O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?

A expectativa é positiva para o mercado de trabalho em 2022.

É dessa forma que podemos resumir a visão de especialistas ouvidos por diferentes veículos de imprensa ainda no final do ano passado.

Muitos avaliam que o mercado de trabalho no Brasil durante o ápice da pandemia foi de estagnação, mas que a esperança é de uma recuperação da economia de modo geral, o que sempre impacta na oferta de vagas.

Mas nem por isso dá para se jogar de cabeça na primeira oportunidade que surgir.

Como veremos ao longo deste artigo, seja para se recolocar no mercado, agarrar o primeiro emprego ou mudar de carreira, o sucesso depende de estabelecer uma estratégia.

Para isso, você está dando um passo inicial importante, que é a busca de informações que vão municiá-lo para uma tomada de decisão mais assertiva.

Neste artigo, vamos apresentar um guia completo sobre o assunto, explicando o que é mercado de trabalho e suas características, destacando as profissões em alta e como se preparar para elas.

Confira os tópicos que preparamos para a sua leitura:

  • O que é mercado de trabalho?
  • Quais são os tipos de mercado de trabalho?
    • Setor primário
    • Setor secundário
    • Setor terciário
  • Como está o mercado de trabalho hoje?
  • Quais as profissões em alta no mercado?
  • Como funciona a oferta no mercado de trabalho?
  • Como preparar seu currículo para entrar no mercado de trabalho?
  • Mercado de trabalho no Brasil: um comparativo 2021 x 2022
  • Previsões para o futuro no mercado de trabalho
  • Mercado de trabalho em administração: tendências e previsões
  • Como se preparar para o mercado de trabalho das profissões do futuro?
  • Como a pandemia afetou o mercado de trabalho em 2022?
  • Perguntas frequentes sobre mercado de trabalho.

Se eram essas as informações que procurava, continue lendo!

Leia também:

  • Profissões do futuro: o que são, principais e áreas em alta
  • Felicidade no Trabalho: O que é, Benefícios e Como ser feliz
  • Promoção no Trabalho: Dicas para Acelerar seu Crescimento na Empresa

O que é mercado de trabalho?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
O mercado de trabalho deve ser mais ativo com a maior qualificação da mão de obra

Mercado de trabalho é um conceito que reúne aqueles que oferecem vagas de emprego e aqueles que buscam por tais oportunidades.

Isso inclui tanto postos abertos em empresas públicas quanto privadas, de todos os portes e segmentos de atuação.

Tal mercado, então, abrange a interação existente entre empregadores e mão de obra.

Fazem parte dele profissionais com as mais variadas formações e habilidades, em uma competição acirrada por vagas que atendam aos seus objetivos.

Uma particularidade que contribui para a maior competitividade está na maior qualificação da mão de obra disponível.

Embora só 15,3% dos brasileiros tenham ensino superior completo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse percentual era de 4,4% em 2000 e 7,9% em 2010.

Por outro lado, o aumento no número de candidatos habilitados não encontrou, nos últimos anos, uma oferta compatível com a demanda.

Ainda neste artigo, vamos avançar nessa análise e apresentar outras estatísticas, mas já é possível adiantar que o que contribui bastante para o desequilíbrio da balança é a taxa de desemprego, que atinge 11,1% da população.

Igualmente importante, está a relação entre o total de contratações e demissões, observada em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Quando os desligamentos são mais numerosos, significa que menos oportunidades existem no mercado de trabalho.

Quais são os tipos de mercado de trabalho?

A economia — e, portanto, as oportunidades do mercado de trabalho — costuma ser dividida entre três setores: primário, secundário e terciário.

Em cada setor, há inúmeros segmentos e funções a serem exercidas pelos profissionais, e algumas posições têm características comuns a mais de um setor.

Um consultor especializado em assessorar os processos de gestão financeira de produtores rurais, por exemplo, faz parte do setor terciário, mas também atua diretamente no primário.

Mesmo assim, é importante conhecer cada um desses macro setores para entender melhor como funciona o mercado de trabalho.

Setor primário

O setor primário é aquele que trabalha com produtos primários, isto é, exploração e recursos naturais, extração de matérias-primas, cultivo e colheita de alimentos e criação de animais.

O setor primário engloba atividades em que o homem tem pouca interferência no refinamento dos produtos antes da comercialização, como a pesca e o extrativismo vegetal.

Mas também inclui atividades que têm mais processos e tecnologia empregada, como a agricultura em larga escala, que usa grandes máquinas para o tratamento do solo, plantio e colheita.

Nesse sentido, algumas atividades do setor primário se aproximaram, com o avanço da tecnologia, ao modo de produção industrial que caracteriza o setor secundário.

O que ainda diferencia os dois setores é que, no primário, o produto comercializado não passa por uma grande transformação em relação ao estado em que é encontrado na natureza.

Alguns exemplos de atividades do setor primário:

  • Agricultura
  • Pecuária
  • Pesca
  • Caça
  • Silvicultura
  • Mineração
  • Extrativismo mineral e vegetal

As profissões do setor primário são todas aquelas que se envolvem na produção, extração e colheita dos produtos e na logística da cadeia produtiva.

Setor secundário

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
Este mercado de trabalho é composto por empresas que transformam uma matéria-prima em um bem

Podemos entender os três setores da economia como complementares.

No caso do setor secundário, ele depende das matérias-primas obtidas pelo setor primário para gerar valor.

O setor secundário também é chamado de indústria da transformação, pois é composto por empresas que transformam uma matéria-prima — ou um conjunto de matérias-primas — em um bem.

As metalúrgicas, por exemplo, são um tipo de empresa do setor secundário que usa o minério de ferro obtido no setor primário para produzir ligas de aço que servirão como insumos para outras indústrias, também do setor secundário.

O produto do exemplo acima, a liga de aço, pode até ser chamado de “matéria-prima” em indústrias como a automobilística, mas a verdade é que o processo começou mesmo na mineração (setor primário), sendo a liga um produto da indústria da transformação.

Mas a cadeia é grande: há empresas especializadas em cada componente da manufatura de bens de consumo, de modo que o produto que chega ao consumidor final (uma televisão, uma bicicleta ou uma panela) passou antes por vários níveis de fabricação.

Alguns exemplos de indústrias do setor secundário:

  • Automobilística
  • Máquinas e equipamentos
  • Têxtil
  • Alimentícia
  • Fabricação de bebidas
  • Moveleira
  • Química e petroquímica
  • Indústria do papel e celulose
  • Construção civil
  • Indústria da tecnologia (fabricação de equipamentos eletrônicos)

Produtores artesanais, como um ourives (que produz jóias) ou um cuteleiro (que produz facas e instrumentos de cortes), também podem ser considerados parte do setor secundário, pois trabalham transformando materiais brutos em bens de consumo.

Setor terciário

O setor terciário é representado pelos serviços e pelo comércio, corresponde à maior parcela do PIB brasileiro e é o setor que mais emprega.

Se as empresas dos setores primário e secundário envolvem grandes áreas e máquinas e fazem o dinheiro circular com a venda de mercadorias físicas, no terciário, o valor está nas experiências e no trabalho desempenhado pelas pessoas.

A FIA (Fundação Instituto de Administração) é um exemplo de empresa do setor terciário, que gera valor prestando serviços na área da educação: cursos de graduação, pós-graduação, MBA, pós-MBA e mestrado profissional, entre outros.

Veja alguns exemplos de segmentos do setor terciário:

  • Administração pública
  • Saúde
  • Turismo
  • Educação
  • Transportes
  • Imobiliárias
  • Advogados
  • Contadores
  • Bancos
  • Comércio varejista (lojas e supermercados)
  • Bares e restaurantes
  • Shows e atividades culturais
  • Softwares e aplicativos
  • Games.

Nas últimas décadas, ganharam relevância as empresas tecnológicas do setor terciário, com seus softwares, algoritmos e aplicativos, que também se destacam como boas empregadoras.

Como está o mercado de trabalho hoje?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
Cenário pós-pandemia marca a recuperação da economia e do mercado de trabalho

Como dito antes, o setor da economia responsável pela maior parcela dos empregos no Brasil é o terciário.

Com uma situação caótica na saúde pública durante a pandemia, muitas empresas implantaram um modelo de trabalho remoto, mas outras tantas não puderam fazer o mesmo porque seus negócios dependem da presença física de consumidores, como o comércio de rua, apresentações artísticas, bares e restaurantes.

Assim, o processo de abertura e retomada desses segmentos, que iniciou ainda em 2021, consolidou-se em 2022 até voltarmos a uma vida praticamente normal.

Isso quer dizer que o mercado de trabalho voltou a contratar profissionais para posições de atendimento presencial no setor terciário.

Isoladamente, porém, esse fator não nos permite analisar o mercado de trabalho de 2022 com total otimismo.

Você lerá uma análise mais embasada em números adiante, no tópico “Mercado de trabalho no Brasil: um comparativo 2021 x 2022”.

O contexto de volta à normalidade pós-covid apenas sinaliza a retomada de oportunidades para profissionais com experiência em determinadas posições que foram prejudicadas durante a pandemia.

Muitos desses empregos, aliás, pagam entre um e dois salários mínimos, o que faz com que esse período de retomada puxe a remuneração média para baixo.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a remuneração média dos contratados em março de 2022 teve queda real de 7,2% na comparação com o mesmo mês de 2021.

Segundo os técnicos do Ministério do Trabalho e Previdência, esse é um fenômeno comum em momentos de retomada do emprego.

Quais as profissões em alta no mercado?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
O mercado de trabalho da área de tecnologia está em alta e isso irá continuar nos próximos anos

Fazer previsões é sempre um risco, afinal, nunca se sabe como as expectativas vão se comportar na prática.

Mas no que diz respeito ao mercado de trabalho em 2022, é possível nos ampararmos em quem tem nessa análise uma rotina.

Segundo o Linkedin, maior rede social de negócios do mundo, as 25 profissões que vão bombar em 2022 são:

  1. Recrutador(a) especializado(a) em tecnologia
  2. Engenheiro(a) de confiabilidade de sites (Site Reliability Engineer – SRE)
  3. Engenheiro(a) de dados
  4. Especialista em cibersegurança
  5. Representante de desenvolvimento de negócios
  6. Gestor(a) de tráfego
  7. Engenheiro(a) de machine learning
  8. Pesquisador(a) em experiência do usuário
  9. Cientista de dados
  10. Analista de desenvolvimento de sistemas
  11. Engenheiro(a) de robótica
  12. Desenvolvedor(a) back-end
  13. Gerente de engajamento
  14. Gerente de equipe de produto
  15. Engenheiro de QA (Quality Assurance)
  16. Consultor(a) de gestão de dados (Arquiteto de dados)
  17. Líder de experiência do cliente
  18. Analista de design
  19. Analista de soluções
  20. Analista de gestão de riscos
  21. Consultor(a) de design de produto
  22. Coordenador(a) de vendas internas
  23. Enfermeiro(a) intensivista
  24. Designer de conteúdo
  25. Instrutor(a) de Agile.

Como funciona a oferta no mercado de trabalho?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
A felicidade com seu trabalho atual impacta na oferta do mercado de trabalho

Como já vimos até aqui, o mercado de trabalho funciona com base na relação entre oferta e procura, um conceito criado originalmente por Adam Smith, pai da economia moderna.

Essa última compreende tanto aqueles que buscam uma primeira oportunidade quanto profissionais em fase de transição na carreira, desempregados, em busca de uma mudança ou de promoção para um cargo hierarquicamente superior.

Já a oferta tem características peculiares e sempre é menor que a procura – e é natural (e até saudável) que seja assim.

Se a oferta de vagas fosse ampla e irrestrita, provavelmente, a mão de obra seria menos especializada do que é, já que trabalhadores poderiam experimentar um novo emprego a cada semana, inclusive em áreas diferentes.

Como exemplo, pense em uma fábrica de pneus que precisa preencher 3 mil postos para abrir uma unidade em um município de 5 mil habitantes.

Nesse caso, a oferta seria maior que a procura, pois a cidade dificilmente teria profissionais aptos e disponíveis para atendê-la em quantidade.

Por outro lado, se a balança apresenta um desequilíbrio significativo, com procura elevada, significa que há muita gente ou sem emprego ou insatisfeita com a ocupação atual.

Reduzir a procura, portanto, significa ter mais trabalhadores plenamente satisfeitos com suas carreiras e os atuais cargos que ocupam.

Esse é um tema que volta e meia é abordado por consultorias e empresas de recursos humanos.

Em 2013, por exemplo, duas pesquisas diferentes foram publicadas com resultados parecidos.

Estudo da Universia e Trabalhando.com verificou que o índice de satisfação com o atual emprego chega a 48%, enquanto a 4hunter Consultoria verificou que 55% se mostram descontentes.

Nos dois casos, portanto, mais da metade dos trabalhadores não está profissionalmente feliz e, dessa forma, abertos a uma mudança de emprego.

A eles se juntam na procura todos os candidatos hoje sem um vínculo de trabalho e que também buscam o seu lugar ao sol – os quais somam 11,9 milhões de pessoas, segundo o IBGE. 48%, enquanto a 4hunter Consultoria verificou que 55% se mostram descontentes.

Como preparar seu currículo para entrar no mercado de trabalho?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
Melhores profissionais se destacam em um mercado de trabalho com alta competitividade

Como vimos acima, a oferta de empregos é menor que a procura.

Isso quer dizer que, a procura por uma colocação no mercado de trabalho é uma competição.

Alguns podem até achar insensível adjetivar a busca por trabalho dessa maneira, mas é a realidade: se duas pessoas se candidatam a apenas uma vaga, elas estão competindo.

A primeira estratégia para se destacar e sair na frente nessa competição é ter um bom currículo.

Confira algumas dicas a seguir.

O que incluir no currículo?

  • Dados básicos: nome completo e contato
  • Formação: inclua os cursos mais importantes da sua formação educacional e deixe de lado os que têm pouca relevância para o emprego que está buscando
  • Idiomas: sabe falar mais de uma língua? Dê destaque a isso no curriculum vitae (CV)
  • Conhecimento técnico: se você tem habilidades técnicas relevantes para a função desejada (como domínio de linguagens de programação), inclua-os no currículo
  • Experiência profissional: faça um resumo das atividades profissionais que você já desempenhou. Além do cargo e empresa, tente explicar, com poucas palavras, quais as funções realizadas em cada experiência.

Seja sucinto

Mesmo que você já tenha passado por muitas experiências profissionais e cursos de formação, o ideal é manter um CV resumido.

Se conseguir condensar tudo em apenas uma página, está ótimo.

O segredo é priorizar as informações mais relevantes da sua jornada e de acordo com a oportunidade que está buscando.

Adapte o currículo à vaga

Isso vai dar um pouco mais de trabalho, mas o mais eficaz na busca por emprego é personalizar os currículos enviados, procurando dar mais destaque às informações mais importantes para cada empregador.

Isso não quer dizer que você deve mentir que tem experiência na área que a empresa está precisando, apenas que deve deixar mais evidente as características que podem favorecê-lo em cada seleção.

Apresente-se

Se você está começando sua jornada profissional e ainda não tem muitas experiências profissionais, pode fazer um currículo com um tom mais próximo a uma carta de apresentação.

Isto é, fale sobre suas soft skills (habilidades comportamentais como liderança, facilidade para trabalhar em equipe, etc.), objetivos profissionais e até hobbies que tenham relação com o emprego desejado.

Mercado de trabalho no Brasil: um comparativo 2021 x 2022

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
As mudanças na economia emprestam otimismo também ao mercado de trabalho

Um bom instrumento para comparar o cenário do mercado de trabalho em dois anos distintos é o Caged, que nos fornece o saldo registrado entre o número oficial de contratações e de demissões no país.

Em março de 2022, foram registradas 1.953.071 admissões, contra 1.816.882 desligamentos, resultando em um salto positivo de 136 mil novos empregos criados.

No mesmo mês de 2021, foram 1.759.756 admitidos e 1.606.325 desligados, resultando na criação de 153 mil novos postos de trabalho ocupados.

Se compararmos o primeiro trimestre dos dois anos, isto é, o saldo total entre admitidos e desligados de janeiro, fevereiro e março de 2021 e 2022, os dois períodos têm saldo positivo, mas 2021 vence: 805.161 admissões a 615.173.

Apesar de o ano anterior levar vantagem por enquanto, os números não são ruins. Afinal, a balança entre admissões e desligamentos é positiva, o que sinalizaria queda no desemprego.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), no entanto, a taxa de desemprego está em uma sequência de estabilidade, ficando entre 11,1% e 11,2% desde o quarto trimestre de 2021.

Um fator negativo para projetarmos a sequência de 2022 e compararmos com 2021 é a corrida eleitoral.

Anos com eleições presidenciais são marcados pela incerteza, o que faz os investidores adotarem uma postura mais conservadora — um comportamento que freia a criação de novas vagas de trabalho.

Além disso, especialistas enxergam fatores negativos em indicadores macroeconômicos como inflação e taxa de juros.

“A gente vê riscos de todos os lados. Temos inflação ainda alta e juros elevados. Isso vai fazer com que o mercado de trabalho cresça de forma mais lenta“, afirmou o economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, à Folha de S.Paulo.

Também ouvido pela Folha, o professor do Insper Sergio Firpo vai na mesma linha. “O horizonte está atribulado. Juros mais altos dificultam a expansão do emprego. Há uma série de fatores que deve inibir o setor produtivo”, comentou.

Previsões para o futuro no mercado de trabalho

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
O avanço da tecnologia causa impacto no mercado de trabalho a cada ano que passa

Quando olhamos para o futuro do mercado de trabalho e o avanço da tecnologia, é possível fazer previsões – sempre correndo o risco de elas não se confirmarem.

Reunimos nos tópicos abaixo o que deve vir por aí, na visão de consultorias e portais especializados em carreiras no Brasil e no mundo:

  • Era da automação: cerca de 50% das atividades de trabalho são tecnicamente automatizáveis, segundo relatório da McKinsey
  • Trabalho remoto: regulamentado na Reforma Trabalhista, o home-office deve crescer como alternativa para a contratação de profissionais
  • Multidisciplinaridade: quem possuir sólidas competências técnicas e comportamentais terá prioridade nas ofertas de emprego
  • Novas carreiras: mecânicos de veículos híbridos, técnico em impressão de alimentos, analista de internet das coisas e técnico em automação predial são profissões aguardadas na indústria 4.0, segundo estudo do Senai, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.

Mercado de trabalho em administração: tendências e previsões

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
Manter-se atualizado e ser flexível é fundamental para ser valorizado no mercado de trabalho

Embora seja o terceiro curso com o maior número de alunos matriculados, de acordo com o Censo da Educação Superior 2020 do Ministério da Educação, a graduação em administração oferece ao formando uma relação equilibrada entre oferta e procura.

Isso se deve especialmente às muitas possibilidades de atuação.

Para avançar no assunto, recomendamos a leitura deste artigo sobre cursos de administração.

Mas, resumidamente, depois de concluir a sua formação, é possível buscar vagas em áreas diversas, como administração pública, agronegócio, comércio exterior, vendas, finanças, logística, marketing e recursos humanos, além de empreender por conta própria.

Como tendência futura, vale destacar que a carreira de administrador não é prejudicada pelo avanço tecnológico, muito pelo contrário.

A transformação digital pode até mesmo ampliar as oportunidades no mercado de trabalho em 2022 e nas próximas décadas.

Para agarrá-las, no entanto, o profissional tem o compromisso de se manter atualizado e investir no seu conhecimento e habilidades, o que nos leva ao próximo tópico.

Como se preparar para o mercado de trabalho das profissões do futuro?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
É importante investir em educação e estar antenado nas últimas tecnologias do mercado de trabalho

Não importa qual seja a sua área de atuação, a realidade é uma só: com cada vez mais soluções automatizadas e a população mundial crescendo em ritmo constante, a procura continuará superando a oferta no mercado de trabalho.

Por isso, não há como se manter competitivo e postular as melhores oportunidades para a carreira sem se preparar para isso.

Em vez de esperar encontrar a vaga dos seus sonhos, é preciso ser proativo e investir antes nas competências e habilidades necessárias para dar conta do recado.

Você viu ao longo deste artigo algumas tendências que o futuro reserva.

Estamos falando de big data, business intelligence, internet das coisas, inteligência artificial e outros conceitos que, aos poucos, já fazem parte do dia a dia das empresas. É uma verdadeira revolução que está em andamento

E para fazer frente à ela, a dica final é que invista em você.

A graduação é um ponto de partida, mas que passa longe da linha de chegada.

Você deve procurar por cursos de extensão e opções de ensino a distância (EaD), mas também observar oportunidades de pós-graduação, como especialização, MBA e mestrado.

Para ser bem-sucedido profissionalmente, priorize cursos que permitam a aplicação prática no seu dia a dia.

A Fundação Instituto de Administração (FIA) possui inúmeras opções, as quais abrangem todas as áreas e tendências sobre as quais falamos ao longo do artigo.

Visite o site para saber mais e encontrar a sua próxima formação.

A seguir, confira algumas dicas adicionais para melhorar a competitividade de seu currículo no mercado de trabalho.

Formação

A formação em determinados cursos de graduação ainda é o principal filtro para candidatos às vagas de empregos mais qualificados.

Especialização

Além dos cursos de especialização, MBAs, pós-MBAs e mestrados profissionais diferenciam seu currículo daqueles que contam somente com o curso de graduação.

Palestras e eventos

Palestras e eventos podem ser destacados no currículo, especialmente no caso dos profissionais que tiveram participação ativa neles.

São também ótimas oportunidades para ampliar o networking.

Vivência pessoal

Experiências de vida, como ter morado em outro país ou participar de um trabalho voluntário, também podem aparecer no currículo.

Idiomas

Domínio avançado no inglês é uma habilidade cada vez mais importante no mercado de trabalho, e pode até ajudar você a encontrar uma vaga remota em uma empresa estrangeira. Grandes empresas com atuação na América Latina também valorizam bastante o espanhol.

Tecnologia

Os processos se digitalizaram em praticamente todos os segmentos do mercado de trabalho.

Por isso, ter domínio de ferramentas tecnológicas é quase um pré-requisito.

Se o seu conhecimento inclui alguma linguagem de programação, sua empregabilidade aumenta muito.

Como a pandemia afetou o mercado de trabalho em 2022?

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
Existem alguns aspectos a serem analisados quando se fala no impacto da pandemia no mercado de trabalho

Estamos entrando em uma fase na qual não se fala mais tanto da pandemia como um fator desequilibrante para os números de admissões e demissões.

À Folha, o economista Bruno Imaizumi opinou que a evolução do mercado de trabalho em 2022 está muito mais atrelada ao cenário econômico que ao sanitário.

Mas há outros aspectos relacionados ao período no qual muitas atividades tiveram que ser paralisadas que devem continuar impactando o mercado de trabalho.

Um desses aspectos é a “geração perdida”, composta por jovens que deveriam ter começado seu primeiro emprego em 2020, mas sofreram pela baixa oferta de vagas de estágio e de trabalhos para nível iniciante.

Assim, essa geração passou um ano sem se qualificar e adquirir experiência e, com a retomada da economia, teve de disputar as vagas com os estudantes que estão chegando agora no momento de transição entre escola e trabalho.

Enquanto especialistas sugerem a criação de políticas públicas para reengajar esses jovens e incentivar sua qualificação, é pouco provável que esse tipo de ideia avance ainda em 2022, em função de ser um ano eleitoral.

Perguntas frequentes sobre mercado de trabalho

Confira agora respostas a questões comuns sobre o tema mercado de trabalho:

Como ingressar no mercado de trabalho?

Quem ainda está estudando pode procurar vagas de estágio junto ao CIEE. Para quem já concluiu os estudos, a dica é enviar currículo pelas seções “Trabalhe conosco” dos sites das empresas ou responder a anúncios em sites como Linkedin, Indeed, Infojobs e Vagas.com.br.

Qual a profissão que está em alta no mercado de trabalho?

Boa parte das profissões em alta no mercado de trabalho são do mercado da tecnologia. Alguns exemplos são recrutador especializado em tecnologia, engenheiro de dados, especialista em cibersegurança, gestor de tráfego e cientista de dados.

Como entrar no mercado de trabalho após a faculdade?

Um dos caminhos é a efetivação em um estágio iniciado durante os estudos. Você também pode pedir indicações aos colegas que já se empregaram, enviar currículo pelas seções “Trabalhe conosco” dos sites das empresas ou conferir sites de anúncios de vagas.

Conclusão

O que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento das taxas de desemprego no mundo atual?
O mercado de trabalho pode reservar novidades para você. Fique aberto para novas oportunidades

Você conferiu neste artigo um guia sobre o mercado de trabalho em 2022, o que esperar para este novo ano, um comparativo com 2021 e uma abordagem sobre as profissões em alta.

Utilize essas informações para investir no planejamento da carreira e atingir seus objetivos.

Seja para quem está iniciando agora ou para quem deseja atingir o ponto mais alto da vida profissional, o conhecimento é a chave das realizações.

Nessa hora, você conta com a qualidade dos cursos oferecidos pela FIA.

Faça contato conosco para saber mais sobre as opções disponíveis.

Deixe seu comentário abaixo e, se o artigo ajudou, compartilhe em suas redes sociais.

Por que é possível afirmar que o setor primário e o secundário estão levando a um aumento de taxas de desemprego no mundo atual?

A principal causa estrutural encontra suas origens no processo de globalização e consequente modernização e informatização das técnicas produtivas, levando ao maior índice de automatização dos processos de produção em uma série de indústrias e setores da economia.

Porque o setor primário está diminuindo?

Tem mais depois da publicidade ;) Por outro lado, essa dinâmica diminuiu a oferta de empregos graças à substituição do homem pela máquina, deslocando a maior parte da mão de obra para o setor terciário e, consequentemente, para as cidades, em um tipo de migração que ficou conhecido como êxodo rural.

Quais são os riscos de um país e sua economia dependente do setor primário?

O ponto negativo do processo é que produtos primários possuem pouco ou nenhum valor agregado, ou seja, é de baixo valor, além disso, o setor primário está propicio às variações do mercado. Enquanto que os produtos industriais possuem um valor agregado oriundo do trabalho ou das informações contidos na mercadoria.

Qual é o papel dos setores da economia para o desenvolvimento do país?

A economia de um país é classificada de acordo com os setores da economia a que ele se dedica. Por isso, sua riqueza é medida segundo o desenvolvimento de cada setor. Assim, quanto maior a concentração econômica no segundo e terceiros setores, mais desenvolvido este país será.