Aprendizagem e um processo mano fundamental para que possamos lidar com os desafios

Aprendizagem e um processo mano fundamental para que possamos lidar com os desafios

de decisão, tanto por reduzir as chances de erro quanto pela avaliação das consequências possíveis em diferentes situações. 2.1.2 A Economia Tradicional e a Nova Economia O aumento da competitividade tem requerido análises internas e exter- nas à organização, com objetivo de desvelar suas deficiências e perseguir Administração de Pessoas – 24 – um permanente processo de adaptação às demandas do mercado (MAXI- MIANO, 2000; CHIAVENATO, 2008). Desvelar: descobrir, aclarar, revelar. Fonte: Dicionário Michaelis (2014). A palavra de ordem é ser proativo, criativo, inovador, surpreendente, e tais atributos exigem flexibilidade e capacidade de aprendizagem contínua tanto por parte das empresas quanto por parte de seus membros. O desafio é perse- guir melhores práticas com atributos de eficiência, eficácia e efetividade. Sua busca é importante para inovar e assegurar a sustentabilidade dos negócios. As melhorias na execução das práticas e dos processos organizacionais estão diretamente relacionadas à inserção de novas tecnologias e ao alinha- mento de suas estratégias com as demandas do mercado. O alcance da flexi- bilidade do processo produtivo reflete a multidimensionalidade desse fenô- meno, requerendo, portanto, uma análise sistêmica. Os projetos empresariais da nova economia se multiplicam em todo o mundo, inclusive no Brasil, como em regiões em que há fazendas e agroin- dústrias cada vez mais automatizadas. No que diz respeito aos processos de automatização dos bancos, indústrias, comércios, entre outros, podemos fazer uma relação com as previsões de Drucker (2006) quando afirmava que uma característica relevante da nova sociedade em todos os países desenvolvidos e em muitos países em desenvolvimento, até no Brasil, é o surgimento de uma força de trabalho baseada no conhecimento, também denominado “trabalha- dores do conhecimento”. Segundo o autor, este é o grupo que mais cresce na população economi- camente ativa. Essas empresas que pertencem a um “novo” mundo econômico – que desponta com seus altos e baixos, avanços e recuos. São organizações que vencem, porém, também, são aquelas que abrem falência, como ocorreu, há cerca de dois séculos com muitas empresas, quando do início da Revolução Industrial europeia ou até mesmo após a crise da bolsa de Nova York ocorrida depois da Primeira Guerra Mundial, na primeira metade do século XX. – 25 – A gestão de pessoas em um ambiente dinâmico e competitivo Drucker (2006) assinala que o primeiro sinal de que um setor ou uma empresa vai mal é a perda de pessoas qualificadas, capazes e ambiciosas. Por isso, é fundamental saber atrair e reter as melhores pessoas. Talvez aqui podemos inferir que, frequentemente, seus exe- cutivos esqueçam que são as pes- soas que realizam o trabalho, não é o dinheiro, não é a tecnologia. Portanto, a principal tarefa das organizações é tornar as pessoas produtivas. E, segundo Drucker (2006), esse desafio vai se tornando ainda maior com o passar do tempo, pois os trabalha- dores do conhecimento não se veem como empregados e sim como parceiros das empresas. Inferir: deduzir por meio de raciocínio, tirar por conclusão ou consequência. Fonte: Dicionário Michaelis (2014). Assim, diante deste cenário reside uma dúvida: os empresários, a popu- lação, os trabalhadores, os economistas e os financistas tradicionais estão conscientes das transformações financeiras, econômicas e sociais desse novo mundo contemporâneo? Para discutir sobre essa questão, Campos (2012) assinala que é necessário, antes de tudo, lembrar a primeira lição ensinada aos alunos das ciências sociais aplicadas: os desejos humanos não têm limites, por isso, as necessidades materiais da humanidade são ilimitadas, insaciáveis. Mais ainda, elas multiplicam-se à medida que o ser humano vive mais e vive melhor. Todavia, os recursos econômicos, para fazer frente a essas necessidades são relativamente limitados – são escassos. Assim, terras para lavouras, edificações, água para reservatórios municipais, fábricas e armazéns não existem de forma irrestrita. E se existissem, não haveria desafios à humanidade. E sem desafios não haveria progresso. Figura 1: O desempenho econômico das empresas contemporâneas. F on te : S hu tt er st oc k (2 01 4 ). Administração de Pessoas – 26 – Saiba mais Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na área do conhecimento Ciências Sociais Aplicadas, entre as diferentes subáreas, destacam-se: Direito, Administração, Ciências Contábeis e Economia. Fonte: Portal do CNPq (2014). O princípio da escassez sempre foi “a pedra angular” da Ciência Eco- nômica. Sabemos que a natureza é finita e os recursos para saciar as neces- sidades humanas são limitados. O que queremos dizer com esse princípio é que o grande problema a ser enfrentado é lidar com essa relação assimétrica, em que temos, de um lado, necessidades infinitas a serem satisfeitas e de outro, recursos limitados para satisfazê-las. Deste modo, podemos afirmar que a Economia tradicional, em toda a sua trajetória científica e prática, sempre teve sua teoria baseada na escassez dos recursos naturais. A nova Economia (da contemporaneidade) é diferente, uma vez que não pode mais ser analisada a partir do princípio da escassez. Passou a ser baseada no saber, no conhecimento – que são infinitos. Ilimitados. E não têm previ- sões para o seu fim (MAXIMIANO, 2000). O recurso principal da atividade econômica moderna e, consequente- mente, da boa capacidade de solvência financeira e do desenvolvimento eco- nômico, é o conhecimento humano, é a capacidade inventiva do homem (ou, alternativamente, o capital intelectual). Sobre essa lembrança, vale recordar Joseph Alois Schumpeter (1883-1950) e Peter Ferdinand Drucker (1909- 2005) que sempre nos reiteraram a importância do conhecimento e da ino- vação (e da importância central do empresário inovador) para a dinâmica econômica e financeira. Saiba mais O economista Joseph Schumpeter talvez tenha sido o pensador mais influente de todos os tempos sempre que se pensa em inova- ção, empreendedorismo e capitalismo (MCGAW, 2014). – 27 – A gestão de pessoas em um ambiente dinâmico e competitivo Peter Drucker foi fundador da disciplina do management. Suas ideias sobre empreendedorismo e inovação mudaram “a definição dos cargos geren- ciais”, que passaram a ter de “se preocupar com novas oportunidades, mesmo nas grandes empresas”. (HSM MANAGEMENT, 2006). A nova Economia e a saúde financeira de qualquer empresa têm sua base num recurso inesgotável: o conhecimento, que vem alcançando o ciberespaço. De tudo isso, uma simples observação: estamos entrando para um período em que a educação das pessoas é, mais do que nunca, a base do desen- volvimento econômico, financeiro e social da nova Economia (LACOMBE, 2011; CAMPOS, 2012). Aqui, certamente, não existem atalhos, uma socie- dade só encontrará o progresso quando seguir esse caminho. Ciberespaço: é visto como uma dimensão da socie- dade em rede, em que os fluxos definem novas for- mas de relações sociais. Fonte: Levy (2000). 2.1.3 Os Sistemas de Inovação Mesmo com a dificuldade em se estabelecer um consenso sobre o enten- dimento do atual processo de “globalização”, podemos afirmar, com base em Drucker (2012), que não há dúvidas de que a inovação e o conhecimento são os principais fatores que definem a competitividade e o desenvolvimento de nações, regiões, estados, setores, empresas e até mesmo indivíduos. No que se refere à construção da ideia dos sistemas de inovação, de maneira geral, aponta-se para a contribuição de vários autores, como Lenzi (2011) e Drucker (2012), que definem o sistema de inovação como sendo um sistema constituído de elementos e relações que determinam, em grande medida, a capacidade de aprendizado local e, portanto, a capacidade de ino- var e de se adaptar às mudanças do ambiente. Estes e outros autores, ao discutirem os elementos

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A resposta é a letra: A)

Explicação:

Sabemos que quando aprendemos algo é ter ciência daquilo não sabíamos antes.

A forma de aprendermos varia muito de pessoa para pessoas. Quando, principalmente, entramos no mercado de trabalho é importante fixarmos que o aprendizado é contínuo e há disposição ao tentarmos fui compreender novas experiências.

Boa noite, espero ter ajudado ! Bons Estudos !