Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente
Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

Jogos Ol�mpicos Gregos: discuss�es hist�ricas

Los Juegos Ol�mpicos griegos: los debates hist�ricos

Greek Olympics: historical discussions

Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

 

Universidade de S�o Paulo

Escola de Artes, Ci�ncias e Humanidades

(Brasil)

Prof. Dr. Marco Antonio Bettine de Almeida

Beatriz de Araujo Antonio | Cintia Fideles | Joyce Attidini

Juliane de Souza Silva | Ma�ra Teixeira da Silva

 

Resumo

          Este trabalho pretende levantar pontos importantes na forma��o da cidade-estado Esparta e, de maneira complementar, da Gr�cia Antiga. Apontar algumas diferen�as do significado e da pr�tica dos exerc�cios nessa �poca, ilustrando com breves compara��es com os exerc�cios/esportes atuais. Sempre tendo como foco que o povo espartano era beligerante, e a guerra e a conquista de territ�rio era o que havia de mais importante e valoroso naquela sociedade. Outros pontos que iremos abordar s�o as pr�ticas f�sicas de treinamento naquela �poca para mostrar como eram as atividades e como os gregos se desenvolviam fisicamente para, ent�o, fazer uma compara��o com as atividades semelhantes de hoje. Desta forma, acrescentamos, assim, uma an�lise emp�rica sobre os movimentos dispon�veis nos livros, tentando, com apoio da bibliografia pesquisada, apontar diferen�as e similaridades para fazer um breve paralelo da evolu��o da atividade f�sica em algumas modalidades.

          Unitermos

: Jogos Ol�mpicos. Esparta. Hist�ria.

Resumen

          Este trabajo tiene como objetivo explicar los temas relevantes en la formaci�n de la ciudad-estado de Esparta, y de manera complementaria, de la antigua Grecia. Cu�les son algunas de las diferencias de significado de la pr�ctica de los ejercicios en este momento, ilustrando con breves comparaciones con los ejercicios y deportes en la actualidad. Siempre focalizando que el pueblo espartano era beligerante, y que la guerra y la conquista del territorio eran lo m�s importante y valioso en esa sociedad. Otros puntos que abordamos son las pr�cticas f�sicas de la formaci�n en ese momento para mostrar c�mo eran las actividades y c�mo eran los griegos que se desarrollaban f�sicamente, para a continuaci�n, hacer una comparaci�n con actividades similares de la actualidad. De este modo, se a�ade por lo tanto, un an�lisis emp�rico de los movimientos disponibles en los libros, tratando, con el apoyo de la literatura consultada, marcas las diferencias y las similitudes para realizar un breve paralelismo de la evoluci�n de la actividad f�sica en algunas modalidades.

          Palabras clave: Juegos Ol�mpicos. Esparta. Historia.

Abstract

          This work aims to raise important points in the formation of the city-state Sparta, and in a complementary fashion, from ancient Greece. Point out some differences of meaning and practice of the exercises at this time, with brief comparisons to illustrate the exercises / sports today. Always focusing on the people Spartan was belligerent, and war and conquest of territory was what was most important and valuable in that society. Other issues that we discuss are the physical practices of training at that time to show how the activities were and how the Greeks were developing physically, then make a comparison with similar activities today. Thus, we add therefore an empirical analysis of the movements available in books, trying, with the support of the literature researched point out differences and similarities to make a brief parallel evolution of physical activity in some manner.

          Keywords

: Olympics. Sparta. History.  
Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - A�o 17 - N� 169 - Junio de 2012. http://www.efdeportes.com/

Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

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Introdu��o

    Na sociedade espartana, o homem, sua forma��o e educa��o militar eram os meios desenvolvidos para se conquistar a soberania em uma �poca de expans�o de dom�nios por diversos povos gregos.

    Esparta foi uma das principais polis (cidades-estados) da Gr�cia Antiga, onde teve in�cio a civiliza��o. Situava-se geograficamente na regi�o sudeste da Pen�nsula do Peloponeso e ficou conhecida, principalmente pelo desenvolvimento militar. A polis conseguiu manter o controle de seu dom�nio em uma �poca de constantes invas�es e batalhas devido � austeridade e disciplina de seus m�todos de combate. Quanto mais preparado para lutas fosse o povo de Esparta, mais reconhecido seria o seu status de importante cidade-estado. Em segundo plano, ficavam a fam�lia e as rela��es sociais. Neste aspecto, o tratamento do corpo, a busca pelo vigor e total efici�ncia nas atividades f�sicas de luta, ganhou destaque. Era preciso dar total aten��o � atividade f�sica do povo e de seus soldados para conquistar o posto de principal cidade-estado, tendo como principal opositora a polis de Atenas.

    O governo espartano era militar, a educa��o e costumes seguiam normas r�gidas, dita espartanas, para levar � perfei��o da batalha, assim como a maioria dos gregos buscava a perfei��o est�tica. Esparta buscou quebrar a hegemonia da beleza, da est�tica, pela efici�ncia militar, pela austeridade. Essa marca ficou t�o profunda na hist�ria da humanidade que hoje, quando queremos nos referir a algo de disciplina r�gida e que denota sobriedade, sem afeta��o, chamamos de espartano.

    Inicialmente, nossa pesquisa procurava relatar como o preparo f�sico e a disciplina militar eram importantes instrumentos para se criar uma sociedade saud�vel e forte em Esparta. Essa educa��o militar r�gida era o meio pelo qual se chegava a um corpo forte, resistente, pronto para se tornar implac�vel em combate e, assim, n�o ceder ao inimigo, n�o perder espa�o em meio a grandes batalhas nos limites da civiliza��o. Essa era ainda a forma de se chegar � soberania, pela for�a, disciplina e pelo dom�nio de seu territ�rio. Os que n�o conseguiam se adaptar ou n�o queriam fazer parte dos grupos, eram castigados com isolamento.

    No entanto, devido � falta de material, imagens e bibliografia adequada, com relatos que descrevam o cotidiano educacional/f�sico em Esparta, decidimos ampliar a an�lise para a Gr�cia antiga.

    Acreditamos que seja pertinente essa amplia��o porque a cultura helen�stica � rica e tem seu legado incorporado na forma��o da sociedade atual. Uma hip�tese encontrada para a falta de material sobre o cotidiano das atividades f�sicas em Esparta � justamente, e contraditoriamente, um dos legados gregos: o in�cio da sistematiza��o da educa��o e o registro da hist�ria da humanidade, que se deu com o primeiro grande historiador, Her�doto. Temos, sim, amplo material informativo sobre a import�ncia de Esparta naquela era e seu legado, mas falta material espec�fico e detalhado sobre como eram os exerc�cios e as atividades f�sicas, mesmo eles sendo � base do fortalecimento espartano. 

    No trabalho nos utilizamos a pesquisa bibliogr�fica em livros pedag�gicos que detalham e descrevem para apurar como era a vida cotidiana na cidade-estado Esparta e na Gr�cia Antiga, de maneira complementar.

A sociedade espartana

    A cidade de Esparta foi fundada no s�culo IX a.C. pelo povo d�rio que penetrou pela pen�nsula em busca de terras f�rteis. Quatro aldeias da regi�o da Lac�nia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos s�culos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a amplia��o de seu territ�rio atrav�s de guerras. No final do s�culo VIII a.C., os espartanos conquistaram toda a plan�cie da Lac�nia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a forma��o da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de v�rias polis da regi�o, exceto a rival Argos.

    Os espartanos acreditam na disciplina, no esfor�o f�sico para colocar em pr�tica estrat�gias de domina��o e subjugo aos inimigos. Quanto mais preparado para lutas fosse o povo de Esparta, mais reconhecido seria o seu status. Em segundo plano, ficavam a fam�lia e as rela��es sociais.

    O tratamento do corpo, a busca pelo vigor e total efici�ncia nas atividades f�sicas de luta, ganhou destaque. Era preciso dar total aten��o � atividade f�sica de um povo e seus soldados, para conquistar os objetivos da cidade-estado: ampliar seu territ�rio e se manter soberana em meio aos outros povos.

    O governo era militar, a educa��o e costumes seguiam normas r�gidas, dita espartanas, para levar � perfei��o da batalha, assim como a maioria dos gregos buscava a perfei��o est�tica. Esparta buscou quebrar a hegemonia da beleza, da est�tica, pela efici�ncia militar, pela austeridade. Essa marca ficou t�o profunda na hist�ria da humanidade que hoje, quando queremos nos referir a algo de disciplina r�gida e s�brio, sem afeta��o, chamamos de espartano.

    O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras M�dicas (contra as invas�es persas). Uniu-se a sua grande rival, Atenas, e outras cidades para impedir a invas�o deste inimigo comum, os persas. O ex�rcito espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa mar�tima) durante as batalhas. Era como se as cidades se complementassem com ex�rcitos perfeitamente articulados, Esparta por terra e Atenas, pelo mar.

    Os espartanos eram rivais dos atenienses e buscavam encontrar diferen�as e enfatiz�-las, at� como uma maneira de autoafirma��o. Atenas era reconhecidamente uma cidade de vanguarda, que estendia seu dom�nio e foi uma das mais poderosas cidades-estados de toda a Gr�cia Antiga.

    Ap�s as Guerras M�dicas, em que lutaram juntas, a batalha pela hegemonia do territ�rio grego colocou Atenas e Esparta em posi��es contr�rias novamente. De 431 a 404, houve a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, da qual os espartanos sa�ram vitoriosos.

    At� o s�culo VI a.C. Esparta era uma polis, compar�vel as outras at� acontecer a guerra da Mess�nia e conquistar novos territ�rios. Com isso, tornou-se uma cidade que teve se adaptar as mudan�as e a principal vantagem de ter mais terras. Nesta �poca a cidade adota uma pol�tica agressiva que visava � expans�o territorial para garantir a subsist�ncia e defesa da sociedade espartana.

    Licurgo [estadista e fundador de Esparta em 65 a.C.] teria escrito a constitui��o espartana, mas sua exist�ncia � uma d�vida. O regime pol�tico era conservador. A cidade-estado tinha dois reis. Com deveres militares e sacerdotais.

    � importante lembrar que o aspecto geogr�fico da Gr�cia isolava as cidades em altitudes de acesso penoso. As cidades se formavam invariavelmente ao redor da acr�pole e a dificuldade de acesso �s cidades fazia com que as conquistas de territ�rios se transformassem em grandes batalhas e conferiam novo patamar ao dominador.

    Esparta fica em uma regi�o montanhosa, o que facilitava a prote��o da popula��o e dificultava o acesso aos inimigos. Desta �poca remonta o surgimento e registro de estrat�gias militares apuradas para a tomada de poder.

    Toda a prepara��o rigorosa tornava o soldado de Esparta uma verdadeira m�quina de guerra. Os homens eram convocados por grupos de idade e divididos em agrupamentos de infantaria e cavalaria (esta �ltima, menos importante).

    A divis�o dos homens por unidades dava-se segundo um princ�pio que desconhecemos, mas, ao que tudo indica, procurava-se distribuir por igual os grupos de idade no interior de cada batalh�o, companhia e pelot�o � ao contr�rio da maioria dos Estados gregos, que organizavam seus ex�rcitos por tribos, a partir do parentesco ou de uma regi�o geogr�fica ou administrativa (caso das tribos atenienses).

    Em Esparta, a sociedade era estratificada, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade e que favorecia poucos em detrimento da maioria.

    Havia os esparciatas ou homoi�i (cidad�os de Esparta; filhos de m�es e pais espartanos, que recebiam a educa��o espartana). Esta camada social era composta por pol�ticos, integrantes do ex�rcito e ricos propriet�rios de terras. S� os esparciatas tinham direitos pol�ticos.

    Periecos: eram pequenos comerciantes e artes�os. Moravam na periferia da cidade e n�o possu�am direitos pol�ticos. N�o recebiam educa��o, por�m tinham que combater no ex�rcito, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.

    Hilotas: levavam uma vida miser�vel, pois eram obrigados a trabalhar quase de gra�a nas terras dos esparciatas. N�o tinham direitos pol�ticos e eram alvos de humilha��es e massacres. Chegaram a organizar v�rias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema viol�ncia pelo ex�rcito.

A educa��o de homens e mulheres

    A educa��o dos futuros soldados come�ava aos sete anos de idade, quando os meninos passavam a ficar sob a responsabilidade do paidonomos - um adulto experiente escolhido pela comunidade com autoridade para eleger um grupo de jovens para punir os �meninos-soldados� quando fosse necess�rio e ordenado por ele.

    Aos sete anos, o menino esparciata era enviado pelos pais ao ex�rcito e come�ava a vida de prepara��o militar com muitos exerc�cios f�sicos e treinamento. Com forma��o pr�tica, voltada tamb�m � subsist�ncia.

    Para aumentar a resist�ncia e capacidade de adapta��o �s adversidades da guerra, os meninos eram obrigados a andar descal�os, usavam a mesma pe�a de roupa durante todo o ano para que tolerassem melhor calor e frio e eram submetidos a um regime alimentar que os obrigava a roubar (os que eram apanhados recebiam castigo, n�o por terem roubado, mas terem sido ineficientes).

    Caso o paidonomos estivesse ausente, qualquer adulto podia instruir os meninos, assim como puni-los por m� conduta. N�o havendo qualquer adulto presente, os melhores rapazes dentre os da faixa de idade mais avan�ada, entre os 16 e 20 anos (os irenai) eram respons�veis. Deste modo, os meninos em Esparta nunca ficavam sem algu�m a control�-los.

    Durante os �ltimos anos de treinamento, fazia-se com que eles tivessem o maior tempo livre poss�vel, al�m de submet�-los a uma disciplina das mais r�gidas. Nesta fase da vida e treinamento, eles deviam manter as suas m�os no interior dos mantos quando em p�blico, andar em sil�ncio, e n�o olhar em volta, mas manter seus olhos a fitar o ch�o. Segundo o historiador ateniense Xenofonte, que lutou e viveu ao lado dos espartanos boa parte da sua vida, era mais f�cil fazer uma est�tua de pedra falar, do que conseguir conversar com um deles.

    Dos 20 anos, quando findava o treinamento propriamente dito, at� os 60, eles se mantinham em atividade militar cont�nua � sendo que os melhores, depois dos 60, ainda podiam ser requisitados para preparar os mais jovens.

    Entre 20 e 30 anos, embora os espartanos pudessem se casar, deviam morar ainda com seus companheiros, sendo obrigados a visitar furtivamente as esposas.

    Dentro de uma sociedade toda voltada para a prepara��o militar � t�cnica, f�sica e moralmente �, n�o havia lugar para a covardia. Os tresantes, aqueles que haviam tremido durante os exerc�cios ou em alguma batalha, eram praticamente exclu�dos do corpo de cidad�os: n�o participavam das refei��es comuns nem das competi��es esportivas: eram relegados a fun��es menores durante as cerim�nias religiosas; deviam dar passagem aos cidad�os na rua e levantar-se quando sentados, mesmo para os mais jovens que eles (o que era grave numa sociedade hierarquizada em grupos de idade).

    Os jovens poderiam atacar a qualquer momento os servos (hilotas), a fim de lutar e se preparar para a guerra, mas, se fossem mortos por ele, o servo receberia dois dias de folga (por conseguir matar algu�m que n�o era bom o bastante para o ex�rcito espartano).

    Existia uma temporada de ca�a aos hilotas, para treinarem os jovens para a guerra.

    O homem que conseguisse viver at� os trinta anos tornava-se um oficial, voltando ao quartel com todos os direitos de cidad�o espartano, al�m de direito ao voto, direito a ter rela��es sexuais com mulheres e o direito a casar. Os homens engravidavam suas mulheres, casavam-se com elas e voltavam ao quartel depois de deix�-las gr�vidas em suas casas. Aos sessenta anos, poderiam ir para a casa de suas esposas para viver com elas.

    As mulheres recebiam educa��o quase igual � dos homens, participando dos torneios e atividades esportivas. Consistia na pr�tica do exerc�cio f�sico ao ar livre, com a m�sica e a dan�a relegadas para um segundo plano (ao contr�rio do que tinha sucedido na �poca Arcaica).

    Assim como os homens, tamb�m iam aos quart�is quando completavam sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra.No entanto, as meninas dormiam em casa, onde recebiam da m�e aulas de educa��o sexual. Assim que atingiam a chamada menarca (primeira menstrua��o), come�avam a receber aulas pr�ticas de sexo, para gerarem bons cidad�os para o estado. Nestas aulas mantinham rela��es sexuais com servos hilotas, com a pr�tica do coito interrompido para n�o engravidarem de um elemento de classe inferior e n�o considerado espartano.

    No tocante ao ensino cultural, elas recebiam uma educa��o mais avan�ada que a dos homens j� que seriam elas que trabalhariam e cuidariam da casa enquanto seus maridos estivessem servindo ao ex�rcito.

    Assim que chegavam � maturidade (entre dezenove e vinte anos) elas pediam a autoriza��o ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar sua fertilidade (engravidavam de um escravo que era s� para a reprodu��o, sendo muito bem tratado e alimentado e morto aos 30 anos, pois era considerado velho. O filho que ela tinha com esse escravo era morto e a mulher conseguia sua autoriza��o para casar). As que n�o conseguiam engravidar eram mandadas aos quart�is para, assim como os homens, servir ao ex�rcito espartano.

    A mulher espartana podia ter qualquer homem que quisesse, mesmo sendo casada, j� que seus maridos ficavam at� os 60 anos de idade servindo ao ex�rcito nos quart�is, e podia tamb�m requisitar o seu marido ao general do quartel, mas o mesmo n�o poderia ser feito pelos homens.

    Muitos filhos era o mais claro sinal de vitalidade e for�a em Esparta. Quanto mais filhos a mulher tivesse, mais atraente seria, podendo engravidar de qualquer esparciata, mas o filho desta seria considerado filho do seu marido.

    Segundo a filosofia de Arist�teles, as mulheres eram consideradas menos racionais que os homens, por isso a vida da mulher tinha finalidades dom�sticas, de procria��o e era segregada.

    Uma cita��o de Xenofonte, historiador de Atenas (430 a.C-355 a.C.) mostra a import�ncia do exerc�cio f�sico para tornar a mulher saud�vel para a procria��o:

    �Licurgo, pelo contr�rio, pensou que para prover-se de roupas bastam as escravas, e que para as mulheres livres a mais importante miss�o, em sua opini�o, � a procria��o dos filhos; ordenou, pois, em primeiro lugar que o sexo feminino exercitasse n�o menos o seu corpo que o masculino.� (XENOFONTE, A Rep�blica dos Lacedem�nios I. 3- 4)5.

A educa��o e os valores

    O princ�pio da educa��o espartana era a forma��o de uma sociedade militarizada, com soldados para abastecer o ex�rcito da polis. O sistema de educa��o era chamado de Agoge. Dotada de uma s�rie de leis, era por meio delas e seu cumprimento, que era alcan�ado o desenvolvimento espartano.

    As meninas esparciatas faziam treinamentos f�sicos na busca de um corpo forte, saud�vel e apto para procria��o e aumento eficiente da popula��o.

    Um dos valores mais marcantes da sociedade espartana era a austeridade. O objetivo de uma vida livre de excessos era promover o esp�rito p�blico e a efic�cia militar. Para este povo, a necessidade de estar sempre alerta devia-se ao fato de manter aprisionada uma popula��o de hilotas, potencialmente rebelde.

    A cultura de prepara��o militar era t�o exagerada que os espartanos acreditavam que os mais preparados e treinados para a guerra se desenvolviam a ponto de se tornarem mais altos.

    A atividade f�sica sempre fez parte da hist�ria do homem, desde a antiguidade, com registros de materiais das pinturas rupestres. Na Gr�cia Antiga, a atividade f�sica esteve presente em modalidades como o atletismo, nos diversos jogos ol�mpicos como salto, corrida, arremesso de disco, lan�amento de dardo, na luta, o pentatlo, o pugilismo, o pancr�cio, e modalidades equestres. (ANDRONICS e col. , 2004).

    O atletismo esteve muito presente antiguidade, em Creta e Miscenas, e guarda rela��o com o per�odo geom�trico, com a religi�o e educa��o dos jovens e jogos pan-hel�nicos. (ANDRONICS e col., 2004).

    Pelos resqu�cios hist�ricos encontramos o significado no passado de algumas modalidades de atividade f�sica na Gr�cia (ANDRONICS e col., 2004).

    Os esportes na Creta min�ica tinham o papel de divertir os espectadores em festivais p�blicos e posteriormente no segundo mil�nio antes de Cristo surgiram exibi��es atl�ticas. A princ�pio os jogos tinham o objetivo de aprimorar as t�cnicas e eram tamb�m relacionados diretamente a festivais e cerim�nias religiosas. (ANDRONICS e col., 2004).

    Em Creta havia competi��es de corrida, salto acrob�tico, salto sobre o touro, o pugilismo e a luta. O salto acrob�tico sobre o touro possu�a rela��o direta com a religi�o: o touro era usado como uma forma de reivindicar coisas. (ANDRONICS e col., 2004).

    No s�culo XI a.C. aconteceram deslocamentos das ra�as hel�nicas, com a invas�o D�rica, ambas tendo influenciado diretamente no atletismo e o exerc�cio atl�tico. O atletismo penetrou-se em todas as esferas publicas e o amor pelo exerc�cio era grande. Os praticantes faziam grandes esfor�os f�sicos, com a competi��o entre l�deres e her�is para deleite do p�blico que os assistia e vibrava de acordo com o desempenho.

    Os exerc�cios atl�ticos est�o presentes nas obras �picas de Homero, Il�ada e Odiss�ia assim como os jogos tinham por objetivo distrair Odisseu de sua tristeza. Os jogos eram ligados �s cerim�nias religiosas e faziam partes dos cultos � aqui, sempre associados �s festas religiosas agr�rias ligadas a fertilidade da terra e cultos f�nebres. (ANDRONICS e col., 2004).

Corridas

  • Corrida simples ou �st�dion�. � a corrida de velocidade propriamente dita, devendo o atleta percorrer uma �nica vez a pista do est�dio, que media 192metros;

  • Corrida dupla ou �d�aulos�. O atleta percorria duas vezes a pista do est�dio;

  • Corrida de fundo ou �d�likhos�. Nessa corrida, o percurso variava de 7 a 24 est�dios, podendo somar, portanto, mais de 4 quil�metros.

Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

Vaso com cena de carrera. Metropolitan Museum of New York

    Corrida com armas ou �hoplitodrom�a�. Tendo como percurso dois ou quatro est�dios, essa prova era disputada por corredores armados com a hopla, isto �, o armamento do hoplita (soldado de infantaria pesada), que se equipava de escudo, capacete e perneiras. Segundo a tradi��o, essa modalidade de corrida teria sido inspirada no an�ncio de uma grande vit�ria proclamado por um hoplita;

    Corrida com tocha ou �lampadedrom�a�. Embora n�o estivesse inclu�da entre as provas dos quatro grandes jogos atl�ticos da Gr�cia, essa competi��o, muito famosa em diversas festas religiosas, sobretudo nas festas atenienses em honra da deusa Atena, era uma prova de corrida com revezamento, disputada por cinco grupos de 40 cidad�os cada um. Em Atenas os corredores percorriam um caminho de 1000 metros, da muralha da acr�pole ao altar de Prometeu na periferia da cidade. Postados a uma dist�ncia de 25 metros um do outro, o desafio era correr com uma tocha acesa e pass�-la ao companheiro de revezamento sem que ela se apagasse. A vit�ria pertencia ao grupo cujo �ltimo corredor chegasse primeiro ao altar com a tocha acesa.

Saltos

    O salto, assim como a corrida, era uma das modalidades esportivas mais simples e surgiu espont�nea e naturalmente a partir da necessidade de o homem transpor obst�culos naturais, tal qual uma vala, por exemplo. Como uma competi��o independente, foi encontrada na Odiss�ia, de Homero, nos jogos organizados pelas feaces.

    O salto (em dist�ncia) n�o constitu�a uma modalidade atl�tica isolada, nos grandes jogos pan-hel�nicos fazia parte do pentatlo.

    O saltador ganhava impulso por meio da corrida e do balanceio dos halteres para o salto. Quando chegava � linha de salto, o atleta oscilava vigorosamente os halteres para cima e para baixo e projetava seu corpo para frente. No ponto mais alto do salto, ele ficava dobrado, com os p�s e m�os quase paralelos. Assim que o corpo come�ava a cair, o saltador lan�ava com for�a as m�os para tr�s e utilizava os halteres como contra-apoio para impedir seu corpo adiante. (K. Iliakis)

Arremesso de disco

    O arremesso de disco era uma das competi��es que n�o tinham liga��o direta com os exerc�cios militares ou com os trabalhos agr�colas e parece n�o ter originado de nenhum desses. Ele tinha uma longa tradi��o no mundo hel�nico. O testemunho mais antigo de que dispomos sobre o arremesso de disco encontra-se na Il�ada de Homero, na qual � mencionado como um dos jogos organizados por Aquiles em honra de seu amigo morto em combate, o her�i P�troclo.

    Essa modalidade esportiva exigia ritmo, precis�o e for�a. Era especialmente apreciada nos jogos locais e nos grandes jogos pan-hel�nicos. No per�odo cl�ssico, constitu�a uma das provas do pentatlo (Munique, Antikensammlugen).

Lan�amento de dardo

    O lan�amento de dardo era uma das modalidades atl�ticas diretamente ligadas � vida cotidiana e provinha, indubitavelmente, de sua utiliza��o na guerra e na ra�a.

    O lan�amento do dardo ocorria a partir de um ponto fixo que, muito provavelmente, era a linha de partida do est�dio, como parecem indicar algumas representa��es de vasos. Depois, surgiram outras regras/crit�rios que deveriam ser obedecidas para que o atleta conclu�sse o lan�amento com sucesso. O lan�amento em dist�ncia (em oposi��o ao lan�amento de dardo em um alvo) tamb�m constitu�a uma das provas do pentatlo.

Pentatlo

    O pentatlo na Gr�cia antiga era diferente do pentatlo moderno, sendo composto pelo lan�amento do disco, lan�amento do dardo, salto em comprimento, a corrida e a luta.

    O disco lan�ado pelos atletas pesava cerca de 2,5 quilos e poderia ser feito de pedra, ferro ou bronze. O vencedor era aquele que conseguia lan��-lo o mais longe poss�vel e o vencedor era tamb�m considerado um her�i. Quanto ao dardo possu�a a altura de um homem e era feito em madeira. No salto em comprimento recorria-se a dois halteres que impulsionavam o atleta na subida e que eram depois atirados quando ele descia.

    Caso um atleta tivesse vencido as tr�s primeiras provas do pentatlo, n�o se realizavam as duas �ltimas. Essas competi��es eram feitas em homenagem aos deuses.

Pugilismo

    O pugilismo tem origens mitol�gicas e � uma das modalidades mais antigas. Foi encontrada como uma competi��o espec�fica pela primeira vez nos poemas hom�ricos: nos jogos f�nebres e tamb�m nas competi��es que foram realizadas na ilha dos feaces.

Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

Vaso com cena de luta. Metropolitan Museum of New York

    No pugilismo da �poca n�o se sabia qual era o formato da �rea na qual a competi��o era realizada. Ela certamente deve ter sido um espa�o delimitado, mas n�o como o ringue atual. Al�m disso, n�o havia um tempo limitado para a dura��o da competi��o: os advers�rios lutavam at� que um deles fosse nocauteado ou admitisse sua derrota, erguendo dois dedos de uma das m�os para sinalizar a desist�ncia.

Lutas

    A luta tinha grandiosa utilidade nas guerras, e algumas defini��es sobre quem a inventou s�o descritas por diversos autores de diferentes formas. A luta exigia uma combina��o de habilidade, agilidade e for�a. Constitu�a uma das provas do pentatlo, mas era tamb�m uma modalidade esportiva independente nos jogos pan-hel�nicos. Havia duas modalidades de luta: a luta erguida, na qual os atletas tinham de permanecer de p� o tempo todo, e a luta �rolante� ou �de ch�o�. Na primeira bastava que o lutador lan�asse seu advers�rio ao ch�o, na segunda, a queda n�o era suficiente: a competi��o continuava at� que um dos lutadores fosse for�ado a aceitar a derrota e desistir da luta.

    Para conquistar a vit�ria na luta erguida, o atleta tinha de lan�ar seu advers�rio ao ch�o por tr�s vezes. Para as competi��es no est�dio, eram selecionados no m�nimo cinco e no m�ximo oito pares de lutadores. Cada competidor retirava, por meio de um sorteio, uma senha que se encontrava no interior de um elmo, sobre o qual estava marcada a letra que indicava o seu advers�rio.

Corridas de carros

    A corrida de carros era o mais importante concurso equestre e tamb�m o mais aristocr�tico: s� os muito abastados � que tinham recursos para custear a manuten��o de carros e a cria��o dos cavalos. Diferia pela quantidade de cavalos atrelados: dois ou quatro (bigas e quadrigas). Al�m de bons equipamentos, o atleta precisava ter destreza para conduzir carros em terrenos irregulares, sobretudo para realizar a convers�o nas curvas sem sofrer acidentes. Com o tempo melhoraram-se os terrenos, aplainando-os, o que tornou mais r�pidas as provas e, conseq�entemente, mais t�cnicas.

    As competi��es de corrida de carros, que ocorriam nos jogos de Ol�mpia, foram introduzidas cronologicamente na seguinte ordem: corrida de carros puxados por quatro cavalos, em 680 a.C.; corrida de carros puxados por duas mulas, a partir de 500 a.C.; corrida de carros puxados por dois cavalos, a partir de 408 a.C.

Corrida de cavalos

    As corridas de cavalos faziam parte das competi��es h�picas realizadas em Ol�mpia, eram: corrida de cavalos adultos montados por cavaleiros, que contemplavam seis voltas na pista do hip�dro, a partir de 648 a.C.; a corrida de �guas, a partir de 496 a.C.; e a corrida de potros, a partir de 256 a.C.

    N�o h� muitas informa��es sobre essas corridas, portanto n�o se sabe ao certo se nas competi��es h�picas o cavaleiro montava em pelo, diretamente sobre o dorso do cavalo, ou se utilizava uma esp�cie de sela. Xenofonte, em sua obra (Sobre a Arte de Cavalgar), aponta instru��es sobre o modo como o cavaleiro devia se sentar em pelo ou sobre a sela. Uma das possibilidades � de que a sela tivesse sido utilizada apenas pelos guerreiros e que, nas corridas a cavalo, os cavaleiros montassem em pelo. Os helenos eram apaixonados por cavalos e tinham grande conhecimento sobre como tratar deles e faz�-los procriar.

Corrida de tocha

    A corrida de tochas poderia ser considerada um ritual religioso e uma corrida em equipes. Os portadores da tocha tinham de transportar o fogo sagrado de um local para o outro. O local de chegada era o altar do deus em honra do qual a corrida era celebrada. A principal caracter�stica da corrida de tochas era a r�pida passagem da tocha de um corredor para outro. O portador da tocha segurava-o levantada ao se aproximar do pr�ximo corredor, que estendia sua m�o em dire��o � tocha para n�o lhe deter o �mpeto (Paris, Museu do Louvre). A viagem que a tocha dos Jogos Ol�mpicos modernos de hoje guarda rela��o com essa modalidade.

Arco e flecha

    Arco e flecha tamb�m foi uma competi��o inclu�da entre os jogos f�nebres celebrados em honra de P�troclo, nos quais os melhores arqueiros aqueus competiram para atingir um alvo m�vel, uma pomba, como na ca�a. Entretanto, essa modalidade esportiva n�o foi preservada nos tempos hist�ricos e desapareceu juntamente com outras tradi��es aristocr�ticas da sociedade dos her�is hom�ricos. O arco, como arma de guerra, desfrutava de pouca considera��o entre os helenos.

Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

Arqueiro. Metropolitan Museum of New York

    Somente a partir do s�culo IV a.C., o arco passou a receber a import�ncia, assim como todas as armas ofensivas de longo alcance. Dessa forma, a arte de atirar setas passou a fazer parte do programa de forma��o dos efebos.

Levantamento de peso

    O levantamento de peso n�o estava no programa oficial dos jogos ol�mpicos. Ele era empregado principalmente como m�todo de treinamento para os atletas das modalidades esportivas pesadas. No entanto, descobriu-se em Ol�mpia.

    H� uma inscri��o em uma pedra de 143,5 quilos que remonta � oferta votiva do atleta B�bon (que se vangloriava, de acordo com a inscri��o contida na pedra, de t�-la levantado sobre sua cabe�a com apenas uma das m�os). Esta pedra est� no Museu Arqueol�gico de Ol�mpia.

Nata��o

    A nata��o era um elemento b�sico da vida cotidiana da H�lade antiga. Os helenos consideravam a nata��o, sobretudo como uma atividade f�sica dotada de utilidade pr�tica, tanto nos tempos de paz quanto nos per�odos de guerra, e n�o somente para as tripula��es dos navios comerciais ou das naus militares. Era utilizada como exerc�cio f�sico e de recrea��o e influenciou na cria��o de algumas profiss�es, como a de mergulhador.

Considera��es finais

    A partir da pesquisa, conclu�mos que desde o inicio da civiliza��o na Gr�cia Antiga, especialmente em Esparta, os povos, especialmente soldados tinham uma forma��o r�gida e determinada, apresentavam preocupa��o em representar e garantir certos preceitos em sua cidade-estado. E a depreendemos que essa forma de representa��o era o treinamento f�sico -- que permaneceu por um bom tempo como primeiro plano na vida cotidiana--, que buscava a perfei��o nas lutas e combates enfrentados para atingir objetivos.

    A Educa��o r�gida e disciplinada transcorria uma imagem de sociedade forte, vista nas batalhas como vital para vencer em uma era violenta de expans�o de territ�rio. O resultado do treino e objetivo espartanos foi uma sociedade ativa (fisicamente) e moralista. Relacionando a educa��o das mulheres com os homens, nas pr�ticas esportivas, elas recebiam os mesmos treinamentos, por�m de maneiras diferentes e objetivos distintos. Verificamos ent�o uma evolu��o n�o vista em povos anteriores, onde as pessoas j� sentiam necessidade, de alguma forma, de melhorar o bem-estar por meio de praticas de atividade f�sica, mesmo sem conhecer todos os benef�cios previamente.

    As atividades f�sicas realizadas na Gr�cia antiga representavam e continham uma simbologia voltada para a religi�o, onde o p�blico admirava e encontravam divers�o.

    As modalidades esportivas eram muito praticadas na Gr�cia Antiga, e, talvez por isso os Jogos Ol�mpicos fossem uma forma de atividade cultural popular e famosa entre os gregos. As modalidades eram praticadas com o intuito de honrar um deus, o que para os gregos era muito importante. Tais competi��es n�o tinham a participa��o feminina, nem com esportistas e nem como espectadoras.

    Algumas modalidades assemelham-se �s modalidades atuais, enquanto outras foram modificadas com o tempo. Quest�es sociais, tecnol�gicas, pol�ticas e econ�micas contribu�ram para essa mudan�a.

    Na compara��o feita entre as duas �pocas, � poss�vel afirmar que houve uma grande evolu��o e modifica��o das atividades f�sicas e todo o seu processo de sistematiza��o que criou regras inteligentes e que fazem o homem evoluir do ponto de vista corp�reo e mental.

Referencial Te�rico

  • ANDRONICOS.,M; KAKRIDIS, J., T.; STATHAKOPOLOU., TH.; KYRKOS., B; PENTAZOU.; PALEOLOGOS., K.; SAKELLARAKIS., J. & YALOURIS. Os Jogos Ol�mpicos na Gr�cia Antiga: Ol�mpia antiga e os jogos ol�mpicos. Ed. Odysseus. S�o Paulo, 2004.

  • BOWDER, D. Quem foi quem na Gr�cia Antiga. S�o Paulo, Art Editora, 1982.

  • COUTO, S�rgio P. Os her�is de Esparta. S�o Paulo, Editora Universo dos Livros, 2007.

  • LEME, A. L. Esparta: a constru��o de uma cidade guerreira. In: FERNANDES. R .F. Curitiba, 2007. Dispon�vel em:http://www.nemed.he.com.br/lab/2007_andre_leme.pdf. Data de acesso: 1�/5/2012.

  • PEREIRA DE SOUZA, M. A. A Guerra na Gr�cia Antiga. S�o Paulo, Editora �tica, 1988.

  • TAVARES SILVEIRA SILVA, C. Entre os gregos e eles mesmos: um ensaio sobre identidade e alteridade em A Rep�blica dos Lacedem�nios de Xenofonte. S�o Paulo, 2011. Anais do XXVI Simp�sio Nacional de Hist�ria. Dispon�vel em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300889626_ARQUIVO_TextoCompletoCleytonSilva.pdf . Data de acesso: 30/04/2012.

  • XENOFONTE. A Rep�blica dos Lacedem�nios, VOLUME 1. Belo Horizonte: Editora das Am�ricas, 1953.

Sites acessados em 1�/5/2012

  • http://www.brasilescola.com/historiag/esparta-atenas.htm

  • http://www.brasilescola.com/historiag/esparta-atenas.htm

  • http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/esparta-atenas.htm

  • http://www.suapesquisa.com/pesquisa/esparta.htm

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Quais as principais diferenças entre os jogos antigos na Grécia e os jogos atualmente

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 169 | Buenos Aires,Junio de 2012  
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Quais as principais diferenças entre os jogos antigos e os modernos?

Os Jogos antigos eram sempre realizadas em uma cidade - Olympus no DR. Grécia. Os jogos modernos são realizadas em diferentes países e continentes diferentes. Participar nos jogos, nos tempos antigos gregos e só poderia atletas de países vizinhos do Mediterrâneo.

Quais as semelhanças dos Jogos Olímpicos da Antiguidade e os atuais?

'As antigas provas equestres, de carruagem e de corrida de mula não têm equivalentes nas Olimpíadas modernas', diz o professor. Também havia provas em que os atletas não precisavam competir pelados: seus corpos eram cobertos com um capacete e um protetor de canela para a corrida em armadura e para eventos equestres.

Qual é a história dos Jogos Olímpicos antigos e modernos?

Originalmente, os jogos foram realizados em Olímpia, na Grécia, do século VIII a.C. ao século V d.C. Os registros históricos apontam o ano de 776 a.C. (Antes de Cristo) como a época em que os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade foram realizados.

Como era os jogos na Grécia Antiga?

- Na Grécia Antiga, os Jogos Olímpicos eram, geralmente, realizados em cinco dias. No primeiro dia ocorria uma espécie de cerimônia de abertura com músicas e juramento dos atletas. No segundo dia ocorriam as competições de pentatlo e provas a cavalo.