O que acontece com os poluentes emitidos por veículos e pelas indústrias?

A Inversão Térmica é um fenômeno atmosférico responsável pela retenção do ar próximo à superfície em áreas cercadas por serras e montanhas, o que impede ou diminui a circulação dos ventos. Nas grandes cidades, esse fenômeno dificulta a dispersão dos poluentes emitidos pelas fábricas e pelos carros, fazendo com que esses permaneçam “parados”, tornando o ar mais impuro e causando inúmeros problemas respiratórios.

Esse fenômeno é natural, ou seja, existe com ou sem a participação do homem. No entanto, a emissão de poluentes na atmosfera torna-se um problema quando a inversão térmica manifesta-se em espaços geográficos urbanizados.

Para entender como funciona a inversão térmica, é preciso considerar uma premissa básica: o ar quente é mais leve que o ar frio, portanto, o ar quente tende a subir e o ar frio tende sempre a descer.

Quando a superfície aquece o ar em sua volta em função da reflexão dos raios solares, esse ar quente sobe e o ar frio que está mais acima desce, provocando a movimentação dos ventos e contribuindo para a dispersão dos poluentes presentes na atmosfera.

O que acontece com os poluentes emitidos por veículos e pelas indústrias?

O céu da Cidade do México sem inversão térmica

No entanto, em dias frios – mais comuns nas manhãs de inverno –, a superfície não consegue aquecer o ar o suficiente para fazer com que ele suba, formando uma camada de ar quente logo acima dele. Como o ar frio, mais pesado, já se encontra abaixo do ar quente, não há movimentação do ar, diminuindo a circulação dos ventos e impedindo a dispersão dos poluentes.

O que acontece com os poluentes emitidos por veículos e pelas indústrias?

O céu da Cidade do México em dias de inversão térmica

Na cidade de São Paulo, os invernos são conhecidos pelo aumento das taxas de poluição do ar, provocando frequentes problemas respiratórios oriundos desse fenômeno. Pessoas portadoras de doenças como asma, bronquite e enfisema pulmonar tendem a sofrer mais com esse problema. Além disso, a ausência da circulação do ar somada à grande concentração de pessoas nas cidades também contribui para a difusão de vírus e doenças contagiosas.

Em virtude dessas questões, é muito importante que o ser humano condicione a sua vivência no sentido de emitir uma menor quantidade de poluição na atmosfera, pois, nas grandes cidades, esse problema pode ser facilmente sentido e as consequências podem ser graves.


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Na metade do século XX dá-se o início de uma poluição mais intensa, com aumento crescente das indústrias que lançam diversos poluentes na atmosfera. No entanto, vale destacar que as fontes naturais de poluição também existem, como a poeira, os gases de vulcões, etc. A poluição atmosférica pode ser dividida por dois tipos de poluentes.

Os poluentes primários são aqueles emitidos diretamente de uma fonte de poluição, como, os gases de um carro, os gases de sistemas de aquecimento industrial, como: fornos, caldeiras, aquecedores, turbinas,secadores, geradores, e etc. Os poluentes secundários são aqueles que sofrem reações químicas pela atmosfera e são formados a partir da interação do meio com o poluente primário. Dentre os principais poluentes do ar, encontra-se as partículas inaláveis, o monóxido de carbono, o dióxido de carbono, dióxido de nitrogênio, o ozônio e outros, que provocam diminuição da resistência respiratória e outros efeitos adversos a saúde humana, flora e fauna.

Grandes Vilões 

A falta de controle da combustão, controle da eficiência e das emissões poluentes em equipamentos de aquecimento industriais são os grandes vilões, fonte da poluição atmosférica. São fontes intermináveis de gases tóxicos, particulados e substâncias nocivas, que são jogadas em milhões de toneladas no meio ambiente.

Os fatos:

1) Projetos de aquecimento industrial mal dimensionado;

2) Falta de conhecimento dimensional do fator energético; 

3) Falta do monitoramento do sistema de combustão;

4) Falta do controle de variação da qualidade dos combustíveis;

5) Falta de testes de performance do equipamento;

6) Falta de controle das causas da fonte de poluição;

7) Falta do monitoramento das emissões poluentes;

8) Falta de manutenção preventiva no sistema;

9) Manutenção precária do equipamento;

10) Falta de técnicos específicos capacitados no assunto.

Todos os conceitos explanados, o mais importante e necessário, é o da análise dos gases da combustão, que intimamente esta ligado a economia de combustíveis e o Meio Ambiente. Ésta, mau controlada, é a fonte principal geradora da poluição do ar.

O discuido do Industrial que não percebe que está convivendo com estes problemas, gera:

1) A perda de combustível mau queimado, que é um cotidiano perigo oculto. Existe o balanço térmico que indica percas cotidianas, que sobrecarregam o custo da empresa, que está camuflado;

2) A poluição ambiental, o pior dos males, que provoca a semeadura dos gases nocivos, que atinge a todos e até o próprio Industrial.

É inadmissível o descuido, que o 'conceito’ perda no processo, não esteja dentro das normas técnicas.

A razão e tecnologia já possuem soluções para tal. Seria bem prático e inteligente se o usuário num esforço supremo conseguisse ver através da poluição, caso contrário, está fadado ao fracasso se não levar com seriedade que suas operações devem evitar danos aos seres vivos e ao Meio Ambiente.

Sistemas de Aquecimento

Fornos, Caldeiras, Secadores, Geradores, queimam combustível na presença de oxigênio para produzir calor. Alcançar um equilíbrio inteligente de combustível e ar, fornecerá uma combustão mais eficiente.

Há 43 anos no mercado da tecnologia para Testes de Performance, Eficiência e Controle da Combustão, a Confor, registra informações e dados de sistemas, de vários segmentos industriais. O índice médio de perdas em uma combustão mau controlada está em torno de 25 á 32%, ou mais, dependendo do sistema da queima. Isto representa uma grande perda de combustíveis e um alto custo a empresa, que passa desapercebido do Industrial, dos técnicos e dos usuários.

A medição dos gases de escape é uma excelente maneira de otimizar o controle de combustível e ar.

A Confor, fornece analisadores de gases de combustão contínuos e portáteis para essa finalidade.

Um analisador de gases de combustão permitirá medir as concentrações de vários gases para a realização de ajustes de queimadores em um forno ou uma caldeira para ajudar a obter uma combustão ideal.

Combustão Eficiente

A combustão eficiente reduz a emissão de poluentes. Um analisador de gases ajudará a medir vários poluentes do gás nas chaminés por
razões ambientais. Um termo freqüente surge nesta aplicação ‘CEM’.

Sistemas CEMS

CEMS (Continuous Emissions Monitoring System) é um termo técnico aplicado a instrumentos que possam medir alguns dos vários constituintes do gás de chaminés, continuamente e que esteja em conforme as metodologias e características de projeto, conforme leis ambientais. O equipamento CEMS pode fornecer análises contínuas de muitos desses gases que são considerados ‘critérios poluentes’ e relatar as emissões, para serem corrigidas.

Capacidades Confor

Os sistemas fornecidos pela Confor, são fabricados na Alemanha pela MRU e são altamente precisos e duráveis. O sistema analisador de gases de combustão, contínuo, SWG 100 e SWG 300 utiliza a mais atual tecnologia de medições, com sensores eletroquímicos, IR , paramagnéticos e outros. As faixas de medições atendem plenamente
as reconhecidas e aprovadas internacionalmente. Nossos analisadores contínuos permitem que outras leituras de gás sejam corrigidas pelo usuário para um conteúdo de referência de oxigênio. Os sensores podem atingir 90% da leitura em menos de 30s. Muitas vantagens que estes aparelhos trazem em indústria são altamente proveitosos em custo benefício.

Aqui estão os catálogos para sua consulta:

O que acontece com os poluentes emitidos por veículos e pelas indústrias durante o fenômeno inversão térmica?

Nas grandes cidades, esse fenômeno dificulta a dispersão dos poluentes emitidos pelas fábricas e pelos carros, fazendo com que esses permaneçam “parados”, tornando o ar mais impuro e causando inúmeros problemas respiratórios. Esse fenômeno é natural, ou seja, existe com ou sem a participação do homem.

O que acontece com os poluentes emitidos por veículos?

Os impactos mais conhecidos pela emissão de gases poluentes são o aquecimento global e o efeito estufa. Contudo, outros também são verificados, como o efeito smog, que acontece quando há diminuição significativa da visibilidade, e a chuva ácida, que provoca sérias alterações no solo, nas águas e na vegetação.

Qual a relação entre o aquecimento global e os níveis de poluentes que os carros emitem?

Um estudo inédito lançado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) revela que os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases efeito estufa (GEE), vilões do aquecimento global, e respondem por 88% dos quilômetros rodados por veículos motorizados na capital.

O que acontece com os poluentes atmosféricos durante a inversão térmica?

Inversão térmica é um fenômeno natural caracterizado pela retenção temporária do ar frio próximo da superfície. Junto do ar frio ficam retidos também os gases e resíduos poluentes da atmosfera, impedindo sua dispersão. Ocorre nas grandes cidades e centros urbanos industrializados.