Em um português simples e claro, é a “História da Família”. É a organização dos dados coletados dos membros da família. E a forma mais fácil de visualização, em forma de árvore, por ser parecido com as ramificações das árvores. Nada mais é que um organograma. É simples, comece por você mesmo e vá subindo, acrescentando as ramificações de cima. Depois de você, coloque em cima seus pais, e junto com você os seus irmãos, caso tenha. Sempre pense na sua família para ser se não esqueceu ninguém. Depois dos seus pais, seus avós paternos e maternos, bisavós paternos e maternos e assim sucessivamente. E vá acrescentando seus tios, primos e sobrinhos. E claro, abaixo de você seus filhos, netos, bisnetos… Por exemplo… uma parte da árvore genealógica da família imperial brasileira.  Deixe o espaço reservado para essa pessoa lá, assim você poderá acrescentar os dados depois que precisa pesquisar com sua família. A árvore genealógica é a história da sua família, mas para quem está em busca da cidadania portuguesa ela servirá também como um check list para as informações que faltam. Por isso, nesse momento você precisa definir quais são as informações fundamentais para serem usadas na sua pesquisa de documentos para a cidadania portuguesa. Nós sugerimos algumas, mas você pode acrescentar outras, ou até mesmo colocar fotos.
Por exemplo, nosso DNApp pode ajudar nesse sentido: Nessa fase é preciso muitas vezes paciência para encontrar as informações corretas. Converse com os parentes e familiares mais velhos e abra algumas gavetas e baús da casa da sua avó, bisavó. Claro, com a permissão delas, que vão adorar participar desse reencontro com os antepassados e suas lindas histórias de vida. Reúna toda documentação disponível sobre seus familiares: Certidões de nascimento, casamento e óbito, carteiras de identidade, RNEs, de trabalho, passaportes, documentos de naturalização, lista de passageiros, títulos de eleitor, salvos-condutos, formais de partilha, certificados escolares, etc… Atenção: bíblias antigas da família continham muitas vezes anotações familiares. Cadernos escolares antigos, diários, cartas recebidas de parentes do exterior são muitas vezes fonte riquíssima de informações sobre nossos ancestrais. Vasculhe tudo, até o sotão pode conter coisas importantes escondidas. Junte as fotos antigas e procure saber quem são as pessoas que aparecem nelas. Os documentos servirão para montar a árvore genealógica, enquanto as fotos, cartas e objetos pessoais nos ajudam a montar a história da família.
Para não se perder, é necessário partir do conhecido para o desconhecido: dos parentes mais próximos para os mais distantes. Na maioria das famílias há sempre muitos nomes parecidos, procure distingui-los. Como você é uma pessoa que procura buscar conhecimento antes de começar alguma coisa que não domina, não terá problema. Junte tudo que possa servir para montar o quebra-cabeças, só assim você vai conseguir entender o histórico da sua família. Procure se tornar o especialista da história da sua família. Para te ajudar, você deve ter os seguintes dados: nome completo, apelidos, datas e locais de nascimento, casamento, morte e sepultamento (o cemitério onde estão enterrados é muito importante, vou falar sobre mais a frente), nomes dos pais, irmãos, esposa (nome de solteira) e dos filhos. Muitos clientes, quando estão no processo de busca do assento do português da sua família, acabam por localizar primeiro um irmão dele, ou até o registro de casamento dos pais. Essas informações são valiosíssimas, pois norteiam na pesquisa. Pesquisa nos cartórios do Brasil. Antes de qualquer coisa, precisamos saber quando foi obrigatório o registro civil no Brasil, sem essa informação ficamos feito tontos buscando de um lado para outro. Tudo exige técnica, planejamento, para uma execução mais assertiva. Pois bem, no Brasil, a universalizac?a?o do registro civil foi imposta pelo Decreto 9886 de 7 de marc?o de 1888, que instituiu a obrigatoriedade do registro de nascimento, casamento e o?bito em ofi?cios do Estado, criados e delegados a privados. A partir de enta?o, o registro deixa definitivamente de ser uma prerrogativa da Igreja Cato?lica. A entrada em vigor do Decreto 9886 deu-se em 1 de janeiro de 1889 como determinou o Decreto 10.044 de 22 de setembro de 1888.
Nas igrejas! Como em Portugal! O registros eram prerrogativas das igrejas católicas. Então, diante dessa informação, faça as contas, verifique as idades das pessoas de sua família, a cidade onde nasceram e se casaram e comece as suas buscas. Pesquise nos RCPN – Registro Civil das Pessoas Naturais ou nos Arquivos Paroquiais (Livros de Registros das Igrejas). Para ir mais a fundo, depois que esgotar cartórios e igrejas, poderá ampliar suas pesquisas nos arquivos públicos, museus, bibliotecas públicas, institutos históricos, geográficos, genealógicos, academias de letras, etc… Bom, onde as pessoas são sepultadas são muito importantes, já localizamos muitos registros de óbitos a partir de pesquisas em cemitérios, pois eles tem as informações do cartório onde foi registrado o óbito. Geralmente o local de falecimento (região onde se encontra o hospital), determina ponde será lavrado o assento de óbito. Os livros de sepultamento costumam ter informações valiosísimas. Quanto mais você pesquisa, mas perto está dos seus ascendentes que imigraram, e começa a descobrir os locais por onde passaram, onde eles viveram, o que fizeram nos seus primeiros anos no Brasil. Você vai conseguir descobrir por exemplo o nome do navio onde atravessaram o oceano atlântico, o Porto de onde saíram… e quem sabe conseguem até a lista de passageiros. Essa plataforma é de grande valia quando o assunto é pesquisa de registros genealógicos antigos. O Family Search mantém uma coleção de registros, recursos e serviços destinados a ajudar as pessoas a aprender mais sobre sua história familiar, facilitando a pesquisas de parentes falecidos. Uma árvore genealógica segue a sequência de Fibonacci, que é uma sequência de números inteiros, começando normalmente por 0 e 1, na qual cada termo subsequente corresponde à soma dos dois anteriores. A representação da árvore de uma ascendência, também chamada árvore de costados, tende a ter um crescimento exponencial de base 2. Uma árvore genealógica também pode representar o sentido inverso, ou seja, partindo de um antepassado comum, sendo a raiz da árvore, até todos seus descendentes colocados nas suas inúmeras ramificações, que é chamada árvore de geração Portanto, uma árvore genealógica é a representação gráfica e simbólica do histórico das ligações familiares de um indivíduo, apresentando de forma organizada os seus ascendentes e descendentes. O que nós da DNA sugerimos, é que você comece por você mesmo! A partir da sua certidão de nascimento é que a brincadeira começa. Como assim? Para chegar em algum lugar, devemos partir de onde estamos, não é mesmo? Pois é, então você peça no cartório onde foi registrado o seu nascimento, a sua certidão em inteiro teor reprográfica, dessa forma poderá ter acesso a todas as informações referentes ao seu nascimento. Porque pedir uma certidão inteiro teor reprográfica? Simples, pois já poderá ser usada no seu processo de nacionalidade em Portugal, então já peça a correta, a exigida em Portugal, assim não precisará requerer outra quando for montar o processo. Lembre-se que agora estamos buscando informação para montar a sua árvore genealógica, mas com o olho já no processo de cidadania portuguesa. Comece certo! No fim das contas, nos resumimos em 3 certidões, NASCIMENTO/CASAMENTO E ÓBITO. Então o que devemos fazer é ENCONTRA-LAS. Por exemplo, o avô chama-se Orestes Lopes da Silva, nasceu, casou e morreu em Campinas/SP, este um caso que a pessoa ficou sempre na mesma cidade.
Normalmente, a árvore é iniciada com o nome do ancestral mais antigo que se conseguiu dados e partir desta pessoa, tem-se também informações dos seus descendentes até chegar ao membro mais novo da família ou até você! Mas se começar a partir do zero, parta de você e vá subindo… Com a sua certidão de nascimento em mãos, leia linha por linha e vá anotando os dados mais relevantes (nome, data de nascimento/casamento/óbito, nome dos pais, locais…). Deverá solicitar a certidão de casamento de seus pais, pois por uma ordem lógica, a certidão que antecede a sua é a de casamento deles, correto? Pois bem, agora você já sabe, o próximo passo é solicitar ambas as certidões de nascimentos dos seus pais. Nas certidões de nascimentos dos seus pais tem as informações de casamento de seus avós, com base nesses dados solicite no cartório a certidão de casamento os seus avós, e se antes você não tinha os dados corretos, agora de posse das certidões que já possui, já tem condições de buscar dos avós, tanto de casamento quanto nascimento de ambos. E assim sucessivamente… até chegar no óbito de cada pessoa. Caso não saiba onde foram registrados os óbitos, ligue no cemitério onde estão enterrados, isso mesmo, um telefonema resolve muita coisa!
“A Genealogia possibilita-nos sentirmos por nossos familiares um amor intenso e eterno, reunindo todas as gerações em um só coração”! Genealogista(Zoccarato 2013). |
Por que se chama árvore genealógica
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