Porque o sexo ajuda no parto normal?

Trabalho de parto é algo imprevisível. Tem mulheres que têm seus bebês naturalmente antes de 40 semanas e outras que ficam na expectativa até quase 42 semanas.

Mas o que acontece na maioria das vezes, quando o bebê passa de 40 semanas são tentativas de induzir o parto naturalmente, através de movimentos, alimentos, e outras técnicas que ajudam no processo e evitam uma indução hospitalar.

Fizemos um levantamento de 10 dicas úteis para quem já passou das 40 semanas e está aguardando algum sinal do bebê querer nascer, e vamos te dar todas as informações.

Anote aí!

1. Tenha relações sexuais. O sexo é benéfico por três razões. Primeiro ponto, a prostaglandina encontrada no sêmem, ajuda a afinar o colo do útero (quando esse já está maduro). Segundo fator:  os orgasmos favorecem a contração uterina e, por consequência, a dilatação. E por fim, a sensação de relaxamento pós-orgasmo libera ocitocina, auxiliando o início do trabalho de parto.

2. Coma 6 tâmaras por dia no fim da gestação. Estudos mostram que as tâmaras ajudam em um trabalho de parto mais rápido.

3. Aposte nas comidas “quentes”, como gengibre, canela, pimenta, … Pois por serem alimentos termogênicos, aceleram o metabolismo, ajudando assim a gestante entrar em trabalho de parto.

4. Caminhadas longas. Além de ajudar a dilatar, as longas caminhadas ajudam o bebê descer e encaixar na pelve. Sem contar que ajuda muito nesse momento de ansiedade.

5. Exercícios. Agachamentos, rebolados, dança, … tudo isso ajuda no encaixe do bebê. A bola de pilates pode ser uma grande aliada nesse momento, sentar na bola e fazer movimentos circulares, ajuda na abertura pélvica, no relaxamento e na descida do bebê.

6. Acupuntura. Isso mesmo, existem alguns pontos no nosso corpo que nos ajudam a iniciar o trabalho de parto, seja por afinar o colo do útero ou mesmo provocar contrações. Mas atenção procure um profissional que seja especializado em gestantes.

7. Acupressão. Assim como a acupuntura, essa técnica consiste em ativar alguns pontos do nosso corpo, só que no lugar de agulhas, é usado somente a pressão dos dedos.

8. Estimulação dos mamilos. A estimulação dos mamilos ajuda a liberar ocitocina, tal como acontece quando tem um orgasmo. E o ideal é que seja feita por alguns minutos e umas 4 vezes ao dia.

9. Descolamento de membrana. Essa técnica é feita pela sua obstetra no consultório, e pode inclusive  provocar início imediato do trabalho de parto.

10. Óleo de prímula. Essa erva pode ajudar o colo do útero a afinar e dilatar, preparando-o para o parto.

Agora que você já leu algumas dicas, a dica principal é “RELAXE”. Sabemos o quanto é difícil relaxar nesse momento de muita ansiedade e emoção, mas nosso psicológico pode nos ajudar ou atrapalhar bastante. Sem contar que é muito bom estar relaxada e descansada para iniciar sua jornada pelas próximas horas de trabalho de parto.

Mas atenção. Converse sempre com a sua obstetra e veja se essas dicas se encaixam para você e seu bebê. Somente sua médica tem o seu histórico e poderá te instruir da melhor forma possível nessa indução do trabalho de parto de forma natural.

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O sexo na gravidez é bom para si, para o seu bebé e para relação do casal.

O ato sexual tem a virtude de nos deixar relaxadas, com energia e em sintonia com o nosso companheiro e com o mundo. Mas os benefícios do sexo na gravidez também se refletem na saúde: baixa a tensão arterial, melhora a qualidade do sono e ajuda a controlar o peso, entre muitos outros.

Benefícios

Cada mulher experiência o sexo de forma diferente durante a gravidez. Para algumas há um claro aumento do desejo e prazer sexual. Para outras o prazer diminui, e a vontade também. Na maioria das mulheres, o desejo e prazer sexual vão oscilando ao longo da gravidez. As variações hormonais e físicas contribuem para essa situação.

Durante a gravidez os casais manifestam vários receios quando se trata da relação sexual: Pode provocar aborto espontâneo? Faz mal ao bebé? Apesar do receio, as relações sexuais durante a gravidez não prejudicam o bebé, desde que não existam contra indicações clínicas.

O sexo é, então, uma parte natural da gravidez, caso esteja a ter uma gravidez normal. O bebé está protegido dentro do seu útero, e rodeado de líquido no saco amniótico pelo que a penetração e movimentos da relação sexual não o magoam. As contrações do orgasmo não são as mesmas do trabalho de parto, logo não há problema em vivenciar esse prazer.

Deve conversar com o seu parceiro sobre o que sente, e procurar as posições que lhe são mais confortáveis e estimulantes à medida que a barriga vai crescendo. Durante a relação sexual, evite deitar-se de barriga para cima após o 4º mês de gravidez. Nem toda a relação sexual passa pela penetração, pelo que podem experimentem outras formas de estimulação e de prazer.

O seu parceiro também pode ter alterações da sua libido. O novo papel de pai que se avizinha, bem como o receio de magoar o bebé pode afetar o seu desejo.

É importante falarem um com o outro, exporem os vossos receios e relaxarem. E caso não se sintam confortáveis com a relação sexual, podem continuar íntimos de outras formas, apreciando esta jornada juntos.

A gravidez é uma excelente oportunidade para dar asas à sua imaginação e experienciar novas formas de prazer.

Melhora o orgasmo

O aumento do fluxo sanguíneo intensifica o seu desejo sexual e o seu corpo fica muito mais sensível ao toque.

Queima calorias

Ter sexo é a forma mais divertida de manter a forma e de queimar calorias!

Reduz a hipertensão arterial

O sexo ajuda a reduzir a pressão arterial. Esta é uma boa notícia para si e para o seu bebé uma vez que a hipertensão está relacionada com algumas complicações na gravidez como a pré-eclâmpsia ou atraso de crescimento intrauterino.

Reduz a dor

Quando tem um orgasmo, o seu cérebro liberta oxitocina, e a sensação de bem estar aumenta a tolerância à dor.

Melhora a qualidade do sono

O ritual do sexo é relaxante e, por isso, pode melhorar a qualidade do sono.

Aumenta a imunidade contra doenças

A libertação de oxitocina já foi associada a melhoria da imunidade.

Deixa-a feliz!

O orgasmo também aumenta a produção de endorfinas pelo cérebro. Considerada um analgésico natural, fica mais relaxada e o seu bebé, também.

Melhora a autoestima

As formas mais generosas da gravidez podem deixá-la com receios sobre o seu corpo. O clima de sedução ajuda-a a sentir-se bem com o seu corpo, mostrando que continua sensual.

Acelera a dilatação

Ter um orgasmo leva a contração do seu útero, mas estas contrações não são intensas o suficiente para faze-la entrar em trabalho de parto. Contudo, se está perto do trabalho de parto, a estimulação sexual pode ser eficaz em acelerar a dilatação do útero.

Acelera a recuperação no pós-parto

As contrações do orgasmo na gravidez podem ajudar a tonificar o seu pavimento pélvico, acelerando a recuperação no pós-parto.

Durante a gravidez deve evitar ter relações sexuais com parceiros ocasionais/desconhecidos pois ao fazê-lo corre um risco maior de ser infetada com uma doença sexualmente transmissível. Se for infetada o agente pode afetar o bebé em crescimento.

Sexo anal na gravidez prejudica o bebé?

Se o sexo na gravidez é um assunto tabu para muitos casais, o sexo anal na gravidez é um tema ainda mais proibido.

Não existe qualquer impedimento para fazer sexo na gravidez, a não ser que haja alguma restrição médica. Em algumas situações, como rutura prematura de membranas, ameaça de aborto, trabalho de parto prematuro, sangramento na gravidez ou placenta prévia (placenta baixa), o médico poderá recomendar abstinência sexual e, nesses casos, o melhor é seguir as suas indicações.

As práticas sexuais não afetam a gravidez nem o bebé, sendo mesmo positivo para a relação do casal. Contudo, poderá ser necessário fazer algumas adaptações nas posições sexuais em função do aumento do volume abdominal e das alterações normais do corpo da mulher.

Na gravidez, como em qualquer fase da vida, o sexo anal implica uma boa higiene por forma a evitar problemas e complicações graves de saúde.

Assim, e não sendo contraindicado, o sexo anal na gravidez deve seguir alguns cuidados fundamentais para ser uma prática segura:

1. Uso de preservativo

O uso de preservativo masculino (a vulgar “camisinha”) protege quer o homem quer a mulher durante o contacto sexual e deve ser sempre usado numa relação que envolva sexo anal.

Por outro lado, se o casal fizer sexo vaginal após o sexo anal, o preservativo deve ser trocado para não infetar a vagina da mulher com bactérias do anûs. Se não houver uma boa higiene entre o sexo anal e o vaginal, podem ser introduzias bactérias no canal vaginal levando ao aparecimento de infeções que podem ser prejudiciais ao bebé.

Para além disso, o uso de preservativo é a melhor medida de prevenção contra o risco de doenças sexualmente transmissíveis e que podem infetar o bebé durante a gravidez ou no parto (como a infeção por clamídia ou gonorreia, por exemplo).

• Doenças sexualmente transmissíveis e gravidez
• Infeções do recém-nascido: sintomas e tratamento

2. Parceiro sexual

Outro cuidado especial será a prática de sexo vaginal ou anal com um parceiro novo. Poderá não ser confortável para o casal falar sobre doenças quando iniciam a relação ou se existe um encontro casual. Contudo, o sexo pode aumentar o risco de infeção no útero ou no bebé quando existe alguma doença sexualmente transmissível num dos parceiros. Assim, também nesta situação é indispensável o uso de preservativo masculino.

3. Lubrificantes e cremes hidratantes vaginais

A libido e as características da flora vaginal sofrem alterações normais ao longo da gravidez. Para se sentir confortável e sem dor, use lubrificantes solúveis em água ou cremes hidratantes vaginais.

Estes produtos devem ser escolhidos com cuidado para evitar irritações da pele (dermatite de contacto), que levam ao desenvolvimento de sintomas como dor, ardor e comichão.

Não use vaselina, óleo para bebé ou óleo mineral com preservativos. Eles podem dissolver o látex e fazer com que o preservativo se rompa, perdendo a sua utilidade em termos de proteção.

4. Hemorróidas

As hemorroidas são vasos sanguíneos dilatados e salientes do canal anal. Podem ser internas ou externas conforme se desenvolvem dentro ou fora do anûs.

O sexo anal pode fazer com que as hemorroidas sangrem e se tornem dolorosas o que irá estragar o momento. Se sofre deste problema, talvez queriam considerar outras alternativas ao sexo anal e adiar esta experiência para mais tarde, quando os sintomas tiverem desaparecido.

As melhores posições para o sexo na gravidez

Ter relações sexuais com frequência nas últimas semanas da gravidez é um método natural que acelera o início do trabalho de parto. A presença de prostaglandina no esperma, substância que amolece o colo do útero e o próprio orgasmo, provocam a libertação de oxitocina, hormona que estimula as contrações uterinas.

Uma nota importante a reter durante a gravidez é proteger a barriga, sendo desaconselhado qualquer tipo de pressão ou esforço.

Conheças algumas posições sexuais que permitem ao casal alcançar facilmente o orgasmo a dois na gravidez

1. Posição concha

O casal deita-se de lado, ficando o homem atrás da mulher.

Esta posição é bastante confortável para a grávida porque permite-lhe apoiar na barriga na cama sem ter que suportar o seu peso.

Com o avançar da gravidez, esta é uma das melhores posições para ter e dar prazer.

2. Mulher em cima

Esta posição é uma das melhores posições para  atingir o orgasmo. No caso de estar grávida, têm a vantagem de não ser exigente fisicamente para a mulher e de a barriga ficar protegida de qualquer pressão ou esforço.

3. Cavalgando

Para usufruir ao máximo desta posição, deve usar uma cadeira sem braços e que seja robusta.

O homem senta-se e a mulher senta-se no seu colo, de frente um para o outro. Também se pode sentar no colo do seu companheiro, virada de costas para ele.

4. De quatro

O homem e mulher colocam-se, ambos, de joelhos e com as mãos apoiadas no chão, o homem fica atrás da mulher.

Esta posição poderá ser mais difícil de executar no fim da gravidez, mas permite que a mulher atinja o orgasmo facilmente devido a uma penetração mais profunda.

Poderá ser adotada a variante em que a mulher em vez de ter as pernas abertas, tem as pernas fechadas e a zona pélvica contraída.

5. Sexo oral

Em qualquer fase anterior, durante e posterior à gravidez, o casal pode ter orgasmos fantásticos.

Para potenciar os efeitos poderá incluir sessões de masturbação, com a ajuda do seu parceiro ou como espetadora. Deixe-se levar pela fantasia e viva ao máximo esta fase tão especial da vida a dois.

Quando não fazer sexo na gravidez?

Regra geral, as relações sexuais durante a gravidez não prejudicam o bebé, desde que sejam tomadas as devidas precauções higiénicas (para prevenir infeções causadas por doenças venéreas ou sexualmente transmissíveis) e não existam contra-indicações clínicas.

Porque pode ser desaconselhado o sexo na gravidez?

Como o esperma contém prostaglandinas e o útero se contrai durante e após o orgasmo, as relações sexuais aumentam o risco de desencadeamento de contrações. 

Fazer sexo pode ser até aconselhado numa fase tardia da gravidez para ajudar a desencadear o processo do trabalho de parto de modo natural devido à contração do útero.

Noutros casos, quando há complicações, como o risco de parto pré-termo, por exemplo, fazer sexo não é aconselhado.

Quando pode ser recomendada a abstinência sexual?

A ausência de relações sexuais poderá ser recomendada quando a mulher:

• Sofreu um aborto espontâneo nos primeiros meses de uma gestação anterior;
• Teve um parto pré-termo numa gravidez anterior (poderá ser recomendado abster-se de relações sexuais no 3º trimestre);
• Tem alguma hemorragia vaginal ou perda de líquido amniótico em qualquer altura da gravidez;
• Quando o colo do útero amadurecer antes do tempo (fator de risco para parto pré-termo);
• Há suspeita de placenta prévia;
• No terceiro trimestre da gravidez, numa gravidez de gémeos, para evitar que nasçam antes do tempo;
• Sofre de alguma infeção vaginal, que pode piorar com as relações sexuais e ser transmitida ao bebé;
• Sofre de incompetência cervical;
• Sente dor e/ou desconforto físico durante a relação sexual.

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