Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução de 1917 e implantação do socialismo?

Para bem ou para o mal, a Revolução Russa, tal como a Revolução Francesa, foi um dos principais acontecimentos da História Contemporânea. Ocorrida ao longo do ano de 1917, essa revolução teve como objetivo executar as propostas da ideologia comunista, elaborada por Karl Marx e Friedrich Engels e reformulada por Vladmir Lenin, que a adaptou de acordo com as condições semifeudais da Rússia daquele período. O enfraquecimento do Império Russo, comandado à época pelo czar Nicolau II, durante o início do século XX, sobretudo após a sua entrada na Primeira Guerra Mundial, foi fator determinante para o desenrolar da Revolução Russa.

Em termos didáticos, o conteúdo da Revolução Russa costuma ser dividido em três fases: 1) a Revolução de Fevereiro, a crise e a queda do czarismo, 2) os sovietes e o duplo poder, e 3) o Processo Revolucionário de Outubro e o Governo Lenin. Essas fases compreendem o período que se estende do ano de 1917 ao ano de 1921 – quando acabou a fase do chamado “Comunismo de Guerra” e começaram as políticas tipicamente soviéticas elaboradas por Lenin, como a NEP (Nova Política Econômica).

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Tanto os operários quanto os camponeses e os soldados almejavam a derrubada da autocracia czarista. Em 1905, já havia sido tentada uma revolução para depor o czar do poder, que, na ocasião, foi malograda. Foi nessa época que se formaram os primeiros sovietes, isto é, núcleos de organização política que agremiavam trabalhadores e soldados. A entrada do Império Russo na Primeira Guerra Mundial, fato que envolveu um grande gasto público, acelerou o processo rumo ao êxito revolucionário. Em fevereiro de 1917, houve a primeira investida bem-sucedida contra o regime czarista, que afastou Nicolau II do poder.

A partir de então, após a Revolução de Fevereiro, houve, no início, uma aliança entre o Governo Provisório e os sovietes, o que configurou o “duplo poder”. Entretanto, com a polarização ideológica e as divergências entre a permanência ou não na guerra, bem como entre as perspectivas políticas de Bolcheviques e de Mencheviques, essa aliança desfez-se, dando início à fase da guerra civil e àquilo que Lenin transformou em slogan: “Todo poder aos Sovietes”. Essa fase tornou-se sangrenta, sobretudo em 1918, e pode ser comparada com a fase do “Terror Jacobino”, de 1793, como assinala o historiador italiano Silvino Pons:

“Para os bolcheviques, a perspectiva da revolução mundial dava legitimidade à violência por eles empregada em escala sem precedentes. Lenin e Trotski justificaram o Terror Vermelho como medida preventiva aplicada para combater a contrarrevolução não só na Rússia, mas na Europa. A violência revolucionária e classista dos vermelhos e a violência contrarrevolucionária e antissemita dos brancos se alimentaram mutuamente. Modelado no precedente jacobino que obcecava a mente dos bolcheviques, o Terror Vermelho, no entanto, foi também alimentado pela cega convicção ideológica de que só uma guerra civil abriria caminho para a nova época histórica.” [1]

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Esse processo violento também garantiu aos anos iniciais da revolução sua forma de subsistência, conhecida como “Comunismo de Guerra”. À medida que Lenin e Trotski iam conseguindo ocupar as esferas de poder, com a mobilização da classe operária e o uso do Exército Vermelho, também preparavam um aparelho estatal repressor e totalitário, que se afastava cada vez mais da perspectiva da revolução global e restringia-se aos domínios do antigo Império Russo. O fracasso da perspectiva da revolução global, almejada pela Internacional Comunista, ocorreu também pelo insucesso de outras tentativas revolucionárias, como aquela programada na Alemanha, em 1919, pelo grupo espartaquista de Rosa Luxemburgo.

A partir de 1921, tiveram início as políticas de controle estatal da economia, como a NEP, elaborada por Lenin com o objetivo de suceder o modelo do Comunismo de Guerra. Até 1924, ano em que morreu Vladimir Lenin, esse modelo permaneceu. Depois, começou o governo de Stalin, que instituiu um verdadeiro império totalitário, perseguição aos opositores, incluindo muitas personalidades importantes de 1917, como o chefe do Exército Vermelho Leon Trotski.

NOTAS

[1] PONS, Silvio. A Revolução Global – História do comunismo internacional (1917-1991). (trad. Luís Sérgio Henriques) Rio de Janeiro: Contraponto; Brasília: Fundação Astrogildo Pereira, 2014. p. 67.

Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução de 1917 e implantação do socialismo?

Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução de 1917 e implantação do socialismo?
Soldados após a Revolução Russa de Fevereiro de 1917 (Foto: Nestori Jaakkola | Wikimedia).

A Revolução Russa (1917-1928) foi constituída de uma série de eventos responsáveis por derrubar a monarquia que comandava o Império Russo até então e criar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), o primeiro país socialista do mundo. Essa revolução não é importante apenas na história da Rússia, pois trata-se de um período que impactou todo o andamento do século XX. Que tal entender mais sobre esse momento?

O QUE ACONTECEU ANTES DA REVOLUÇÃO RUSSA?

É comum que revoluções sejam antecedidas por períodos de grande insatisfação popular e isso não foi diferente com a Revolução Russa. Os principais fatores que levaram o povo a derrubar o governo foram os seguintes:

Persistência do absolutismo

Antes da Revolução Russa, cuja concretização foi em 1917, o sistema político que organizava o país desde o século XVI era o czarismo. Tratava-se de uma forma de absolutismo, no qual o czar (imperador) concentrava em suas mãos todos os poderes.

Ao czar estavam submetidas todas as classes sociais, desde os servos até a nobreza – conhecida como boiardos – e a Igreja Católica Ortodoxa. Esses dois últimos grupos eram considerados mais livres do que os servos, mas mesmo assim tinham suas liberdades controladas pelo Império. A Ochrana – polícia política – vigiava e controlava a educação e os tribunais; no país também  não existia liberdade de imprensa. Já os camponeses viviam em extrema miséria e ainda pagavam altos impostos para manter o sistema czarista.

Pobreza e miséria

No século XIX a Rússia, juntamente com Reino Unido, Alemanha, França e Áustria-Hungria, era um dos principais países da Europa. Contudo, os russos ficaram para trás na Revolução Industrial e viram seus vizinhos modernizarem-se e investirem na indústria, enquanto a Rússia continuava sendo uma economia agrícola.  O Império Russo a era conhecido como o “Gigante dos Pés de Barro”, uma vez que sob o sistema feudalista – organização política-social na qual servos trabalhavam para donos de terra, os quais geralmente tinham laços com a nobreza –, os senhores feudais não tinham interesse em modernizar as plantações ou investir em indústrias,.

Quando a Rússia foi derrotada na Guerra da Criméia (1854-1856) por conta dos problemas sociais e econômicos que enfrentava, o czar Alexandre II instituiu algumas mudanças. Em 1861 houve a abolição da servidão, junto com a ocupação de novas terras, vendidas aos camponeses. Isso permitiu o país a aumentar sua produção e tornar-se um exportador de grãos. Com as medidas, também houve um crescimento populacional que acabou aprofundando os problemas sociais na Rússia. Com mais pessoas morando no país, o desemprego cresceu e a produção agrícola insuficiente para alimentar a população gerou fome e revoltas.

Buscando contornar a situação, o czar passou a estimular a industrialização, financiada por investimentos estrangeiros. Com a instalação de indústrias na Rússia, cresceu a migração no país. Tanto estrangeiros quanto pessoas de outras regiões russas mudaram-se para as novas cidades industriais, como Moscou e Petrogrado, em busca de emprego. Assim, nas últimas décadas do século XIX o Império Russo finalmente se modernizou. Contudo, o absolutismo e as precárias condições de vida persistiram no campo e na cidade, onde os operários recebiam salários muito baixos.

A política antes da Revolução Russa

Como a industrialização foi feita com capital inglês e francês, majoritariamente, naquele momento a Rússia não viu surgir uma burguesia local que pudesse alterar a dinâmica política do país. Em contrapartida, os operários – que ainda formavam um grupo pequeno – passaram a se organizar cada vez mais. Os operários, que recebiam influência de ideias vindas da Europa Ocidental e mantinham contato com os camponeses, formaram grupos de oposição ao czarismo. Mesmo os partidos políticos sendo proibidos, vários existiam clandestinamente. O Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), inspirado nos ideais marxistas e liderado por Plekhanov e Lenin, era o mais famoso deles.

As divergências ideológicas dentro do partido fizeram surgir dois grupos essenciais na Revolução Russa:

  • Mencheviques: palavra russa para “minoria” do POSDR, liderados por Plekhanov, acreditava que era possível chegar ao poder de maneira pacífica, como por meio de eleições. Apesar de defender a implantação do socialismo na Rússia, os mencheviques acreditavam que a transição para esse tipo de governo deveria ser gradual e feita por reformas políticas e econômicas.
  • Bolcheviques: a “maioria”, os bolcheviques eram liderados por Lenin e defendiam a necessidade de uma revolução armada para tirar o czar do poder. Os bolcheviques também pretendiam instalar o socialismo no país, mas de maneira imediata.

Entendeu as divergências entre os dois grupos? Guarde essa informação porque mais a frente ela será necessária!

Leia mais: o que é social democracia?

Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução de 1917 e implantação do socialismo?
Domingo Sangrento de 1905, por Wojciech Kossak (Foto: Wikimedia).

Domingo sangrento

Em 1904, a Rússia entrou em conflito com o Japão pelos territórios da China e da Manchúria. Em 1905, a Guerra Russo-Japonesa acabava com a derrota russa e a oposição ao czar ganhou força. Descontente com a desorganização da economia gerada pelo conflito e humilhados pela derrota, o povo iniciou a Revolução de 1905. O movimento não tinha liderança ou objetivos claros, mas um de seus episódios marcou a história do país: o Domingo Sangrento.

Nesse dia, um protesto pacífico organizado pelo padre Gregori Gapone, que tinha como finalidade entregar um abaixo assinado com uma série de exigências ao czar, foi violentamente repreendido. O czar Nicolau II ordenou sua guarda, que abriu fogo contra os manifestantes e deixou centenas de mortos.

A tragédia fortaleceu a oposição de vários setores da sociedade ao czar. Operários, camponeses e soldados formaram conselhos chamados de sovietes, já a burguesia que nascia no país pressionou o czar para que um Parlamento fosse criado. A fim de acalmar os ânimos, o líder russo promulgou uma Constituição e convocou eleições para a Duma (Parlamento). Dessa forma, a Rússia passava a ser uma monarquia constitucional, na qual o czar continuava concentrando grande parte do poder e o Parlamento tinha suas ações limitadas.

Com essas medidas o czar conseguiu conter as revoltas e entre 1907 e 1914 o país viveu certa tranquilidade.

Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)

Em 1914, após o assassinato de Francisco Ferdinando, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. O czar Nicolau II partiu em defesa dos aliados sérvios e logo lutava com a Tríplice Entente na Primeira Guerra Mundial. Os gastos com o conflito aprofundaram a pobreza no país e prejudicaram a Rússia nos campos de batalha, pois até mesmo com falta de munição as forças russas sofriam.

Estoura a Revolução Russa

A crise socioeconômica e a insatisfação do povo foi, então, o estopim para uma série de acontecimentos que formariam a Revolução Russa.

Revolução de Fevereiro de 1917

Em fevereiro de 1917, uma marcha pelo dia das mulheres transformou-se em um protesto geral, no qual o povo invadiu o palácio e forçou o czar a renunciar. Assim, começava a Revolução Russa. Esse primeiro episódio, em específico, ficou conhecido como Revolução de Fevereiro e levou os mencheviques – grupo moderado, apoiado pela burguesia russa – ao poder.

Após o acontecimento, também conhecido como Revolução Menchevique, um governo de caráter liberal foi instalado na Rússia – a República de Duma. Na liderança do governo estava o príncipe Lvov, que manteve a Rússia na Primeira Guerra mesmo sofrendo sucessivas derrotas. Seu fracasso levou à substituição de Lvov por um socialista moderado (menchevique), Alexander Kerensky, que também não retirou a Rússia da guerra.

O governo de Kerensky adotou algumas medidas que agradaram à burguesia, como a anistia para presos políticos, redução da jornada de trabalho para oito horas e a liberdade de imprensa. Entretanto, os mencheviques não atenderam às reivindicações dos camponeses – por terras – e nem dos operários – por melhores salários.

Com os russos ainda lutando a Primeira Guerra e a pobreza agravando-se no país, a oposição bolchevique se fortaleceu. Leon Trotsky, que liderava o soviete de Petrogrado, organizou a Guarda Vermelha – composta por operários bolcheviques. Lenin, que estava exilado na Finlândia, voltou à Rússia clandestinamente e também passou a organizar os sovietes. Para Lenin, os operários deveriam tomar o poder por meio da revolução.

Com lemas simples como “pão, paz e terra”, “todo o poder aos sovietes” e promessas de reforma agrária, os bolcheviques recrutavam mais operários e camponeses para sua causa.

Revolução de Outubro de 1917

Após meses de organização, os bolcheviques – apoiados pelo povo – derrubaram a República da Duma e instalaram o Conselho dos Comissários do Povo, presidido por Lenin. Começava, assim, a nova fase da Revolução Russa.

A partir desse episódio, conhecido como Revolução de Outubro ou Revolução Bolchevique, iniciaram-se mudanças no sistema econômico russo. Terras da Igreja, nobreza e burguesia foram desapropriadas e concedidas aos camponeses, as indústrias passaram a ser controladas pelos operários e os bancos foram estatizados. Essas ações eram guiadas pela ideia marxista de que sem propriedade não existiriam exploradores (proprietários) e explorados (trabalhadores).

Em março de 1918 a Rússia finalmente assinava um tratado de paz com a Alemanha e deixava a Primeira Guerra Mundial, aceitando entregar a Polônia, Ucrânia e Finlândia aos alemães. Além disso, os bolcheviques também instituíram o unipartidarismo no país – ou seja, apenas o Partido Comunista Russo (antigo POSDR) era permitido.

Ao proibir demais partidos políticos e perseguir qualquer outro tipo de oposição, o governo mostrava-se crescentemente autoritário e afastava-se dos ideais de igualdade e liberdade.

Guerra Civil na Russia (1918 – 1921)

Claro que os mencheviques não ficaram satisfeitos em perder o comando da Rússia e se aliaram aos aristocratas (a antiga família real). Assim, apoiados pelo Reino Unido, França, Japão e Estados Unidos – países que tinham investido capital na Rússia e/ou temiam que uma onda socialista se espalhasse em direção ao Ocidente –, os mencheviques reagiram. O Exército Branco (mencheviques) então entrou em confronto direto com o Exército Vermelho (bolchevique – antiga Guarda Vermelha) e, em 1918, o país mergulhou em uma guerra civil.

Como não recebiam financiamento externo, os bolcheviques implantaram uma política econômica chamada de “comunismo de guerra” para conseguirem combater o Exército Branco. Assim, o governo confiscou toda a produção russa para destiná-la à guerra e perseguiu a oposição, considerada “anti-revolucionária”.

Em 1921 o Exército Vermelho derrotou seus inimigos e “salvou” a Revolução Russa, mas teve que pagar um alto preço: a paralisação quase completa da economia por conta do comunismo de guerra. Tentando reverter os efeitos do comunismo de guerra, Lenin estabeleceu a Nova Política Econômica (NEP), uma série de medidas capitalistas temporárias. Assim, o governo autorizou a entrada de capital estrangeiro no país para que o “terreno” fosse preparado para a instalação do socialismo.

Mesmo conferindo algumas liberdades econômicas ao povo – como permissão para criação de empresas privadas e comércio em pequena escala –, o Estado mantinha-se extremamente presente. A NEP deu resultados, alimentando o crescimento industrial e agrícola na Rússia, mas também aprofundou a desigualdade social.

Surge a União Soviética

Ao mesmo tempo em que acontecia a Revolução Russa, outro país nas proximidades revoltava-se contra seu governante: a Ucrânia. Em 1918, iniciou-se a Revolução Ucraniana, que buscava instalar um sistema anarquista no país. O Partido Comunista Russo, temendo avanços dessa revolução para dentro de seu território, anexou a Ucrânia em 1921. Nascia assim a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou apenas URSS.

A Revolução Russa só foi acabar em 1928, quando Stálin chegou ao poder e passou a ampliar a União Soviética, anexando mais e mais territórios. Esse regime é conhecido como stalinismo.

Conseguiu entender o que foi a Revolução Russa? Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários!

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REFERÊNCIAS DO TEXTO:

[Revista] Guia do Estudante – Revolução Russa

Descomplica – Como ocorreu a Revolução Russa?

Guia do Estudante – Revolução Russa

InfoEscola – Revolução Russa

InfoEscola – Revolução Russa de 1905

JGB – Deflagrada há 100 anos, Revolução Russa também mudou o Brasil

Sua Pesquisa – Mencheviques

Sua Pesquisa – Revolução Russa de 1917

Só História – Revolução Russa de 1917

Toda Matéria – Revolução Russa (1917)

Quais foram as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução socialista de 1917?

A partir desse episódio, conhecido como Revolução de Outubro ou Revolução Bolchevique, iniciaram-se mudanças no sistema econômico russo. Terras da Igreja, nobreza e burguesia foram desapropriadas e concedidas aos camponeses, as indústrias passaram a ser controladas pelos operários e os bancos foram estatizados.

Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução e implantação?

3- Qual das alternativas abaixo apresenta as principais mudanças ocorridas na Rússia após a revolução e implantação do socialismo? A - Nacionalização de bancos; implantação de leis que favoreciam os donos de indústrias, implantação de sistema democrática com eleições livres e diretas para todos os cargos públicos.

Quais foram as principais consequências da Revolução Russa de 1917?

Consequências da Revolução Russa desapropriação das terras de burgueses e da Igreja; distribuição dessas terras aos camponeses; estatização dos meios de produção (fábricas, lojas, bancos etc.).

Como ficou a situação política da Rússia após a revolução de 1917?

Assim, o governo russo estava nas mãos de Lênin, o principal líder bolchevique. Em março de 1921, Lênin adotou a implantação da NEP (Nova Política Econômica) a fim de reestruturar a economia e acabar com as desigualdades sociais, a fome e a miséria na Rússia.