Explique por que ha a formação de uma cordilheira no leito do oceano Atlântico

Uma dorsal oceânica é uma espécie de forma de relevo submarino que se forma a partir do processo de afastamento entre duas placas tectônicas. Também chamadas de Dorsais meso-oceânicas, elas constituem-se como relevos jovens e estáveis geologicamente, embora se apresentem em forma de cadeias montanhosas submersas pelos oceanos.

O local de surgimento de uma dorsal oceânica é exatamente nos pontos de maior renovação da litosfera terrestre, isto é, de formação de rochas a partir da solidificação do magma que ascende à superfície. Como podemos perceber no esquema apresentado a seguir, o afastamento das placas tectônicas provoca uma espécie de “efeito esteira”, de modo que são produzidas novas formas de relevo que, continuamente, deslocam-se para outras áreas.

Explique por que ha a formação de uma cordilheira no leito do oceano Atlântico

Esquema simplificado de uma dorsal oceânica

Essa formação geológica manifesta-se graças à elevada pressão interna exercida pelo fluxo de magma que se movimenta em correntes cíclicas, o que chamamos de células de convecção. Nesse caso, a força é realizada para o deslocamento das placas no sentido de separá-las, de forma a propiciar uma abertura para que o magma do manto ou da astenosfera possa emergir e deixar, por meio de sua solidificação, algumas de suas marcas, que são as cordilheiras montanhosas que se constroem.

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Como já dissemos, as dorsais oceânicas são formas de relevo geologicamente jovens, de forma que nenhuma das dorsais existentes possui mais do que 200 milhões de anos, o que pode ser considerado muito pouco diante dos 4,6 bilhões de anos que a Terra possui.

É comum, nos pontos extremos das dorsais meso-oceânicas, a formação de escarpas, isto é, elevações acentuadas do relevo com uma queda abrupta em um de seus lados, formando uma espécie de paredão. A configuração geomorfológica dessa orientação é basicamente definida pela velocidade de afastamento das placas e pela intensidade com que o magma é expelido nessas áreas.

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Segundo a definição encontrada no Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, cordilheira significa vasta cadeia de montanhas, produzida pelo orogenismo. Outra definição encontrada para a palavra é: conjunto de serras com disposição paralela.

Presentes em diversos lugares do mundo, as cordilheiras são formadas por grandes sistemas reunidos de montanhas. Esses agrupamentos ocorrem devido à junção de 2 placas tectônicas que, geralmente, apresentam cadeias de montanhas secundárias ou ramos. Entre as cordilheiras mais conhecidas em escala global estão a dos Alpes (Europa), Rochosas (América do Norte), dos Andes (América do Sul) e do Himalaia (Ásia).

O clima de certas áreas geográficas é altamente influenciado pelas montanhas que possue. Um exemplo disso são as precipitações de neve e de chuvas, que são causadas por cordilheiras. Este fenômeno ocorre da seguinte forma: quando uma grande corrente de vento vai na direção do mar, o vento com maior umidade desloca-se para cima e se resfria, formando o que é chamado de precipitação orográfica. Assim, a parte em que o ar encontra-se mais seco locomove-se para o lado do sotavento, que é o lado oposto ao qual o vento é soprado.

As cordilheiras também costumam afetar na temperatura, que é mais fria nas partes mais altas do relevo. Na altitude, além de haver quantidades menores de oxigênio, existe uma vegetação que é típica de locais altos, caracterizada por plantas rasteiras, arbustos baixos, além da presença de animais campestres.

Pela falta de oxigênio causada nas grandes altitudes, como a encontrada nas cidades localizadas na Cordilheira dos Andes, é comum que o povo masque folhas de coca com o propósito de suplantar a falta de oxigênio encontrada na região. Um exemplo de cidade onde esse hábito é bastante comum é La Paz, na Bolívia.

Na geologia, além das cordilheiras, existem as chamadas cordilheiras secundárias. Estas são um grupo de pequenas cordilheiras que formam uma principal, considerada sua mãe. A organização destes conjuntos de montanhas se dá em um sistema de topologia em árvore, que classifica as diversas ramificações de acordo com a sua complexidade.

Os Montes Apalaches ilustram bem essa organização, pois são pais de cordilheiras secundárias como a Cordilheira Blue e as Montanhas Brancas. Porém, as próprias Montanhas Brancas também possuem filhos como a Presidential Range e a Sandwich Range. Desta forma, essa classificação pode ser aplicada sucessivamente.

Entre as principais cordilheiras do mundo, destacam-se: Cordilheira do Atlas, Drakensberg, Hoggar (África), Cordilheira dos Andes, Apalaches, Montanhas Rochosas, Serra da Mantiqueira, Serra do Mar (América), Altai, Alpes japoneses, Montanhas de Akaishi, Montanhas de Hida (Ásia), entre outras.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_cordilheiras
http://www.infopedia.pt/$cadeias-montanhosas-intracontinentais

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/geologia/cordilheira/

Por que há a formação de uma cordilheira no leito do oceano Atlântico?

A formação da cordilheira no oceano Atlântico ocorre devido à movimentação das placas tectônicas nessa região através da presença do movimento divergente (afastamento) entre as placas. Essa é uma região geologicamente instável e está sujeita a terremotos e vulcanismos.

Por que há a formação de uma cordilheira no leito?

Esses agrupamentos ocorrem devido à junção de 2 placas tectônicas que, geralmente, apresentam cadeias de montanhas secundárias ou ramos.

Qual o nome da teoria que explica a expansão do oceano Atlântico?

A Teoria da Deriva Continental explica a formação e movimentação dos continentes e do assoalho oceânico na crosta terrestre.

Onde começa o oceano Atlântico?

O oceano Atlântico está localizado entre três continentes: América, a leste e Europa e África, a oeste. Este oceano é dividido em duas partes: Atlântico Norte (acima da linha do Equador) e Atlântico Sul (abaixo da linha do Equador).