Qual era a esperança dos escravos que participaram das lutas pela independência do Brasil?

24/04/2006 - 08:41  

Ajuricaba
Herói da resistência indígena
Nasceu no Amazonas, no século 18, e morreu no Pará.
Príncipe dos manaus, tribo do Amazonas, tornou-se símbolo da insubmissão dos índios à opressão colonial. Nunca aceitou a ocupação portuguesa e liderou ataques aos traficantes de escravos. Capturado, preferiu a morte à escravidão, jogando-se no rio Amazonas.

Almirante Tamandaré
Patrono da Marinha
Nasceu em Rio Grande (RS), em 1807. Morreu no Rio de Janeiro, em 1897.
Entre seus feitos está a vitória brasileira na batalha naval de Riachuelo (1865), na Guerra do Paraguai.

Anita Garibaldi
Heroína de dois mundos
Nasceu em Laguna (SC), em 1821. Morreu em Ravena (Itália), em 1849.
Casada com o italiano Giuseppe Garibaldi, que se engajara na Guerra dos Farrapos em 1836, participou com o marido de combates no Brasil e na Europa. É reconhecida por sua luta pela liberdade.

Barão do Rio Branco
Patrono da diplomacia
Nasceu no Rio de Janeiro, em 1845. Morreu na mesma cidade, em 1912.
Professor, político, jornalista, diplomata e historiador, José Maria da Silva Paranhos Júnior foi unanimidade nacional como chanceler de quatro governos, de 1902 a 1912. Ajudou a consolidar as fronteiras do Brasil.

Bento Gonçalves
Chefe da Revolução Farroupilha
Nasceu em Triunfo (RS), em 1788. Morreu em Pedras Brancas (RS), em 1847.
Nos dez anos da Guerra dos Farrapos (1835-1845) contra o Império, Bento Gonçalves foi o estrategista militar e presidente da República de Piratini, fundada pelos revoltosos.

Deodoro da Fonseca
Proclamador da República
Nasceu em Marechal Deodoro (AL), em 1827. Morreu no Rio de Janeiro, em 1892.
Chefe militar de grande prestígio na tropa, decidiu que o Exército não mais perseguiria negros fugitivos. Proclamador e primeiro presidente da República, preferiu renunciar a lançar o País em uma guerra civil.

Dom Pedro 1º
Proclamador da Independência
Nasceu em Queluz (Portugal), em 1798. Morreu no mesmo local, em 1834.
Conduzido por José Bonifácio de Andrada e Silva, o príncipe português fundou o Império do Brasil com a célebre frase "Independência ou morte".

Duque de Caxias
Patrono do Exército
Nasceu em Duque de Caxias (RJ), em 1803. Morreu em Valença (RJ), em 1880.
Maior chefe militar da história brasileira, Luís Alves de Lima e Silva foi o único brasileiro a receber o título de duque. Conduziu as tropas da Tríplice Aliança à vitória na Guerra do Paraguai, mas ficou conhecido como Pacificador, por propor a paz antes do combate.

Filipe Camarão
Chefe guerrilheiro indígena
Nasceu no Rio Grande do Norte, em 1600. Morreu em Recife (PE), em 1648.
Índio potiguar, chamado Poti em sua tribo. Convertido ao cristianismo, recebeu o nome de Antônio Filipe pelos jesuítas que o educaram, uma homenagem a Filipe 4º, rei da Espanha. Chefiou tropas na luta contra os invasores holandeses. Guerreou de Pernambuco à Paraíba e na primeira Batalha de Guararapes (1648), recebendo o título de dom.

Floriano Peixoto
Consolidador da República
Nasceu em Ipioca (AL), em 1839. Morreu em Barra Mansa (RJ), em 1895.
Filho de lavradores, passou de soldado raso a marechal do Exército. Exerceu a Presidência da República e derrotou as tentativas de restauração da Monarquia.

Frei Caneca
Ideólogo da República
Nasceu em Recife (PE), em 1779. Morreu na mesma cidade, em 1825.
Padre carmelita, intelectual e guerreiro, foi um liberal republicano. Participou da Revolução Pernambucana de 1817 e chefiou a Confederação do Equador em 1824. Condenado à morte, teve de ser fuzilado porque nenhum carrasco aceitou enforcá-lo.

Getúlio Vargas
Modernizador do Brasil
Nasceu em São Borja (RS), em 1882. Morreu no Rio de Janeiro, em 1954.
Líder civil da Revolução de 1930, comandou a modernização do Estado brasileiro com políticas nacional-desenvolvimentistas. No seu legado sobressaem as bases da industrialização, a legislação trabalhista e a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial.

Henrique Dias
Herói da guerra aos holandeses
Nasceu em Pernambuco, no início do século 17. Morreu em Recife (PE), em 1682.
Negro liberto, chefiou um batalhão de homens livres e escravos na guerra contra os holandeses no Nordeste, inclusive nas decisivas batalhas de Guararapes. Condecorado pela Coroa portuguesa, pediu a liberdade para seus soldados.

José Bonifácio de Andrada e Silva
Patriarca da Independência
Nasceu em Santos (SP), em 1763. Morreu em Niterói (RJ), em 1838.
Cientista e homem de letras, organizou um projeto nacional que incluía a libertação nacional, a abolição da escravatura, a reforma agrária e a integração dos índios. Arquitetou a fundação e a consolidação do Império do Brasil.

Juscelino Kubitschek
Presidente do Otimismo
Nasceu em Diamantina (MG), em 1902. Morreu em Resende (RJ), em 1976.
Com as bandeiras da concórdia e desenvolvimento, implantou programas de infra-estrutura e expandiu a indústria com o lema "50 anos em 5". Responsável pela construção de Brasília, inaugurada em 1960.

Luís Carlos Prestes
Cavaleiro da Esperança
Nasceu em Porto Alegre (RS), em 1898. Morreu no Rio de Janeiro (RJ), em 1990.
Um dos principais líderes do Movimento Tenentista dos anos 1920, chefiou a grande marcha da Coluna Prestes durante 29 meses e 25 mil km pelo interior do Brasil. Foi senador eleito em 1945 e secretário-geral do Partido Comunista.

Maria Quitéria
Heroína da Independência
Nasceu em Feira de Santana (BA), em 1792. Morreu em 1853.
Na luta pela Consolidação da Independência na Bahia, uma surpresa: o soldado Medeiros, bravo e audaz, era na verdade Maria Quitéria de Jesus. Pelo exemplo de altivez e independência, tornou-se símbolo do movimento de emancipação feminina.

Padre Manuel da Nóbrega
Missionário-estadista
Nasceu em Entre-Douro-e-Minho (Portugal), em 1517. Morreu no Rio de Janeiro, em 1570.
Mudou o rumo da colonização no País e, em 1554, fundou São Paulo. "Não há acontecimento importante na História do Brasil daquela época a que não esteja ligado o seu nome", disse o escritor Stefan Zweig.

Pedro Álvares Cabral
Descobridor do Brasil
Nasceu em Belmonte (Portugal), em 1467 ou 68. Morreu em Santarém (Portugal), por volta de 1520.
Ao zarpar do rio Tejo, em 8 de março de 1500, com a maior armada até então organizada em Lisboa, o almirante tinha a missão oficial de ir à Índia. Seu grande feito, no entanto, foi tomar posse da que seria a maior obra do Ciclo dos Descobrimentos portugueses.

Plácido de Castro
Líder da conquista do Acre
Nasceu em São Gabriel (RS), em 1873. Morreu em Benfica (AC), em 1908.
Liderou os seringueiros que incorporaram o Acre ao território brasileiro. Sua ação de defesa abriu a frente diplomática com que o Brasil negociou o Tratado de Petrópolis com a Bolívia em 1902.

Princesa Isabel
A Redentora
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 1846. Morreu na Normandia (França), em 1921.
Na primeira vez em que assumiu a Regência do Império, em virtude de viagem de seu pai, o imperador Pedro 2º, sancionou a Lei do Ventre Livre. Na terceira, assinou a Lei Áurea, aprovada no Parlamento para decretar a abolição da escravatura.

Raposo Tavares
Definidor das fronteiras
Nasceu em Beja de S. Miguel (Portugal), em 1598. Morreu em São Paulo (SP), em 1658.
Bandeirante polêmico, combateu os holandeses no Nordeste e conquistou territórios espanhóis no Sul. A sua Bandeira de Limites, em 1647, percorreu 10 mil km de São Paulo ao Pará e definiu as linhas de fronteira do Brasil.

Tibiriçá
Fundador de São Paulo
Nasceu em São Paulo, em 1562.
Sogro de João Ramalho, amigo de Martim Afonso de Sousa, o tuxaua guaianá ajudou os jesuítas a fundar São Paulo. Está na raiz de 16 gerações de mamelucos, entre eles muitos quatrocentões paulistas que vieram a constituir um povo novo nos trópicos.

Tiradentes
Mártir da Independência
Nasceu em Minas Gerais, em 1746. Morreu no Rio de Janeiro, em 1792.
Líder da Conjuração Mineira de 1789, o alferes Joaquim José da Silva Xavier passou à história como um precursor idealista da Independência do Brasil. A Coroa portuguesa mandou executá-lo e esquartejá-lo, além de amaldiçoar seus descendentes.

Zumbi dos Palmares
Herói da resistência à escravidão
Nasceu em Alagoas, em 1655. Morreu em território alagoano, em 1695.
Símbolo da luta dos negros contra a escravidão. Como uma espécie de rei do Quilombo de Palmares, incentivou a fuga dos escravos e enfrentou várias expedições de extermínio até retirar-se para a guerrilha. Traído, foi morto em uma emboscada.

Qual era o objetivo dos escravos que lutaram na Guerra da Independência?

Os escravos que serviram na guerra, ao contrário, valeram-se dos seus serviços para reivindicar respeito da parte das autoridades. Apesar de não ter sido liberto depois da guerra, o africano Domingos Sudré considerava-se veterano da independência.

Qual a participação dos escravos na luta pela independência do Brasil?

É preciso destacar que existiam interesses individuais e coletivos, e que mesmo os interesses coletivos variavam em função da heterogeneidade do grupo, por exemplo, escravos lutaram ao lado das forças patriotas brasileiras, mas também houve escravos na luta contra o exército brasileiro, embora neste caso, o desejo era ...

O que significa o dia 7 de setembro de 1822 para os escravos e para os colonos pobres do Brasil?

A independência do Brasil aconteceu no dia 7 de setembro de 1822, e, por meio desse acontecimento, o país conquistou a sua emancipação de Portugal. Nesse dia aconteceu o grito da independência, realizado às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, e dado por Pedro de Alcântara (futuro D. Pedro I).

Qual classe de escravos tinham a oportunidade de comprar a tão sonhada liberdade?

Escravos urbanos e mineradores tinham mais chance de comprar sua liberdade, isso porque o primeiro grupo trabalhava comercializando vários produtos no meio urbano, tendo a chance de, além de garantir lucratividade para os patrões, vender seus próprios artesanatos e comidas e ganhar mais dinheiro.