Semana da Consciência Negra Tema: Racismo, Desigualdade Racial e Estado de Direito: A lenta construção da democracia no Brasil O Evento sobre o Dia da Consciência Negra organizado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, por iniciativa das professoras Lucineia Rosa dos Santos e Maria Constança Peres Pissarra, em parceria com a Pro Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, com o apoio da Faculdade de Direito - Departamento de Direitos Difusos Coletivos e Direito Internacional e da Faculdade de Filosofia, Ciências da Linguagem e Artes – Curso de Filosofia, com diversas parcerias. A proposta do evento, de caráter interdisciplinar e internacional, visa aprofundar a reflexão sobre o racismo no Brasil, tanto quanto às políticas de ações afirmativas junto à população negra e o critério de igualdade material no Estado Democrático de Direito, quanto à compreensão de seus pressupostos teóricos. Mesa - O tráfico de escravos, colonização e partilha de África: as consequências estruturais para o continente (caso Angola). Convidadas: - Profa. Dra. Sónia Cristina Cardoso dos Santos Silva, PhD, Professora Auxiliar. Docente da Universidade Katyavala Bwila, Universidade Pública localizada na província de Benguela- Angola. Licenciada em Ensino da História pelo Instituto Superior de Ciências da Educação em Benguela (ISCED) na Universidade Agostinho Neto (UAN). Mestrado em Ensino da História de África pelo Instituto Superior de Ciências da Educação, (ISCED - Luanda). Doutoramento em Estudos Africanos pelo ISCTE - IUL, Instituto Universitário de Lisboa- Portugal - Amanda Bankaruru: Mulher indígena Pankararu em contexto urbano com especialização em direitos humanos, diversidade e violência pela UFABC, atua como assistente social em um centro de referência às mulheres em situação de violência doméstica. Atualmente compõe a coordenação do Programa Pindorama da PUC/SP que é um programa de inclusão de indígenas na universidade. É mestranda do programa Diversitas na USP Mesa - Ser negro no Brasil: cidadania sob suspeita. Do liberalismo para “nós de casa” ao capitalismo à brasileira” Convidada: - Profa. Dra. Eunice Aparecida de Jesus Prudente – advogada, feminista e abolicionista pela negritude tem graduação, mestrado e doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Integra os Programas de Graduação e Pós Graduação no Departamento de Direito do Estado da Faculdade de Direito da USP e é atual Secretária Municipal de Justiça do Município de São Paulo. Show Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite "Se houvesse um inqu�rito no qual todos os escravos pudessem depor livremente, todos os brasileiros haveriam de horrorizar-se ao ver o fundo de barb�rie que existe em nosso pa�s debaixo da camada superficial de civiliza��o, onde quer que essa camada esteja sobreposta � propriedade do homem pelo homem". Joaquim Nabuco (1849-1910). Oliveira Silveira A data da morte de Zumbi foi descoberta por historiadores, no in�cio da d�cada de 1970, motivando o Movimento Negro Unificado Contra a Discrimina��o Racial (MNU), em um congresso que se realizou, em 1978, ainda dentro do contexto da Ditadura Militar (1964-1985), a eleger a figura de Zumbi como um �cone da luta e da resist�ncia dos negros escravizados no Brasil, assim como da luta por direitos que os
afrodescendentes reivindicam. Coment�riosQuais países ocupam as regiões exploradas pelo tráfico negreiro?Resposta: No século XVI, a Alta Guiné foi o principal núcleo de obtenção de africanos para serem escravizados pelos traficantes portugueses. De Cabo Verde, saíam navios com cativos vindos principalmente da região onde hoje se situam Guiné-Bissau, Senegal, Mauritânia, Gâmbia, Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim.
Quais os países que mais praticavam o tráfico de escravos?As regiões que mais forneceram escravos pra o tráfico atlântico foram: o Cabo da Guiné, chamado pelos portugueses de Costa dos Escravos, e os Reinos do Congo e de Angola (nesse reino os portugueses conseguiram fundar fortes no interior, chamados de presídios).
Quais são os continentes envolvidos no tráfico de escravizados?O tráfico negreiro foi uma atividade realizada entre os séculos XV ao XIX. Os prisioneiros africanos eram comprados nas regiões litorâneas da África para serem escravizados no continente europeu e no continente americano.
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