Quais fatores naturais influenciam a existência de áreas de baixa densidade demográfica na Europa?

Distribui��o da popula��o

Contrastes na distribuição da população mundial (Pág. 38-51)

Os focos populacionais

Os vazios humanos

Fatores naturais que interferem na fixação humana

Fatores humanos que interferem na fixação humana

 Retrato síntese da distribuição da população portuguesa

A Terra é habitada por mais de sete mil milhões de pessoas que se encontram distribuídas de forma irregular por toda a superfície terrestre e explicar os seus motivos nem sempre é fácil. Tanto os países desenvolvidos como os países em desenvolvimento apresentam áreas mais ou menos povoadas, associadas a um conjunto de fatores humanos e naturais (ou físicos) (Figura 1).

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Figura 1: Distribuição da população por continentes, em percentagem.

Para analisar essa distribuição é necessário ter presente os conceitos de população absoluta (número exato de habitantes de um país/região) e população relativa ou densidade populacional (número de habitantes por unidade de superfície, normalmente Km²) em que o número de habitantes de um país/região é dividido pela sua área (Figura 2).

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Figura 2: Esquema exemplificativo da densidade populacional.

A densidade populacional pode ser representada, através de cores, num mapa. O padrão de cores varia muito mas, geralmente, as cores mais claras representam as menores densidades e as mais escuras as maiores densidades populacionais. O mapa abaixo representa a população relativa por países, contudo nem sempre se mostra a melhor opção porque num mesmo país podem existir diferentes realidades, ou seja, áreas densamente povoadas e áreas pouco povoadas.

Ao analisarmos com mais pormenor a densidade populacional a nível mundial verificamos que existem diferenças muito acentuadas no que diz respeito à distribuição da população. Ao observar-se a figura 3 pode constatar-se que existem áreas densamente povoadas (conhecidas como focos populacionais) e áreas onde a população é muito rara, ou seja onde praticamente o Homem não vive (designadas por vazios humanos) (Figura 3).

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Figura 3: Densidade populacional no mundo.

Os focos populacionais:

Os principais focos populacionais são: a Ásia Oriental; a Ásia Meridional; a Europa Ocidental e Central; e o nordeste dos Estados Unidos da América (EUA). Cada um destes focos apresenta características próprias que por razões variadas atraem a população:

Ásia Oriental e Ásia Meridional: regista a maior concentração humana pois é onde habita cerca de 50% da população mundial. Em algumas áreas, como o Bangladesh, a densidade populacional é superior a mil habitantes por quilómetro quadrado (1000 hab./Km2). A população adensa-se sobretudo no litoral, nas ilhas e nas planícies aluviais dos grandes rios como o Ganges, o Indo, o Amarelo ou o Yangtzé (Figura 4 e 5).

Os principais fatores que explicam a elevada concentração populacional são:

- Clima de monção com temperaturas elevadas e precipitações abundantes que favorecem a cultura do arroz (rizicultura), a base da alimentação;

- Elevada fertilidade dos solos e planícies extensas;

- Elevadas Taxas de crescimento natural[Demografia] Diferença entre a taxa bruta de natalidade e a taxa bruta de mortalidade.;

- Presença de antigas civilizações (como a civilização Hindu ou o Império Chinês);

- Existência de grandes cidades (Xangai, Tóquio, Beijing, Calcutá);

- Subsolo rico em recursos minerais.

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Figura 4 e 5: Densidade populacional na Ásia. Cidade de Xangai, China com vista para o rio Yangtzé.

Europa Ocidental e Central: nesta área concentra-se cerca de 7% da população mundial. As maiores densidades populacionais coincidem com os espaços urbanos e industriais da França, da Alemanha, da Bélgica, dos Países Baixos, do Reino Unido, da Itália, do Luxemburgo, da República Checa e da Áustria (Figura 6 e 7).

Os principais fatores que explicam a elevada concentração populacional são:

- Clima temperado;

- Relevo pouco acidentado e com altitudes acima no nível médio das águas do mar baixas;

- Solos férteis e planícies aluviais e litorais extensas;

- Rede hidrográfica extensa (como os rios Reno, o Danúbio ou o Tamisa);

- Berço da Revolução Agrícola[História] Movimento de renovação da agricultura, verificado em Inglaterra do século XVIII, que resulta na transformação da propriedade rural inglesa, de campos abertos (openfield) para campos fechados (enclosures), na introdução ou apuramento de novas espécies vegetais e animais e na aplicação de novas técnicas de produção agrícola como o sistema quadrienal de rotação de culturas. e da Revolução Industrial[História] Conjunto de transformações profundas ocorridas na indústria inglesa, iniciadas no século XVIII, e que, progressivamente, se espalharam por outros países da Europa, da América do Norte e da Ásia.;

- Extensa rede de vias de comunicação;

- Elevado dinamismo económico (industrialização e terciarização).

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Figura 6 e 7: Densidade populacional na Europa. Cidade de Bruxelas, Bélgica.

Nordeste dos Estados Unidos da América (EUA): a região litoral entre o oceano Atlântico e a região dos Grandes Lagos concentra cerca de 3% da população mundial. Aqui encontram-se grandes aglomerações urbanas como Nova Iorque, Boston, Filadélfia ou Washington (Figura 8 e 9).

Os principais fatores que explicam a elevada concentração populacional são:

- Clima temperado;

- Solos férteis em várias planícies aluviais e litorais que favorecem a agricultura moderna (que utiliza grandes máquinas agrícolas);

- Recursos minerais e energéticos abundantes;

- Boas vias de comunicação;

- Forte dinamismo económico (industrialização e terciarização) associado ao facto de ter sido a primeira região a ser colonizada;

- Elevada imigração devido às elevadas ofertas de emprego (que por sua vez conduz ao aumento da natalidade, atenuando o baixo crescimento natural).

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Figura 8 e 9: Densidade populacional na América do Norte. Cidade de Nova Iorque, EUA.

Encontramos ainda outros focos populacionais importantes: o sudeste asiático; o vale do rio Nilo e Médio Oriente; o Golfo da Guiné; o sudeste do Brasil (população sobretudo concentrada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro); e a América Central (a concentração máxima encontra-se na Cidade do México com cerca de vinte milhões de habitantes).

Os vazios humanos:

Os grandes vazios humanos localizam-se, sobretudo, nos desertos quentes (como os desertos do Sara e do Calaári, em África, ou o Grande Deserto Australiano na Oceânia) nas regiões geladas polares e subpolares (como a Antártida ou a Gronelândia); nas grandes cordilheiras montanhosas (como as Montanhas Rochosas na América do Norte, os Andes na América do Sul, o Cáucaso na Europa/Ásia ou os Himalaias na Ásia); e nas florestas equatoriais (como as florestas Amazónica na América do Sul, do Congo em África ou do Bornéu na Ásia) (Figura 10).

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Figura 10: Os grandes vazios humanos no mundo.

Fatores naturais que interferem na fixação humana:

Clima: é, de todos os fatores físicos, aquele que mais influencia a distribuição da população. O frio excessivo das latitudes polares e subpolares, associado a invernos prolongados e à fraca luminosidade, faz com que estas regiões sejam pouco procuradas pelo ser humano. As baixas temperaturas e o facto de o solo estar, permanentemente, coberto de gelo (permafrost[Geologia] Corresponde a um solo constituído por terra, gelo e rochas que permanecem permanentemente congelados durante dois anos ou mais.) dificulta ou não permite a atividade agrícola e industrial.

Por outro lado, as áreas próximas das latitudes mais reduzidas, onde predominam os climas quentes e húmidos, também não são muito atrativas pois reúnem as condições ideais para o desenvolvimento de florestas muito densas que dificultam a permanência do ser humano (Figura 11). Além disso os climas quentes e húmidos permitem o desenvolvimento de microrganismos causadores de doenças como a malária[Infectologia] Corresponde a uma doença infeciosa provocada por um parasita, o Plasmodium, que é transmitido através da picada do mosquito fêmea. Uma vez no organismo, os parasitas multiplicam-se no fígado, infetando os glóbulos vermelhos do sangue, causando febre, fadiga, vómitos e dores de cabeça. Em casos graves pode causar convulsões, coma ou morte. ou a febre amarela[Infectologia] Corresponde a uma doença hemorrágica viral de elevada mortalidade transmitida, tal como o Dengue, pela picada de mosquitos Aedes fêmea infectados, causando febre, náuseas ou insuficiência renal. A designação de febre amarela resulta da coloração que a pele e os olhos adquirem nas situações mais graves, devido à icterícia. .

As regiões muito quentes e áridas são, também, pouco atrativas pois a falta de água dificulta ou impossibilita a sobrevivência do ser humano e a prática de atividades agrícolas e industriais (Figura 12).

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Figura 11 e 12: Floresta Amazónica, Brasil. Deserto do Sara, Marrocos.

As zonas temperadas do norte e do sul são, por isso, as áreas mais atrativas pois predominam temperaturas e precipitação moderadas.

Natureza dos solos: a qualidade dos solos é outro fator que influencia a distribuição da população. Os locais onde predominam solos pouco férteis são locais que repulsam a população pois não permitem ou dificultam as atividades agrícolas. Os solos com poucos recursos minerais e/ou energéticos também, regra geral, não atraem a população.

As zonas planas de baixa altitude junto ao litoral são, por norma, as mais férteis e, por isso, regiões muito atrativas para o ser humano praticar a agricultura.

Relevo: as regiões montanhosas são, geralmente regiões com baixa densidade populacional, uma vez que o aumento da altitude afeta o organismo humano. A diminuição da pressão atmosférica (Figura 13), do oxigénio e da temperatura (Gradiente Térmico Vertical[Climatologia] Corresponde à variação da temperatura com a altitude. Por norma, a temperatura diminui à medida que a altitude aumenta e vice-versa. Em média a temperatura diminui aproximadamente 6,5ºC por cada 1000m.) (Figura 14), tornam mais difícil a respiração, impossibilitam a maior parte das atividades humanas e reduzem o tempo de cultivo. Também o declive acentuado dificulta a instalação do ser humano.

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Figura 13 e 14: Variação da pressão atmosférica com a altitude. Variação da temperatura e da densidade do ar com a altitude.

As planícies são os locais mais atrativos pois facilitam a prática agrícola e permitem mais facilmente a construção de edifícios e vias de comunicação.

Disponibilidade hídrica: os rios são determinantes na fixação humana. Assim, os locais que não dispõem de grandes planícies aluviais[Geologia] Áreas planas, de baixa altitude, onde se acumula qualquer matéria (terras, areias, lodos) por ação das correntes de um rio que são, geralmente, muito férteis para a prática agrícola., formadas pela existência de grandes rios (Figura 15) que proporcionam solos férteis para a prática agrícola, são, regra geral, locais pouco atrativos. Por outro lado, os rios navegáveis são, também muito importantes na dinamização do comércio e indústria por constituirem uma importante via de comunicação, pelo que a sua ausência dificulta o desenvolvimento das regiões.

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Figura 15: Imagem de satélite do Rio Nilo, Egito.

Fatores humanos que interferem na fixação humana:

Passado histórico: o passado histórico como a escravatura e a presença de antigas civilizações explicam a existência de alguns focos populacionais, sobretudo na costa leste da América. O transporte de escravos, principalmente de África para a América e, anteriormente, o aparecimento da agricultura e a domesticação dos animais, levaram ao sedentarismo das populações, criando áreas de fixação humana nos locais onde o rendimento agrícola era maior.

Vias de comunicação: o ser humano sempre procurou lugares de grande acessibilidade pois esta promove o dinamismo das atividades económicas como o comércio, a indústria e os serviços. A proximidade do litoral, de rios navegáveis, de vias férreas ou de grandes estradas facilita a deslocação de pessoas e/ou produtos. Este fator é transversal a todos os grandes focos populacionais.

Atividades económicas: o desenvolvimento económico, desencadeado pela Revolução Industrial[História] Conjunto de transformações profundas ocorridas na indústria inglesa, iniciadas no século XVIII, e que, progressivamente, se espalharam por outros países da Europa, da América do Norte e da Ásia., na Europa Ocidental e Central, contribuiu para o crescimento deste foco populacional. A população abandonou o espaço agrícola e concentrou-se junto das cidades/regiões industriais à procura de trabalho e melhores condições de vida. O nível de vida desta região bem como do nordeste dos EUA continua a ser um fator atrativo para a população.

Mobilidade da população: os movimentos migratórios são importantes para explicar as grandes concentrações populacionais da atualidade uma vez que as pessoas migram à procura de melhores condições de vida. Esta situação explica os grandes fluxos do século XV ao século XVIII a partir da Europa (Figura 16), e que estiveram na base do povoamento da América e África, ao qual se juntou o transporte de escravos (Figura 17), principalmente, de África para a América. Atualmente, a tendência é para que as populações emigrem dos países menos desenvolvidos e/ou pobres para os países mais desenvolvidos e/ou ricos.

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Figura 16 e 17: Partida da viagem inaugural do navio RMS Titanic, 10 de abril de 1912 - Southampton, Reino Unido.
Captura de escravos na região de Ruvuma, Tanzânia. Esboço de Livingstone, feito em 19 de junho de 1866.

Retrato síntese da distribuição da população portuguesa:

Apesar da reduzida dimensão do território de Portugal (quando comparada com a dimensão de outros países), a distribuição da população apresenta grandes assimetrias, ou seja diferenças, regionais.

A densidade populacional de Portugal é de cerca de 115 hab./km2. Todavia, ao longo da faixa litoral, principalmente entre Viana do Castelo e Setúbal e da faixa litoral meridional (Algarve), a concentração atinge valores superiores à média nacional. Destaca-se a elevada densidade populacional das áreas urbanas de Lisboa e Porto com densidade populacional superior a 1000 hab./km2. No interior das regiões Norte e Centro do país e no Alentejo, a maior parte dos concelhos não ultrapassa os 50 hab./km2, apresentando-se como áreas pouco atrativas para a população (Figura 18).

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Figura 18: Densidade populacional por concelhos em 2011.

A distribuição da população é, assim, caracterizada por dois fenómenos contrastantes: por um lado a forte concentração de população no litoral (litoralização[Demografia] Processo de concentração progressiva de pessoas e de atividades económicas junto à faixa litoral portuguesa sensivelmente entre Lisboa e Porto.), com especial incidência nas maiores cidades do país, Lisboa e Porto (bipolarização[Demografia] Processo de concentração progressiva de pessoas e de atividades económicas junto das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.), e, por outro lado, o despovoamento do interior. No Arquipélago dos Açores as ilhas de São Miguel e da Terceira são as que apresentam os concelhos mais densamente povoados, enquanto que, no Arquipélago da Madeira a vertente sul apresenta uma maior densidade populacional (especialmente concelho do Funchal) face aos concelhos da vertente norte.

As assimetrias regionais de Portugal resultam de fatores naturais (Quadro 1) e humanos (Quadro 2), geralmente semelhantes aos que influenciam a distribuição da população a nível mundial.

Quadro 1: Fatores atrativos do litoral
NATURAIS
Proximidade do Oceano Atlântico que torna o clima mais ameno e húmido
Relevo mais plano que facilita as atividades humanas
Solos férteis, que permitem a atividade agrícola
Extensa linha de costa que permite a atividade piscatória e funciona ainda como via de comunicação
HUMANOS
Grandes cidades e áreas urbanas onde existem mais habitações e serviços
Existência de atividades económicas que geram emprego e melhoram a qualidade de vida
Maior oferta de redes e infraestruturas de transportes
Condições favoráveis à prática de agricultura moderna (mecanizada)
Quadro 2: Fatores repulsivos do interior
NATURAIS
Temperaturas elevadas no verão e baixas no inverno
Relevo mais acidentado (especialmente no interior norte e centro)
Solos pouco férteis, sobretudo nas áreas montanhosas
HUMANOS
Cidades de média e/ou reduzida dimensão que apresentam pouco dinamismo económico
Pouca existência de atividades económicas que dificultam o acesso ao emprego
Menor densidade de redes de transportes

Quais fatores influenciam na existência de áreas de baixa densidade demográfica no continente europeu?

Apesar de ser um continente bastante povoado, existem regiões com baixa densidade demográfica, podemos destacar as áreas influenciadas pelo clima ártico, onde é registrado menos de dois habitantes por quilômetro quadrado, isso é provocado pelas adversidades impostas pelo frio rigoroso que impede que o homem possa ...

Quais fatores naturais explicam a baixa densidade demográfica no extremo norte da Europa?

Resposta: O frio da montanha que dificulta, a presença humana, por causa das difíceis condições de vida em áreas elevadas, limitando principalmente as atividades produtivas.

Quais os fatores naturais influenciam a existência de áreas de baixa densidade demográfica na América Anglo

Quais fatores naturais influenciam a existência de áreas de baixa densidade demográfica na América anglo-saxônica A) as áreas de baixa densidade demográfica estão localizadas onde predomina o clima frio polar ao Norte do Canadá e no Alasca áreas de Deserto no sudeste Estados Unidos relevo acidentado nas montanhas ...

Por que a região apresenta uma baixa densidade demográfica?

Essa baixa densidade populacional deve-se ao fato de o Brasil possuir dimensões continentais. Contudo, há regiões mais e menos povoadas. A Região Sudeste é a mais povoada com cerca de 94,63 hab/ km2. Já a Região Norte é a menos povoada com apenas 4,7 hab/ km2.