Qual o nome do príncipe regente que assumiu o governo do Brasil quando D João VI regressou a Portugal?

Na comemora��o da Independ�ncia do Brasil, vamos contar um pouco da hist�ria da fam�lia portuguesa e do primeiro imperador do Brasil D. Pedro I, assunto que poucos sabem e que foi, infelizmente, deturpado � base de goza��o na miniss�rie da TV Globo "O quinto dos infernos", que cumpriu um desservi�o para a Hist�ria e a cultura do nosso pa�s.

O pai de D. Pedro I, D. Jo�o VI, nasceu em 13 de maio de 1767, no Pal�cio Real da Ajuda, em Lisboa, filho da rainha D. Maria I e de D. Pedro III, recebendo o nome Jo�o Maria Jos� Francisco Xavier de Paula Lu�s Ant�nio Domingos Rafael, e faleceu em 10 de mar�o de 1826, no Pal�cio da Bemposta, sendo sepultado no Mosteiro de S�o Vicente de Fora, ambos na capital portuguesa. Casou em 8 de maio de 1785 com D. Carlota Joaquina de Bourbon, princesa espanhola, filha do D. Carlos IV, rei de Espanha, e de D. Maria Lu�sa Teresa de Parma, nascida em Aranjuez a 25 de abril de 1775 e falecida em Lisboa no Pal�cio de Queluz em 7 de janeiro de 1830. D. Jo�o quando casou tinha 17 anos e Carlota Joaquina apenas 10 anos de idade. Conta a hist�ria que D. Jo�o esperou algum tempo para consumar o casamento, em raz�o da pouca idade da esposa e por ser ela muito franzina; mesmo adulta tinha um pouco mais de 1,40 m. de altura.

O herdeiro do trono portugu�s era seu irm�o mais velho D. Jos�, que veio a falecer em 11 de setembro de 1788, aos 27 anos de idade, v�tima de var�ola. A morte de seu primog�nito e tamb�m de seu marido em 25 de maio de 1786 abalaram a sa�de da rainha D. Maria I. Por causa do problema mental de sua m�e, D. Jo�o passou a governar desde 1792, por�m s� se tornou pr�ncipe regente a partir de 1799.

Entre Brasil e Portugal

Com a imin�ncia de uma invas�o pelas tropas de Napole�o Bonaparte, ficou resolvido que a sede do governo seria transferido para o Brasil, tendo a frota partido de Lisboa em 27 de novembro de 1807 e desembarcado na Bahia em 28 de janeiro de 1808, quando foi assinada a carta r�gia de abertura dos portos do Brasil �s na��es amigas. Em 7 de mar�o chegou ao Rio de Janeiro, tendo desembarcado no dia seguinte. Em 20 de mar�o de 1816, com a morte de D. Maria I, sua m�e, subiu ao trono. Em 6 de fevereiro de 1818 foi aclamado Rei de Portugal, do Brasil e de Algarves. Logo depois criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Em 26 de abril de 1821, pressionado pelos portugueses, D. Jo�o foi obrigado a retornar com sua corte para Lisboa, deixando seu filho Pedro como pr�ncipe regente no Brasil.

A primeira filha do casal nasceu no Pal�cio da Ajuda, em 29 de abril de 1793, e recebeu o nome de D. Maria Teresa, princesa da Beira. Casou com seu primo D. Pedro Carlos Antonio de Bourbon e Bragan�a (18-7-1787, 26-5-1812) em 13 de maio de 1810. Vi�va, casou novamente, em 1838, com seu cunhado e tio materno D. Carlos V, duque de Madrid e conde de Montemolin e Molina (29-3-1788, 10-3-1855), que havia ficado vi�vo de D. Maria Francisca de Assis em 1834. D. Maria Teresa faleceu em Trieste, na It�lia, em 17 de janeiro de 1874.

Em 21 de mar�o de 1795, nasceu no Pal�cio de Queluz o primeiro filho homem de D. Jo�o, D. Ant�nio Pio, que faleceu com apenas seis anos, em 11 de junho de 1801. Tinha o t�tulo de pr�ncipe da Beira.

O terceiro filho do casal foi a princesa D. Maria Isabel, nascida no Pal�cio de Queluz, em 19 de maio de 1797, e falecida em Madrid a 29 de novembro de 1818, com apenas 21 anos de idade, e sepultada no Mosteiro de Escorial. Tornou-se rainha da Espanha ao contrair casamento, em 22 de fevereiro de 1816, com seu tio D. Fernando VII (13-10-1784, 29-9-1833), rei da Espanha, que j� enviuvara de D. Maria Ant�nia de Bourbon y Lorena, princesa de N�poles.

D. Pedro

D. Pedro foi o quarto filho de D. Jo�o e D. Carlota Joaquina. Nasceu em Lisboa, no Pal�cio de Queluz, a 12 de Outubro de 1798, recebendo o nome de Pedro de Alc�ntara Francisco Ant�nio Jo�o Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim Jos� Gonzaga Pascoal Serafim de Bragan�a e Bourbon. Faleceu no mesmo pal�cio, a 24 de setembro de 1834, tendo sido sepultado no Pante�o de S. Vicente de Fora. Em 1972 seus restos mortais foram transladados, por ocasi�o das comemora��es do Sesquicenten�rio da Independ�ncia do Brasil e, hoje, descansam no Monumento do Ipiranga, na cidade de S�o Paulo.

Foi o primeiro imperador do Brasil, de 1822 a 1831, abdicando do trono para ir � Europa defender os direitos de sua filha D. Maria da Gl�ria ao trono portugu�s, que havia sido usurpado por seu irm�o D. Miguel. Guardou ent�o para si o t�tulo de duque de Bragan�a.

Casou em 1817 com D. Maria Leopoldina Josefa Carolina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburg-Lorena, que nasceu a 22 de Janeiro de 1797 em Viena, na �ustria, e faleceu no Rio de Janeiro, a 11 de Dezembro de 1826, filha de Francisco I e de D. Maria Teresa, �ltimos imperadores do Sacro Imp�rio Romano Germ�nico e os primeiros da �ustria.

D. Pedro, I no Brasil e IV em Portugal, casou em segundas n�pcias, em 1829, com D. Am�lia de Beauharnais, nascida em Mil�o em 31 de Julho de 1812 e falecida em Lisboa, no Pal�cio das Janelas Verdes, em 26 de Janeiro de 1873, filha de Eugenio de Beauharnais - ent�o vice-rei de It�lia e filho do primeiro casamento de Josefina, Imperatriz dos Franceses - e da princesa Augusta Am�lia, filha de Maximiano Jos� I, rei da Baviera.

A princesa D. Maria Francisca de Assis nasceu no Pal�cio de Queluz em 22 de maio de 1800 e faleceu em 4 de outubro de 1834 em Gosport, Inglaterra, e foi sepultada na capela-mor da igreja cat�lica da mesma cidade. Casou em 29 de setembro de 1816 com seu tio materno D. Carlos V (29-3-1788, 10-3-1855), filho de Carlos IV, rei da Espanha.

D. Isabel Maria nasceu no Pal�cio de Queluz, a 4 de julho de 1801, e faleceu solteira em Benfica, no dia 22 de abril de 1876. Est� sepultada no Pante�o de S. Vicente de Fora. Por ser D. Isabel Maria a �nica filha de D. Jo�o residente em Lisboa e estando doente doente o rei, foi nomeada uma Junta de Reg�ncia, que seria presidida por ela e composta pelo cardeal-patriarca eleito, pelo duque de Cadaval, pelo marqu�s de Valada, pelo conde dos Arcos e pelos seis ministros de Estado. Quatro dias depois do decreto, com a morte do rei, em 10 de mar�o de 1826, ela assumiu o governo de Portugal como regente, enquanto aguardava o regresso de seu irm�o D. Pedro I, imperador do Brasil, reconhecido como o �nico herdeiro � sucess�o do trono como D. Pedro IV.

Nesse �nterim, D. Pedro abdica ao trono luso em favor de sua filha, D. Maria da Gl�ria, de apenas sete anos de idade, com o compromisso de que ela se casaria com seu tio D. Miguel, que vivia em Viena, na �ustria. A opini�o dividiu-se em duas correntes, os liberais e os absolutistas. A ambi��o de D. Carlota Joaquina e a a��o dos absolutistas resultaram em uma revolta que determinou o regresso e a assun��o ao trono de D. Miguel, em 1828, chegando ent�o ao fim a participa��o como regente de Isabel Maria e, conseq�entemente, dando-se, conseq�entemente, seu afastamento da vida pol�tica.

D. Miguel

Ao contr�rio do que insinuava a miniss�rie "O Quinto dos Infernos", D. Miguel n�o tinha nenhuma "queda" pelo seu irm�o D. Pedro. Ao contr�rio, foi pai de oito filhos, alguns inclusive fora do casamento. Ele nasceu no Pal�cio de Queluz no dia 26 de outubro de 1802, recebendo o nome de Miguel Maria do Patroc�nio Jo�o Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alc�ntara Ant�nio Rafael Gabriel Joaquim Jos� Gonzaga Evaristo, e faleceu em Carlsruhe, na Alemanha, a 14 de Novembro de 1866, e foi sepultado no Convento dos Franciscanos de Engelberg.

Casou em 24 de setembro de 1851 com a princesa Adelaide de Loewenstein-Wertheim-Rosenberg, naascida em Kleinhenbach (3-4- 1831) e falecida em Cowes, Inglaterra, (16-12-1909), filha do pr�ncipe Constantino Jos� e de sua mulher Maria Lu�sa Henriqueta, princesa de Hohenlohe-Langenburg.

Com a morte de D. Jo�o VI e a abdica��o de D. Pedro I, imperador do Brasil e herdeiro do trono de Portugal, em favor de D. Maria da Gl�ria, o pa�s passou a ser governado pela governado por uma reg�ncia presidida por D. Isabel Maria. D. Miguel aceitou tudo quanto lhe foi proposto: jurou a Carta, celebrou esponsais com a sobrinha, protestou respeito e obedi�ncia a D. Pedro e � regente sua irm� e aguardou. A id�ia inicial era que D. Miguel fosse para o Brasil, mas este n�o aceitou, e ent�o D. Pedro IV o nomeou seu lugar-tenente em Portugal.

Chegando a Lisboa, jurou de novo a Carta, assumiu a reg�ncia e nomeou um novo minist�rio. Dias depois dissolveu as C�maras e convocou a reuni�o das Cortes, que resultou na sua aclama��o como rei absoluto. N�o aceitando essa manobra, D. Pedro foi para a Europa e iniciou

Quem assumiu o governo do Brasil quando Dom João voltou para o Portugal?

Decisão tomada, em 22 de abril de 1821, Dom João 6º nomeou Dom Pedro príncipe regente — da parte brasileira, evidentemente, do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Qual é o nome do príncipe regente do Brasil?

Entre os anos de 1821 e 1822, Dom Pedro I ocupou o cargo de príncipe regente do Brasil. Mesmo durando um breve período de tempo, o governo provisório de Dom Pedro foi marcado por um conjunto de transformações bastante intensas.

Quem D. João VI deixou como Príncipe Regente do Brasil?

Retorno de Dom João VI a Portugal: o pontapé para Independência do Brasil. Pressionado para voltar a Portugal junto com quase toda a corte, o rei Dom João VI deixou o Brasil nas mãos de seu filho, o príncipe-regente Dom Pedro I.

Qual o nome do príncipe regente que se tornou o imperador do Brasil após a independência?

Herdeiro do trono português, d. Pedro I foi regente do Brasil e um dos condutores do processo de independência. Foi o imperador do Brasil durante o Primeiro Reinado (1822-31).