Construção da escrita uso de por que por quê porque

Título do TrabalhoA LEITURA E A ESCRITA COMO CONSTRUTORES DO DESENVOLVIMENTO SOCIALAutores

  • Rosimeire Gomes Paz da Silva
ModalidadeArtigo CientíficoÁrea temáticaEducaçãoData de Publicação04/02/2020País da PublicaçãoBrasilIdioma da PublicaçãoPortuguêsPágina do Trabalhowww.even3.com.br/Anais/Amplamentecursos/237349-A-LEITURA-E-A-ESCRITA-COMO-CONSTRUTORES-DO-DESENVOLVIMENTO-SOCIAL ISBN978-85-5722-415-5Palavras-ChaveLEITURA, ESCRITA, DESENVOLVIMENTO SOCIAL.ResumoRESUMO Este artigo visa apresentar a importância da leitura e da escrita no desenvolvimento social dos seres humanos, partindo desde a infância até a idade adulta. O professor através da escola, tem uma grande parcela de contribuição neste processo e deve se posicionar no seu papel de mediador entre a criança e a aprendizagem, elaborando meios para despertar o interesse dos delas pela leitura, só assim contribuirá para a construção de uma sociedade leitora e escritora. Porém, esse é um processo lento que requer tanto do aluno quanto do professor paciência e dedicação. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica, com autores que corroboram com a temática em questão. Fulgencio (1998), Freire,( 1996,1993), Scoz,(1994), Ferreiro, (1979), para assim desenvolver a pesquisa. Dentro desta perspectiva é que foi feita a efetivação deste estudo, na tentativa de contribuir de forma significativa para que educadores possam refletir criticamente acerca das dificuldades relacionadas à aquisição da leitura e da escrita e buscar entender a importância da sua contribuição para minimizar essas dificuldades e tornar esse processo de aprendizagem mais eficaz e prazeroso, gerando em seus educando um correto desenvolvimento social, mediante o despertar do senso crítico e do convívio em sociedade. INTRODUÇÃO Atualmente muito se tem discutido a respeito do processo de construção da leitura e escrita, e também a busca para conhecer e modificar os fatores que ocasionam as dificuldades apresentadas durante esse processo. Historicamente com processo de aprendizagem da leitura e da escrita vem sendo tratado de acordo com perspectivas pedagógicas como a questão de métodos quando o enfoque principal dos educadores tem-se pautado na busca do melhor ou mais eficaz deles. (FERREIRO E TEBEROSKY,1990) O presente trabalho busca compreender como se dá o processo de construção da leitura e da escrita ao longo do desenvolvimento do ser social e as contribuições psicopedagógicas dentro desse processo, enfatizando a contribuição da mesma no âmbito escolar, voltadas mais especificamente aos alunos com dificuldades de aprendizagem. Atualmente em razão do tempo e da cultura moderna as famílias perderam alguns valores como o dos pais que contavam histórias para seus filhos, agora mais do que nunca a escola necessita proporcionar um ambiente alfabetizador para que a criança possa desenvolver adequadamente o hábito da leitura e também da escrita e assim construir se como leitor e escritor. Dessa forma fica claro que aprender a ler e escrever implica no desenvolvimento de novas habilidades por parte das crianças e essas habilidades ou capacidades podem ser estimuladas para o melhor desenvolvimento da leitura e escrita. Estudos revelam que conhecer como se dá o processo de aquisição e desenvolvimento da língua e escrita pela criança no início de sua aprendizagem é fundamental para o professor possa entender e respeitar o processo de desenvolvimento da criança. 2. A CONSTRUÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA Iniciamos nossa discussão partindo do pressuposto que a criança inicia o seu processo de alfabetização muito antes de entrar para escola, portanto não se restringe apenas a sala de aula. Emília Ferreiro considera a existência de variáveis que podem tratar o processo de construção da língua escrita como processo marcado pelas interações sociais culturais políticas e linguísticas. Desde muito cedo as crianças convivem com a linguagem oral em diferentes circunstâncias devido aos adultos que acercam dessa forma a linguagem assume um papel Central nas relações sociais experimentados pelas crianças e também pelos adultos. Ler deve ser considerado um processo de apreensão de símbolos expressos através de qualquer linguagem, portanto, o ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do fazer humano, caracteriza-se também como acontecimento histórico e estabelecimento de uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido. (MARTINS, 1994, p. 30). É durante a alfabetização que os educandos aprendem a ler e escrever tendo essas habilidades trabalhadas e consolidadas ao longo do processo escolar, assim a leitura envolve não somente metodologias no âmbito escolar, mas faz parte do universo social na vida da criança. A construção da leitura e da escrita é considerada um desafio para as crianças pois elas apresentam diferentes dificuldades durante o processo de aprender pois possuem ritmos e limites individuais que implicam na construção da sua alfabetização. Para Soares (1992), apud Palandré (2005), o processo de escrita envolve uma multiplicidade de habilidades linguísticas e psicológicas. Essas habilidades vão desde transcrever caracteres à capacidade de transmitir um significado a um leitor potencial, portanto as habilidades de escrever ampliam-se a uma variedade de materiais. 2.1 O processo de construção da leitura e da escrita Emília Ferreiro e Ana Teberosky colocam a criança como um ser capaz mesmo desde pequena de criar hipóteses e testá-las e de criar sistemas interpretativos na busca de compreender o mundo ao seu redor criando sua própria participação em atos que envolvem o ler ou escrever em práticas sociais mediadas pela escrita. Na dimensão social são consideradas as práticas de leitura e de escrita necessárias aos indivíduos em determinado contexto social essas práticas estão associadas ao que uma pessoa faz com as capacidades e habilidades de leitura e escrita. (PALANDRÉ 2005) A participação em jogos e brincadeiras com a linguagem deve fazer parte da rotina da criança tanto em casa como e principalmente em sala de aula estimulando a escrita espontânea de textos e o domínio de conversações encorajando a criança a pensar discutir conversar e principalmente raciocinar sobre a escrita alfabética pois um dos principais objetivos da leitura e da escrita e assegurar ao aluno o conhecimento sobre a natureza e o funcionamento do sistema de escrita. Se as complexidades que um texto pode apresentar forem dosadas e apresentadas ao leitor iniciante gradativamente, a criança será capaz de vencer a tarefa de aprendizagem da leitura com mais tranquilidade, pois será capaz de compreender o que lê e poderá crescer passo a passo. Construindo ou selecionado textos segundo esse critério, acreditamos que o aluno poderá adquirir as estratégias de maneira eficaz e sem os traumas que costumam surgir com o fracasso diante de tarefas impossíveis. (FULGENCIO, 1997. P.09) Uma das razões pelas quais as crianças demonstram dificuldades na leitura deve-se ao material que é apresentado as mesmas contendo poucas informações visuais que favorecem a utilização do conhecimento prévio que a criança já dispõe não apenas o conhecimento do mundo mas o próprio conhecimento sobre como ler tendo em vista que a leitura depende da utilização de estratégias eficientes que a criança que está aprendendo a ler ainda não domina. 2.2 A função social da leitura e da escrita Vivemos em uma sociedade onde a participação social é intensamente mediada pelo texto escrito devido ao grande desenvolvimento das tecnologias e mídias sociais, com isso surge uma grande e Crescente demanda Social pela proficiência em leitura e escrita. É por meio da escrita que desenvolvemos as relações construídas no cotidiano, sobreviver dentro do contexto atual significa acima de qualquer coisa saber se comunicar e a escrita é uma das formas de comunicação mais relevantes. Segundo PALANDRÉ 2005, à medida que a sociedade vai se tornando mais complexa os modos de vida vão se transformando em novas exigências se apresentam para as pessoas letradas tornando a leitura o instrumento básico dessa educação imperativa numa sociedade que se desenvolve com base no conhecimento. Dentre as funções sociais da leitura e da escrita destaca-se a de dar conta de demandas básicas da organização social como obtenção e transmissão de informações. Tanto a linguagem falada quanto a escrita refletem a organização da sociedade e revelam suas instâncias comunicativas instituindo enunciados por meio dos mais diversos gêneros remetendo as tradições de um grupo social revelando os traços da sua cultura. A mediação social é imprescindível para a compreensão de algumas propriedades que podem ser observadas sobre a escrita através da escrita como objeto de conhecimento é possível nos aproximamos da psicogênese do conhecimento dos objetos socioculturais. A escrita possibilita ainda a preservação da memória cultural da sociedade, desempenhando um papel importante para a materialização da mensagem permitindo a comunicação à distância no espaço e no tempo. A sociedade pós-moderna, da era da informação, concentra o poder cada vez mais em quem domina os níveis mais elevados do saber e subjuga os que pouco ou nada conseguem gerenciar por insuficiência no uso da leitura e da escrita (PALANDRÉ, 2005, p 219) Diante disso, fica claro que o domínio da linguagem tanto escrita quanto oral constitui-se um forte instrumento para escolhas e exercício de controle no contexto social. A escrita convida o leitor a refletir e interpretar sobre o que está escrito criando uma consciência crítica. 2.3 Os níveis de escrita e leitura na concepção de Emília Ferreiro e Ana Teberosky A criança segundo as autoras é também produtor de textos desde a mais tenra idade as primeiras tentativas de escrever da criança são de dois tipos os traços ondulados contínuos e os círculos e riscos verticais descontínuos deste modo elas enfatizam cinco níveis sucessivos de escrita que podem ser definidos como níveis ordenados vejamos um pouco de cada um deles. Nível 1: Nesse nível escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança e identifica como a forma básica da mesma no que refere-se a interpretação da escrita as autoras afirmam que a intenção subjetiva do escritor conta com mais que as diferenças no resultado ou seja todas as escritas se assemelham muito entre si o que não impede que a criança as considere como diferentes visto que a intenção que presidiu a sua realização era diferente portanto torna-se claro que a escrita não pode funcionar como veículo de transmissão de informação neste nível. Nível 2: A hipótese Central deste nível é que para poder ler coisas diferentes deve haver uma diferença objetiva nas escritas, portanto o progresso gráfico mais evidente é que a forma dos grafismos é mais definida mais próximas as das letras. Porém partindo da hipótese de que faz falta certa quantidade mínima para escrever algum que em algumas crianças a disponibilidade de forma gráficas é muito limitada. Nível 3: Esse nível está caracterizado pela tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita a criança passa por um período dá maior importância evolutiva cada letra vale por uma sílaba a partir daí surge a hipótese silábica e é com esta hipótese que a criança dá um salto qualitativo com respeito aos níveis procedentes a mudança qualitativa consiste em se superar a etapa de uma correspondência Global entre a forma escrita e a expressão oral atribuída para passar a uma correspondência entre partes do texto e partes da expressão oral Além disso pela primeira vez a criança trabalha claramente partes sonoras da fala. Nível 4: neste nível há a passagem da hipótese silábica para alfabética é nele que a criança descobre a necessidade de fazer uma análise que vai mais além das sílabas isso porque surge o conflito entre a hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de grafias e o conflito entre as formas gráficas que o meio lhe propõe e a leitura dessas formas gráficas em termos de hipótese silábica portanto este conflito se evidencia com maior clareza no caso do próprio nome. Nível 5: A escrita alfabética constitui o final desta evolução ao chegar neste nível a criança já franqueou a barreira do código compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores sonoros menores que as sílabas e realiza uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever. No entanto isso não significa que a criança superou todas as dificuldades pois a partir deste momento ela estará de frente a novas dificuldades próprias da ortografia mas não terá problema de escrita no sentido estrito neste nível a escrita e a leitura operam sobre os princípios alfabéticos e os novos problemas que se apresentam são de índole ortográfica. Portanto analise das mesmas estão na sucessão de etapas que indicam um progresso regular. No que se refere à leitura Ferreiro e Ana trabalham com a maneira que a criança interpreta o modelo como registra a presença de índices da ação de ler assim como também quais os objetos portadores do texto ainda segundo os autores interpretar um ato de leitura silenciosa tanto como antecipar o conteúdo escrito de acordo ao tipo de suporte em material em que aparecer requer evidentemente outorgado significação a gestos de leitores, Mas além disso ter escutado e avaliado um texto portanto conclui-se que a forma como se apresenta a ação de Lili leva as Crianças A reconhecerem o seu valor de verdade As autoras apontam três níveis de leitura: o nível 1 caracteriza-se como qualquer ato de leitura com voz e aceito como tal sem possibilidade de questionamento sobre a procedência do texto escutado. Já com relação ao nível 2, este caracteriza-se pela classificação sobre o tipo de conteúdo que cada portador transmite. Isso induz a criança a situar os enunciados escutados em função da classificação estabelecida. Assim além de serem capazes de classificar os portadores de texto também podem classificar a ação que se realiza sobre determinados portadores. No nível 3 encontramos condutas que evidenciam uma clara centração no enunciado ao mesmo tempo a avaliação dos atos de leitura, portanto a diferenciação entre língua oral e língua escrita feita por crianças que não sabem ler evidencia a aprendizagem através de uma experiência social não sistemática. 2.4 A representação social da leitura e da escrita É essencial para participação social efetiva o domínio da leitura e da escrita considerando que é por meio destas que o homem se comunica tem acesso a informações expressa e defende seus ideais entre outros. Durante muito tempo a leitura e a escrita foi privilégio de uma minoria, que apesar de mal compartilhado era um direito de todos. Todavia houve um constante crescimento da demanda social da leitura e da escrita em função do desenvolvimento econômico e social em que a sociedade passou exigindo transformações e novas informações que se multiplicavam através da linguagem. A leitura e a escrita cumprem assim função de instrumento de aquisição e produção de conhecimento possibilitando a formação de uma consciência crítica sobre as condições de vida em que se encontra os cidadãos portanto é necessário que a criança aprenda a ler e escrever de forma significativa sendo capazes de interpretar rapidamente informações resolver problemas e tomar decisões tendo em vista as exigências das condições de vida na sociedade contemporânea. 3. AS CONTRIBUIÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM A psicopedagogia tem como enfoque principal a aprendizagem humana e os diversos fatores que contribuem para o processo escolar buscando ao longo da sua trajetória compreender os elementos que interferem neste processo enfatizando perspectivas globalizadores que compactuam com os rumos da aprendizagem. A psicopedagogia estuda as características do processo de aprendizagem dos indivíduos buscando compreender como se evolui e os vários fatores aos quais ela está condicionada como se desenvolvem as alterações na aprendizagem como reconhecê-las tratá-las e preveni-las. Aprender significa mudar, crescer, tendo um passado como referência para descobrir o futuro e assim construir uma nova história, diferente daquela vivida até então. (Azevedo, 2013, P. 73) Autora coloca que a psicopedagogia surge para auxiliar na intervenção na prevenção dos problemas surgidos na aprendizagem do indivíduo E para isso a psicopedagogia recorre tanto o atendimento Clínico quanto ao institucional. Portanto, psicopedagogos atuam intervindo como mediador entre o sujeito e a história que lhe causou a dificuldade de aprender dessa forma o terapeuta ajuda o sujeito a elaborar sua história de vida reconstruindo os fatos fragmentados anteriormente, e a partir daí voltar ao percurso normal de sua aprendizagem. Aprendizagem é a final um processo fundamental da vida todo indivíduo aprende e por meio da aprendizagem desenvolve os comportamentos que possibilitam viver todas as atividades e realizações humanas exigem os resultados da aprendizagem (Campos 2003, apud Porto,2007, P.15) 3.1 A psicopedagogia e o cotidiano escolar Atualmente tem se dado uma significativa importância aos problemas de aprendizagem devido ao fato de que o sucesso do indivíduo está intimamente ligado ao seu desempenho no âmbito escolar. (...) Um dos desafios que temos para valorizar é trabalhar com a diversidade dos alunos na escola, é pensar e gerenciar a regularização do cotidiano escolar na sala de aula, como um motivo para o desenvolvimento de habilidades e competências favorecendo a aprendizagem dos alunos (Macedo, 2001) Neste sentido é importante que o psicopedagogo atue intervindo como mediador entre o indivíduo e as possíveis causas da sua dificuldade de aprender. É necessário analisar a dinâmica da instituição escolar visando a reestruturação da mesma. Com isso os conhecimentos veiculados pela psicopedagogia possibilitaram ressignificar as dificuldades de aprendizagem no processo de aquisição da língua escrita. É necessário reconhecer e trabalhar com a diversidade na escola procurando compreender que não existe homogeneidade nos grupos de classe reconhecendo que todos os sujeitos envolvidos no processo educativo trazem consigo uma vasta bagagem de saberes. A partir daí a psicopedagogia se constitui como um campo de atuação utilizando práticas de intervenção pautada na realidade do sujeito visando construir se o corpo teórico como a marca fundamental da articulação de conhecimentos advindos de várias áreas do conhecimento. Ter condições de mediar esses conhecimentos e possibilitar a todos o acesso a compreensão da leitura e da escrita, faz parte de um processo de mobilização social, no qual a valorização do ser humano deve ser possível e realizável. Com isso conclui-se que as escolas, os educadores e os psicopedagogos, frente às dificuldades e necessidades criadas em nosso tempo, levante questões de origem mais existencial para o pensar da escola, um pensar que traga tanta relevância para este aspecto quanto é relevante para a escola, o investimento com relação às questões do desenvolvimento estrutural e funcional do pensamento como a formação intelectual. CONSIDERAÇÕES FINAIS Aprender a ler e escrever exige novas habilidades e se constituem num grande desafio a ser desvendado pela criança com relação ao seu conhecimento da linguagem. O desenvolvimento de um leitor social e crítico não depende apenas da interpretação de textos, mas de uma atividade constante de leituras na escola e fora dela. Diante disso, é necessário valorizar o conhecimento que o aluno traz para a escola e oportunizar situações educativas concretas para que a aprendizagem aconteça de forma eficaz. É esse desenvolvimento que permitirá a construção do ser social, capaz de atuar dentro da sociedade de forma ativa. O professor, enquanto a gente de desenvolvimento social e cultural, deve ser experiente e saber como lidar com as crianças e suas dificuldades, ter conhecimento de atividades diversificadas para desenvolver com as crianças e sanar as dúvidas, trabalhar em um ambiente prazeroso onde o aluno tenha vontade de permanecer, e que tenha acesso a vários textos e imagens para explorá-las, ampliando o repertório de leitura e escrita. Além da escola e do professor, sabe-se que a família possui grande responsabilidade para com o aprendizado da criança na leitura e na escrita. É de suma importância que os pais acompanhem o desempenho escolar da criança, pois a partir desse cuidado, influenciará de maneira positiva no seu sucesso escolar. Mesmo diante de todo apoio dispensado pelo professor em sala de aula é necessário ter o apoio dos pais em casa para se obter melhores resultados. A influência familiar é decisiva na aprendizagem dos alunos. Os filhos de pais extremamente ausentes vivenciam sentimentos de desvalorização e carência afetiva, gerando desconfiança, insegurança, improdutividade e desinteresses, sérios obstáculos a aprendizagem escolar. O contato com a família pode interferir positivamente na aprendizagem e apontar os caminhos mais adequados para ajudar a criança. (Scoz, 1994, p. 71) Pode-se dizer que os pais que não acompanham o desempenho escolar de seus filhos podem, de maneira inconsciente, retardar a trajetória escolar destes, pois eles ficam sem motivação, desinteressados e sem limites na escola, por deficiência deste acompanhamento que é salutar. Interferindo ainda em seu desenvolvimento social e no lugar que pode ocupar dentro da sociedade. Somente através do domínio da habilidade da leitura e escrita é que os indivíduos deixarão de ser apenas mais um número nas pesquisas e estatísticas para ser tornar cidadãos de fato, capazes de respeitar direitos, cumprir deveres, preservar e transmitir sua cultura, enfim, construir a história e construírem sua formação social. REFERÊNCIAS: FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1979. FULGÊNCIO, L., LIBERATO, Y. Como facilitar a leitura: como se processa a leitura; orientação para textos didáticos; aspectos discursivos. São Paulo: Contexto, 1998. MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar, o problema escolar e de aprendizagem. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. TEBEROSKY, Ana. Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica, ortográfica, textual e matemática. São Paulo: Ática, 1992.

Título do EventoEDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA NA CONTEMPORANEIDADETítulo dos Anais do EventoAnais Educação e Formação Continuada na ContemporaneidadeNome da EditoraEven3Meio de DivulgaçãoMeio DigitalDOI Obter o DOI

Como citar

SILVA, Rosimeire Gomes Paz da. A LEITURA E A ESCRITA COMO CONSTRUTORES DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL.. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/237349-A-LEITURA-E-A-ESCRITA-COMO-CONSTRUTORES-DO-DESENVOLVIMENTO-SOCIAL>. Acesso em: 17/10/2022 06:12

Trabalho

Construção da escrita uso de por que por quê porque

Quando devemos usar porque é porque na escrita?

= Usado no fim das perguntas. Porque = Usado nas respostas. O porquê = Usado como um substantivo.

Qual a diferença entre os 4 Porquê?

Por que” deve ser usado em perguntas e sempre que for possível inserir a palavra “razão” ou “motivo” na frase. “Por quê” deve ser usado no final das frases e tem o mesmo sentido de “por qual razão”. Já “porque” tem o mesmo valor de “pois” e é usado em respostas.

Por quê ou porquê exemplos?

“O 'por que' separado sempre pode embutir a palavra 'razão' ou a palavra 'motivo'”, explica o professor. Isso vale para perguntas diretas - “Por que você não foi?" vira "Por que razão você não foi?" e "Por que você não pagou a conta?" vira "Por que motivo você não pagou a conta?".

Qual é o significado do por quê?

Usamos “por quê” (separado e com acento), com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, no final de frase e, portanto, antes de ponto-final, ponto de exclamação ou de interrogação.