A mobilidade urbana no Brasil e seus desafios

Nos últimos tempos, a causa do mais novo e ao mesmo tempo, o antigo de todos os problemas, vêm obstinando discussões sobre uma das possíveis soluções para o quesito, Mobilidade Urbana.

O fato é que com o mútuo crescimento da população urbana, as cidades incharam. Fazendo assim, com que consequentemente houvesse também um amplo crescimento de automóveis nas ruas, no entanto, as vias não cresceram proporcionalmente ao número de automóveis.

Uma das grandes causas, que podemos considerar como o gerador de todos esses problemas, é a má qualidade dos transportes públicos, gerando assim, uma insatisfação ao seu uso. Como nos últimos anos o brasileiro teve um aumento em sua  renda média e também a redução de impostos, por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros), o povo brasileiro não perdeu a oportunidade de financiamentos de automóveis, fazendo assim, com que aumentasse gradativamente o número de carros.

Uma das grandes dificuldades é o desenvolvimento de meios para a solução desse sufoco. Mas, com uma pequena pausa, ação integrada e estudos, podemos sim, obter variadas formas para uma possível saída.

Acredito que, os meios de saída são: a criação e a estruturação de bairros multifuncionais; dar continuidade aos projetos e programas já existentes e aprovados; o melhoramento e a expansão do transporte público de qualidade; e o planejamento de modelos arquitetônicos modernos e suficientes a todas as classes sociais.

Todavia, esse é um assunto que sempre estará provindo novos debates e planejamentos. Mas feitos e estruturados com projetos de médio e à longo prazo, poderemos sim, vir à atender a demanda do momento.

Publicado por: Diego Isaac Lopes

Em 1960, a recém-fundada Brasília chamou a atenção da pessoas por suas avenidas longas e largas. A cidade, que nasceu como capital do Brasil, foi projetada pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa com o objetivo de se tornar uma referência para o futuro — porém, hoje é um dos municípios brasileiros que mais sofrem com engarrafamentos.

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Se até mesmo um ambiente urbano planejado, como Brasília, sofre com problemas de mobilidade, imagina, então, o que ocorre em cidades centenárias, que evoluíram desordenadamente com o passar dos anos, como São Paulo e Rio de Janeiro?

É esse contexto que exige uma demanda de pensamentos sobre as maneiras de organizar o espaço da cidade considerando o território, permitindo o livre fluxo de pessoas e de mercadorias e comportando todos os meios de transportes cabíveis.

“Através do tempo, a sociedade fez e refez suas malhas urbanas seguindo as tendências que determinou para si, mesmo que impostas por poderes econômicos ou políticos.

A tecnologia agora protagoniza o escopo de soluções, apresentando à sociedade quais deverão ser implementadas para diminuir as distâncias, viabilizar o contato entre as pessoas e gerar menor impacto ambiental”, explica Ricardo Fortes, diretor de relações corporativas da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), em artigo do Estadão.

A mobilidade urbana no Brasil e seus desafios
(Fonte: Fotos Públicas)

Os principais problemas

Um dos maiores entraves da mobilidade urbana é a cultura do carro, que prioriza o uso de veículos particulares. Nesse sentido, “De um lado, você teve um abandono nos investimentos para os ônibus, sem obras para novos corredores, e uma política de reajuste das tarifas por parte da Prefeitura.
De outro, houve uma política de facilitar a aquisição de carros”, comentou o geógrafo e especialista em mobilidade urbana Rafael Calabria em entrevista ao Estadão sobre o trânsito de São Paulo.

O que Calabria falou não é observado apenas na realidade paulista, mas também em diversas regiões de outros estados. O transporte público também carece de outros modais, um exemplo disso é que apenas sete cidades brasileiras operam linhas de metrô.

Como resolver?

Não existem soluções mágicas para resolver a mobilidade urbana no país. “Enfrentar tais desafios exige soluções de infraestrutura e sistemas de transporte coletivo mais econômicos, eficientes e integrados”, escreve Ruy M. Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas, em artigo do Estadão. A integração multimodal e a melhoria no transporte público precisam ter destaque nesse momento.

Também é preciso valorizar o transporte público; no entanto, apenas 52% dos municípios brasileiros contam com transporte urbano de acordo com a Associação Nacional de Transportes Urbanos (NTU). Algumas cidades grandes, como São Paulo e Curitiba, investem em áreas exclusivas para ônibus, favorecendo aqueles que optam pelo transporte público — porém, não adianta o investimento ser destinado somente às vias, também é necessário que seja voltado ao sistema estrutural.

Outra opção é apostar em ciclofaixas, já que o ciclismo e os veículos compartilhados, como patinetes, cada vez mais ganham espaço nos meios urbanos. Uma pesquisa feita pelo Ibope, em 2019, mostra que 82% dos paulistanos gostariam de novas ciclovias. É uma clara tendência de apoio ao uso das bicicletas.

Isso é um estímulo importante para a continuidade das políticas públicas que incentivem o modal”, afirma Jorge Abrahão — coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, que encomendou a pesquisa, em matéria do Estadão.

A mobilidade urbana no Brasil e seus desafios
(Fonte: Fotos Públicas)

Algumas metrópoles mundiais, como Londres e Estocolmo, implementaram sistemas de pedágio urbano, cobrando pela circulação de veículos em áreas mais centrais. Outra alternativa é ampliar a cultura da carona solidária, por meio de compartilhamento do mesmo veículo por pessoas que seguem na mesma direção. Nesse sentido, um conceito que tem crescido é o de “cidade compacta”, no qual todos os serviços necessários, como moradia e comércio, ficam em uma mesma área.

Em 2012, o Congresso aprovou a Política Nacional de Mobilidade Urbana, por meio da “Lei nº 12.587“. Segundo esta, todo município com mais de 20 mil habitantes precisa elaborar suas próprias táticas de mobilidade.

O prazo inicial para a publicação desse planejamento municipal era em 2018, depois foi postergado para 2019 e agora já está em 2021 — quase 10 anos após a elaboração da lei. “Por mais que o ministério faça o papel de procurar informar a respeito disso, temos muitos municípios, o país é muito grande. Há um problema de capacidade, mesmo, dos municípios. Eu não acredito que seja falta de vontade de fazer, acho que é mais pelas dificuldades do cotidiano deles”, disse o ex-ministro das Cidades, Alexandre Baldy, ao WRI Brasil.

Os desafios da mobilidade urbana no Brasil

O trânsito caótico das grandes cidades é um problema que cresce a cada ano. Ele é apenas um dos reflexos dos desafios da mobilidade urbana no Brasil, a qual tem sido amplamente discutida nos últimos anos não apenas pela população como também pelos setores públicos e privados.

O direito de ir e vir esbarra em dificuldades de compartilhamento das vias entre pessoas, carros, motos, bicicletas, caminhões e ônibus. Por outro lado, trens e metrôs já não suportam a quantidade de usuários nos horários de pico e estão sempre com lotação máxima, causando grande desconforto aos usuários.

A necessidade de melhorias na mobilidade urbana no Brasil nunca foi tão urgente, mas, para propor soluções, é preciso conhecer melhor as dificuldades enfrentadas. Por isso, neste artigo, listamos aquelas que são mais relevantes, além de algumas sugestões de alternativas que podem ser adotadas no curto prazo. Confira!

Desafios da mobilidade urbana no Brasil

A mobilidade urbana no Brasil enfrenta diversos tipos de desafios. Contudo, alguns deles se destacam por seu impacto e tendência de agravamento. Vamos entender cada um deles mais a fundo a seguir.

Cidades superpopulosas

De acordo com estimativas do IBGE, a população brasileira já passa dos 200 milhões de habitantes, e muitas cidades menores tiveram um aumento muito acima da média na última década. Isso evidencia que capitais e regiões metropolitanas já estão cheias demais, e as pessoas buscam novas alternativas de moradia.

Todo esse volume de habitantes gera um fluxo maior de deslocamento durante o dia, principalmente nos horários de pico, quando as pessoas estão indo ou voltando do trabalho. Sem investimentos em renovação na malha viária ou na implementação de meios de transporte de baixo impacto, como os metrôs, esse desafio terá que ser vencido por empresas.

A penetração de serviços como Uber e 99 tem ajudado com parte da demanda. Da mesma maneira, a entrada de empresas que oferecem meios alternativos de transporte, como bicicletas e patinetes elétricos para alugar, é outra tentativa de lidar com a situação.

Todavia, a superpopulação nas cidades continua causando impacto na maneira como as pessoas trafegam por elas. A distribuição da população com a mudança de pessoas para cidades de pequeno e médio porte é a única solução a longo prazo capaz de dar conta desse problema.

Com a pandemia de coronavírus e a popularização do trabalho remoto, essa possibilidade tornou-se mais clara para muitos cidadãos, mas ainda há muito que se fazer se quisermos resolver de uma vez por todas esse problema. Como nem todos podem trabalhar de casa, com ou sem pandemia, o inchaço nas cidades não é algo que se resolverá como um passe de mágica.

Em organizações menores, que não atuam no ramo de transporte, soluções como as caronas solidárias e o pagamento do vale-transporte com vouchers para uso de modais de transporte alternativo têm feito a diferença.

Infraestrutura despreparada

Enquanto a população cresce, a infraestrutura segue estagnada no tempo. Boa parte das cidades mais populosas do País surgiram na época em que não havia carros nas ruas e as necessidades de mobilidade eram outras.

Diante disso, é bastante comum encontrar vias muito estreitas, com passeios inadequados e falta de espaço para incluir uma ciclovia ou uma passagem para pedestres. Em alguns casos, adotar a mão única já não é mais suficiente para suportar o volume do tráfego.

Em algumas cidades, já há tentativa de lidar com isso. Programas como o Sexta Sem Carros visam implementar um dia da semana em que o trânsito em determinadas áreas não é permitido.

Algumas cidades desenvolvem programas similares aos de cidades europeias, nas quais o Centro Histórico, por exemplo, não pode ser visitado de carro. Todavia, iniciativas isoladas não são o suficiente para lidar com o caos urbano.

É preciso que cada uma das grandes capitais e das cidades médias mudem de mentalidade e passem a considerar o carro como um modal de transporte secundário para que esforços como esse realmente tenham o impacto necessário.

Falta de investimento

Se, por um lado, algumas vias são mais complicadas, outras poderiam ser adaptadas de forma mais fácil. O problema é que obras dessa natureza demandam altos investimentos, principalmente do setor público. Logo, além de ser um processo demorado, outras questões acabam ganhando prioridade — e a mobilidade urbana fica em segundo plano.

Parcerias público-privadas e iniciativas oriundas de empresas privadas, como aquelas que atuam em logística e transporte de pessoas, são uma maneira de contornar esse problema. Com a tecnologia, cada vez mais terceirizamos tarefas de entrega para profissionais independentes, como os da Loggi ou do iFood. No futuro, a tendência é que cada vez mais empresas atuem de alguma forma em mobilidade.

Seu negócio já tem alguma iniciativa nesse sentido? É hora de começar a pensar em como ele poderá ajudar a resolver problemas de mobilidade urbana sem perder o foco. Coloque essa ideia na mente dos seus colaboradores para fomentar a inovação no negócio.

Muitos veículos nas ruas

A quantidade de veículos circulando todos os dias pelas ruas e avenidas das cidades brasileiras é maior que o necessário. Mesmo com uma população tão grande, não é difícil encontrar carros que comportam cinco ou, até mesmo, sete pessoas levando apenas o motorista.

É uma questão cíclica, na qual o transporte público é ineficiente e desconfortável, o que faz com que as pessoas prefiram o carro, aumentando a quantidade de veículos nas vias e tornando o trânsito ainda mais caótico.

Nesse sentido, programas de carona solidária implementados nas empresas são uma ótima alternativa para ajudar a amenizar o problema. Além de deixar um grande volume de carros na garagem, funcionários têm a oportunidade de interagir fora do ambiente de trabalho e construir um relacionamento melhor ao longo do processo.

A adoção de um rodízio interno também é uma opção para reduzir o volume de carros na garagem da empresa. De acordo com o departamento, a placa ou o uso, é possível incentivar as caronas com um rodízio e reduzir o fluxo de pessoas na região em que o escritório fica instalado.

Poucas alternativas de transporte público

As grandes capitais contam com modais mais variados de transporte público, mas essa não é uma realidade tão frequente nas cidades médias. Nem todas elas contam com linhas de trens e metrôs, que são mais ágeis e têm maior capacidade.

Por outro lado, as empresas de ônibus nem sempre prezam pela qualidade dos serviços prestados ou dos veículos utilizados. Assim, o carro acaba sendo a alternativa mais confortável e segura, mesmo que mais cara.

Mais investimentos no setor são necessários. Um grande plano de mobilidade nacional, que leve em consideração a demanda de pequenas, médias e grandes cidades e direcione investimentos para o setor, por exemplo, é algo que poderia fazer grande diferença na qualidade da mobilidade urbana.

Descentralização urbana

Outro desafio bastante comum em cidades mais populosas é a necessidade de deslocamento dos moradores para resolver assuntos do dia a dia. Nem todo mundo consegue trabalhar ou estudar perto de casa, sem falar em questões de lazer, entre outras mais esporádicas. Sendo assim, as pessoas se deslocam porque elas realmente precisam e não porque elas querem.

Trazer as pessoas para perto de onde elas estudam e trabalham seria a solução ideal. Mas, como isso nem sempre é viável, é o investimento em transporte público rápido, eficiente e de alta qualidade a solução mais próxima para que consigamos superar esse desafio nos próximos anos.

Aumento de acidentes no trânsito

Outro grande desafio que enfrentamos no Brasil é o alto número de acidentes de trânsito. Trafegar no País é tão perigoso quanto ser pedestre e, segundo estatísticas de 2020, cidades como Porto Alegre viram o aumento nos acidentes de trânsito ao longo do ano.

O fluxo de veículos que trafega nas ruas diminui em resposta à pandemia, mas ainda assim a imprudência dos condutores tomou muitas vidas ao longo do ano. Esforços para educar motoristas e pedestres são a melhor aposta quando falamos da diminuição desses índices.

Modais de transporte sustentáveis

Há ainda um grande problema que nos resta quando falamos em mobilidade urbana no Brasil: os modais pouco eficientes que utilizamos por aqui raramente são amigos do meio ambiente. Pense, por exemplo, nos carros e motocicletas, os grandes favoritos do brasileiro quando o assunto é locomoção.

Ambos os meios de transporte são altamente poluentes e, por isso, devemos buscar soluções para substituí-los. Entretanto, o alto preço de veículos híbridos no País é um desafio nesse sentido. A melhor utilização dos modais — como os sistemas de carona e a troca do carro por bicicletas e patinetes elétricos — é uma alternativa que pode ajudar.

Alternativas para superar esses desafios

Todos esses desafios da mobilidade urbana no Brasil são complicados de serem resolvidos. Uns envolvem grandes investimentos; outros, questões estruturais das cidades. Contudo, existem mudanças culturais que podem amenizar o problema no curto prazo. Vamos a elas!

Adoção de outros meios de transporte

Usar a bicicleta como meio de transporte é uma das alternativas mais fáceis de serem implementadas.

Hoje em dia, nem é preciso ter uma bicicleta. As empresas de compartilhamento já estão presentes em diversas cidades brasileiras, e você paga um aluguel pelo tempo de uso. Entretanto, ainda falta uma mudança cultural que incentive o uso desses modais em detrimento do carro, o que torna um desafio implementá-los como solução permanente.

A falta de ciclovias, por exemplo, é uma dificuldade que mencionamos aqui e que precisa ser superada para que o modal possa ser adotado com proeminência em todo o País.

Mas nem tudo são más notícias. Afinal, além das bicicletas, hoje também é possível utilizar os patinetes elétricos, que funcionam no mesmo esquema de locação, apenas são um pouco mais caros. Ainda assim, para deslocamentos curtos, o valor fica abaixo de uma passagem de ônibus ou metrô.

Incentivo ao uso de carros e caronas compartilhadas

Outra forma de melhorar a mobilidade urbana é reduzir a quantidade de carros nas ruas. Como mencionamos, muitas pessoas acabam subutilizando seus carros, que poderiam levar mais passageiros.

O problema da subutilização não para no fato de que assim os carros geram mais poluentes por ocupante. Levar apenas o motorista também fica mais caro no bolso do usuário, já que ele é o único pagando a gasolina ou álcool utilizado para locomoção e também o único contribuindo com a manutenção do veículo, pagamento de taxas entre outros.

Essas e outras alternativas, como a carona compartilhada, surgem para melhorar a utilização dos veículos automotores. Com ela, é possível experimentar uma série de benefícios para todos os ocupantes do veículo:

  • o motorista, que divide os custos com os quais arcaria sozinho;
  • os caroneiros, que podem se deslocar de forma mais confortável;
  • o trânsito, que fica mais vazio e mais fluido.

Adaptação da jornada de trabalho

As empresas também podem fazer a sua parte. Os problemas mais graves estão nos horários de pico, causados justamente pelas jornadas de trabalho, que são similares em grande parte das organizações.

Dessa forma, algumas ações como a jornada flexível e alguns dias de home office ajudam a diminuir o volume de pessoas se deslocando ao mesmo tempo pelas vias. São menos carros, mais agilidade e menos estresse sofrido pelos colaboradores.

Com a pandemia do coronavírus, a adaptação da jornada de trabalho se tornou uma realidade na maioria das empresas, ainda que forçada pelas circunstâncias.

Muitos negócios notaram que o home office funciona tão bem quanto a participação presencial dos colaboradores na empresa e pretendem manter a estrutura para que eles permaneçam trabalhando remotamente, ainda que apenas alguns dias por semana.

Esse tipo de adaptação na jornada de trabalho tem tudo para se tornar rotineiro mesmo após o fim da pandemia.

Razões para atuar em relação à mobilidade urbana

Se quiser ver os problemas de mobilidade urbana mencionados aqui serem solucionados, sua empresa terá, o quanto antes, que passar a fazer parte da solução. Procure implementar as estratégias que citamos para reduzir o impacto dos desafios da mobilidade urbana no dia a dia e busque tecnologia para ajudá-lo a lidar com a gestão de benefícios: o vale-transporte, por exemplo.

Ferramentas como o ABSMob ajudam sua empresa com uma das tarefas mais difíceis quando o assunto é mobilidade: entregar alto valor agregado nos benefícios que oferece, sejam eles vale-transporte ou vale-combustível.

Com o aplicativo, você distribui esse benefício de maneira automatizada e ainda oferece estímulos para que seu colaborador repense a própria mobilidade. Integrar modais alternativos de transporte na rotina ficará mais fácil com o ABSMob, e todo o dinheiro economizado pelos colaboradores pode ser revertido em cashback.

O sistema utiliza gamificação para garantir que seus colaboradores se sentirão inclinados a adotar o app e pode ser customizado para atender às necessidades da sua organização.

Lei de mobilidade urbana

Por último, não podemos deixar de mencionar a Lei 12.587/12, também conhecida como Lei de Mobilidade Urbana. A política, aprovada ainda no governo de Dilma Rousseff, determina a obrigação dos municípios com mais de 30 mil habitantes a implantarem planos de mobilidade urbana mais eficientes em suas premissas.

Embora, no papel, ela funcione muito bem, na prática não vemos essa legislação ser implementada pelos municípios. O principal motivo é a falta de recursos disponíveis para lidar com mobilidade urbana.

O decreto, que definia a data final de abril de 2017 como prazo para a implementação de novos esforços em relação à mobilidade urbana, define que todos os municípios tenham um plano para lidar com esse problema. Segundo a Lei, aqueles que não o fizerem até abril de 2019 ficarão impedidos de receber recursos federais destinados à mobilidade até que atendam aos termos da Lei. Todavia, com os problemas que já mencionamos aqui, o Governo foi forçado a mudar a data limite para 21 de abril de 2021.

O ponto mais importante da legislação é que todo município deve ter um plano de mobilidade urbana, uma colaboração entre a sociedade civil e os governantes para definir as políticas de mobilidade de uma região.

O Governo Federal determina que não avaliará a competência de cada plano, ficando a cargo dos cidadãos a fiscalização. Você já se perguntou sobre o plano de mobilidade urbana da sua cidade? Se não, é hora de começar a se preocupar com o assunto.

Apenas 311 municípios no País têm um plano de mobilidade urbana. Pesquise e identifique se este é o caso do seu e, se não for, cobre dos seus governantes. Afinal, sem um plano, não haverá liberação de recursos para as muitas melhorias que podem ser implementadas e que mencionamos aqui.

Como você pôde ver, os desafios da mobilidade urbana no Brasil são muitos e não são fáceis de serem resolvidos, o que não quer dizer que não há o que fazer para mudar essa realidade.

Pelo contrário, o início dessa mudança depende também de cada um de nós adotar novos hábitos e incluir novas formas de transporte e de trabalho em nossa rotina.

Agora que você já aprendeu um pouco mais sobre os desafios da mobilidade urbana no Brasil, que tal dar um passo adiante?

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