Que maneira as máquinas a vapor transformaram o trabalho das pessoas o transporte e a sociedade a partir da Revolução Industrial?

Já se falam a alguns anos sobre o termo Indústria 4.0 e sobre como ela moldará a Indústria no Futuro.

Temos muitas reportagens que nos falam sobre empresas na Alemanha (onde o termo se iniciou), e outros países desenvolvidos da Europa que estão aplicando Tecnologias no seu sistema produtivo e implantando uma nova Revolução Industrial. Mas de onde vem o termo Indústria 4.0?

Antes de mais nada meu intuito nessa publicação não é dar uma aula de história, mas sim compartilhar uma curiosidade que tive, ou seja, "Se fala tanto de Indústria 4.0 mas e a Indústria 1.0, 2.0 e 3.0, são conhecidas por qual característica?" Nesse sentido vou bem direto ao ponto. Existem textos excelentes sobre o assunto, se tiverem interesse posso enviar via e-mail,

Seguindo então, 

Primeira Revolução Industrial - Indústria 1.0

A partir do século XVIII, a ciência ingressou em um constante processo de evolução. Esse processo desencadeou uma série de novas tecnologias que transformaram de forma rápida a vida do homem, sobretudo, no modo de produzir mercadorias. Nesse caso, serviu principalmente ao setor industrial, acelerando o desenvolvimento do sistema capitalista.

Essa acelerada transformação no setor produtivo industrial é denominada historicamente como Revolução Industrial. Para obter uma abordagem mais sistemática podemos destacar alguns momentos desse processo: Primeira, Segunda,Terceira e Quarta Revolução Industrial.

A Primeira Revolução Industrial ocorreu na Inglaterra, no final do século XVIII início do século XIX, logo mais outros países como França, Bélgica, Holanda, Rússia, Alemanha e Estados Unidos ingressaram nesse novo modelo de produção industrial.

Essa revolução ficou caracterizada por duas importantes invenções que propunham uma reviravolta no setor produtivo e de transportes, a ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva. Ambos foram determinantes para dinamizar o transporte de matéria-prima, pessoas e distribuição de mercadorias, dando um novo panorama aos meios de se locomover e produzir.

A utilização de máquinas nas indústrias, que desempenhavam grande força e agilidade movida à energia do carvão, proporcionou uma produtividade extremamente dinâmica, com isso a indústria tornou-se uma alternativa de trabalho, nesse momento milhares de pessoas deixaram o campo em direção às cidades.

-> A indústria 1.0 então é marcada pela introdução das máquinas nas indústrias para automatizar processos até então 100% artesanais.

Um dos primeiros ramos industriais a usufruir a nova tecnologia da máquina a vapor foi a produção têxtil, que antes da revolução era desenvolvida de forma artesanal. Logo mais, diversos setores resolveram utilizar deste meio de "automação de processos" e inseriram máquinas em seus sistemas produtivos.

Segunda Revolução Industrial - Indústria 2.0

No desenrolar da Revolução Industrial percebemos que a necessidade crescente por Novas tecnologias se tornou uma demanda comum a qualquer nação ou dono de indústria que quisesse ampliar seus lucros. Com isso, o modelo industrial estipulado no século XVIII sofreu diversas mudanças e aprimoramentos que marcaram essa busca constante por novidades. Particularmente, podemos ver que, a partir de 1870, uma nova onda tecnológica sedimentou a chamada Segunda Revolução Industrial.

Nessa nova etapa, o emprego da Energia elétrica, o uso do Motor à explosão, os Corantes sintéticos, a produção do aço e do alúmínio em escala e a invenção do Telégrafo estipularam a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Dessa forma, percebemos que vários cientistas passaram a se debruçar na elaboração de teorias e máquinas capazes de reduzir os custos e o tempo de fabricação de produtos que pudessem ser consumidos em escalas cada vez maiores.

Neste período também  deu-se início ao Fordismo, termo criado por Henry Ford, em 1914 refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão . Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. Ou seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho (semi-automatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado as novas formas de consumo social.

Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

-> A indústria 2.0 então é marcada pelo aprimoramento e aperfeiçoamento das tecnologias da Primeira Revolução visando produção em larga escala, a utilização de novas fontes de energia como o petróleo e a eletricidade e também a criação de linhas de produção automatizadas e o advento da indústria automobilística e bélica.

Por meio dessas inovações, as indústrias puderam alcançar lucros cada vez maiores e dinamizar o processo que se dava entre a obtenção da matéria-prima e a vendagem do produto ao consumidor final. Ao mesmo tempo, o controle mais específico sobre os gastos permitiram o cálculo preciso das margens de lucro a serem obtidas com um determinado artigo industrial. Dessa forma, o capitalismo rompia novas fronteiras e incidia diretamente na aceleração da economia mundial. Neste Período Estados Unidos, Alemanha, Japão e França se tornaram líderes globais de Tecnologia.

Terceira Revolução Industrial - Indústria 3.0

A Terceira Revolução Industrial, também conhecida por Revolução Técnico-Científica e Informacional, é um processo de inovação tecnológica marcado pelos avanços no campo da Informática, da Robótica, das Telecomunicações, dos Transportes, da Biotecnologia e química fina, além da Nanotecnologia. Apesar de não haver consenso entre os especialistas sobre o seu início, a maioria dos autores data a década de 1970 como determinante para alavancar esse período no mundo da indústria.

A Revolução Técnico-Científica e Informacional também é caracterizada por uma profunda alteração nos modos de produção adotados pelas grandes corporações no mundo.Antes, o modelo taylorista//fordista era predominante, caracterizado pela produção em massa das
mercadorias.

Atualmente, o que está em voga é o modelo Toyotista, em que a produção é flelexibilizada de acordo com a demanda, o que  exige uma melhor tecnologia e, obviamente, uma menor quantidade de trabalhadores, que devem ser cada vez mais capacitados para operar sistemas de produção cada vez mais complexos e sofisticados.

Outro aspecto importante é a descentralização industrial. Isso acontece porque as inovações nas técnicas de comunicação e transporte (como a internet e o avião a jato) permitem que as indústrias migrem para qualquer região que lhe seja vantajosa, onde encontram matérias-primas abundantes, mão de obra mais barata, leis ambientais menos eficientes e um maior e mais amplo mercado consumidor. Isso caracteriza a base para a expansão das multinacionais, embora o surgimento dessas tenha ocorrido antes da Terceira Revolução Industrial.

É importante sabermos que as tecnologias em cada um desses setores são imprescindíveis para os avanços nos demais, ocorrendo uma estreita relação de interdependência entre suas formas de aplicação.

Nas sociedades capitalistas, sobretudo nas mais industrializadas, a criação de tecnologias altamente sofisticadas melhora o desempenho e a produtividade do trabalho, cria produtos de melhor qualidade e barateia os custos de produção das empresas. A difusão dos serviços de telefonia por cabos oceânicos ou por meio de satélites, a informatização das empresas e a transmissão de dados pela Internet permitem, por exemplo, a integração simultânea entre sedes de indústrias, bancos e bolsas de valores do mundo todo. O transporte em massa de pessoas e mercadorias por navios e aviões de grande porte tornou muito mais intensos os negócios empresariais e o comércio internacional.

-> O processo da Terceira Revolução Industrial, que se desencadeou nas ultimas décadas do século XX, foi decisivo para consolidar a presente fase do capitalismo e da divisão internacional do trabalho, a chamada globalização.

Quarta Revolução Industrial - Indústria 4.0

Há tempos a interligação entre os mundos digital e real tornou-se fato. Usamos nossos smartphones para descobrir, em tempo real, se um avião está atrasado. Em casa, rastreamos as encomendas que estamos esperando com poucos cliques.

Esta rede de dispositivos de acesso, pessoas e sistemas de informação está nos preparando para a “internet das coisas”, um tema já popular em discussão. Um aumento na interconectividade não somente afetará nossas vidas pessoais, a tecnologia da informação também levará mudanças permanentes para a indústria. Os especialistas concordam: a “Quarta Revolução Industrial” logo se tornará realidade.

Já se pode ver os primeiros sinais dessa mudança. Um exemplo é a crescente automatização dos processos de produção. E reforçando esta tendência na Indústria 4.0 está o desenvolvimento dos sistemas inteligentes para monitoramento e tomada de decisões. Neste contexto, os produtos ficam “cientes” de sua história, de seu estado atual, de como deverão ficar no final e das várias opções que existem para chegar lá. E mais, eles estão ligados aos processos de negócios da companhia.

Isto transforma o produto, que normalmente é um objeto passivo, em um agente ativo da manufatura que, por si mesmo, pode “decidir” como deve ser fabricado. Dentro das fábricas do futuro, tanto os produtos quanto as máquinas serão capazes de comunicar-se e monitorar-se. Eles descobrirão se existem falhas e, usando cálculos independentes, determinarão quando a manutenção é necessária. Estas mudanças tornarão a produção e a logística mais flexíveis, já que a informação não mais será processada por uma única unidade central.

No momento, a questão é, principalmente, criar a tecnologia da informação necessária para a Indústria 4.0. Para isso, os especialistas estão testando diversos métodos para emprestar inteligência aos produtos sendo fabricados. Duas opções em potencial são os códigos de resposta rápida (códigos QR) e os chips de identificação por rádio-frequência (RFID). Estes meios de comunicação são somente uma parte dos assim chamados sistemas de produção ciber-físicos (CPPS), que nada mais são que uma rede de produção na qual máquinas inteligentes, sistemas de armazenamento e recursos de operação, autonomamente, trocam informações e, se necessário, disparam ações.

Nenhuma decisão foi feita ainda acerca dos padrões de software a serem usados nos CPPS. A comunicação entre máquinas e produtos requer protocolos de comunicação completamente novos, porque não é mais uma simples questão de transmissão de dados. Os novos protocolos terão de ser capazes de descrever os dados de forma que sejam legíveis para as máquinas. Isso permitirá que outras máquinas e sistemas realizem ações, baseados nesta informação. Tecnologias semânticas como estas são essenciais para garantir a interoperabilidade de cada um dos sistemas.

Mesmo hoje o CPPS está sendo testado em fábricas experimentais. Nos esforços para reduzir a complexidade, os pesquisadores estão projetando sistemas modulares de produção. Assim eles podem ampliar a fábrica aos poucos, adicionando componentes individuais, conforme necessário. Outra vantagem é que as falhas podem ser localizadas e corrigidas mais facilmente.

Para o futuro sucesso econômico da Indústria 4.0, especialmente em países com salários altos, um fator é essencial, estas nações não devem apenas adotar a Quarta Revolução Industrial: elas devem também contribuir para a sua definição e construção.

GRUPO SKA

Nós do grupo SKA juntamente com a NC Systems e W3K trabalhamos com várias tecnologias  e sistemas que vão de encontro a Indústria 4.0. Dentre estas podemos citar a Manufatura sem Papel, A Manufatura Aditiva com Impressoras 3D, softwares de Gestão e Controle, Simulação de Usinagem, Realidade Aumentada, etc. 

Entre em contato conosco que iremos ajudá-lo a encontrar a tecnologia ideal para sua empresa.

Muito Obrigado,

Maicon Boettcher

Que maneira as máquinas a vapor transformaram o trabalho das pessoas o transporte e a sociedade a partir da Revolução Industrial?

Resposta verificada por especialistas. As máquinas à vapor permitiram a automatização de atividades, a criação de motores mecânicos em veículos, em máquinas de fábricas e tudo isso levou ao desenvolvimento de meios de transporte e também a aceleração da produção em fábricas.

Como as máquinas a vapor transformaram o trabalho das pessoas?

Uma das primeiras utilizações da máquina a vapor foi para fabricação de tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito e o lucro dos donos das fábricas também . As fábricas se espalharam rapidamente e provocaram mudanças profundas no modo de vida e na mentalidade de milhões de pessoas.

Qual a importância da máquina a vapor no período da Revolução Industrial e para a sociedade atual?

A invenção e constante aperfeiçoamento da máquina a vapor permitiu também o aumento da produtividade e custos reduzidos. A velocidade de rotação da máquina a vapor e o baixo custo da energia transformaram esta máquina num engenho de alta rendibilidade, a qual se tornou no símbolo da Revolução Industrial.

O que a máquina a vapor tem haver com a Revolução Industrial?

Poucas invenções foram tão importantes para a história da humanidade como a máquina a vapor. Primeiro dispositivo capaz de transformar o calor em energia mecânica com eficiência suficiente para substituir a tração animal, pode ser considerada uma das grandes responsáveis pela revolução industrial no século XIX.