Os métodos sintéticos são considerados associacionistas

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Prova presencial regular ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONCEITOS E PROCESSOS (Bi)(1)

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Prova Presencial Regular ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO CONCEITOS E PROCESSOS (Bi)

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Os métodos sintéticos são considerados associacionistas

Por Robson Silva*

Os métodos de alfabetização têm variado ao longo do tempo. Eles podem ser classificados em duas principais tendências: o método sintético e o método analítico.

  • Os métodos sintéticos são aqueles que começam a partir dos mais simples elementos do idioma (A letra ou a sílaba) para construir palavras e frases.
  • Os métodos analíticos, por outro lado, seguem o processo oposto. Ou seja, partem da frase ou palavra para chegar à sílaba e à letra. Ambos os métodos têm tido e ainda têm várias variantes.

Por último, existe é o misturado variante, que é uma combinação dos analíticos e sintéticos métodos.

Baixe o livro de atividades de alfabetização do MEC no link no final deste post.

A) Os métodos Sintéticos partem do elemento mais simples da linguagem escrita, a letra. Eles podem ser grafemáticos ou fonéticos.

As abordagens grafemáticas partem do símbolo gráfico da letra, da representação da letra escrita: m, s, r ... E do seu nome: em, ess, ar, etc. A letra é reconhecida e memorizada por meios de repetição escrita com diferentes exercícios visuais e psicomotores. Combinando letras com vogais; sílabas, palavras e, finalmente, frases são formadas. Um dos maiores problemas com esse tipo de método é que os sinais não são muito significativos, ou mesmo nada têm. Eles exigem um enorme esforço de memória e muitas vezes levam à confusão na leitura quando as letras são colocadas juntas.

As abordagens fonéticas começam a partir das letras fonema (som que produz) ' rrr, sss " e, em seguida, conecte -as com vogais para formar sílabas. Alunos geralmente começam por aprender as vogais e, em seguida, são introduzidas gradualmente para as consoantes, de acordo com o seu nível de dificuldade. Alguns desses métodos incluem alguns aspectos significativos, como o uso de imagens como suporte. Por exemplo, a letra r s pode ser acompanhada por uma cobra ( som de ' sss ' ).

B) Os métodos analíticos partem de frases ou textos, ou seja, de unidades de significado que se subdividem em seus componentes mais simples, as letras.

C) Os métodos analítico-sintéticos partem da palavra, que fica a meio caminho entre a frase e a letra. A abordagem mais conhecida é a dos temas geradores de Paulo Freire. Esse método parte de palavras que pertencem ao universo temático dos educandos, elas devem ser ansiosas (e desafiadoras, dizia Freire) para que nos conduzam a uma leitura do mundo. Essas palavras são decompostas em sílabas (método analítico) e, por meio da combinação das sílabas, novas palavras são formadas (método sintético). Além disso, os temas generativos costumam ser acompanhados por imagens como suporte mnemônico.

Aprendizagem e alfabetização significativas

Hoje, a maioria das tendências educacionais advoga a importância da aprendizagem significativa. Ou seja, que deve haver uma possível associação entre o que o aluno já sabe e as novas informações. Se observarmos os métodos apresentados acima, devemos ter em mente que são métodos concebidos para pessoas que estavam sendo alfabetizadas em sua língua materna. Isso significa que os alunos tinham conhecimento prévio do significado das palavras que estavam aprendendo a ler e escrever, uma vez que conheciam a língua oral. Uma vez que eles foram capazes de identificar fonemas e relacioná-los a um conceito, eles poderiam facilmente estabelecer uma relação direta entre significante e significado.

Ao mesmo tempo, para facilitar a aprendizagem significativa da língua como um todo, devemos também empregar um método que tente responder às necessidades comunicativas das pessoas que a aprendem, ou seja, a língua escrita em seus usos sociais.

Como para escolher um método?

A partir das experiências compartilhadas por os professores participam no projeto, mais de eles concordam sobre a necessidade de usar um método eclético que abrange o uso das diferentes teorias existentes. Dependendo das competências e aspectos que querem para o trabalho em na sala de aula, que vai gerar atividades com base no que nós consideramos ser a melhor resposta para as necessidades dos estudantes. Lembrando que sempre devemos partir da premissa de que a aprendizagem deve ser sempre:

  1. Significativa e que atenda às necessidades e interesses dos alunos.
  2. Centrada no aluno de modo que a metodologia seja a que melhor promova o avanço da sua aprendizagem. Por exemplo, atividades que ajudem o aluno Silábico-alfabético a superar as dificuldades típicas desta fase.
  3. Envolvente, por meio do incentivo à interação e participação entre iguais.
  4. Personalizado e ajustado para as específicas necessidades de cada pessoa. Por exemplo, alfabetizar alunos da EJA e do Ensino Fundamental regular requerem ajustes na abordagem e nas atividades, embora todos passem pelas mesmas fases descritas na Psicogênese da Língua Escrita.

Práticas de Alfabetização do programa Tempo de Aprender do Ministério da Educação (MEC)

O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), publicou o Livro de Atividades e o Livro do Professor Alfabetizador no âmbito do curso Práticas de Alfabetização do programa Tempo de Aprender.

Baixe o Livro de Atividades.

Baixe o Livro do Professor Alfabetizador.

*Robson Silva é professor e possui graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Fundação Santo André (2002). Pós-graduado em Gestão Escolar Pelo Centro Universitário SENAC e especialização latu sensu em gestão, planejamento, implementação da Educação a Distância pela UFF (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE). Atualmente é Diretor de Escola da Rede Municipal de Educação de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando como Coordenador Pedagógico e Professor de Ensino Fundamental I tanto nas Rede de Ensino de São Paulo/SP como de Diadema/SP. E-mail:

Referências

Assessoria de Comunicação Social do MEC: Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/mec-lanca-livros-do-curso-praticas-de-alfabetizacao

MORTATTI, M. R. L. História dos métodos de Alfabetização no Brasil. Brasília: Ministério da Educação (MEC), 2006. Disponível em:

https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_mortattihisttextalfbbr.pdf. Acesso em: 21 ago. 2019.

PELINSON, J. "Qual é o seu método?". Jornal Letra A. Belo Horizonte, mar./abr. 2013, ano 9, n. 33. REGO, L. L. B. Alfabetização e Letramento: refletindo sobre as atuais controvérsias. MEC, 2006. Disponível em:

https://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_moarisconcpmetodalf.pdf . Acesso em: 21 ago. 2019.

SOARES, M. "Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos". Revista Pátio. Porto Alegre: Grupo A, n. 29, p. 19-22, 2004.

O que são os métodos sintéticos?

Os métodos sintéticos são aqueles que começam a partir dos mais simples elementos do idioma (A letra ou a sílaba) para construir palavras e frases. Os métodos analíticos, por outro lado, seguem o processo oposto. Ou seja, partem da frase ou palavra para chegar à sílaba e à letra.

Quais as características dos métodos sintéticos?

Os métodos sintéticos apoiam-se na ideia de que a língua portuguesa é fonética e silábica, de modo que a dedução é a melhor maneira de dominar a leitura e que a aprendizagem da escrita se dá por meio de um processo que atente para essa característica.

Qual a principal diferença entre os métodos sintéticos e globais de alfabetização?

e ) De acordo com os métodos sintéticos, o ensino da leitura deve ser iniciado pelas partes que constituem as palavras, para depois se analisar o todo. Ao contrário, os métodos analíticos ou globais partem do ensino do todo para depois serem analisadas as partes constituintes das palavras.

Como surgiram os métodos Sinteticos e Analiticos?

O segundo ocorreu durante os séculos XVI e XVIII e se estendeu até a década de 1960, sendo marcado pela rejeição ao método da soletração e pela criação de novos métodos sintéticos e analíticos. Nessa época, foram criadas as car- tilhas, amplamente utilizadas, cujos métodos serão analisados à luz da Linguística.