Por que dizemos que o clima da região Sul e diferente das demais regiões do Brasil?

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Por que dizemos que o clima da região Sul e diferente das demais regiões do Brasil?

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Clima e classificações climáticas
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Os elementos climáticos são representados por algumas características físico-químicas da atmosfera, dentre as quais se destacam a temperatura, a pressão e a umidade, cujas condições momentâneas estabelecem o tempo atmosférico.
Os elementos climáticos são influenciados por diferentes fatores geográficos estáticos – como latitude, altitude, maritimidade e continentalidade –, e também por fatores dinâmicos – como massas de ar e correntes marítimas.
O clima é um padrão ou uma sucessão habitual do tempo estabelecido pela influência dos fatores geográficos sobre os elementos climáticos.
O clima brasileiro é influenciado principalmente pela latitude, pela altitude e pelas massas de ar.
O predomínio de baixas latitudes e de baixas altitudes justifica as altas temperaturas na maior parte do território nacional. São exceções a região Sul, situada na zona temperada, e as regiões serranas, que apresentam altitudes mais elevadas. Essas áreas podem apresentar temperaturas mais amenas em determinadas épocas do ano.
A influência da massa Polar Atlântica provoca quedas de temperaturas em quase todo o território nacional durante o inverno.
Aula 2: Classificação climática brasileira e mundial
Mas é verão ou inverno?
Paisagem congelada durante o inverno na região serrana de Santa Catarina.
No inverno brasileiro, é perfeitamente possível em um mesmo dia estar fazendo muito frio na serra catarinense, com temperaturas abaixo de zero, enquanto em algumas capitais nordestinas a população está curtindo mais um dia ensolarado, de muito calor e praia.
A grande extensão do território nacional e suas variadas características geográficas determinam a existência de diferentes tipos climáticos, sendo que muitos deles também são encontrados em outras regiões do mundo.
Você sabe quais critérios são utilizados para diferenciar os tipos climáticos? Nesta aula vamos compreender melhor esses critérios e conhecer as características dos principais tipos climáticos brasileiros e mundiais.
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Os tipos climáticos são diferenciados basicamente por suas características de temperatura e precipitação, representadas em gráficos conhecidos como climogramas.
O Brasil apresenta seis tipos climáticos básicos: equatorial, tropical, semiárido, tropical atlântico, tropical de altitude e subtropical.
Os climas do mundo podem ser classificados em quentes, temperados e frios, destacando-se o desértico, o mediterrâneo, o temperado oceânico, o temperado continental, o polar e o montanhoso. Esses climas não ocorrem no território brasileiro.
Mudanças climáticas globais
Aula 1: Circulação geral da atmosfera
Como e por que o El Niño afeta o clima mundial?
De tempos em tempos, as águas equatoriais do Pacífico se aquecem de maneira anormal, resultando no fenômeno El Niño, que altera profundamente o clima em escala planetária.   
Para compreender esse fenômeno, é importante conhecer como ocorre a circulação geral da atmosfera. Em situações normais, os ventos alísios sopram de leste para oeste no Pacífico, empurrando as águas quentes da superfície em direção à Indonésia e ao norte da Austrália. Em ciclos de 2 a 7 anos, esses ventos reduzem sua velocidade sobre o oceano, não deslocando as águas quentes para o litoral australiano e indonésio. Assim, o litoral da América do Sul, geralmente atingido pelas águas frias da corrente Humboldt, fica mais quente, o que altera inclusive a circulação de peixes, afetando a economia local.
Até hoje desconhecemos os motivos que geram essa alteração na circulação dos ventos alísios, porém suas consequências são bem familiares.
Esquema 1
Esquema 2
O esquema 1 mostra a circulação atmosférica que normalmente ocorre sobre as águas do Pacífico, deslocando as águas quentes e a umidade para o litoral australiano. No esquema 2, vemos que, durante a ação do El Niño, o enfraquecimento dos ventos alísios gera uma circulação anômala, modificando os padrões climáticos do oceano e também em outras áreas do planeta.
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A circulação geral da atmosfera tem relação direta com as variações de pressão atmosférica, que, por sua vez, é fortemente influenciada pela formação de áreas mais quentes e outras mais frias na superfície terrestre.
Nas áreas de maior temperatura, o ar é menos denso, e por isso dizemos que se trata de uma região de baixa pressão atmosférica. Nas áreas de menor temperatura, o ar é mais denso, e dizemos que se trata de uma região de alta pressão atmosférica.
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) está localizada na região cortada pela linha do Equador. Para lá, dirigem-se ventos que saem das áreas subtropicais (alta pressão), tanto do hemisfério Norte como do Sul, chamados de alísios.
Após os ventos alísios terem alcançado altitudes elevadas e gerarem chuvas na ZCIT, eles ganham outra denominação, sendo chamados de contra-alísios. Esses ventos sopram em altitudes elevadas da região equatorial para as zonas subtropicais, tanto para o hemisfério Norte como para o Sul.
A Força de Coriolis tem relação direta com a rotação do planeta Terra (de oeste para leste) e influencia o deslocamento dos ventos. No hemisfério Sul, dizemos que os ventos vêm de sudeste e têm sentido anti-horário. No hemisfério Norte, os ventos vêm de nordeste, em sentido horário.
A influência de El Niño e La Niña na dinâmica atmosférica
O fenômeno El Niño é caracterizado por aquecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico perto dos trópicos, 
afetando o regime de chuvas nessas regiões.
A formação do El Niño está associado a alterações nos ventos alísios que sopram no oceano Pacífico. Essas alterações ocorrem em ciclos que variam de 2 a 7 anos e, até hoje, não se sabe por que ocorrem. Apenas sabemos que, de tempos em tempos, os ventos alísios que sopram sobre esse oceano ficam mais fracos, aumentando as temperaturas das águas, ampliando a evaporação e, assim, causando alterações atmosféricas que impactam o mundo inteiro.
Em algumas regiões, o El Niño provoca muitas chuvas, como no oeste da Índia e na Europa mediterrânea, enquanto outras regiões ficam mais quentes e secas, como o nordeste dos Estados Unidos e Austrália. No Brasil, o El Niño causa estiagem nas regiões Norte e Nordeste e fortes chuvas no Sul e Sudeste.
Já La Niña é comumente analisada como o oposto de El Niño, porque ela está relacionada à redução da temperatura das águas do Pacífico.
Você viu no Vídeo 2
O fenômeno El Niño tem relação direta com alterações nos ventos alísios. Ocorre em ciclos que variam de 2 a 7 anos, com duração de 12 a 18 meses.
No Brasil, durante a ação do El Niño, a Região Sul terá grande concentração de chuvas. Já os estados do Nordeste e do Norte terão temperaturas mais altas e clima mais seco.
O fenômeno La Niña é o oposto do El Niño, geralmente acontecendo logo depois dele.
No Brasil, durante a ação da La Niña, a Região Sul terá poucas chuvas, ficando mais seca. Já grande parte do Norte e do Nordeste ficará mais chuvosa.
Ambos os fenômenos afetam a dinâmica atmosférica em escala planetária.
Aula 2: Aquecimento global
As recentes alterações climáticas
Uma das consequências do aumento do efeito estufa é o derretimento do gelo em algumas regiões 
do planeta, como o Alasca, que aparece nessas fotos.
Pesquisas recentes apontam que o nosso planeta está ficando mais quente. A primeira década do século XXI apresentou as mais altas temperaturas médias dos últimos séculos. E os sinais disso estão ficando mais evidentes. Derretimento de geleiras, aumento no nível médio dos mares, florescimento antecipado de árvores, lagos congelando tardiamente... Esses são apenas alguns exemplos que demonstram as alterações climáticas.
É fato que, em mais de 4,5 bilhões de anos de existência da Terra, muitas vezes o clima oscilou de um extremo a outro. Idades do gelo vêm e vão, perdurando por até 100 mil anos. No entanto, essas grandes mudanças climáticas foram provocadas por causas naturais,

Por que dizemos que o clima da região Sul e diferente das demais regiões do Brasil?

Em virtude da proximidade com o trópico de Capricórnio, caracteriza-se pelas menores temperaturas do país – com incidências de geadas e neve na área do planalto serrano. Mesmo sendo a menor do Brasil em termos de extensão territorial, a região Sul é a que possui maior amplitude térmica.

Por que o Brasil tem climas diversificados nas diferentes regiões?

O Brasil, por suas dimensões continentais, possui uma ampla diversificação climática, influenciada por sua extensão costeira, seu relevo e a dinâmica das massas de ar sobre o território. As massas de ar atuam sobre as temperaturas e os índices pluviométricos nas diferentes regiões do país.

Por que há diferentes tipos de clima no Brasil?

A latitude, a maritimidade e as massas de ar são os principais fatores condicionantes dos climas no Brasil. Identifica-se hoje seis tipos de climas no Brasil: Equatorial: quente e úmido. Semiárido: quente e seco, com chuvas escassas e mal distribuídas.

E correto afirmar que a região Sul do Brasil predomina o clima?

O clima predominante é o subtropical. Caracteriza-se por ter as estações do ano bem diferenciadas, com grandes variações de temperatura. É a região mais fria do País, onde, durante o inverno, ocorrem geadas e até neve em alguns lugares.