Quais fatores contribuíram para o desenvolvimento econômico do Japão?

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Considerado a segunda maior potência econômica do planeta, o Japão está situado no continente asiático. Devido sua localização, no extremo leste da Ásia, o país é conhecido como a “terra do sol nascente”. Essa nação é formada por quatro grandes ilhas (Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu), que correspondem a 97% da área total e por diversas ilhas menores.

O Japão ocupa uma das áreas mais sísmicas do planeta, pois está localizado nos limites da placa tectônica euroasiática ocidental, que, juntamente com a placa do pacífico, formam uma zona de convergência entre placas, ou seja, ocorre o encontro dessas duas placas tectônicas, fato que desencadeia fortes terremotos, além da existência de vulcões.

O território nacional é bastante montanhoso, sendo que apenas 16% do país é composto por áreas de planícies, característica que dificulta o desenvolvimento da agricultura. Nesse sentido, a produção de gêneros alimentícios é insuficiente para suprir a demanda interna. Somente o arroz consegue abastecer o mercado nacional, não havendo necessidade de importá-lo.

A economia japonesa é altamente industrializada, apresentando grande aparato tecnológico. O país se destaca nos segmentos de eletroeletrônico, informática, robótica, automobilístico, entre outros. O Japão detém o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta, atrás somente dos Estados Unidos.

O desenvolvimento econômico reflete no alto padrão de vida dos japoneses. De acordo com dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Japão possui Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,884, ocupando o 11° lugar no ranking mundial, que é composto por 169 países. Entre os fatores que contribuem para essa média estão: o analfabetismo é praticamente inexistente; a taxa de mortalidade infantil é uma das menores do mundo: apenas 3 para cada mil nascidos vivos; a expectativa de vida é de 83 anos.

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Dados do Japão:

Localização: Ásia.

Área: 377.801 km².

Capital: Tóquio.

Idioma: Japonês.

População: 127.156.225 habitantes.

Densidade demográfica: 336,5 hab/km².

População urbana: 66,6%.

População rural: 33,4%.

Esperança de vida ao nascer: 83 anos.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,884 (muito alto).

Religião: Budismo 55,3%, novas religiões 25,9%, sem religião 10,2%, cristianismo 3,5%, ateísmo 2,9%, xintoísmo 2,1%, outras 0,1%.

Governo: Monarquia parlamentarista.

Chefe de Estado: Imperador Akihito.

Atual Primeiro-ministro: Yukio Hatoyama.

Moeda: Iene.

Produto Interno Bruto (PIB): 4,9 trilhões de dólares.

O modelo japonês de gestão e desenvolvimento econômico caracterizou-se pelo crescimento do país no período pós-guerra, que foi responsável pela operacionalização de um sistema econômico baseado nos avanços tecnológicos e que colocou o Japão no segundo lugar entre as maiores economias do mundo durante os anos 1990.

Durante a Segunda Grande Guerra (1939-1945), o Japão sofreu duramente com os ataques nucleares em Hiroshima e Nagazaki, além de algumas sanções militares impostas pelos países vencedores do conflito. Por outro lado, o período que se sucedeu ficou marcado pela rápida recuperação e pelos avanços econômicos do país, graças aos investimentos em tecnologias e à ajuda econômica fornecida pelos Estados Unidos, denominada por Plano Colombo.

Sabe-se que os fatores naturais do país são um empecilho para o seu desenvolvimento econômico. Boa parte de seu território é formada por cadeias de montanhas e relevo bastante acidentado, o que prejudica a moradia e a agricultura. Com isso, o país importa grande parte da matéria-prima que necessita para a produção. Além disso, em um território equivalente ao estado de Goiás, vive uma população que se aproxima do número de habitantes de todo o Brasil, caracterizando uma das maiores densidades demográficas do mundo.

Por isso, o modelo econômico japonês necessitava de combinar qualidade com produtividade em seu modelo produtivo. Então, o país iniciou um pesado investimento em tecnologias, resultando em uma grande quantidade de exportações, principalmente para os EUA, o que foi responsável pelo grande desenvolvimento econômico do país, chamado de “Milagre Japonês”.

Com uma economia baseada na importação de matérias-primas e na exportação de produtos de alta tecnologia, com boa qualidade e a preços baixos, o Japão tornou-se, nos anos 1990, a segunda maior economia mundial.

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Entretanto, depois disso, o modelo econômico japonês demonstrou sinais de esgotamento.

Em primeiro lugar, os demais países do globo também realizaram importantes avanços no desenvolvimento tecnológico, de forma que muitos deles conseguiram avanços iguais ou superiores aos japoneses, com custos inferiores e qualidade semelhante em seus produtos.  Em segundo lugar, emergiram no contexto da economia internacional alguns concorrentes que começaram a ganhar mercados e a tomar espaços que antes eram hegemonizados pelo mercado japonês, como a China e os Tigres Asiáticos.

Outro fator preponderante nesse processo foi a extrema dependência do país em exportar seus produtos. Com as quedas dessas exportações, a economia do Japão reduziu o seu crescimento. Tal declínio está associado não tão somente aos novos concorrentes, mas também à recusa de alguns países em importar do Japão por este não importar grandes somas de mercadorias desses países. Atualmente, o maior exportador do mundo é a China.

Para piorar esse cenário, emergiu a partir de 2007 uma série de crises econômicas que afetou os Estados Unidos e, principalmente, a Europa, o que reverberou no crescimento da economia Japonesa.

Quais fatores contribuíram para o desenvolvimento econômico do Japão?

Apesar de ainda serem muito fortes, as indústrias japonesas vêm perdendo espaço no mercado mundial. ¹

Para mudar esse cenário, os especialistas são unânimes em dizer que é preciso reduzir a dependência da economia japonesa das importações, fortalecendo o mercado interno e incentivando, inclusive, a compra de produtos estrangeiros, a fim de facilitar o aumento das exportações.

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¹ Créditos da imagem: Adriano Castelli  e Shutterstock

Quais foram os fatores que contribuíram para o desenvolvimento econômico do Japão?

A ajuda financeira dos Estados Unidos, com o plano Colombo; os grandes investimentos em educação, que resultaram na formação de uma classe trabalhadora qualificada e eficiente, além do grande investimento em pesquisa e infra-estrutura.

Que fatores contribuíram para o desenvolvimento econômico?

Até agora, indicamos quais são os determinantes próximos do desenvolvimento: capital físico, capital humano, infraestrutura, políticas econômicas etc. Esses fatores, no entanto, não caem do céu.

Como o Japão se desenvolveu economicamente?

Ao sair da guerra derrotado, o país recebeu ajuda financeira vinda dos norte-americanos para se reerguer. Na década de 1970, o Japão fez investimentos no desenvolvimento industrial e tecnológico e tornou-se, nessa mesma época, uma grande potência econômica no mundo.

Quais fatores contribuíram para a retomada do crescimento econômico do Japão nas décadas de 1950 e 1960?

As hostilidades militares na península coreana em 1950 impulsionaram de forma mais forte a economia porque o governo estadunidense interveio de forma mais efetiva sobre a política japonesa. O comércio entre os dois países totalizava 27% do total das exportações do Japão durante as décadas de 1960 e 1990.