goaadmin em seg, 20/06/2022 - 22:20

Os amantes da astronomia têm mais um motivo para acordar cedo neste fim de mês de junho. É que os cinco planetas visíveis a olho nu estarão em conjunção, todos visíveis antes do amanhecer. Para completar o fenômeno, a Lua a cada dia também entrará em conjunção com estes planetas.

Será visível de qualquer local da Terra. Não precisa de equipamentos especiais, basta olhar para o lado Leste-Nordeste, antes do nascer-do-sol.

No dia 19 a Lua estará em conjunção com Saturno; no dia 21 com Júpiter e dia 23 mais próxima no céu com Marte.

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De manhã ou no fim da tarde, muitas vezes podemos ver a Lua durante o dia. Saiba como isso acontece

Letícia Yazbek Publicado em 22/01/2022, às 09h00 - Atualizado em 24/04/2022, às 11h00

Você já deve ter percebido que, às vezes, conseguimos ver a Lua de dia no céu. Isso pode acontecer de manhã ou no fim da tarde. Mas como será que isso ocorre?

Primeiro, é preciso lembrar que a Lua está o tempo todo no céu, de dia e de noite. No entanto, como ela não tem luz própria, só podemos vê-la quando ela é refletida pela luz do Sol. Nosso astro sempre ilumina a Terra e a Lua, mas ver isso depende do ângulo em que o planeta está.

Durate a Lua nova, quando o Sol ilumina a face oculta da Lua, não podemos ver o satélite de dia nem de noite. Já a Lua cheia começa a nascer às 18h e se põe às 6h - só é possíve vê-la no fim da tarde. Mas, a cada dia, ela nasce 48 minutos mais tarde. Assim, uma semana depois ela vai nascer por volta da meia-noite e poderá ser vista até o meio-dia.

A Lua minguante nasce imediatamente após o período da cheia, à meia-noite, permanecendo no céu até o meio-dia. A Lua crescente só nasce ao meio dia, quando fica iluminada também durante 12 horas. Tanto a minguante quanto a crescente também nascem 48 minutos mais tarde a cada dia.

Portanto, de acordo com a posição da Lua em relação ao grau de inclinação dos raios solares, as fases da Lua e seu horário de aparecimento no céu vão se alterando. Para saber o horário exato em que o satélite vai aparecer, você pode consultar um calendário lunar.

Você já deve ter notado que, de vez em quando, a Lua aparece no céu diurno. Muitas vezes, ela aparece pela manhã e ao lado do Sol, inclusive. Mas como isso é possível? Há mais fatores em jogo do que parece, e explicamos nas próximas linhas.

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Obviamente, o Sol é muito mais brilhante do que a Lua, em todos os comprimentos de onda do espectro. Bem, todos, exceto um — os raios gama. É que o Sol emite pouca dessa “luz”, por isso ele ficaria bem “apagado” se você enxergasse apenas os fótons de raios gama. A Lua, por outro lado, se sobressai e supera nossa estrela nesse espectro. Mas não enxergamos raios gama, então voltamos ao ponto inicial: como a Lua consegue brilhar tanto durante o dia?

Se a Terra, em nosso ponto de vista, está virada de frente para o Sol e a Lua está bem ao lado dele, não significa que a Lua se encontra no meio do caminho entre Sol e Terra? Nesse caso, sua face visível não deveria estar na sombra? Pior ainda, na luz visível, os raios refletidos pela Lua são 400 mil vezes menos brilhante que os do Sol, então ela não deveria ser totalmente ofuscada?

Por que a Lua aparece de dia?

Antes de resolver o problema do brilho, será útil entender o movimento aparente dos astros no céu. Todas as coisas que vemos lá no alto nascem no leste e se põem no oeste, porque é a Terra que está girando de oeste para leste. A Lua está orbitando na mesma direção, e podemos verificar isso fotografando o céu do mesmo lugar por várias noites seguidas. Mas a Lua estará em uma posição ligeiramente mais oriental no céu a cada noite, conforme seu disco aumenta para a Lua cheia ou diminui para uma Lua nova 0% iluminada. Mas há alguns movimentos sutis.

O ciclo lunar tem 29,5 dias, tempo que se passa entre duas luas cheias, e nasce no horizonte cerca de 50 minutos mais tarde a cada noite. Por outro lado, isso significa que ela se põe cerca de 50 minutos mais tarde no oeste, a cada noite. Seguindo esse ritmo ligeiramente deslocado da órbita da Terra (que “comanda” quando é dia ou noite), eventualmente a Lua nascerá tarde da madrugada e se porá bem após o alvorecer.

Nas noites após a Lua cheia, por exemplo, nosso satélite natural nasce cada vez mais tarde, e se põe cada vez mais perto do meio-dia. Esse “atraso” em relação ao Sol começa exatamente na primeira noite de Lua cheia, que acontece quando a Terra está mais ou menos no ponto exato entre o Sol e a Lua (não exatamente entre os dois, porque se assim fosse, haveria um eclipse lunar). É por isso que a Lua está 100% iluminada.

Essa primeira Lua cheia, 100% iluminada, nasce bem perto do momento em que o Sol se põe, e desaparece no horizonte bem próximo do amanhecer seguinte. Essa é a única noite do mês que você verá isso acontecer, porque, em todas as noites seguintes, a Lua terá aquele atraso de 50 minutos. Na segunda noite de Lua “cheia” (oficialmente conhecida como minguante gibosa), ela nasce no leste com um atraso de 50 minutos, aproximadamente. Pode ir até seu quintal e conferir no relógio, noite após noite (é um ótimo exercício de astronomia observacional, aliás).

Na manhã seguinte, ela nascerá 100 minutos após o alvorecer, depois 150 minutos, e assim por diante, como a Lua fosse mais “lenta” que o Sol durante um ciclo lunar. Mas se você estiver acompanhando a matemática, perceberá logo que, em algum momento, veremos o contrário.

Por exemplo, no dia 5 de novembro deste ano, a Lua estará bem próxima do Sol, nascendo praticamente no mesmo horário, e se pondo junto da estrela. Chamamos isto de Lua nova. A partir daí, aquela diferença de 50 minutos deixará a Lua “para trás” — ela nascerá às 6h49 no dia 6, às 7h41 no dia 7, e por aí vai. Este sim é um período em que dificilmente veremos o satélite, por estar entre o Sol e a Terra, mas isso não dura muitos dias.

No dia 10 de novembro, ela nasce às 10h53, então veremos esta Lua crescente tentando “alcançar” o Sol durante toda a tarde e se pondo por volta da meia-noite. Aliás, neste dia ela desenhará um trajeto bem mais amplo no céu, quase passando pelo zênite (o ponto celeste exatamente acima de sua cabeça).

Como a Lua consegue brilhar de dia?

Certo, mas e o brilho? Por que a Lua ainda é visível durante o dia, se ela está — mais ou menos — entre o Sol e a Terra? Há alguns fatores em jogo aqui, e um deles é a proximidade do nosso satélite. Sabemos que a Lua é, sem espaço para dúvidas, o objeto espacial mais próximo da Terra, com uma distância média de 384.400 km. O segundo objeto mais brilhante das nossas noites é Vênus, que fica muito mais longe de nós do que a Lua — em sua máxima aproximação com a Terra, essa distância média é de 41 milhões de km. Mas Vênus é muito maior que a Lua, então seu brilho intenso no céu noturno é justificado.

A Lua, por sua vez, tem um agente importante a seu favor: o próprio solo lunar, coberto de regolito, que tem a “habilidade” de refletir mais luz de volta para o Sol do que em outras direções. Por isso o centro da Lua parece tão luminoso quanto suas bordas externas. Porém, o Sol sempre iluminará apenas metade do satélite, e nós só vemos toda a face iluminada na Lua cheia. Durante as outras fases, essa face iluminada está em um ângulo que nos permite ver apenas uma parte.

Para não ficar dúvida, durante o quarto crescente e o quarto minguante, vemos metade da face iluminada da Lua. No início do ciclo, que é a Lua nova, não podemos ver a Lua porque não há nem um pedacinho de seu lado iluminado apontado para a Terra. Ao longo dos próximos 29,5 dias, a Lua passará pelas demais fases, cada uma delas nos mostrando uma parte da metade iluminada, até vermos a Lua cheia, 100% iluminada, mais uma vez.

Por fim, mas não menos interessante, a órbita da Lua em torno da Terra significa que sua distância do Sol muda com o tempo. Por exemplo, durante a Lua cheia, ela estará mais longe do Sol, enquanto na Lua nova o satélite fica mais perto da estrela. Com a soma de todos esses fatores, a nossa Lua fica mais luminosa durante o dia, quando ela eventualmente dá o ar de sua graça.

Fonte: Forbes, Universe Today

É possível ver o Sol e a Lua ao mesmo tempo?

É possível ver a Lua totalmente cheia e o Sol ao mesmo tempo no horizonte? Sim, em geral é possível vê-los simultaneamente sem problema nesta situação!

Quando o Sol ea Lua se encontram?

Hoje o Sol e a Lua vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer. Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o Sol encobriu a Lua é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.