Qual a finalidade da educação na idade média?

  1. 1. Educação na Idade Média A formação do homem de fé Bruna, Caroline Bueno, Larissa Siqueira, Marinete, Paula e Thais 
  2. 2. Introdução • No período medieval a educação era desenvolvida em estreita simbiose com a Igreja, com a fé cristã e com as instituições eclesiásticas que eram as únicas delegadas (com as corporações no plano profissional) a educar • Da Igreja partiram os modelos educativos e as práticas de formação, organizavam-se as instituições e programavam-se as intervenções, como também nela se discutiam tanto as práticas como os modelos. Práticas e modelos para o povo e práticas e modelos para as classes altas
  3. 3. Escolas Paroquiais • As primeiras remontam ao século II. Limitavam-se à formação de eclesiásticos, sendo o ensino ministrado por qualquer sacerdote encarregado de uma paróquia, que recebia em sua própria casa os jovens rapazes. • À medida que a nova religião se desenvolvia, passava-se das casas privadas às primeiras igrejas nas quais o altar substitui a tribuna. O ensino era reduzido aos salmos, às lições das Escrituras, seguindo uma educação estritamente cristã
  4. 4. Escolas Monásticas • Visavam inicialmente, apenas à formação de futuros monges. Funcionando de início apenas em regime de internato, estas escolas abriram mais tarde escolas externas com o propósito da formação de leigos cultos (filhos dos Reis e os servidores também) • O programa de ensino era de início, muito elementar - aprender a ler e escrever, conhecer a bíblia (se possível de cor), canto e um pouco de aritmética – foi se enriquecendo de forma a incluir o latim, gramática, retórica e dialética
  5. 5. Escolas Episcopais • Escolas Episcopais que funcionavam numa dependência da habitação do bispo. Estas escolas visavam, em especial, a formação do clero secular (parte do clero que tinha contato direto com a comunidade) e também de leigos instruídos que assim eram preparados para defender a doutrina da Igreja na vida civil
  6. 6. Escola Palatina • Fruto do imperador Carlos Magno, com objetivo de reformar a vida eclesiástica e o sistema de ensino. Chamada assim porque funciona ao lado do palácio. Foco de irradiação de um novo movimento de difusão dos estudos: reestruturação e fundação de escolas monacais, catedrais e escolas paroquiais de nível elementar • O conteúdo do ensino é o estudo clássico das setes artes liberais: o trivium (gramática, retórica e dialética), nível médio e o quadrivium (geometria, aritmética, geometria e música), nível superior. O estudo da gramática para melhor compreensão e discussão dos textos sagrados
  7. 7. Escolas Catedrais • As Escolas Catedrais (escolas urbanas), saídas das antigas escolas episcopais (que alargaram o âmbito dos seus estudos), tomaram a dianteira em relação às escolas dos mosteiros. Instituídas no século XI por determinação do Concílio de Roma (1079), passam, a partir do século XII (Concílio de Latrão, 1179), a ser mantidas através da criação de benefícios para a remuneração dos mestres, prosperando nesse mesmo século • A atividade intelectual abre-se ao exterior, ainda que de forma lenta, absorvendo elementos das culturas judaica, árabe (arte, ciência e filosofia) e persa, redescobrindo os autores clássicos, como Aristóteles e, em menor escala, Platão
  8. 8. Escolas Seculares • Com o desenvolvimento do comércio, alterando o cenário econômico e social, ocorre a reurbanização e o nascimento de uma nova classe social, a burguesia (baixa Id. Média). Um estudo não religioso, que tem novas necessidades, aprender a ler, escrever e calcular, não apenas instrução religiosa. Ensino voltado para coisas práticas da vida. Substitui-se o latim pela língua nacional e em vez do trivium e quadrivium oferecem-se noções de história, geografia e ciências naturais. Recebe os alunos em locais inusitados, em sua própria casa, numa esquina
  9. 9. Universidade • Supõe-se que a primeira universidade européia tenha sido na cidade italiana de Salerno, cujo centro de estudos remonta ao século XI. Além desta, antes de 1250, formaram-se no Ocidente a primeira geração de universidades medievais • . As universidades de Bolonha e de Paris estão entre as mais antigas • Mais tarde, é a vez da constituição de universidades por iniciativa papal ou real. Exemplo desta última é a Universidade de Coimbra, fundada em 1290
  10. 10. Na Itália: • Salerno – oferecido o ensino de Medicina. • Univers. de Paris – especializada em Teologia. • Bolonha – especializada em Direito. Na Inglaterra: • Cambridge e Oxford – estudos científicos de Matemática, Física e Astronomia.
  11. 11. • Resultado da influência da classe burguesa, desejosa de ascensão social • Por volta do séc. XII procura-se a ampliação dos estudos, não só das artes liberais, mas também de Filosofia, Teologia, leis e Medicina, a fim compreender uma sociedade cada vez mais complexa • Certos mestres, geralmente clérigos não ordenados, se instalam de início nas escolas existentes, e aos poucos se tornam independentes e itinerantes, com o tempo passam a atrair inúmeros alunos por meio de seu discurso
  12. 12. • A necessidade de organizar o trabalho desses mestres, a partir do interesse de mestres e alunos, são estabelecidas regras, proibições e privilégios. Exigindo provas para obtenção de títulos de bacharel, licenciado e doutor • A medida que cresce a importância das universidades os reis e a Igreja passam a disputar seu controle • Inicialmente a lógica aristotélica (Aristóteles) determina as regras de como pensar e todas as suas obras foram traduzidas para o latim • A Escolástica atinge seu apogeu nesse período, sobre tudo na produção de Santo Tomás de Aquino
  13. 13. Atividade docente Disputatio ou quaestio Lectio (lição; leitura) (discussão ou pergunta) • Exposição didática • Discutem-se as de um assunto, feita idéias, proposições pelo professor aos controvertidas: é o alunos. O professor momento em que se expõe um texto e exercitam todas as coloca em ordem os artes da dialética. argumentos do autor.
  14. 14. • A universidade torna-se o foco de fermentação intelectual • A Igreja que mantivera a hegemonia da cultura e espiritualidade ocidental, passa a ser afrontada com frequência pelas heresias, fruto do florescimento das cidades. Tão grande é o temor provocado pelas formas de contestação que é instalada a Inquisição ou Santo Ofício, a fim de controlar, apurar os “desvios da fé”
  15. 15. A formação das mulheres • As mulheres na Id. Média não tem acesso a nenhum tipo de educação formal. Eram educadas para serem boas esposas e submissas ao marido. A mulher pobre A mulher nobre Trabalhava duramente ao lado do marido Aprendiam algo se tivesse quem ensine nas terras do senhor feudal e também em seu castelo. Estuda música, religião e, cuidavam dos afazeres domésticos. às vezes rudimentos das artes liberais e também os trabalhos manuais femininos, supervisionar o castelo, os empregados e cuidar das crianças.
  16. 16. Os camponeses – a população • Não julgavam necessário ensinar, letrar os camponeses mas era preciso formá-los cristãos ( a Igreja) • A ação da Igreja foi a construção das catedrais que exaltavam a espiritualidade, os afrescos (técnica de pintura sobre a parede) com temas religiosos e os livros extremamente ilustrados (iluminuras) para o entendimento dos analfabetos, a maioria da população • Mas o que atinge o povo são a poesia e a música, predominantemente religiosas. Na literatura lendária e nas canções populares são contados história de santos e ensinados a devoção e o comportamento ideal
  17. 17. Vitral : Catedral Strasbourg
  18. 18. Vitral : Cathedral Reims 1290 Rose Window
  19. 19. Vitral na Igreja de San San Martín Florac, França.
  20. 20. Iluminura: Maria e o Menino Jesus, ilustração de uma das páginas do Livro de Kells, séc. XI
  21. 21. Iluminura do Apocalipse do Lorvão , sec 12
  22. 22. Iluminura : Inicial ornamentada de uma das páginas da Bíblia de Winchester
  23. 23. Afresco Capela Sistina, Vaticano, Roma.
  24. 24. Afresco da abadia de Lavaudieu, França.
  25. 25. Afresco Detalhe do Inferno na Capela dos Afresco Juízo Final - Scrovegni – Veneto, Itália
  26. 26. Correntes Interpretativas e Doutrinárias • O pensamento metafísico da Antiguidade: a existência de uma essência – que seria, como vimos, parte de um plano ideal, perfeito e universal, no qual tudo é bom, belo e justo • Na Idade Média esse pensamento se vê atualizado em duas tendências interpretativas e doutrinárias (pedagógicas) da Igreja Católica – que, amparada pela idéia da Ressurreição de Cristo, prega a existência de um mundo ideal, paradisíaco, cuja entrada dependeria de uma prática ascética que negaria o mundo material e as paixões que dele derivariam. Essas duas tendências interpretativas e doutrinárias (pedagógicas) são: a Patrística e a Escolástica
  27. 27. Patrística • Filosofia dos Padres - 1º exposição racional da doutrina religiosa • Se caracteriza por uma nítida apologia a defesa da fé cristã e de conversão dos não cristãos • A finalidade da educação é fornecer o caminho para Deus, para sua verdade/bondade e para a iluminação • As principais preocupações são as relações entre fé e ciência, a natureza de Deus, da alma, a vida moral • A predileção pelo supra-sensível – contribui para a fundamentação da necessidade de uma ética rigorosa, da abdicação do mundo e do controle racional das paixões • Principal figura: Santo Agostinho
  28. 28. Santo Agostinho • Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta, em 354. Foi professor de retórica em vários lugares, mas foi em Milão, em 384, que ele conheceu o Bispo Ambrósio, que o fez interessar-se pelo cristianismo, fazendo-o converter-se posteriormente. Pintura de Simone Martini
  29. 29. • Dois tipos de conhecimento: o mundo dos sentidos – mutável e imperfeito e o mundo das essências – perfeito e imutável • Santo Agostinho acreditava que o verdadeiro conhecimento encontrava-se dentro da alma do homem. Todos nascem com essa sabedoria, que pode ser encontrada graças à luz divina, só podendo ser vista pelos que merecem • O homem podia aprender as coisas sensíveis e as coisas inteligíveis através do processo de interiorização
  30. 30. • O homem tem um único mestre: Cristo, que habita em seu interior • O saber não é transmitido, mestre-aluno, já que a verdade é uma experiência pessoal que não vem do exterior, mas existe dentro de cada um • Os ‘mestres terrenos’ tinham a função de estimular seus discípulos a voltar-se ao seu interior para encontrar o conhecimento que lá se encontra • Santo Agostinho também foi um ‘mestre terreno’, e usava suas técnicas de retórica para convencer seus discípulos a seguirem o caminho correto, o princípio divino, dois caminhos: do bem e do mal
  31. 31. Escolástica Significado • s.f. Ensino filosófico próprio da Idade Média ocidental, fundamentad o na tradição aristotélica e inseparável da teologia, cujo ponto máximo de elaboração foi o tomismo.
  32. 32. O princípio • É difícil delimitar a origem da Escolástica porque jamais ela se estabeleceu como uma doutrina filosófica restrita. Diferente do que se pensa, havia no ambiente católico uma divergência muito viva em questões teológicas. Foi esse espírito do debate que acabou dando origem à corrente de atividades intelectuais, artísticas e filosóficas a que se convencionou chamar de Escolástica
  33. 33. O que foi a Escolástica • Foi uma corrente filosófica nascida na Europa da Idade Média, que dominou o pensamento cristão entre os séculos XI e XIV e teve como principal nome o teólogo italiano São Tomás de Aquino. • Escolástica ou Escolasticismo foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca de 1100 a 1500. • A escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs, de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega.
  34. 34. • Possivelmente a maior contribuição da Escolástica à filosofia tenha sido o seu notável rigor metodológico e dialético. • Pois os escolásticos tiveram muito sucesso nesse sentido, chegando a criar palavras totalmente novas a partir das raízes do grego e do latim, o que acabou resultando no latim escolástico. • A própria evolução das ciências se deve em grande parte ao desenvolvimento desse rigor terminológico.
  35. 35. O pensamento escolástico • A escolástica surgia da necessidade de responder às exigências da fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade. Esta linha vai do começo do século IX até ao fim do século XVI, ou seja, até ao fim da Idade Média. • A escolástica resulta essencialmente do aprofundar da filosofia. Chama-se Escolástica por ser a filosofia ensinada nas escolas. Scholaticus é o professor das artes liberais. Tais artes podiam ser divididas em: • Trivium (gramática, retórica e dialética) • Quadrivium(aritmética, geometria, astronomia e musica.
  36. 36. • Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como: Providência e Revelação Divina e Criação passaram a fazer parte de temáticas filosóficas. • Basicamente, a questão chave que vai atravessar todo o pensamento escolástico é a harmonização de duas esferas: a FÉ E A RAZÃO • Para a Escolástica, algumas fontes eram fundamentais no aprofundamento de sua reflexão, por exemplo os filósofos antigos, as Sagradas Escrituras e os Padres da Igreja, autores dos primeiros séculos cristãos que tinham sobre si a autoridade de fé e de santidade.
  37. 37. O Método Escolástico • O método adotado pela Escolástica se traduz através do ensino, fundamentado na lectio – o mestre domina a palavra no disputatio– debate livre entre o professor e seu discípulo e nas formas literárias – entre elas predominam os comentários, nascidos da lectio, dos quais se originam as Summas. • Os estudantes das principais universidades precisavam passar por exames que envolviam a disputa oral de argumentos, sempre regida pelo uso da lógica formal e intermediada por um mestre.
  38. 38. A relação entre filosofia e teologia • Entre os renascentistas e iluministas, criou-se a ideia de que a Escolástica havia se submetido a Aristóteles como um servo feudal se curva ao seu mestre, o que os estudos do século 20 desmentiram profundamente. • A verdade é que, com a chegada da imensa obra de Aristóteles, foram surgindo naturalmente dois partidos nas universidades: os tradicionais, agostinianos e platônicos, que não admitiam a ideia de ciências autônomas em relação à teologia, e os "modernos" aristotelistas, fascinados a tal ponto com a investigação da filosofia natural que buscaram tornar as ciências independentes da teologia. • Essa discussão levou a grandes contendas acerca da relação entre fé e razão, abrindo de vez as portas para a ciência moderna no século 14.
  39. 39. A decadência • No decorrer dos séculos 14 e 15 e o movimento escolástico começa a conhecer seu fim, eivando-se de formalismos dialéticos e discussões cada vez mais estéreis. Ás portas da Renascença, a Escolástica já se encontrava moribunda. • Porém nos anos da Contra-Reforma, ainda a península ibérica testemunharia um último sopro do espírito medieval, através de grandes pensadores católicos formados nas universidades de Salamanca e Coimbra. • Passando assim por uma "Escolástica tardia" que se produziram importantes concepções do jusnaturalismo e da ideia de direito internacional, além dos tratados de matéria econômica que viriam a influenciar a escola marginal e o liberalismo austríaco nos séc. 19 e 20. • A corrente escolástica perderia o papel de destaque na filosofia européia por volta do século XVII, com o nascimento da filosofia moderna, que traria pensadores e cientistas como Galileu Galilei e René Descartes.
  40. 40. A Relação entre escolástica e docência • A origem e o desenvolvimento da escolástica encontram-se estritamente ligados às funções docentes, funções que determinaram também a forma e o método de atividade literária dos escritores escolásticos • Como as formas fundamentais do ensino eram duas, a lectio, que consistia no comentário de um texto, e a disputatio, que consistia no exame de um problema tendo-se em consideração todos os argumentos que se possam ir pró e contra. • A conexão da escolástica com a função docente não é um fato puramente acidental e extrínseco faz parte da própria natureza da escolástica. • Todas as filosofias são determinadas na sua natureza pelos problemas que constituem o centro da sua investigação e o problema da escolástica consistia em levar o homem à compreensão da verdade revelada. A coincidência típica e total do problema especulativo com o problema educativo justifica plenamente o nome da filosofia medieval e não explica os caracteres fundamentais. • Principal representante: São Tomás de Aquino
  41. 41. São Tomás de Aquino • Tomás de Aquino nasceu em 1224 ou 1225 perto da cidade de Aquino, no reino da Sicília, hoje parte da Itália. • Foi encaminhado ainda criança para o monastério de Monte Cassino, com o objetivo de seguir carreira religiosa. • Tomás de Aquino realizou um trabalho monumental numa vida relativamente curta. Sua obra mais importante, apesar de não concluída, é a Suma Teológica.
  42. 42. • A relação entre razão e fé está no centro dos interesses do filósofo • De acordo com o filósofo, há dois tipos de conhecimento: o sensível, captado pelos sentidos, e o intelectivo, que se alcança pela razão • Para extrair das coisas sua essência, é necessário transformar em ato algo que elas têm em potência. • São Tomás de Aquino legou à educação, sobretudo a idéia de autodisciplina. Um meio para atingir o ideal da verdade e do bem, superando as dificuldades interpostas pelas tentações do pecado.
  43. 43. Conclusão – Educação na Idade Média • Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a Igreja Católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural, assim filtrava todas as produções culturais e científicas concretizando uma ligação com o Cristianismo. • O imaginário dessa época esteve sempre voltado para o Teocentrismo - Deus como centro de tudo. • Os clérigos eram os únicos letrados em um mundo onde nem nobres, nem servos sabiam ler. Podemos então antever a importância e a influência que a Igreja vai exercer.
  44. 44. • A educação era para poucos, pois só os filhos (homens) dos nobres estudavam. Marcada pela influência da igreja, aprendiam o latim, ensinamentos religiosos e táticas de guerra. Grande parte da população era analfabeta e não tinham acesso aos livros. • As pinturas retratavam passagens da bíblia e ensinamentos religiosos e eram formas de ensinar a população um pouco mais sobre religião • Utilizou dessa filosofia religiosa para defender a fé cristã e propor/definir um sentido de humano, de conhecimento, de verdade, de Deus e do saber.
  45. 45. • A Idade Média cooperou para a consolidação do pensamento metafísico e, nesse sentido, para a afirmação de uma instância superior ao homem, supra-sensível, supra-inteligível, real e perfeita que o condicionaria e o determinaria. • Há um modelo de homem, uma essência a ser atingida para a maior glória de Deus – ideais ascéticos. • A educação surge como um instrumento para um fim considerado maior, a salvação da alma e a vida eterna. E aqueles que refletem acerca das questões pedagógicas fazem movidos por outros ideais mais importantes, como a interpretação dos textos sagrados, a preservação dos princípios religiosos, o combate à heresia e a conversão dos infiéis.